É sempre a hora da nossa morte amém

É sempre a hora da nossa morte amém Mariana Salomão Carrara




Resenhas - É sempre a hora da nossa morte amém


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Nat 05/10/2023

Delicado e voraz
Eu definitivamente amo a escrita da Mariana.
Escreve de forma leve sobre acontecimentos dilacerantes
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ani 05/10/2023

o livro é lindo, profundo e delicado, é sobre memórias e lembranças, que é tudo que temos na vida.
eu sou apaixonada pela escrita da mariana, amo quando ela cria expressões do tipo "morrer de franja", e como ela consegue tocar o fundo da nossa alma.

?não sei muito sobre o que me tornei, mas é certo que sou uma pessoa que tem sonhos de vida enquadráveis em pequenas imagens precisas, eu seria totalmente feliz se alcançasse ao menos um dos meus quadros de perfeição, mas sempre algum detalhe me escapa?.
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writtenbybe 02/10/2023

O tempo e as dores
Não imaginava encontrar a sensibilidade que encontrei na narrativa desse livro, tão cheia de esperança por parte da Aurora, e também cheio de medo, de alegrias e tristezas de uma vida que não aconteceu, mas que existia dentro de si. me lembrou muito o livro ?a biblioteca da mais noite? em alguns momentos, porque toca profundamente nesse desejo que nós temos e alimentamos, mesmo sem querer, de ter escolhido outros caminhos e fantasiar novas realidades. e se eu tivesse feito isso? e se eu tivesse escolhido aquilo? é uma eterna comparação e uma eterna dúvida, e imaginar as vidas de Aurora junto com ela dói um pouquinho, quase tanto quanto dói na gente mesmo.

escrita impecável e fluida, história simples, mas cheia de percalços intensos e metáforas bonitas e refrescantes, leitura incrível!
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Isabelle.Jaguszewski 30/09/2023

?É sempre a hora da nossa morte amém? explora as vidas que poderiam ter sido. que estão acontecendo com outras pessoas comuns e extraordinárias. conversa com um ?eu? de 80 anos que prefere não saber da sua vida a descobrir que ela foi desperdiçada. e o que significa, afinal, uma vida bem vivida? carreira, filhos, casamento, amizade? da pra ter tudo? viver é, arbitrariamente, escolher. e o caminho que não é seguido fica pra trás, com todas as suas infinitas ramificações. pode ser que desse na mesma e você acabasse no mesmo lugar. eu duvido.
a autora encanta e te faz suspirar. te desafio conseguir ler esse livro correndo. ou você pausa a leitura ou sua vida vai pausar nos próximos dias para a digestão. de qualquer forma, imaginar outras realidades vai te consumir por um tempo. eu sei que a mim ainda está consumindo.
mas não se engane: a personagem não está construindo ?e se???s. ela está se dando novas vidas.
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Cleany 21/09/2023

QUE. LIVRO.
eu não li "é sempre a hora da nossa morte amém", eu me afundei nesse livro, incorporei ele na minha rotina. toda vez que eu entrava no ônibus para ir para a faculdade, eu abria ele no celular e lia, e o "todo o dia o mesmo dia" da aurora se fundiu ao meu "todo o dia o mesmo dia". era como se eu estivesse lá com ela e rosa, tentando descobrir de onde veio essa estranha senhora e qual era sua verdadeira história.
mariana salomão carrara tem um jeito muito especial com as palavras, e ainda hoje, alguns meses depois de terminar esse livro, eu me pego pensando no "absurdo químico que é existirmos", ou nesse "mundo onde tudo acaba tanto". sabe a expressão "alterou a química do meu cérebro"? foi o que esse livro fez comigo. me emocionou muito, por muitos motivos, alguns que até hoje eu não compreendo.
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Lau 19/09/2023

O romance possui uma premissa interessante, o início prende e me fez querer continuar e descobrir quem é a aurora, mas o decorrer da narrativa fica chata e repetitiva. larguei em diversos momentos e busquei outras leituras. o livro é sobre abandono e esquecimento, mais ou menos o que me ocorreu enquanto o lia.
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Bê Nunes 17/09/2023

Eu até gostei do livro, me trouxe muitas reflexões sobre a maternidade, laços familiares, envelhecimento e morte, mas chega num ponto que a história fica bem repetitiva e enfadonha. É o tipo de livro que eu leria apenas uma vez.
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Gabriela 10/09/2023

Repetitivo
Adoro a Mariana Salomão Carrara, inclusive seus outros livros me marcaram muito, mas esse aqui simplesmente não funcionou pra mim. Achei muito cansativo e repetitivo, mas penso que ainda assim deve ser uma boa leitura para quem possui mais afinidade com o tema do envelhecimento.
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nália 04/09/2023

é sempre a hora de nossa morte, amém.
É confuso? sim, mas depois que você entra na história tudo se encaixa perfeitamente.

não tem muito o que falar sobre esse livro, é o tipo de livro que você só entende de verdade quando lê.

fala principalmente sobre maternidade e a morte.

acho que o que mais pode confundir é que o livro não é escrito como qualquer outro, é mais um relato da Aurora pra nós. Você entra na cabeça dessa velha. ela fala coisas sem sentido em assuntos mais sem sentido ainda e você consegue entender.

li o final rapido demais então acabei de perdendo um pouco, mas gostei mesmo assim rs
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~mah 31/08/2023

Alugou um tripés na minha cabeça
Esse livro alugou um tripés na minha mente, todo dia eu ficava pra morrer de agonia tentando desvendar o que foi a vida da protagonista, e o problema dela com o fim da vida me deixou doida, foi sofrido, angustiante e o final me deixou com um gosto amargo na boca.

Primeiro contanto com a escrita da Mariana e nossa como ela consegue fazer um personagem tridimensional, pra mim eu estava lendo uma biografia de tanta profundidade.
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luisa302 30/08/2023

Achei o livro ????? talvez tenha lido no momento errado realmente nao gostei e nem o clube com a autora me fez gostar mais achei tao meh
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Janine Maribondo 29/08/2023

Não permitir o esquecimento
Essa é daquelas histórias que prendem desde a primeira folha.

Os sentimentos de desespero e ansiedade vão batendo entre o "um" e o "quarenta e cinco", de forma que o desejo de saber logo o que aconteceu vai crescendo exponencialmente.

Não dá pra distinguir o que pode ser verdade, do que talvez seja alguma notícia de jornal ou história de livro lida há muitos anos e confundida com memórias verídicas na cabeça de uma senhora de 76 anos.

Quem é Aurora? Quem é Camila? Quem é Antônio? Ofendido? Perdoai?

Finalizo o livro com sensação de quero mais, de quero tudo!
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Alice.Tabarin 27/08/2023

Super recomendo
Gente, adorei!!! Achei o livro muito bonito, com uma escrita fluida e que traz várias reflexões.
É un livro triste, pra ler com calma e ir sentido, mas super recomendo, quero ler outros da autora.

Não gostei 100% do final, esperava uma explicação mais aprofundada de como a Aurora chegou nessa situação, o que aconteceu e etc?
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anaartnic 26/08/2023

É sempre hora de um bom livro amém
Eu nunca coloco baixas expectativas em livros nacionais, eu raramente me decepciono, e com Mariana Salomão Carrara não foi diferente. 'É sempre a hora da nossa morte amém' torna a ideia de morte (e de vida) algo quase que encantado a partir das digressões da protagonista Aurora.

Cada capítulo é uma tentativa de Aurora relembrar os acontecimentos de sua vida, sobretudo quem é Camila, nome que estava chamando quando foi encontrada sem memória em uma estrada. Camila, por vezes, aparece como uma velha amiga, em outras, como filha. As memórias se confundem e se assemelham de uma maneira que o leitor cria a todo momento suas próprias teorias, encaixando as peças da memória fragmentada de Aurora.

O livro possui um teor cômico a partir do senso de humor de Aurora, com sua lembranças, comentários sobre os demais idosos da casa de repouso e das conversas com seus médicos, que investigam o caso de sua amnésia. Há também um teor fúnebre com a grande insistência da personagem na morte de sua filha Camila, explorando todas as possibilidades e cuidados que deveria ter tomado para que as fatalidades não ocorressem. Tudo é dosado e encaixado de uma maneira muito balanceada tornando uma leitura muito proveitosa.

Preciso destacar a relação mãe e filha, com passagens que, com certeza, todo mundo já passou na sua infância: as advertências dos pais para os perigos da vida comum. Diálogos que suscitam muita empatia com as dores de uma mãe e toda a solidão que estas lidam com a maternidade.

Destaque para os cãezinhos Perdoai e Ofendido, eu simplesmente amei todas passagens desses animais, justamente por eu conviver com dois cachorros bem briguentoskkk.

Recomendo demais a leitura, é um livro para rir, refletir e aprender a aproveitar os momentos e memórias que carregamos até a hora de nossa morte.
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ogatoleu 15/08/2023

Soco no estômago
Olha, não vou saber dar uma resenha super bem bolada sobre esse livro porque esse é o tipo de livro que você entende de uma forma meio emocional e subjetiva. Tentar fazer sentido desse livro é tipo tentar fazer sentido da nossa existência: não tem como, mas a gente tenta.

Eu me considero uma pessoa extremamente ciente da minha própria morte. Como boa ansiosa, penso em minha morte várias vezes ao dia. Parece até que à medida que envelheço penso mais e mais, já que a idade vai moldando mais o sentido de finitude da vida. Queria que esse livro me trouxesse "um futuro, não um passado" -- e ler é um pouco isso de tentar escapar de nossas consciências. Mas ele foi significativo mesmo assim, em um sentido que se eu tentar explicar eu me embolo toda.

"Agora e na hora da nossa morte amém, que hora era essa, a hora de nossa morte, como se fôssemos morrer em apenas um momento, estávamos morrendo já ali enquanto eles rezavam, com o detalhe de que por sorte neste preciso momento o corpo venceu, agora venceu de novo, e venceu agora também até que de repente não."

site: instagram.com/ogatodomago
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