Larissa 09/12/2021
Uma história de luto e aceitação
(...) " Por que a pressa querida? Nós temos todo o tempo do mundo."
É sobre a ironia que contém nessa frase logo após lê-la. Teremos mesmo todo o tempo do mundo?
Não temos aqui um livro levinho e alegre. Temos um livro triste,cruel, sobre o que ngm conta por trás da morte.
Como o próprio livro menciona: é automático dps de você perder alguém que ama, quando alguém pergunta se está tudo bem, você responder que sim, está... essa história é sobre o peso que essa frase carrega, sobre o porque não está, sobre as fases do luto, desde a mais dolorosa até a aceitação, é uma caminhada sobre cada cantinho da tristeza, da saudade e da dor que fica depois do fim.
Esse livro mexeu demais comigo, ler o que está escrito nessas páginas foi dolorido, sufocante ... mas acompanhar a Elsie passando por tudo isso, te faz torcer por ela, torcer pra ela ficar bem, pra ela seguir em frente, pra ela ser forte, no fim você só quer que ela possa sorrir de novo.
O livro intercarla com o presente, onde ela está vivendo seu luto depois da perda do seu marido e entre o passado, desde quando se conheceram até seu casamento (onde tudo aconteceu em 6 meses), e esse é um ponto crucial da história.
(...) " amor é amor. Quando a gente perde, é o maior desastre do mundo. A pior merda que existe."