Não aguento mais não aguentar mais

Não aguento mais não aguentar mais Anne Helen Petersen
Anne Helen Petersen




Resenhas - Não aguento mais não aguentar mais


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Rosangela Max 17/01/2024

Faltou imparcialidade.
Acho duvidosa essa necessidade que alguns tem de criar rótulos e nos catalogar. Pra mim, esse livro prova que isso traz mais malefícios do que benefícios.
O tempo todo a autora parece buscar culpados para a situação atual dela. Colocou a visão pessoal dela, ao invés de ser imparcial. Embora o tema seja relevante e o conteúdo bem pesquisado, não me agradou tais posicionamentos.
Como ela mesma diz no livro, as pessoas possuem experiências diferentes de burnout e de vida. Isso resulta, as vezes, em pontos de vista diferentes.
O capítulo que achei mais coerente foi o sétimo ?Tecnologia faz tudo funcionar bem?.
Recomendo a leitura porque é um assunto atual e pode agregar em conhecimento sobre o tema. Mas não achei lá grande coisa.
bruna 17/01/2024minha estante
Hoje em dia, o papo é de "desconstruir" mas te obrigam a entrar em uma caixinha. E pra piorar, é só você nascer em uma década que já automaticamente vira isto, isso e aquilo. Praticamente a mesma situação dos signos, só que agora entra a ciência querer credibilizar estudos sociais sobre gerações e descredibilizar a astrologia pois é holístico... Curioso, no mínimo rss


Henggo 09/02/2024minha estante
Nossa, Rosangela, sim! Usastes exatamente a expressão que não consegui desenvolver: "encontrar culpados para a situação dela". BINGO! Foi isso o que senti capítulo após capítulo desse livro. E o final, quando a autora usa os dois últimos blocos para justificar o porquê de não querer ter filhos, deixou ainda mais claro que a motivação desse livro era mais um "descarrego" do que necessariamente um estudo sobre o tema.




Lenas 04/12/2021

Eu simplesmente amei ler esse livro (raramente sinto muita satisfação em ler livros técnicos (?) mas esse foi muito bom)

A autora volta um pouco na História para explicar o surgimento da geração Millenial, como seus pais a tiveram e o que realmente mudou pra eles:
O fato dos Millenials terem que entrar no mercado de trabalho mais difícil que existe, de TEREM que sentir orgulho quando estão afundados em trabalho, as altas expectativas que colocam em sim mesmos e nos outros e outras coisitas mas além de falar só dos ?problemas? dos Millenials, ela também fala sobre as crises econômicas que ocorreram na época em que essa geração entrou no mercado de trabalho e como a internet cresceu e dominou quase tudo nas vidas deles.

Muitas partes do livro me atingiram forte ? perceber o quanto de energia eu preciso gastar e como sempre tenho que estar pensando em outra especialização / curso / pós graduação que preciso adquirir pra ter estabilidade no trabalho às vezes é perturbador. O capítulo sobre a tecnologia tomando conta do nosso cotidiano e sendo viciante, mas também transformando tudo que fazemos em algo ?multitarefa? foi triste de ler. Outro que me fez pensar bastante foi o que comenta sobre como sentimos a necessidade de monetizar todos os nossos hobbies (caraca, será que a gente não pode fazer algo simplesmente por fazer? Por prazer? Será que temos que ter um objetivo GRANDE pra tudo que fazemos?).

O livro não é auto ajuda, fé um livro que explica como o burnout surgiu e os motivos de ele continuar existindo. Muito interessante e mais do que recomendado.
gabrielleabr_ 05/03/2024minha estante
Helena, me identifiquei muito com a sua análise. Estou neste momento avaliando os próximos passos da minha carreira pós formatura e pensando em qual hobbie eu posso monetizar (e me sentindo péssima ao constatar que nenhum rs). Adorei, vou ler!!!!




Heloisa 21/12/2023

Contexto histórico com apelo vitimista e assistencialista
Não é um livro de auto-ajuda como o título sugere - e eu imaginava que seria.
A autora traz um panorama histórico sobre as gerações, contextualizando os motivos pelos quais cada geração age como age e os impactos nelas e entre elas.
É bem interessante ter essa perspectiva histórica, que faz sentido e te faz refletir em alguns pontos, porém me incomodou muito a visão extremamente vitimista e assistencialista da autora, colocando os indivíduo como meras "vítimas do sistema" e ignorando qualquer componente individual que coopere ou te afaste do burnout. Uma visão um tanto utópica que coloca toda a culpa e carga no sistema e isenta qualquer responsabilidade individual, o que na minha visão é um mindset um tanto quanto acomodado e imaturo.
Mas vale algumas reflexões, apenas isso.
Henggo 09/02/2024minha estante
Perfeita colocação. Também percebi esse aspecto de vitimismo usado pela autora. No final das contas, o livro parece mais uma tentativa dela de encontrar culpados para sua situação individual.




Carla 12/10/2023

Interessante
Livro até interessante mas acaba ficando um pouco entediante do meio pro final, demorei um pouco pra terminar a leitura.
Dani Veiga 12/10/2023minha estante
Também senti isso




Luana 26/08/2023

Todo mundo deveria ler
Não é uma receita de bolo de como aguentar, mas sim uma explicação do pq a geração de millenials está tão cansado de tudo. É bom se reconhecer e entender
@literatoando 26/08/2023minha estante
Tenho vontade de ler esse.




Dani 31/01/2023

Meio blé
Interessante? Sim. Mas poderia ser resumido em 200 páginas ou menos. Arrastei muito a leitura, são muitos exemplos pra provar um ponto que já está claro.
Day 08/06/2023minha estante
Tive a mesma sensação. Ótimo livro, mas achei repetitivo tbm.




Adriane.Oliveira 07/10/2021

Um título autoajuda mas um conteúdo anárquico
O título deste livro pode afastar aqueles que ainda tem definições rígidas de ?leitura ideal?. Não amigo, esse não é um livro de autoajuda! Longe disso.
A autora trata do burnout da geração millenial sob diferentes óticas e perspectiva: relações e direitos trabalhistas, relação com redes sociais, maternidade e questões de gênero!
A autora deixa claro que o livro é um recorte da sociedade norte americana classe média, mas os paralelos com outras classes sociais são fortes e fáceis!
Enfim, é um crítica social à forma como vivemos, mas não uma crítica aos indivíduos em si.
Os capítulos me levaram a reflexões interessantes e precisei ler devagar pra aguentar o tranco de algumas verdades indigestas.

Valeu muito a leitura.
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thais.s.freitas 15/11/2021

Realmente, o título e capa deste livro dão uma impressão totalmente oposta do seu conteúdo. Ao procurá-lo nas livrarias, pois estava interessada antes mesmo do lançamento, os vendedores iam direto para o setor de « autoajuda », o que na minha então -preconceituosa- opinião, afinal, não leio este tipo de literatura, não tinha a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e nava a ver com volume em questão.
Após a leitura (bastante ávida, alias) estou até tentada em mudar de opinião, o livro traz tanta informação, tantos casos de pessoas em situações de desolação em relação ao mercado de trabalho, perspectivas e etc, que funciona sim como um acalento (mesmo que a luz de tais tragédies) de mostrar que há um contexto muito maior e generalizado daquilo tudo que se está passando e o melhor: ninguém está sozinho na situação desoladora atual.
O jeito certo de ter um desabafo, sem uma competição de desgraças do tipo « ah, que pena que está passando por isto, mas comigo foi muito pior? ». As histórias trazidas pela autora, embora de diferentes pessoas, com inúmeras questões e etc e etc ? desembocam no mesmo lugar.

Uma leitura necessária, enfim.
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Lorraine 05/12/2021

trechos muito identificáveis!
apesar da autora ser americana e boa parte dos relatos e histórias terem como base a cultura americana, o livro é facilmente identificável e certamente foi o que mais grifei trechos na minha vida. a busca pelo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é árdua, mas possível, e esse livro mostra de maneira escancarada essas dificuldades e o que nos leva a nos cobrar tanto.
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Jazi @jazibooks 08/12/2021

Instigante e necessário
Sem a pretensão de ser um livro de autoajuda como o título pode sugerir, a obra aborda pontos importantíssimos sobre as gerações e usa muitos dados técnicos, estudos e experiências de pessoas que contribuíram com o trabalho da autora para demonstrar como o contexto social, político e econômico, especialmente nas duas primeiras décadas do milênio foi capaz de moldar as pessoas que iniciaram a jornada no mundo "adulto" durante esse período.

Com um foco maior em explicar aquilo que ela chama de "crise existencial" dos millennials (termo usado para definir àqueles que nasceram entre 1980 e 1996 ou datas próximas), a autora desconstrói alguns mitos que envolvem essa geração e nos mostra como o burnout afeta todos os aspectos da nossa vida, expondo a evolução dessa síndrome tão perigosa e que tem sido cada vez mais comum, principalmente entre os jovens.

Os problemas expostos pela autora são muito comuns a todos nós, desde gourmetização do trabalho, tecnologia em nosso cotidiano, o papel da infância em nossa vida adulta, enfim, são inúmeros temas que nos afetam direta ou indiretamente. Apesar de ter foco nos EUA e ainda, cientes de que temos problemas diferentes aqui no Brasil, no decorrer da história temos inúmeras semelhanças com a nossa realidade, o que rende enorme identificação ao leitor.

Expondo verdades que não são comumente ditas por aí, a autora - que ao final deixa claro não querer dizer o que cada um deve fazer com a própria vida - com sua obra nos leva a refletir sobre problemas atuais que afligem toda uma geração e nos instiga a pensar se e como estamos inseridos em todos os cenários que ela expõe, bem como nos leva a estabelecer o que de fato é importante em nossa vida, quais limites devemos impor a nós mesmos em busca de saúde mental e qualidade de vida.

Recomendo demais a leitura, acho que é uma experiência muito bacana e que proporciona questionamentos necessários, por mais indigestos que sejam. Espero que gostem e até a próxima!
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Karoline67 22/12/2021

Que porrada!
Ler esse livro foi surpreendentemente bom. Me identifiquei em vários momentos como Millennial, uma geração doentia e que é adoecida cada vez mais. Me reconheci em diversos capítulos que me apontaram o quão próxima estou do burnout. Ótima reflexão sobre os tempos que estamos vivendo, com recorte de classe e raça de forma honesta e sem enrolação. Uma das melhores leituras do ano.
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Sarah 24/04/2024

Poderia ser melhor
Eu realmente não tinha ideia do que era o livro, mas o título me chamou a atenção pois eu realmente não aguento mais kkkkk

No início foi extremamente enfadonho, parecia que eu estava lendo um trabalho científico, foi bem difícil.

Depois que começou a mostrar as histórias que eu comecei e pegar melhor na leitura, mas mesmo assim não foi o que eu esperava.

A leitura é super válida, mas faltou algo.
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Débora 18/01/2022

Desmacara os EUA - sorry! not sorry.
Este livro, embora tenha focado principalmente na experiência estadunidense, traz à luz inúmeros fenômenos que afetam a vida de Millennials no geral - uma vez que o capitalismo e suas práticas estejam tão difundidas em todo o mundo em maior ou menor grau - e como o burnout surge como consequência, essencialmente, do capitalismo selvagem.
É um ótimo livro para desmistificar ideias liberais de que o Mercado resolve tudo sozinho quando deixado sem regulamentação. Mostra justamente como a falta de garantias e seguridade social nos EUA tem levado as pessoas a adoecerem, ou seja, o sonho americano é uma farsa. E apesar de ter feito este recorte do país, ela ainda traz algumas experiências não êxitosas de outros países, como o Japão, que confirmam que as causas dos burnout estão ligadas à precarização do trabalho.
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Sofia.Castro 25/01/2022

Quero uma cópia pra cada amigo
Ainda tô lendo! Mas tem sido um abraço. Uma das grandes causas de sofrimento é a gente colocar na conta do indivíduo - nossa (falta de) disciplina, concentração, memória, esforço - as consequências do que a autora chama de precariedade emocional, física e financeira da sociedade em que a gente tá tentando "vencer". A narrativa que ela constrói faz a gente pensar na própria família, na relação que tinha com a escola, na ansiedade de classe que a gente sente (o medo de perder o status de classe média que os pais conquistaram), nas escolhas de faculdade e profissão... E essa vida de lista de tarefas ambulante, atribuir um status ao fato de trabalhar o tempo todo e estar hiper ocupado sempre, enfim. E como estamos trabalhando mesmo quando não estamos trabalhando - manter nosso avatar virtual pra ter o "capital" de relações com as pessoas pra network, pra ter amigos e pra ter vida amorosa, o capital de ser uma pessoa "cultivada" que está se otimizando indo na academia e fazendo cursos, enfim. Me identifico com a imagem do burnout como uma pilha de brasas queimando silenciosamente por anos, a sensação de chegar ao seu limite e continuar seguindo, forçando. Enfim. É gatilho? Provavelmente, mas são angústias e ansiedades tão presentes o dia todo na vida das pessoas de 20 a 30 e tantos com quem eu converso que acho que entender melhor como chegamos nesse ponto pode trazer algum conforto (?)/autoconhecimento/pauta pra terapia/caminhos possíveis mais do que trazer um gatilho. Vai ser assunto da minha terapia. Queria poder comprar umas 15 unidades desse livro porque a lista de pessoas em que eu penso enquanto leio é grande - e a minha edição já tá virando um diário rs.

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