Resenhas - Longe das aldeias

Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 07/09/2021

Pequeno no tamanho, gigante no impacto.
Que livro!! Pequeno no tamanho, singelo na linguagem, com uma tênue névoa ao longa da história, mas profundo e intenso na humanidade e seus sentimentos!!!!
Recomendo muito, e se nas últimas página você não se emocionar, corra para um cardiologista pq tá sem coração aí!!! Kkkkkk

DEA 16/02/2022

Surpreendente!
O livro fala sobre um jovem de 17 anos, Emanuel que mora com sua mãe e sua tia. Embora seja um livro com apenas 96 páginas, ele é muito intenso e aborda vários assuntos impactantes.
Mostra os traumas dos sobreviventes da guerra e as atrocidades cometidas em nome dela. E embora o autor oculte alguns detalhes, isso não atrapalha na história, pelo contrário, instiga mais ainda a querer saber o que aconteceu.
Além disso ele expõe sobre um assunto tão delicado, que é a dificuldade para uma família lidar com um membro doente, neste caso é a mãe. Vemos quão doloroso é essa situação para todos os envolvidos.

"Frizero concentra a carga dramática da história no que ela tem de mais importante, que é a complexidade do ser humano, capaz de matar para criar, de mentir para salvar e de perdoar para seguir em frente."

É um livro muito marcante e uma leitura fluída! Vale muito a pena!

Aegla.Benevides 17/09/2021

Uma excelente surpresa
Delicadeza, realidade, inconformidade, dúvida, reconhecimento, serenidade, incômodo, memória: dá pra juntar tudo isso em ?só? 96 páginas? Robertson Frizero diz ? e mostra ? que sim.

Livro enviado no primeiro kit TEG da @dublinense (e que já está a venda no site da editora), Longe das aldeias surpreende. Não pelos prêmios que já ganhou (que não foram poucos), não por suas traduções para o árabe e (logo mais) para o persa. Tudo isso, somado à fantástica edição da Dubli, é incrível; mas, quando a última página do livro se fecha, todos os elogios não são nada além do que a história merece.

Na busca dolorosa por rastros de um passado mais doloroso ainda, o protagonista Emanuel conta com memórias, ora trazidas pela tia, ora nunca esquecidas pela mãe, para reconstruir o caminho até sua terra natal. Lá permanece também uma peça-chave na sua história: a identidade do pai que nunca conheceu.

Com um final de deixar qualquer queixo caído (e qualquer olho marejado), esse curto e potente enredo nos transporta para o melhor lugar possível ao qual um leitor pode ir: o do outro. Obrigada, @robertsonfrizero, por mais essa joia na nossa literatura ? e obrigada, Dubli, pela ilibada escolha!

Rafa 01/06/2022

Emocionalmente dolorido!
Comecei sem dar nada pro livro - ele começa bem confuso, e "entender" a narrativa leva pelo menos umas 30 páginas.

Mas assim que "engata" (a.k.a quando fica clara a intenção do texto ser como é), é ladeira emocional abaixo rs

A relação com a mãe, a guerra, a doença, e a verdade final (sobre o pai) são bastante doloridas. É pra ler numa sentada só, e chorar o resto do dia ?

Maria Bárbara Menezes 02/12/2021

Que livro lindo??
Nunca imaginei que em 100 páginas pudesse ter tanto sentimento e tanta história. Me apaixonei pela delicadeza das palavras e a intensidade das emoções descritas. Lindo, triste e gentil. Me apaixonei. 5 estrelas.

Bruna 06/12/2021

Longe das Aldeias
A leitura é muito fluída e rápida, os capítulos são curtos, mas potentes e muito pesados.
Uma história muito triste e cheia de melancolia e solidão? foi meio difícil pra ler (pra mim) por isso.

Thiago.AugustoCG 12/01/2022

Venha o pó sobre mim, Senhor do Dia do Juízo, esconder o lodaçal da minha carne massacrada. Pág. 79.

Andressa Klemberg 28/11/2021

Vencedor do prêmio AGES livro do ano
Li o livro nesta tarde e adorei a narrativa super fluida e cativante. Em uma história sobre a busca da identidade do pai e da sua própria vida, um jovem de 17 anos vai descobrindo o passado triste e revoltante vivido por sua mãe durante a guerra e como ele foi gerado e nasceu neste período. É um livro sobre como nossas memórias muitas vezes não são tão fiéis e como o cérebro tenta se proteger das recordações que lhe fazem mal. A temática da memória se apresenta nesse livro como a memória da família, uma memória que é contada para o narrador e não é vivida/lembrada por ele. É um processo interessante de análise do passado do personagem e de pensarmos nas nossas histórias familiares.

O livro foi publicado pela Dublinense e veio como brinde para os assinantes das duas modalidades da TAG Livros no kit de Dezembro (que chegou aqui em casa ontem).

Amanda Ciarlo 16/12/2021

Livro tiro curto, o que tem de pequeno em tamanho, tem de grande no impacto! Me senti perdida nas primeiras páginas, até conseguir me ambientar melhor e ser arrebatada pelo final! Historia otima sobre os reflexos da guerra na vida dos refugiados. Achei interessante que não é identificada de qual guerra se trata, até porque é um retrato das consequências de qualquer uma delas...recomendado!

Marcelle 23/12/2021

Guerra destrói vidas e gerações. Como pode a humanidade ser tão desprezível a ponto de acabar com a vida de pessoas?
Chamada com a sensibilidade do livro e como aborda os assuntos com uma escrita que fluida demais.

A saga de um leitor 24/12/2021

Maravilhoso
Um jovem de dezessete anos, diante da doença da mãe, decide desfazer um passado de mentira e de ilusão a respeito da identidade do pai. As memórias, trazidas pela tia, percorrem os horrores da guerra, a fuga da aldeia, do país, e a reconstrução da vida aqui em solo brasileiro.

Apesar de não ser um livro grande (achei que dava pra ser falado com mais detalhes em alguns momentos), é um livro maravilhoso!!!
Ele é maravilhoso e ao mesmo tempo muito sensível. É um livro curto, da pra ser lido em poucas horas, e que para nossa alegria traz grandes aprendizados/reflexões (o ponto forte é a objetividade e a exelente escrita do autor, sem enrolação).

Super recomendo!

????

Victor Vale 29/12/2021

Como um livro tão pequeno, no tamanho de suspiro, pode nos tirar tanto o ar por tanto tempo? Poucas palavras, mas imenso e força.

Livia M. 01/01/2022

A complexidade do ato de cuidar?

Li na velocidade da luz embalada pela escrita poética, mas tive tempo suficiente para sentir raiva pela crueldade por trás do relato.

Gab 02/01/2022

Um Novo Começo
O autor nos conta a história de um órfão que busca conhecer um pouco mais sobre sua história quando desembarca em solos brasileiros.

Através de seus familiares mais próximos vai desvendando seu passado, as histórias da mãe e, ao final, pode optar por reconhecer a paternidade do seu suposto pai, mas agora conhecendo sua história.

Nesse meio tempo, ainda tem que lidar com a doença da mãe e trabalhar em sua mente a melhor forma de sublimar todo esse sentimento controverso que habita dentro do seu peito.

Um toque de melancolia aliada com um desejo de não perturbar faz com que nosso protagonista busque dentro dele um força gigantesca para seguir em frente.

Karol 07/01/2022

Curto e profundo
Bons livros têm a capacidade de, mesmo em poucas páginas, contar uma história com profundidade e competência. Longe das Aldeias traz a guerra da perspectiva de quem sofre suas consequências e é perseguido por elas durante toda a sua vida. A leitura é rápida e tocante, acrescentando os pedaços da história como um quebra cabeça, que vai formando a imagem do que o autor quer passar, de maneira não linear e isso torna a experiência excelente. O livro pode ser lido em menos de uma hora, mas isso não o torna menos fascinante. Uma ótima leitura para iniciar o ano.