Lula

Lula Fernando Morais




Resenhas - Lula: Biografia


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gabriel 15/01/2022

Belíssimo livro sobre importante figura política

É um pouco difícil, para mim, escrever este texto, por um motivo muito simples: eu não sei sobre quem eu estou escrevendo. Neste janeiro de 2022, após pesados dois anos de pandemia, e mais outros alguns anos de crise econômica e política, não sei se falo sobre o ex-presidente ou sobre o futuro (novamente) presidente. Tenho as minhas ideias e percepções sobre o tema, mas elas não cabem aqui. O que cabe dizer é: Lula é, com quase toda a certeza, a figura política mais importante do país pelos últimos 40 anos.

O livro é uma ótima reportagem que levou mais de uma década para ser produzida, pelo experiente escritor e jornalista Fernando Morais. A leitura é fluida como poucas vezes se vê, ela se desenvolve com muita facilidade e de maneira clara. A partir dela, entramos nos bastidores das greves do ABC, que projetaram a figura política de Lula, passando por momentos pessoais. Sem cair nas armadilhas do sentimentalismo, ou do endeusamento da figura, Morais entrega uma narrativa sóbria e equilibrada.

O texto é quase sempre saboroso, intercalado por diálogos que o próprio autor captou - ele teve participação, ainda que menor, nos eventos do ABC - ou então a partir de entrevistas e depoimentos. Morais faz aquilo que se convencionou chamar de "jornalismo literário", dá um tratamento agradável e narrativo para fatos apurados jornalisticamente. E funciona muito bem, sendo um bom exemplo do gênero.

Já tinha apreciado o "Olga" dele, romance épico sobre a trajetória da revolucionária alemã Olga Benario, que depois virou um ótimo filme interpretado pela atriz Camila Morgado. Sabia já, então, que seria um livro empolgante, sem nenhum defeito ou parte que arrastasse o texto. Mas mesmo com essa expectativa, me surpreendi positivamente: a riqueza de detalhes, unida à fluidez com que ele conduz a narrativa, torna o livro uma pequena joia. Superou as minhas expectativas.

Não quero entrar em maiores detalhes, pois esta é uma resenha que se pretende livre de spoilers; e por ser um livro recentemente lançado, muita gente ainda não o leu. Mas a forma como ele trabalha a cronologia é especialmente interessante, ele não segue uma ordem cronológica linear, e joga com fatos centrais da carreira política de Lula.

Do ponto de vista histórico, ele ajuda a entender bem o que foram as greves do ABC, muito mais organizadas e abrangentes do que eu inicialmente imaginaria. Não vivi aquela época, sou um jovem que cresceu vendo o Lula presidente e uma ex-criança que o viu perder muitas eleições, então o livro para mim preencheu uma lacuna. Ajudou a entender melhor a sua importância política e a do seu partido criado, o Partido dos Trabalhadores (PT), maior partido de esquerda da América Latina.

O livro é entremeado por histórias e anedotas pitorescas, o que é necessário para esse tipo de livro, e elas impulsionam a leitura. Muitas falas ou depoimentos são colocados na forma de curtos diálogos, e é uma tática que funciona muito bem. Não é um livro pesado, apesar de rico em conteúdo e detalhes, e de tratar do tema da política.

Primeiro volume de dois, ele não trata de toda a vida do político, necessitando então de complementação do próximo volume (que deve ser lançado em breve, acredito). Para não dar spoilers, não entro em mais detalhes, somente que ambos os livros tratam de períodos diferentes.

Recomendo fortemente a leitura, entender a trajetória de Lula é entender a nossa história recente, o que é importante nesta encruzilhada que estamos vivendo. É, de certa forma, como ler um livro de história, com a diferença de que esta história é viva, e se desenvolve sob nossos olhos, neste momento exato. Trata-se, portanto, de um livro fundamental.
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Carlos.Vergueiro 15/01/2022

Lula: bandido ou líder popular?
São 154 páginas divididas em seis capítulos para contar a história da prisão de Lula decretada no dia 05/04/2018 até o dia da sua soltura, 8 de Novembro de 2019. Para que o biógrafo Fernando Morais utiliza mais de um terço do livro que pretende contar parte da história de formação do Lula a um evento que cronologicamente curto e recente? O julgamento da história de como uma das principais figuras públicas da história do nosso país passa determinantemente por duas visões distintas: Enquanto parte da sociedade o vê como um bandido, chefe de uma quadrilha criminosa, um homem sem escrúpulos, analfabeto e desqualificado para exercer qualquer posição de gestão, outra parte o considera um líder carismático, hábil articulador político, um cara que veio do meio humilde, que lutou por causas trabalhistas e quando teve a chance de governar fez justamente aos mais pobres. De uma sociedade com visões tão distintas de uma mesma figura pública é possível encontrar um consenso? Ou melhor, há verdades nas duas visões?
Quando um biógrafo do calibre de Fernando Morais, que já contou histórias de figuras emblemáticas, como Olga Benário ou Assis Chateaubriand, e abraçou temas como da imigração japonesa ou da guerra fria, tão diversos do que explorou nesta biografia, o leitor entra com uma expectativa alta. Todavia, um balde de água fria é nos despejado no começo do livro. Ao contrário de uma biografia comum em que se conta os anos de formação, da infância e juventude, Fernando Morais opta por começar com um tema espinhento para a trajetória do biografado e polêmico para a sociedade. Na minha opinião, a estratégia utilizada foi equivocada. Primeiro, por ser um fato recente em que os sentimentos estão muito aflorados. Segundo, o próprio texto, ao que indica o autor, estava em estágio primário perante o resto do livro, escritos desde 2011. Logo, há uma série de falhas no texto que tem a ver com detalhes contados (horários exatos, frases sem nexo, diálogos fúteis e personagens secundários) que talvez não estivessem em um texto melhor acabado depois de um tempo na gaveta. Esse excesso de detalhes insignificantes não encontrou o contraponto. Isto é, há tantas e tantas páginas contando minúcias das reações perante a sua condenação, o dia a dia no cárcere e as idas e voltas das defesas dos advogados e não tem uma linha sequer explicando os motivos da prisão. O erro mais grave de um biógrafo é deixar o coração à frente do cuidado com o texto. E o que espanta o leitor atento é o fato de nenhum editor ter pontuado isso, ter deixado um texto ser publicado sem explicar nada. Talvez tenha sido o erro mais grave de uma biografia que eu tenha lido. Como um biógrafo não narra os motivos da prisão? Pelo que Lula estava sendo preso? Mesmo que haja discordância sobre serem ou não motivos plausíveis, tendo ou não provas concretas, a justiça condenou Lula à prisão. Ao não explicar, o biógrafo perde uma grande oportunidade de argumentar. Se entrega à narrativa petista em dizer que havia uma perseguição da grande mídia contra o PT, mostrando em diversas passagens até com recursos de imagem. Perdeu a oportunidade em ser uma obra que dialogasse com todos os segmentos da sociedade. Deixou de combater a ideia do “Lula ladrão” porque não conseguiu defender Lula a partir das acusações que lhe eram feitas. Ele simplesmente ignorou. A armadilha que o biógrafo cai omitiu os seis processos pelos quais Lula ainda responde, escondeu a relação de supostos bens adquiridos por via de acordos com empreiteiras em seu mandato. É falso dizer que o PT governou junto com empresários, empreiteiras e banqueiros? É falso afirmar que nunca recebeu apoio eleitoral de JBS, Odebrecht e Itaú? O “mensalão” foi uma invenção ou várias lideranças petistas até hoje estão presas por causa dela? As obras superfaturadas do PAC não tiveram responsabilidade alguma dos governos petistas? E as obras internacionais financiadas pelos governos petistas não passam por suspeitas? Os motivos para parte considerável da sociedade brasileira tratar Lula como um bandido vem dos escândalos de corrupção que também apareceram nos mandatos petistas. Ao ser líder, a principal figura pública de seu partido, era inegável que Lula seria acusado. E qual é o papel de um líder? Negar simplesmente os fatos ou enfrentá-los buscando responder pacientemente cada um deles? Parece que Lula escolheu a primeira opção e isso fez com que seus fiéis apoiadores, os que confiam em Lula e vão até a morte com ele, o defendam com unhas e dentes, deixando aqueles que apenas buscam explicações sem saber para onde ir e acabam muitas vezes sendo influenciados pela mídia que se comportou muitas vezes com um tom de defini-lo como um bandido.
Após lido os seis primeiros capítulos em tom de defesa de Lula, deixando mais dúvidas ao leitor crítico do que propriamente respostas, o biógrafo salta para a primeira prisão de Lula, tornando claro seus objetivos: associar uma prisão em período de exceção (Ditadura militar) a um evento “pós-golpe” ao governo Dilma Rousseff. Essa associação tentada pelo biógrafo foi muito rasteira para um jornalista tão sério e apresso aos fatos históricos. Os elementos comuns nos casos (estar dentro do sindicato dos metalúrgicos, ter sido pego de surpresa e estar acontecendo um processo político muito importante – em 1980 as greves do ABC e em 2018 as eleições presidenciais) não deveriam se sobrepor aos elementos conjunturais totalmente diferentes. A tentativa forçada do biógrafo em uni-los acaba diminuindo os eventos de 1980 a dois míseros capítulos jogados no meio do livro. Ou seja, ao invés de explorar a situação de arrocho salarial, de repressão a greves e o papel do sindicato dos metalúrgicos para a história do Brasil no período, o biógrafo preferiu naquele momento se atentar a detalhes de horários que levaram a prisão de Lula em 2018. Esse desacordo entre o que foi narrado ao que precisaria ser melhor narrado, deixaram a primeira metade da biografia do Lula um texto fraco, fragmentado e, esteticamente, muito ruim de ler, longe do potencial que os fatos e a envergadura do biógrafo poderiam ter feito.
Temos de fato uma biografia, e não um panfleto mal escrito, a partir da página 202. Se o leitor resolver pular o livro e começá-lo no capítulo 9 verá uma outra obra. Com toda a certeza, o texto que lemos é delicioso nas páginas que se seguem. A trajetória da família Silva, os conflitos de Lula com seu pai, sua vida escolar cheia de percalços, seu lado esportivo, seus primeiros empregos e a entrada no SENAI, tudo é narrado com maestria, apresentando o ser humano Luiz Inácio com seus problemas e suas qualidades nos anos de formação, algo que o leitor esperava desde o começo. O Lula no mundo do trabalho foi um típico trabalhador brasileiro, trabalhava porque precisava, se indignava quando os acordos com seus parceiros de trabalho não eram respeitados por alguém e dava suas fugidas aos finais de semana para a praia com os amigos. Um trabalhador “alienado”, que não observava o golpe e o fato de estar vivendo um regime militar, que gostava de paquerar as mulheres nos bailinhos, que jogava seu futebol sempre quando dava, e que, até 1968 quando completou 23 anos, estava distante de ser uma liderança. Seu jeito não esboçava nenhum traço que pudesse revelar uma propensão para a política. Não gostava do sindicato, não se envolvia em política. Todavia, seu irmão mais velho, Frei Chico, foi quem deu os primeiros passos de Lula para entrar na política. Militante do PCB, Frei Chico incentivou Lula a fazer parte da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos nas eleições sindicais. Lula recusou de pronto, mas tornou-se suplente, isto é, apesar de não integrar a diretoria e de ser um sindicato “chapa branca”, Lula começaria a conviver com um ambiente mais politizado. Logo após, realiza seu primeiro casamento com Lourdes e três anos depois tenta seu primeiro filho. A primeira grande tragédia pessoal que Lula vivera aconteceu na maternidade: perdeu seu primeiro filho e sua esposa com quem se casara. Talvez tenha sido a grande virada na vida de Lula. O luto dolorido o levou para um isolamento pessoal nos meses seguintes, mas a sua superação veio no envolvimento com os colegas do sindicato e do futebol. Isto é, foram nesses espaços de sociabilidade que Lula dedicou parte considerável da sua nova vida que o levaram à primeira secretaria do sindicato em 1972. Aproveitando das regalias que vinha com o novo cargo, como a dispensa do trabalho e ter assistentes, Lula ousou romper com a ideia de um sindicalismo patronal que geria o sindicato até então. Por meio de um jornal, o Tribuna Metalúrgica, e uma atuação na porta de fábrica, Lula foi se descolando de velhas práticas e se apresentando também como alternativa ao PCB, partido que tentou captá-lo sem sucesso. Muito afeito à causa trabalhista, os maiores motivos de indignação de Lula foram se associando ao aumento no custo de vida (preço dos alimentos e inflação) e ao congelamento dos salários, colocando a categoria dos metalúrgicos, uma espécie de elite da classe dos trabalhadores que ascendiam socialmente com remunerações acima do padrão brasileiro, em situação de empobrecimento após 1973.
Em 1975, Lula é escolhido para ser presidente do sindicato. Incomodado com a postura dominadora do ex-presidente Paulo Vidal, Lula busca protagonismo e leva a campanha pela reposição salarial a uma escala nacional. Essa postura de buscar articulações em níveis maiores ao mesmo tempo que era um presidente que não ficava em escritório, foram apresentando um Lula líder e capaz de transitar em diferentes espaços mantendo a clareza pelo que lutava. Seus encontros com a ditadura militar em geral não foram ríspidos pelo fato de Lula não estar atrelado ao comunismo ou ao sindicalismo herdado de Vargas. Além disso, Lula ficou conhecido pela grande imprensa como o líder de um “novo sindicalismo”, avesso à política (Lula dizia: “eu não gosto de política e não gosto de quem gosta de política”) que focava unicamente nas questões salariais. O método que Lula inaugura era mais profundo que esse, foi ele quem inicia a costurar comissões de representação de fábrica, a realizar assembleias unitárias no sindicato, a ter uma atuação direta e sistemática nas portas de fábrica, a negociar diretamente com o patrão ao invés do tribunal do trabalho, a estabelecer relações com as c¬omunidades eclesiais de base para arrecadação de fundos assistenciais aos trabalhadores. Enfim, o “novo sindicalismo” teve a cara de Lula e mostrou a partir das greves no ABC que voltaram a acontecer em 1978, mesmo consideradas ilegais, e que explodiram em 1979 com participação maciça em assembleias de trabalhadores e dezenas de fábricas paradas ao mesmo tempo. A força do movimento teve repercussão nacional após as vitórias parciais conquistadas pelos grevistas. Estava claro, Lula se colocava como uma grande liderança dos trabalhadores perante a crise econômica e o arrocho salarial que a ditadura militar não conseguia resolver.
A fundação do PT teve como caldo político o movimento grevista no ABC. Lula perdeu sua aversão à política quando em uma das visitas ao congresso nacional percebeu que quem decidia os rumos do país eram apenas os patrões. Na visão de Lula, a luta sindical que tanto se dedicou somente traria vitórias maiores se houvesse um partido com interesses dos trabalhadores presente no congresso nacional. Foi dessa virada de Lula que sua imagem passou a ser vista como perigosa pelos governantes. Não é à toa que, no mesmo ano em que o PT é fundado (1980), Lula é preso pela ditadura no meio de uma greve que estava acontecendo. As justificativas da prisão dele e outras lideranças das greves eram de associar as motivações da greve a uma tentativa de luta pela abertura política, enquadrando-os na lei de Segurança Nacional. Como o PT tinha entre seus fundadores intelectuais que defendiam as diretas Já, Lula foi interrogado, inclusive por Tuma a mando de Golbery Couto e Silva, e teve que se manter encarcerado durante todo o período de duração da greve até que foi derrotada e as lideranças demitidas. Nesse interim, mais uma tragédia pessoal: Lula perdera sua mãe. Meses depois ainda de luto familiar, mais um problema político pra Lula: é acusado junto com Chico Mendes de ter mandado matar um capataz por terem associado um discurso em que dizia “está chegando a hora da onça beber água” à morte de um capataz de um fazendeiro. O enquadramento na lei de segurança nacional o levou para a prisão pela segunda vez no mesmo ano. Seu esforço no período seguinte foi para o CONCLAT, congresso que criou duas das maiores Centrais sindicais representantes do “novo sindicalismo”, a CUT e a Força Sindical. Depois, em 1982, se empenhou para a eleição ao governo do Estado, primeira de forma direta. Lula ficou em terceiro lugar com mais de um milhão de votos. Frustrado, Lula vai pra Cuba encontrar Fidel, que o acalma dizendo que um operário ter mais de um milhão de votos era motivo de orgulho não de decepção.
O parecer final sobre o livro é que poderia ter sido escrito de outra forma. Fernando Morais poderia ter esquecido as eleições de 2022 e ter se debruçado sobre os anos de formação do Lula, muito mais interessantes para a história do Brasil do que o um ano e meio que ficou preso. Além disso, há um enorme problema de narrativa: Por que o capítulo da prisão de 1980 foi contado duas vezes? Por que a insistência de ficar pegando fatos do passado e relacionando ao presente? Que o leitor tire as conclusões, não o biógrafo que deveria apenas contar uma história. Se o livro pretendeu se comportar como os anos de formação ao ter volume 1 e a foto do Lula da década de 80, o biógrafo cometeu um erro gravíssimo, pois não conseguiu narrar uma boa história para aquele que se tornou uma grande liderança brasileira e não absolveu Lula de acusações em ser ladrão. A “resposta política”, que resume a primeira parte do livro, destoa de uma segunda com perfil mais literário. Os amantes de Lula vão adorar a obra, que tem uma parte inteira dedicada à narrativa petista, Contudo, os que gostam de boa literatura vão terminar a segunda parte com um certo amargor nos olhos, uma sensação de que “era melhor ter ido ver o filme do Pelé”.
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Vanessa 15/01/2022

Um líder impossível de ignorar
Lula é um icone brasileiro, um líder, ainda
que isso faça muita gente se debater. Não é possível ignora-lo e quando eu soube que Fernando Morais era o biógrafo soube na hora que eu deveria ler. Já li outras obras dele e foi assim que me encantei com a não-ficção. Independente de escolha politica, acho ótimo ler algo fora da caixa das grandes mídias, entender algumas coisas que aconteceram nos bastidores e um pouco mais como funciona a política brasileira. É uma figura complexa sim, mas diante do caos atual em que vivemos, o admiro como Líder de uma nação como o Brasil.
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Marcelha.Leone 14/01/2022

Lula é uma figura que desperta grande ambivalência, num tocante de amor X ódio, aos gritos de ladrão X inocente ecoados por todos os cantos do país.
Sou filha de metalúrgico, e me recordo de momentos de meu pai em casa falando sobre a empresa na qual trabalhava estava em greve. Conhecer a história política e sindical de Lula me remeteu as lembranças pessoais.
Gostei da forma que autor abordou a história, sem seguir uma ordem cronológica, mas senti que o mesmo parte do princípio que o eleitor já esteja no mínimo familiarizado com o tema, o que pode ser um "tiro no pé" a longo prazo. Além de uma barra forçada em relatos da infância do biografado na tentativa de justificar sua inocência baseado em sua história (?).
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Gabriella.Anderson 11/01/2022

Volume 1 - Lula
Começo dizendo que estou ansiosa pelo segundo volume.
O livro fala sobre a vida pessoal e política do ex-presidente Lula, com relatos de fatos importantes dos acontecimentos que marcaram sua vida desde que era metalúrgico.
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Murilove 11/01/2022

O Brasil se lembra!
A ditadura não pode ser esquecida, como deve ser responsabilizada. Nesse livro Fernando Morais fez um trabalho incrível não somente contando parte da trajetória e vida do maior presidente do país responsável por tirar o país da fome como também uma parte importante da história do Brasil.
Gabi Moreira 12/01/2022minha estante
Papo furado


Murilove 13/01/2022minha estante
?




Marcos 09/01/2022

Seguindo a tradição de brindar seus leitores com grandes biografias, a
companhiadasletras numa parceria com o consagradíssimo Jornalista, Escritor e Ex-Secretário da Cultura e da Educação no Estado de São Paulo Fernando Morais, lança o primeiro volume da biografia do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Lido por mais de 2 milhões de pessoas e tendo suas obras publicadas em mais de 19 países, Fernando Morais - vencedor de 3 prêmios Esso e 4 prêmios Abril de jornalismo - disseca neste livro, de forma não linear, toda a trajetória pessoal e política do então menino retirante do interior de Pernambuco até o retumbante líder sindical e ex-chefe do executivo preso após um conchavo jurídico-político-midiático. 

A essa altura, você que lê este texto ? gostando ou não da polarizante figura ? deve estar pensando: ?tudo bem, isso eu já sei, o que me faria ler uma história da qual eu já sei o desfecho?? Aqui reside a beleza da coisa: o Autor conta os fatos com a fidedignidade de quem esteve pessoalmente presente em muitos destes acontecimentos. 

Dessa forma, a Obra acertadamente não fica no conforto da superfície e traz a lume fatos curiosos como o dos agentes do regime militar que mesmo às ordens do cárcere, buscaram ajudar os presos políticos pondo sua própria carreira ? ou vida ? em risco e, posteriormente, fatos igualmente ?peculiares? ocorridos na carceragem na sede da Policia Federal em Curitiba. 

Ao amigo ou amiga ainda em dúvida posso garantir: não se trata de uma mera pesquisa bibliográfica. A coisa toda é muito maior. 
Morais nos apresenta uma figura real com seus defeitos, erros, acertos, medos, qualidades e paixões. Ninguém é obrigado a gostar de Lula pra ler esse livro. Mas julgá-lo sem conhecer sua trajetória é, no mínimo, estupidez.  

Trata-se, pois, de uma leitura necessária visto que um fenômeno histórico não pode ser diabólico, não é perfeito e nem tampouco imaculado. Ele apenas o é. 

Ps.: Assim como Lula, o Autor deste texto não tem a menor intenção de esconder o seu amor pelo Sport Club Corinthians Paulista, time do qual ambos não são só torcedores, como também, nas palavras do próprio presidente, são ?militantes?. Vai, Corinthians! 
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Gabrielle162 09/01/2022

Ótimo e inspirador relato sobre a vida política e pessoal do Presidente Lula.
A escrita de Fernando Morais é extremamente envolvente, o que só melhora uma história que já é ótima.
Ansiosa pelo próximo volume.
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Lukita 07/01/2022

Livro leve, bem fluído e bem escrito. Nesse primeiro volume, Fernando explora o nascimento do presidente Lula na vida sindical, seus pormenores durante a Ditadura, até sua primeira campanha pra Deputado em 1982. O que deixa a obra mais rica ainda é uma documentação inédita sobre a guerra contra Lula e o PT, de 2014 a 2021, pelos principais veículos da mídia.
Gabi Moreira 12/01/2022minha estante
Pqp isso é um lixo




aline203 07/01/2022

movimento sindical
Tente esquecer em quem você votou em 2018 ou se vc é esquerda ou direita ou 3a via rsrsr...
A importância de ler o livro vai muito além da eleição, ela passa por um período muito significativo do país, quando as greves sindicais durante a ditadura militar começavam e se estabeleciam e o fantasma do comunismo ainda era uma chantagem como é hoje. E aí surgiu essa figura que não dá para ignorar que existe, que é Lula.
Esse livro foi muito bem escrito, de forma não cronológica mas que a cada capítulo se complementa com o anterior, Fernando Morais fez isso com maestria.
Vale a pena ler!
Nota 5/5
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Helena 07/01/2022

13 estrelas
É sobre o maior líder popular que este país já viu, mas também é sobre História do Brasil. Bom demais de ler. Excelente texto! ?????????????
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Jana 06/01/2022

Volta, papai!
Conhecer mais a fundo a história do único presidente do Brasil que conseguiu tirar o país do mapa da fome; aquele que mais deu incentivos à educação universitária, onde muitos cidadãos passaram a ser os primeiros de suas famílias a serem formados em uma faculdade; ler os relatos sobre a época da ditadura, da sua liderança no movimento sindical; suas histórias de perdas, erros, dores, acertos, injustiças? Tudo isso, neste ano: 2022. O primeiro livro concluído neste ano. Espero que seja um sinal!????
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Anderson 06/01/2022

Impossível ser apenas 1 volume
Para além de qualquer afinidade politica, entender um pouco aobre a epoca da ditadura x trabalhadores e sindicatos contam os sintomas que levaram o Brasil à decada de noventa, muita fome e miséria em detrimento da elite.
A história é muito boa e 2022 vai ser o ultimo ano dessa bad trip.
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Gygy 04/01/2022

Lula 2022
Leitura fácil e didática, não tem como falar de lula e não se emocionar, tudo que ele já passou e passa até hoje, é lula 2022 !!!
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joaoggur 04/01/2022

De operário à presidência.
Nesse primeiro volume biográfico do polêmico ex presidente Lula, Fernando Morais destaca não só a prisão em 2018, mas toda a sua trajetória até a criação do Partido dos Trabalhadores.

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu no interior de Pernambuco, e vindo com a sua mãe Lindu para o litoral paulistano, começou a sua vida como metalúrgico, passando por muitas dificuldades para conseguir ter uma vida ligeiramente digna.

O que narrei no último parágrafo parece a história de milhões e milhões de brasileiros, mas tem um detalhe crucial: esse homem, Luiz Inácio, se tornou presidente da república do Brasil.

Convocando greves com os seus colegas (companheiros!!) metalúrgicos, e posteriormente criando um partido político para eles, conseguiu popularidade, e em 2002 foi eleito.

Independente de opiniões sobre ele, é inegável que o ex presidente tem uma grande história de superação e de vida, e tudo foi mto bem narrado no livro.

Leitura essencial.
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