Helena Dias 01/04/2013Fraco e um tanto quanto fantasioso!Violetas na janela é narrado por Patrícia, uma jovem de 19 anos já desencarnada, através de sua tia, que assina a psicografia e participa de várias partes do livro.
Após sua morte, Patrícia foi resgatada por “amigos espirituais”, que a levam para uma colônia espiritual, onde ela reencontra parentes, faz amigos, ouve conselhos de diversos moradores da colônia e aprende vários tipos de lições de vida.
É o segundo livro espírita que eu li dentre tantos outros e, sinceramente, são completamente diferentes. Esse em questão se trata basicamente de um livro de memórias, sem uma história com começo, meio e fim. Digamos que parece uma espécie de manual para iniciantes em forma de romance. Dá para conhecer muita coisa da doutrina espírita, mas parece que o livro terminou antes do fim. Senti falta de alguma coisa a mais ao terminar a leitura.
Bom, para começar, achei a escrita simples e com muitos erros de pontuação – sem falar que é um pouco repetitivo – fazendo com que eu tivesse que reler as frases várias vezes para poder entendê-las.
A ideia central do livro é muito interessante. Retrata o amor de Patrícia por sua família e a sua preocupação com a felicidade de seus familiares, mesmo sentindo as suas dores. Fala também de amizade, bondade, companheirismo, etc. Contudo, o enredo do livro é fraco e fantasioso, diria até que beira o impossível. Não que eu seja cética – acredite não tenho argumentos para ser cética –, mas foi muito difícil acreditar em algumas coisas e acabei sentindo que estava lendo uma história infantil baseada em “Nosso Lar”.