Vivi.Montarde 01/06/2018
Narrativa simples, fácil e cativante
Neste livro a autora Vera Lúcia psicografa uma história contada pelo espírito Patrícia, que quando viva era sua sobrinha. Patrícia desencarnou jovem, com 19 anos, e passa a residir na colônia de São Sebastião. Ela nos mostra neste livro suas impressões do Plano Espiritual, ela narra, por exemplo, a respeito de necessidades de se alimentar, ir ao banheiro, fazer higiene, trocar de roupa, entre outras dúvidas que costumamos ter sobre o que podemos encontrar no Plano Espiritual. Ela nos descreve que lá não há ociosidade, que se trabalha e estuda bastante. Muitos recebem bônus-horas como prêmio pelo seu trabalho e que tais bônus podem ser usados para ir ao teatro, por exemplo. Há bibliotecas e escolas nas colônias, onde se pode estudar. Existem cursos e instrutores que ensinam sobre diversos assuntos, com dias e horários definidos, assim como há horários para turnos de trabalho, tudo é muito organizado.
“Não importa se estamos encarnados ou desencarnados, temos que crescer, progredir, pôr em prática o que se aprende (p.53)”.
Patrícia também ressalta que os desencarnados sentem o desespero e a revolta dos encarnados com a partida deles, e se perturbam com isso. Nos mostra a importância de nos conformarmos com a vontade de Deus, que não devemos chamar nem pedir nada aos desencarnados, pois não se sabe se eles podem ou não ajudar, não podendo eles se sentem infelizes. Mesmo se pudessem, eles não podem realizar a lição que nos cabe e nem tomar nosso lugar nos bancos de provas. A morte é algo natural e não devemos fazer dela uma tragédia. Os encarnados devem pensar que os desencarnados estão felizes e lhes desejar alegria, eles recebem nossas orações.
“Não podemos separar nossa vida, ela é um todo, estar encarnada ou desencarnada são fases. Recebia muito, compreendi também que somos heranças de nós mesmos. A reação é conforme a ação (p.44)”.
“Devemos compreender sem ilusão o que realmente somos e não o que pensamos ser e com coragem realizar nossa transformação. Ser agora no presente. O futuro é uma consequência vivida do presente e não fruto de aspirações de uma mente ociosa que deixa sempre esta transformação para depois. É nossa obrigação passar de necessitado a útil (p.89)”.