Resenhas - O Misterioso Caso de Styles

Simone 02/01/2018

Primeiro livro de AC - contém spoilers
Poirot resolve seu primeiro caso: o assassinato de Mrs. Emily Inglethorp, por envenenamento por estricnina. Mrs Inglethorp é madrasta de John (casado com Mary) e Lawrence Cavendish (vai assumir seu amor pela Srta Cynthia Murdock ao final do livro).
Minha suspeita era Mary, porque achava que ela tinha um caso com o Dr Bauerstein, que foi acusado de ser espião alemão. O acusado principal no livro era John, porque devia dinheiro e supostamente matou a madrasta para receber a herança.
O culpado é seu marido, Mr. Alfred Inglethorp, que a matou por desejar receber sua herança e desejava viver com sua prima, Miss Evie Howard, antiga empregada de Mrs Inglethorp.

Marcela.Ribeiro 19/01/2018

Sensacional
Um livro de investigação criminal genial. Recomendo fortemente.

Luciana 20/01/2018

Só Agatha Christie mesmo!
Daqueles livros que você não quer para de ler até descobrir o culpado...Uma trava bem montada, com um enredo rápido e bem feito!!
Vale a leitura!

@ALeituradeHoje 22/01/2018

O Começo de Tudo
O Misterioso Caso de Styles conta com a primeira aparição do famoso detetive Hercule Poirot, criado por Agatha Christie e participante de mais de 30 livros da autora. As características marcantes dele, como o compulsão por ordem, já estão presentes no livro, mas com base nos outros, percebe-se que Christie foi aperfeiçoando Poirot com o passar dos livros.
Assim como o detetive, a autora também nos apresenta seu amigo Hastings, que igualmente aparece em inúmeros romances e acompanha Poirot em suas investigações. Nesta história, que se passa durante a segunda guerra mundial, o detetive está com alguns amigos refugiados da Bélgica, em uma cidadezinha da Inglaterra e é chamado para investigar a morte de uma senhora rica.
O enredo, como nos demais livros de Agatha Christie, trata de um assassinato que é um mistério e precisa de investigação. O ?problema? de ler muitos livros dela é que nos acostumamos com a questão: aquela pessoa que parece ser a culpada, a gente já sabe que não é. Mas mesmo achando que ?sabemos? ela vai e nos surpreende. É justamente essa a grande qualidade da escritora. Fazer-nos achar que sabemos e no fim, não sabíamos de nada. Sim, os mistérios podem ser semelhantes, mas ela consegue nos envolver na história e fazer no nosso cérebro a sequência: a certeza de um determinado personagem ser o culpado; um final inesperado com um encaixar de peças simples; você se perguntando como não percebeu antes;
Enfim, sou suspeita pois sou fã declarada de A.C há muitos anos. Os livros dela me despertam um prazer maravilhoso ao lê-los, e esta primeira aparição de Poirot, me encantou como sempre.

Mr. Jonas 11/02/2018

O Misterioso Caso de Styles



O primeiro e um dos mais famosos mistérios solucionados por Hercule Poirot, o caso Styles começa quando uma aristocrata inglesa morre trancada em seu quarto, vítima de um aparente ataque cardíaco. A coisa ficaria por aí, não fosse a suspeita de envenenamento levantada pelo médico da família. E é nesse clima de tensão que o grande detetive Hercule Poirot começa o seu primeiro grande mistério. E seu fiel escudeiro Hatting ajuda ele a solucionar esse mistério. Uma intrigante obra da grande autora de romances policiais Agatha Christie.

Rique Viola 16/02/2018

O primeiro mergulho no mundo de Agatha Christie
É noite na mansão Styles, tudo indo relativamente bem quando a matriarca da família, referida na narrativa como mrs. Emily, é encontrada trancada e aos prantos em seu quarto, rumo a uma morte iminente. Este é o acontecimento chave em que o livro gira em torno, nos levando a alguns questionamentos, tais como: morte natural ou assassinato? Quem poderia vir a realizar tal ato? De que modo?
Eis que surge Hercule Poirot, protagonista da história e um grande detetive, esperto e inteligente (com algumas obsessões por ordem e métodos), que junto de seu fiel amigo capitão Arthur Hastings (personagem não muito carismático, deve-se mencionar), tentam solucionar o intrigante caso por meio de investigações envolvendo as mais diversas personalidades e possíveis pistas.
Um prato cheio para os apaixonados por Romance Policial, entretanto é interessante notar que a falta de um suspense do meio para o final da história a deixou um tanto arrastada e a desejar, visto que em alguns pontos ficava a impressão da famosa 'enrolação', mas que, exceto por estas observações, é fato que a leitura vale muito a pena.

O primeiro livro de Agatha Christie, rumo aos diversos outros!

Carla 21/02/2018

"A imaginação é boa criada, porém má conselheira. A explicação mais simples é sempre a mais provável."
Mrs Emily Inglethorp, herdou todos os bens do seu falecido marido, incluindo seus filhos John e Laurence Cavendish. Agora ela casou-se com um homem 20 anos mais novo do que ela, Alfred Inglethorp. E isso causa um total desconforto e desconfiança em sua família e amigos. Isso se agrava quando então mrs Emily é encontrada em seus últimos suspiros de vida em seu quarto e a sua última palavra antes de morrer é "Alfred".
Todo mundo está assustado. Qual seria a causa de sua morte? Morte por envenenamento ou morte natural? Quem teria motivações para matar Emily Inglethorpe? Mas parece que todo mundo virou suspeito. E eis que o nosso querido Hercule Poirot entra em cena para investigar esse caso.

"É sempre prudente suspeitar de todo mundo até que se possa provar com toda a lógica, até alcançar sua plena satisfação, que as pessoas são inocentes."

Sempre tive muita curiosidade para conhecer a escrita e as histórias de Agatha Christie. Sempre ouvi falar muito bem e sempre ouvi muitas referências sobre as histórias dela. Com um catálogo de títulos tão vasto, bateu aquela dúvida "por onde começo?" e foi aí que eu corri para o nosso sempre amigoYoutube hahaha e vi alguns vídeos de indicações de títulos dela para se iniciar. Foi então que alguém em algum desses vídeos citou o primeiro livro escrito por ela e onde o nosso protagonista Hercule Poirot apareceria pela primeira vez, que é esse "O misterioso caso de Styles". Minha decisão então foi tomada. Comecei a ler e não conseguia parar... li, li, li, porque eu precisava desvendar o mistério!

"Poirot era um homenzinho de aparência extraordinária. Não tinha mais que um metro e cinquenta de altura, mas impunha-se com grande dignidade. Sua cabeça tinha exatamente o formato de um ovo e ele a trazia sempre ligeiramente inclinada para um lado. Seu bigode era hirto e de aspecto militar. A elegância de suas roupas eraquase inacreditável: creio que um traço de poeira causaria nele mais sofrimento que um ferimento a bala."

A escrita de Agatha me pegou de jeito. Ela é muito envolvente e fluida, de um jeito simples. Já li alguns livros de mistérios em que o autor fica dando voltas na história para confundir o leito e afastá-lo da conclusão do caso. Com Agatha senti diferente, senti que com simplicidade ela simplesmente confunde o leitor totalmente. Eu amei a forma como ela usa os personagens e situações para fazer você desconfiar simplesmente de TODO MUNDO da trama e enrolar sua cabeça, até você pirar! Juro que fiquei obcecada para terminar logo o livro e desvendar logo o mistério.

"Há situações em que você tem de confiar em si mesmo."

"O instinto é uma coisa maravilhosa. Não se pode explicá-lo nem ignorá-lo."

Com tal escrita maravilhosa, ela constrói muito bem seus personagens, ela dá voz a todos eles, personalidades e histórias individuais, fazendo com que você se apegue a eles e tentem montar o quebra cabeça da história. Ao longo da leitura talvez você desconfie cada hora de alguém, porque ela constrói situações para eles em que você simplesmente pensa "já sei, foi fulano" e não, não foi fulano, hahahhaah.

Hoje, mesmo tendo lido apenas esse livro, entendo porque ela é a rainha do mistério. Ela simplesmente te envolve na trama, você é um personagem da história dela. Se duvidar ela faz você achar até que foi você quem cometeu o crime hahahaha. Com certeza é um final muito bom e surpreendente. Em um certo momento da história levei em consideração esse suspeito, mas foi algo tão rápido porque logo em seguida ela me fez mudar de ideia durante a historia que para mim não foi decepcionante já ter pensado na possibilidade. Nossa, eu gostei muito! Foi uma experiencia espetacular. Já estou ansiosa para a minha próxima leitura de algo da autora. Aceito sugestões :)

"Todo assassino é provavelmente um velho amigo de alguém. Você não deve misturar sentimento e razão."

Se tratando de uma história de mistério, que qualquer mínimo detalhe é um spoiler, deixo nessa resenha os meus sentimentos durante a leitura e minhas conclusões quanto escrita e construção de história e personagens. Não quero ser responsável por uma experiencia ruim de alguém durante a leitura por ter recebido uma dica sobre o desvendamento do mistério. Apenas digo isso a você, querido leitor: Leia Agatha Christie.

"Também gosto muito de histórias de detetive — salientou miss Howard. — Apesar de haver muita bobagem. O criminoso é descoberto apenas no último capítulo. Todo mundo estarrecido. Um crime de verdade a gente descobre logo."


site: www.sharingbooks.com.br/ @sharingbooks2

Paulascrap 22/02/2018

Sempre uma excelente leitura.!..
O primeiro romance policial publicado pela autora, resultou de um desafio proposto por sua irmã. O crime ocorre dentro de uma antiga mansão inglesa no qual envolvem como suspeitos familiares, amigos e empregados, e como não poderia deixar de ser recaindo suspeitas sobre todos durante a leitura. Quando o Sr. Cavendish morreu, deixou uma mansão e seus dois filhos. Lawrence e John com uma viúva, inclusive mesmo sem ser seus filhos biológicos, ficando dependentes economicamente dela. Após torna-se viúva a Sra Emily casou-se com um homem bem mais novo chamado Alfred. A matriarca faleceu dentro de seu quarto, no entanto, a porta encontrava-se trancada por dentro, dificultando o acesso ao local. A princípio o marido torna-se o principal suspeito, mas teos que considerar também esposa de john, Mary, a governanta Evie, sua orfa protegida Cynthia e ainda temos o médico amigo da família Doutor Bawerstein. Após descobrir que não houve um ataque cardiaco, e de que o veneno ministrado poderia agir bem depois do seu uso, o curso da investigação e alterado, e todos os detalhes nao considerados na leitura ajudam a solucionar o caso. O capitão Hastings amigo de John e narrador da história conta com a ajuda de Poirot na investigação do homicídio, estreando esse em seu primeiro caso escrito pela rainha do crime. Uma história que parecia ter um suspeito óbvio , mas a investigação dá uma reviravolta e se encerra com dois criminosos, que haviam sido descartados da nossa lista, sem segmentos de leitura, mas segredos aparecem e os motivos também. Uma curiosidade deste livro, não nessa edição em é o final foi alterado quando da publicação que deixou de ser esclarecido no tribunal e foi esclarecido na mansão na presença de todos, se tornando uma marca registrada da autora desde então.

Marcelly.Cordeiro 07/03/2018

O misterioso caso de Styles
A rainha do crime não decepciona, esse livro é maravilhoso, quero só saber quando vou conseguir parar de me surpreender com as histórias dessa mulher.
Aqui temos a primeira aparição do nosso querido detetive, Hercule Poirot, o homenzinho belga mais querido de todos.
Agatha Christie nos leva por caminhos misteriosos, nos faz suspeitar de todos, menos do(a) verdadeiro(a) culpado(a).

Dri 18/03/2018

Narrada pelo capitão Arthur Hastings, a história se passa na mansão Styles, uma isolada casa de campo. Hastings aceita o convite de John Cavendish para passar uma temporada em Styles e em uma das noites a madrasta de Jonh, que detém o controle sobre o patrimônio da família é encontrada morta em sua cama. Inicialmente parece uma morte natural, mas o médico da família suspeita de envenenamento. A partir daqui o detetive Hercule Poroit entra em cena para desvendar a verdade a qualquer custo. Todos os hóspedes eram considerados suspeitos, pois tinham motivos para mata-la e não possuíam um álibi convincente.

O misterioso caso de Styles é o primeiro romance policial da Agatha Christie e mesmo assim a história é bem arquitetada e bastante envolvente, fiquei perdida com as afirmações de Poirot querendo muito saber quem era o assassino. É o primeiro livro que leio da autora e já esperava gostar bastante, optei por ler em ordem cronológica junto com um grupo. Estou achando ótimo, pois é meu gênero favorito e sempre quis ler Agatha, mas ainda não havia encontrado a oportunidade.

MariaeSM 22/04/2018

Uma início envolvente e intrigante
O livro começou de uma forma calma e quando o crime finalmente aconteceu e o Hercule Poirot entrou em cena, eu sabia que o caso seria desvendado da melhor forma possível... E tinha razão! Gostei de como a história me levou criar teorias e mais teorias a respeito de quem seria o culpado do crime e de ver que no final uma delas estava correta, embora que tivesse pedaços faltando. A Agatha sempre consegue me surpreender de alguma forma e é por isso que adoro as histórias que ela criou. Gostei tanto dessa quanto de Um Brinde de Cianureto e de Morte na Mesopotâmia. Histórias geniais!

Natália | @tracandolivros 26/06/2018

A Rainha já começa arrebentando
O Misterioso Caso de Styles conta a investigação da morte da Sra. Inglethorp.

Narrado por Hastings que está de licença e vai passar um tempo em Styles com seu velho amigo e sua família, até que um dia a Sra. Inglethorp morre e os médicos suspeitam de envenenamento. Assim Hastings chama um outro velho amigo, um belga, o detetive Hercule Poirot para investigar o caso.

Desde o começo do enredo é possível desconfiar de cada um dos moradores da casa, pois qualquer um poderia ter algum motivo para matar a Sra. Inglethorp. Durante a história a autora joga o leitor para todos os lados e ainda assim não deixa chance para criar uma teoria.

No final senti que um tapa foi dado na minha cara para que eu deixasse de ser trouxa, a história era muito mais do que eu esperava. Simplesmente genial, e não consigo crer que esse foi o primeiro livro dela.

site: https://www.instagram.com/p/BRQr2-rgwfj/?taken-by=tracandolivros

Aline Teodosio @leituras.da.aline 14/07/2018

Mr. Hastings reencontra seu velho amigo Mr. John Cavendish, que o convida para uma estadia na isolada e elegante mansão Styles. O que ele não contava era que na ocasião a madrasta de John, mrs. Iglethorpe, seria friamente assassinada.

Temos aqui então o primeiro caso de Poirot, que junto com Hastings tentará solucionar um crime rodeado de interesses econômicos. O livro é envolvente e fluido, não queremos parar até concluir a investigação. A rainha do crime joga pistas e mais pistas para tentarmos juntar as peças e desvendar o mistério. Tudo em vão. O leitor é induzido por caminhos que não chegam aonde deveriam. São muitas reviravoltas e quando você pensa em falar "touché!", pode voltar mais duas casas. No fim, foi até surpreendente.

Não é um dos livros mais maravilhosos, mas foi um bom início de carreira. Gostei.

Karen 31/10/2019

Confuso...
Trata-se da primeira obra de Agatha Christie que traz o personagem detetive Hercule Poirot. Uma história que se passa em meio a primeira guerra mundial e foca no envenenamento de uma importante senhora de Styles, Inglaterra. Os suspeitos são os moradores com quem ela convivia, desde enteados, empregada, nora, e seu marido.

Considero um livro em que nenhuma hipótese o leitor poderia deduzir o assassino, devido às inúmeras peculiaridades que são esclarecidas no final. Porém, esses fatos são ocultados de forma injusta pois deixa muitas informações importantes para as últimas páginas. Comparado a outros livros de Poirot este é um dos que ele está mais confuso e menos sagaz, deixando-se enganar em alguns momentos.

Enfim, um bom romance policial mas que deixa a desejar.

Fabio Shiva 04/11/2019

um dos melhores
Já perdi a conta dos livros de Agatha Christie que reli com gosto, para ser novamente ludibriado no final, por conta de não me lembrar da solução do crime. Já nesse livro, o primeiro escrito por Agatha, seria muito difícil esquecer a elucidação do mistério, um dos mais originais já tramados na literatura policial. Por isso mesmo, eu hesitava em reler esse, até que decidi justamente saborear essa perspectiva, que é saber desde o início qual é o final.

Gostei imensamente dessa experiência, não tanto pela devida apreciação da habilidade da autora em apresentar suas pistas e despistes, mas pelo fato mesmo de ser o primeiro livro da autora, e também a primeira aparição de sua mais famosa criação, o detetive Hercule Poirot. Foi muito interessante observar como de modo geral os pontos fortes de Agatha já estão presentes nessa primeira obra, assim como perceber o quanto ela foi aprimorando os detalhes de sua escrita.

Cito dois exemplos que mais me chamaram a atenção: nas obras posteriores, Hercule Poirot irá conduzir com muito mais sutileza e astúcia os seus despistes, enquanto aqui ele deliberadamente se recusa a revelar seus pensamentos ao seu companheiro narrador Hastings, sem nenhuma justificativa além de guardar suas cartas para o final. Nos livros seguintes Agatha aprendeu a fazer Poirot dizer sem dizer de forma muito mais eficiente, penso eu.

Outro ponto é o acirrado etnocentrismo da autora, que em ocasiões futuras chegaria a ser utilizado de forma cômica, como um caricatural preconceito dos personagens contra estrangeiros. Aqui, ainda não existe esse domínio, e a autora deixa escapar uma concepção vaga de um grupo de belgas exilados, que não chegam a sequer receberem a dignidade de um nome. O leitor não descobre nem mesmo quantos são os tais belgas: um belga abre a porta, outro vai chamar Poirot etc.

Também achei curiosa a transformação de Poirot, que nessa estreia aparece como um exilado estrangeiro que é acolhido pela filantropia inglesa, morando de favor em casa cedida, junto com os seus anônimos compatriotas. O sucesso desse livro determinou também um êxito financeiro para Poirot, que nas obras seguintes já aparece como um gentleman bem estabelecido, com direito até a um fiel criado, como todo cavalheiro inglês que se preza.

Independentemente dessas considerações, “O Misterioso Caso de Styles” é sem dúvida um dos melhores livros de Agatha, diversão garantida para quem gosta de um bom romance policial.

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