Resenhas - O Misterioso Caso de Styles

Núbia Cortinhas 16/08/2022

Ainda bem que Agatha aceitou o desafio da irmã!
O Misterioso Caso de Styles, é o primeiro romance policial de Agatha Christie. Graças a um desafio imposto por sua irmã Madge, para que escrevesse uma boa estória de detetive. E... Ainda bem que ela aceitou! Pois Agatha mostrou possuir um talento genial para este gênero.
Agatha, antes, já havia sido autora de um romance como ela mesma se referiu como sendo "longo e monótono", e também de alguns contos.

O Misterioso Caso de Styles foi escrito em 1916, na época, Agatha trabalhava na farmácia de um hospital e ela possuía um vasto conhecimento técnico sobre venenos. Este fato somado aos acontecimentos da Primeira Guerra Mundial como a chegada dos refugiados belgas à sua cidade natal, na Inglaterra, influenciaram grandemente no processo criativo desta obra que só foi publicado anos depois, em 1920 e tendo chegado às livrarias em 21 de Janeiro de 1921.

Este livro é um caso familiar. O crime acontecerá na casa de campo chamada Styles Court, (pois é kkk eu pensei que Styles fosse uma pessoa) cujos empregados, familiares e transeuntes serão os suspeitos dessa trama super complicada e quase impossível de ser resolvida.

Hercule Poirot será apresentado neste livro. Ele é cavalheiro, dono de uma personalidade exuberante, astuto, perspicaz, sagaz e dono de um grande coração.Terá como parceiro e aprendiz de detetive, seu amigo Hastings.
Hastings é ora engraçado, ora irritante; transparente em suas emoções, também resmungão e às vezes ironiza o modo de agir de Poirot e muitas vezes não consegue acompanhar o raciocínio do detetive belga.

E foi sensacional o meu primeiro contato com as obras de Agatha Christie. Decidi fazer a leitura por ordem cronológica para acompanhar a sua evolução, assim como a dos personagens.
Comecei a leitura com baixas expectativas, por se tratar de ser o primeiro livro dela do gênero, mas fui surpreendida pela desenvoltura, criatividade, senso de humor, lógica, escrita fluída e fácil visualização da estória.
E as reviravoltas? Agatha brincou com as minhas deduções, kkk, sendo surpreendente o fechamento do caso, mesmo sendo um pouco corrido e o Poirot tendo se atrapalhado um pouco. Super valeu a diversão, recomendo a leitura

Ah! Vale a pena ler esta edição da Editora Globo, pois traz texto extra além de dois finais. O final publicado (que a pedido de John Lane, Agatha o reescreveu) e o final originalmente escrito pela autora, ambos possuem o mesmo final sendo alterado o local da explicação de Poirot.

JacBel 09/07/2020

Olhos atentos
Minha primeira experiência com Agatha e gostei bastante quero ler os próximos!!
O livro em si no início achei bem difícil e confuso mas depois se torna mais fácil e desenrolado e fiquei bem surpresa em saber quem era o assassino, fui descobrindo junto com os personagens, vale a pena!!

Beto | @beto_anderson 13/05/2021

Projeto Lendo Agatha Christie - Livro 1
Uma história interessante, com ótimos personagens. Aqui é apresentado o grande detetive Hercule Poirot e todas as suas excentricidades. Gosto da resolução do caso, apesar de não ser algo surpreendente.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/

luizaxfm 20/12/2021

"nunca se deve permitir que a confusão tome conta"
o livro me surpreendeu muito, cada vez que surgia alguma pista ou cada momento que inclinava mais para tal personagem só serviam para me deixar confusa JSJSMSKKFKF foi o meu primeiro livro da rainha e um dos primeiros de mistério, mas foi muito bom acompanhar a leitura.
gostei muito dos personagens, principalmente da Cynthia e Evie, fico muito feliz por saber que ainda vou ver o Poirot em muitos outros livros porque ele é simplesmente incrível, amei que no final teve uma migalha de romance, eu achei isso perfeito?!
gostei muito do final e fiquei chocada com a revelação, SERIO uma coisa eu até esperava, mas a outra nunca tinha passado pela minha cabeça.
eu acho que nunca vou adivinhar o mistério desse tipo de livro, meu sonho é raciocinar igual o Poirot, mas espero ler outros livros da autora!!

Nunca se deve permitir que a confusão tome conta.

A felicidade de um homem e de uma mulher é a coisa mais preciosa deste mundo.

É sempre prudente suspeitar de todo mundo até que se possa provar com toda a lógica, até alcançar sua plena satisfação, que as pessoas são inocentes.

E, naturalmente, não existe homicídio sem motivo.

Sim, ela é dessas mulheres que mostram o melhor de si diante da adversidade. Os momentos difíceis trazem de dentro delas o que há de mais meigo e verdadeiro.

Saber que um homem é culpado é uma coisa; prová-lo é outra completamente diferente.

Mas eles não estavam satisfeitos. Tentaram ser espertos demais... e aí reside seu fracasso.

Você há de se lembrar de mim quando disse que devemos estar atentos com as pessoas que não dizem a verdade.

Nada, exceto o grande perigo pelo qual passaram, poderia ter unido aquelas duas almas orgulhosas outra vez.

Um homem apaixonado pode ser um espetáculo lamentável.

? A senhora vai rir de mim. - Ela sorriu.
? Talvez.

"estar diante de uma mulher inteiramente fascinante."

mas como decidiremos o que é importante e o que não é? Essa sempre me pareceu a parte mais difícil.

Corre perigo o detetive que diz: ?Detalhe tão insignificante... Isto não importa. Isto não se encaixa em nada. Vamos esquecer isto?. Aí está a confusão! Tudo importa!

O sangue diz muito, lembre-se sempre disso, o sangue diz muito.

?Nunca confie num homem, Dorcas, eles não merecem!?

?custo tantas libras por ano à senhora. Muito bem. Mas nem um único centavo a mais. Nem um par de luvas. Nem uma entrada de teatro?.

A imaginação é boa criada, porém má conselheira. A explicação mais simples é sempre a mais provável.

Tudo precisa ser levado em consideração. Se o fato não se encaixar na teoria, deixe a teoria de lado.

? Mas as provas são tão conclusivas...? Sim, conclusivas até demais.

A prova real é normalmente vaga e insatisfatória.

Agora, qual é o instinto básico do criminoso? Afastar qualquer suspeita de si próprio, não é mesmo? E qual a melhor maneira de se fazer isso? Atribuindo essa suspeita a outra pessoa.

O que pode ser uma ótima explicação, mas também uma péssima.? observou Poirot.? Engloba tudo e não explica nada.

Sempre preste atenção ao que lhe diz seu instinto.

Temos de ser tão inteligentes que a tal pessoa não irá suspeitar nem um pouco da nossa inteligência.

É porque a senhorita vem tentando acreditar naquilo que deseja acreditar.

? O instinto é uma coisa maravilhosa? murmurou Poirot.? Não se pode explicá-lo nem ignorá-lo.

Há situações em que você tem de confiar em si mesmo.

De qualquer modo, é horrível quando ninguém gosta de você, não é?

Para minha total surpresa, Cynthia desatou a rir e me chamou de ?fofinho?. (ESSA PARTE.)

E, de fato, correu e saltou de um jeito travesso e dançante sobre o gramado em frente à mansão.
Às vezes, acho que é louco varrido e, de repente, em meio a mais disparatada loucura, vislumbro coerência em sua atitude.

ele se cansou de mim muito cedo.

? Todo assassino é provavelmente um velho amigo de alguém

castelo de cartas! Este passatempo requer precisão dos dedos. A precisão dos dedos vem acompanhada da precisão do cérebro. E nunca antes precisei tanto disso como agora!

Eu não o enganei, mon ami. No máximo, permiti que você mesmo se enganasse.

Não é que monsieur Lawrence fechava a cara sempre que mademoiselle Cynthia conversava e dava risadas junto a monsieur John?

Era bom ganhar um beijo de Cynthia, mas a coisa feita assim, em público, tirava-lhe boa parte do prazer.

Um fato leva a outro... e assim prosseguimos. Este se encaixa naquele? A merveille! Bom! Podemos ir em frente. Já este próximo fato... Não! Ah, que curioso! Está faltando uma coisa... Um elo da corrente que não está lá. Examinemos. Busquemos. E aquele pequeno fato curioso, aquele detalhezinho aparentemente insignificante... a gente o coloca ali!? e fez um gesto extravagante com a mão? É significante, sim! Tremendamente!

Jessica599 28/01/2016

A história se passa em Essex, na Inglaterra, onde a viúva Emily Iglethorp - que herdou a mansão Styles e todo o dinheiro do falecido marido - mora com seus dois enteados Lawrence e John, este último casado do Mary Cavendish. Entre os moradores do lugar, também temos a amável enfermeira Cinthia, que desde nova foi criada pela Sra. Iglethorp; e a Srta. Howard, governanta e prima do mais novo marido de Emily, o Sr. Alfred Iglethorp, 20 anos mais novo que a mulher.

Eis que um dia, a convite de John, chega à mansão o Sr. Hastings que aceita de bom grado a oferta de descanso no conforto do lugar depois de um período de convalescênça pós-guerra.

A princípio, tudo parece normal, mas logo Hastings percebe que o clima na mansão não é tão agradável. Burburinhos, fofocas, intrigas e condenações são rotina entre os moradores. Certa noite, a Sra. Iglethorp morre dentro de seus aposentos. Teria sido um ataque cardíaco? Alguém a envenenou? Seria este, um caso de assassinato? Mas como isso seria possível, se as portas estavam trancadas por dentro? É nesse exato momento que Hastings vai em busca de seu amigo e detetive Hercule Poirot, para desvendar esse grande mistério em que todos - TODOS MESMO - são suspeitos. Afinal, ficamos sabendo que todas as pessoas ali presentes tinham motivos para assassinar a mulher. E agora, quem é o assassino?

Agatha Christie criou um cenário rico e misterioso, com personagens enigmáticos e inteligentes. Hercule Poirot aparece pela primeira vez neste livro e sua estreia não poderia ter sido melhor, pois trata-se de um personagem carismático, peculiar, bem humorado e sarcastico quando deve ser. O suspense na história é fortíssimo e começa a partir da morte da Sra. Iglethorp e eu desafio você a conseguir largar o livro a partir desse momento! Eu não consegui parar, li o livro em 7 horas!

O desfecho foi SENSACIONAL. Sim, com letras maiúsculas. Hercule Poirot dá pistas o tempo todo, faz o leitor desconfiar de todo mundo, faz a gente acreditar de maneira convicta que o assassino é aquela pessoa, e no final, as reviravoltas me deixaram de queixo caído.


site: www.arosadoprincipe.blogspot.com.br

Luli 30/06/2021

?????????
?Messieurs, mesdames, permitam-me apresentar-lhes o assassino??
???????????????????????????
Esse foi o primeiro que eu li da Agatha e gostei muito. Na verdade, fiquei surpresa com o quanto eu gostei porque eu nunca tinha lido livros desse gênero. Amei o Poirot. Achei muito massa que a escritora escreveu outra versão do final, mesmo que por conselho de outra pessoa, pois, pessoalmente, gostei mais da revelação em casa. Foi uma leitura em conjunto com minha amiga, então foi bacana tentar descobrir e formular teorias a cada capítulo lido. Fiquei chocadíssima com a revelação de quem havia cometido o crime. E não, não adivinhei quem matou. (mas a minha teoria era plausível kkkk)

Michele 16/12/2015

Pensei que não ia ser trouxa de novo. Fui trouxa.
Atenção! esta resenha contém informações sobre o desfecho do livro, o que pode estragar a sua leitura, caso ainda não a tenha feito. Recado dado!

Sou veterana dos livros de Agatha Christie e, já tendo lido incontáveis títulos, sempre começo o próximo assumindo a postura de ser mais observadora, prestar atenção em todos os detalhes e tal. Com esse não foi diferente. A certa altura do livro, pensei numa hipótese e estava convicta de que estava certa: o assassino seria o Dr. Baurstein, tendo Mary Candish, apaixonada por ele, como cúmplice... pensei que o motivo pudesse ser a herança que John receberia. Em nenhum momento aceitei que o assassino pudesse ser Alfred - muito óbvio! e Agatha Christie jamais seria tão óbvia assim. Então, naturalmente, minha atitude foi rejeitar Alfred Inglethorp como assassino (que burra!). Cheguei a pensar na Evelyn, mas faltava a ela um "quê" de interesse que todo assassino de Agatha tem. Claro que, pensados separadamente, jamais faria sentido. Enfim, quando vi minha teoria estampada nas deduções do narrador, reconheci frustrada a minha derrota. Soube naquele momento que Agatha Christie tinha preparado um final muito diferente do que tinha imaginado (e provavelmente riu de mim, onde quer que ela esteja agora). Mas quando li que o assassino era ALFRED e EVELYN a sua cúmplice, fiquei estupefata! Jamais teria considerado essa possibilidade, e olha que deveria, tendo em vista que já li títulos como Morte no Nilo, que tem uma senhorita muito da falsiane, igual a essa sra. Evelyn. Fiquei um pouco revoltada por ter sido trollada MAIS UMA VEZ, mas depois de ler a explicação de Poirot, tive que me recolher à minha ignorância e reconhecer que não foi à toa que Agatha recebeu o título de Rainha do Crime. No livro de estreia ela já chegou derrubando forninhos. Por isso que, apesar de Morte no Nilo, Nêmesis e A Maldição do Espelho serem meus preferidos, tenho que dar 5 estrelas para esse, porque se trata da sua obra de estreia. E, em minha defesa, duvido que alguém acerte o assassino desse caso! Se a pessoa opta pelo clichê e acha que foi o Alfred, se desanima diante das provas de Poirot que o inocentam, e dificilmente irá desconfiar dele novamente; se desconfia que a Evelyn possa ser uma falsiane, novamente há provas de sua inocência. Aí fica difícil. Só tendo a perspicácia de suspeitar do profundo ódio que ela sente dele (como Poirot faz em determinado momento do livro, é verdade! mas eu estava tão convicta de minha teoria que não prestei atenção a esse fato) para poder suspeitar de uma possível parceria. Mesmo assim, sigo no meu intuito de um dia solucionar um caso proposto por Agatha Christie!

edineideo 22/03/2021

Tudo importa!
Livro: O Misterioso Caso de Styles - O Primeiro Mistério de Hercule Poirot
Título Original: The Mysterious Affair at Styles
Autora: Agatha Christie
1ª edição, Editora Globo, 2014, 286 páginas
Literatura: Inglesa
Gênero: Ficção Policial

TRAGÉDIA MISTERIOSA EM ESSEX - RICA SENHORA ENVENENADA

1º romance de Agatha, publicado em 1920, nasceu de um desafio feito pela irmã Madge, de que ela não seria capaz de escrever uma boa história de detetive. E o mais inacreditável é que superou todas as minhas expectativas... achei uma estreia brilhante.

Outra curiosidade é que, na época, a autora trabalhava em uma farmácia e possuía conhecimento sobre venenos.

Narrada sob o ponto de vista de Mr. Hastings, hóspede na casa de Mrs. Emily Inglethorp, em Essex – Styles, local onde ocorre o assassinato da matriarca. Diversas pessoas estão entre os suspeitos: o esposo Alfred Inglethorp (muito mais jovem), os enteados John Cavendish e Lawrence Cavendish, Mary Cavendish (esposa de John), Cynthia Murdoch (protegida da vítima), Evelyn Howard (prima de Alfred), Dr. Bauerstein (pesquisador de Londres, especialista em veneno).

Por conta da suspeita de envenenamento por estricnina, Mr. Hastings solicitou a ajuda de Hercule Poirot, um amigo e famoso detetive, para investigar e descobrir o assassino. Impossível não lembrar de Sherlock Holmes.

“Tudo importa!” P. 59 “Tudo precisa ser levado em consideração.” P. 114

Em meio a cartas, selos, hidrocloreto de estricnina – VENENO, testamentos, xícaras de café e chocolate, manchas de café e vela branca, chave com arame retorcido, cacos de xícara, impressões digitais (1,2,3), entorpecente, castelo de cartas (baralho)...

“O instinto é uma coisa maravilhosa – Não se pode explicá-lo nem ignorá-lo.” P. 173

Uma narrativa impecável, detalhista, inteligente, cheia de surpresas e reviravoltas, com personagens bem construídos, muitas pistas falsas, um encadeamento de acontecimentos que tiram o fôlego, além de uma pitada de humor. Difícil não ler de uma sentada só. Somos transportados para o local do crime, envolvidos, influenciados, enganados com maestria.

“A imaginação é boa criada, porém má conselheira. A explicação mais simples é sempre a mais provável.” P. 111

6 pontos de interesse no bloco de notas de Poirot: 1 xícara de café esmigalhada, 1 valise com 1 chave na fechadura, 1 mancha de café no chão (ainda úmida), 1 fragmento de tecido verde-escuro (quase um fiapo), 1 grande mancha de vela branca derretida no chão, 1 caixinha de papelão sem nome – para medicamento em pó (calmante) – escrito no rótulo: “Tomar um calmamente na hora de dormir, se necessário.” P. 76

E o final não poderia ter sido melhor. Aliás, temos a versão original da parte final - não publicada (do tribunal) e também a versão oficialmente publicada (da sala de estar). Gostei de ambas.

“Uma consciência tranquila produz o melhor sono.” P. 128

“É sempre prudente suspeitar de todo mundo até que se possa provar com toda a lógica, até alcançar sua plena satisfação, que as pessoas são inocentes.” P. 159

Nosso Clube de Leitura Coletiva está lendo todas as obras de Agatha Christie, em ordem de publicação. Estou radiante e ainda mais fã da Rainha do Crime.

Indico d+. Nota 5 com coração infinito.

“Papai Poirot estará sempre às suas ordens.” P. 211

oicxrol 27/04/2023

:o
Gosto muito do Poirot acho muito fofinho como ele se comporta nas descobertas que vai fazendo. O Hastings é chatinho metido a sabichão e nunca tá certo, se o Hastings acredita eu duvido
apesar de esse ser bom não se tornou meu favorito

Maria 15/06/2020

Decepcionante
Eu estava apaixonada pela Agatha - até então tinha lido romances do casal T&T e um avulso (sem personagem recorrente) - e levei um balde de água fria com esse livro. Pra começar, achei o Poirot um chato! Não revela pro amigo dele - e, consequentemente, pro leitor - as ideias que tem do crime e é super egocêntrico. Prefiro os livros da Agatha que são narrados em terceira pessoa, porque, em geral, nos dá mais perspectivas que este, narrado em primeira pessoa e seguindo o personagem Hastings, amigo do Poirot. Também não achei nem um pouco interessante a resolução do crime.

Rodrigo Silvestre 29/07/2020

Não gostei tanto da leitura.
Não me apeguei tanto aos detalhes da história e aos personagens.
(Culpa minha por ler 3 mil livros ao mesmo tempo ou culpa do livro??
Fica no ar)

Mylenna1 27/04/2022

Poirot soluciona o seu primeiro caso.
Apesar de ser o primeiro livro escrito pela autora, ela surpreende o leitor pela complexidade do enredo e pela capacidade de criar situações engenhosas ao apresentar um romance policial. A narrativa da obra é feita pelo personagem Hastings, é possível acompanhar sob sua ótica o que acontece na mansão Styles. De certa forma, acaba sendo uma estratégia interessante porque o Hastings observa Poirot e o descreve perfeitamente bem, inclusive descreve e aprecia o raciocínio psicológico utilizado pelo detetive para solucionar o caso.

Shelly Migoto 15/03/2017

Desde o seu primeiro Romance, Agatha já marcava presença.
Relato do meu primeiro contato com Agatha:

Comecei a ler Sherlock Holmes em Dezembro de 2016, mês em que voltei a ler novamente com mais frequência. Foi um caso de amor com romance policial, e acabei devorando os livros do Arthur Conan Doyle. Em uma dessas vezes em que estava lendo, uma pessoa da família perguntou se eu já havia lido algum livro da Agatha, e eu leiga no assunto nem sabia quem ela era.

No decorrer dos dias procurei saber a respeito dela, a “Rainha do Crime” e fiquei encantada, já no clima do Sherlock que estava acabando, quis me planejar para ler tudo dessa escritora.

Resolvi começar pelo seu primeiro romance, já que dessa forma se não fosse tão bom não ia tirar meu interesse, já que o primeiro livro de uma escritora não necessariamente é uma obra de arte, pode ocorrer de não ser tão bem feito como os outros.

Enfim Agatha é diferente, essa realmente não precisou de segunda chance, que simpatia de historia.

A resenha:

O caso de Styles, um romance que acontece próximo na vila de Styles St Mary, no sitio Styles. Um lugar calmo e bonito.

Logo no inicio é apresentado o narrador da historia em primeira pessoa, no caso o Capitão Arthur Hastigns que é convidado por John Cavendish a passar um tempo no sitio da família Styles. Pois bem no inicio da historia a madastra de John morre e começa a trama, nesse tempo Poirot que estava na vila e convidado a investigar o caso, já que existe a suspeita de envenenamento.

Ou seja, até ai tudo bem parece mais um conto qualquer de romance policial, mas felizmente não é. Agatha é incrível, descreve todo o cenário da casa, até a família em que entre eles está o possível assassino de uma maneira muito clara.

E o Poirot, ah esse detetive é uma graça, de nacionalidade Belga, mas com várias falas em francês tem um jeito que é só dele de resolver o mistério. As manias e sua forma de agir e falar com as pessoas é uma simpatia.

Por fim não vou contar mais da historia para não tirar a surpresa de quem for ler, posso apenas complementar dizendo que gostei muito da forma como é desfeita a teia desse mistério, muitas vezes fiquei sem saber em quem acreditar e sem duvidas acabei me surpreendendo com o final.

Vale a pena!

mmayes 11/02/2022

completamente genial ?
Eu amei ler esse livro. Eu estava errada quando disso que livros de detetives em lugares abertos não me cativava -- ESSE FOI UM ABSURDO DE INCRÍVEL!!

Era MUITO mais complexo e bem mais elaborado do que eu achava que era. Me surpreendi real lendo esse livro...

Foi uma leitura bem fluida e divertida pra ser sincera pq toda hora aparecia mais pistas e eu já achava que era outra pessoa (fui feita de palhaça sim, é isso famil ?)

Amei, amei!!!