Michael Kohlhaas

Michael Kohlhaas Heinrich Von Kleist




Resenhas - Michael Kohlhaas


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Gustavo.Henrique 30/01/2022

Michael kohlhaas traz uma história que se pretende verdadeira, sobre um comerciante de cavalos na vida real que sofreu de uma pesada injustiça. Não é um livro fácil de se ler devido a quantidade de personagens e a forma de narrar de Kleist, é fácil se perder na leitura, e tendo que voltar ao início da página para retornar aos eixos; ademais, a forma crua de narrar a história, traz uma sensação de que o que se lê, é uma denúncia de um crime, embelezadas pela arte do narrar. O fim, magistral, de fato é justo dizer o quão necessário é trazer a tona o conhecimento desse texto.
Rafael Kerr 30/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.


Gustavo.Henrique 30/01/2022minha estante
Kerr, não dou palco para olavista, passar bem!


Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Obrigado por sua atenção. Abra um pouco mais a cabeça e reflita. É importante saber conviver com pensamentos diferentes.


Gustavo.Henrique 31/01/2022minha estante
Minha mente é bem aberta, mas não é por isso que tenho que conviver com pensamento esdrúxulo, e agora que esse velho asqueroso morreu, só estou esperando seu ?trabalho?, e pensamento ?diferente? morrer junto com ele, passar bem!


Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Ok. Você deve estar certo.




Isa 10/05/2023

Esse livro tem uma estrutura narrativa bem peculiar e trás a história do Kohlhas, um homem que ao se ver enfrentando uma grande injustiça decide enfrenta-la utilizando da justiça e dos meios legais presentes na sua sociedade e acaba se deparando com um sistema judiciário totalmente falho e injusto, levando-o a decidir aplicar justiça com suas próprias mãos. Vale a leitura, é um livro bastante antigo, mas tras uma temática super atual.
moraes_psi 10/05/2023minha estante
Bota atual. Principalmente considerando no Brasil a ditadura do judiciário vigente




Gab 10/01/2022

Clássico Alemão
Essa história foi escrita no começo do anos 1800 e foi baseada em fatos reais ocorridos na época de Martinho Lutero.
O protagonista vivia uma vida tranquila até que ocorre um incidente quando estava passando com seus cavalos por um lugar onde o proprietário das terras começa a dificultar a sua passagem exigindo alguns documentos burocráticos.
Após isso a vida de Michael Kohlhaas vira de cabeça para baixo em busca de justiça.
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Ana Paula Avila 15/01/2022

Surpreendente
Criado a partir de uma crônica, e por conseguinte de fatos reais, este livro traz a história de um homem chamado Michael Kohlhaas (que dá nome ao título), que procura a justiça pedindo reparo pela perda de seus cavalos. Após meses de espera, tem seu pedido negado e a partir daí resolve fazer justiça com as próprias mãos. O melhor de tudo nesse livro é o narrador, tão direto e tão desinteressado pelos fatos, sem floreios e sem enrolações, com parágrafos longos e cheios de interrogações. Simplesmente amei essa leitura.
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Arthur 27/01/2022

Vingança
Um livro que discute de forma diferente os aspectos do ser humano e sua capacidade para realizar seja lá qual for o ato. Gostei muito da forma seca que a história foi contada, os pontos de vista políticos e até mesmo o final que me surpreendeu bastante. Abre espaço para discussão e permite que o leitor se integre com os personagens: pontuando principalmente Martinho Lutero e a esposa de kohlhaas, Elizabeth.
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Reccanello 28/01/2022

Ignorado pelo estado, ele tomou a justiça em suas mãos
Depois de sofrer uma tremenda injustiça nas mãos de um arrogante aristocrata local - seus cavalos são ilegalmente apreendidos e, quando devolvidos, estão imprestáveis - Michael Kohlhaas procura reparação através dos meandros da justiça imperial; frustrado pelo nepotismo e pela arbitrariedade dos poderosos, que levaram à morte violenta de sua amada esposa, resolve fazer justiça pelas próprias mãos, torna-se um temido bandoleiro e espalha terror e destruição pelas cidades da Saxônia.
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Baseado na história real de Hans Kohlhase, Heinrich von Kleist nos traz os - atualíssimos! - temas da Justiça, do direito de obtê-la e do direito de resistir à corrupção, o que torna a leitura surpreendentemente contemporânea, ainda que o livro tenha sido publicado pela primeira vez em 1810. Impossível não perceber na obra seu caráter dual, que nos coloca, de um lado, a liberdade individual e, do outro, a opressão do estado (que, à época, lutava para se estabelecer como detentor do monopólio da aplicação da violência e da justiça, não se permitindo aceitar atitudes individuais de vingança, ainda que justas); de um lado, a (questionável) missão social de um Estado nascituro e, do outro, o (corriqueiro e, ao que parece, inexorável) abuso de poder perpetrado por seus representantes. Ao valorizar a subjetividade, as situações grotescas e as discussões filosóficas, a obra antecipou movimentos literários como expressionismo e existencialismo, além de influenciar a escrita de escritores da estirpe de Franz Kafka e trazer para as páginas da literatura o sujeito inquieto e desfragmentado da modernidade.
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Curiosidade interessante é que o livro já teve uma adaptação cinematográfica homônima em 2013, com Mads Mikkelsen interpretando o personagem principal. Além de ganhar o prêmio Golden Iris no Festival de Cinema de Bruxelas, o filme recebeu seis indicações no 39th César Awards, vencendo em duas categorias.

site: https://www.instagram.com/p/CZP--ejJogc/
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Ale 04/02/2022

Livro finalizado porem nao posso dizer q entendi muito. Paragrafos muito extensos com diálogos dentro dele. Nao estou acostumada com esse tipo de texto. Precisarei reler para poder pegar os pontos que deixei escapar
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Luís 13/02/2022

Não sei bem se entendi tudo o que o autor quis passar, o livro tem parágrafos enormes e neles tem falas e narração, me perdi algumas vezes no texto e tive que voltar a no início da página. O livro conta a história de Michael Kohlhaas um comerciante de cavalos, que estava levando seus cavalos para Saxônia, no meio da viagem é parado por um representante do nobre Junker Wenzel von Tronka, segundo o oficial Kohlhaas não tinha os documentos necessários para fazer aquela passagem com seus cavalos. Após ter seus cavalos apreendidos e seu ajudante espancado ele processa o Junker e após uma ano acaba perdendo. Depois de tamanha injustiça Michael Kohlhaas decide ele mesmo fazer justiça. Não quero contar muito mais que isso dessa historia. Gostei bastante da crítica que esse livro traz e o recomendo bastante.
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Thiago662 03/05/2022

"Banido é aquele a quem é negada a proteção das leis!".

Um clássico alemão.

Esse é daqueles livros que assustam a primeira vista. Estava guardado na estante desde que o recebi do Clube de Literatura Clássica. Períodos e parágrafos longos, texto corrido, sem nenhuma divisão em capítulos, mas que história! A linguagem é direta, sem rodeios.

Nepotismo, clientelismo, intrigas palacianas, ineficiência do Estado, arbitrariedade dos poderosos e injustiças transformam um súdito pacato em um anjo em busca de reparação. Apesar de ambientado no século XVI ou XVII é extremamente atual!
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Alan Santana 21/05/2022

Começa bem, segue mal, termina previsível.
A obra nos apresenta uma reflexão sobre o sistema jurídico e como a lei se apresenta diferente para cada camada da sociedade.
O livro pode ser dividido em duas partes: a primeira é excelente, gostosa de ler, tem um desenrolar envolvente e te faz querer ler mais; a segunda parte, porém, que se inicia logo após a aparição de Martinho Lutero, vira, pra dizer a verdade, sem rodeios, ou mentiras, um festival de vírgulas que, deveras, faz com que a leitura, na prática de sua execução, fique, por assim dizer, e não menos que isso, chata e, sem exageros, monótona e pesada, além de, por fim, uma salada pseudo jurídica que um advogado talvez goste de ler, e o fim é previsível em todos os aspectos possíveis.
Bem decepcionado com o desenrolar da história, tinha tudo pra ser bom.
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Lilian 25/05/2022

Achei um livro muito forte, porém muito difícil a leitura, pois são parágrafos muito longos, causando assim confusão .
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Lucas1028 24/06/2022

Que final?
Minha primeira experiência com literatura clássica alemã e não fiquei decepcionado. A jornada de Michael Kohlhaas em sua busca por justiça e respeito é sublime, contada em uma escrita que se constrói de forma aparentemente caótica de uma vez só sem se dividir em capítulos e com um final que se encerrou no mesmo tom despreocupado e distante que a narrativa tem desde o início e que eu pessoalmente não poderia pedir melhor.
Essa edição em específico do CLC também merece ser mencionada. Que edição linda! Diagramação confortável, páginas grossas e espaçosas e a arte da capa é lindíssima. De fato uma edição pra deixar de herança.
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@Estantedelivrosdamylla 29/06/2022

A busca pelo real sentido de "justiça"
"Michael Kohlhaas" foi o meu primeiro contato com a literatura clássica alemã, e desde já lhes digo que foi uma experiência bem interessante.

A obra escrita por Heinrich Von Kleist conta história de um comerciante de cavalos, (que possui o nome título da obra) que ao tentar fazer uma passagem por determinado território, é interceptado e cobrado um "passe" ilegal. Como não tinha esse passe, Kohlhaas é levado a deixar seus dois cavalos como garantia para quando retornasse com o dito passe. Porém, antes mesmo de retornar, seu servo - que havia sido deixado junto com os cavalos - retorna muito machucado, e lhe relata que fora agredido, assim como os cavalos estão sendo maltratados na fazenda. Após alguns acontecimentos, Kohlhaas tenta resolver a situação e buscar justiça por intermédio da lei, porém, devido a muita corrupção no sistema, ele não consegue o êxito, e então toma a decisão de "fazer justiça com suas próprias mãos".

"O mundo deveria abençoar sua memória, se não tivesse se excedido em uma única virtude."

- Essa obra é uma espécie de estudo sobre a real justiça. Para quem já estudou um pouco de Direito, é possível verificar a presença de diversas garantias processuais que foram negadas a Michael durante o processo, entre elas, e em mais destaque, a garantia da imparcialidade do juiz. Quase todos os personagens envolvidos no processo eram vinculados de alguma forma ao Junker, dessa forma, impossibilitando a busca da real justiça.

Além disso, a obra mostra um sistema burocrático e falho, onde a vítima não consegue ter acesso a meios adequados para buscar seu direito, sendo apenas um jogo de interesse dentro de um sistema corrupto.

Por outro lado, diante , mais uma vez, da ausência do Estado, a justiça feita com as próprias mãos. Ao que Kohlhaas busca atingir sua vingança, ele faz outras pessoas de vítima, incendiando e provocando a morte de inocentes. e então a pergunta que paira no ar "será que depois disso tudo, ele ainda deve ser inocentado?". A vítima se tornou o criminoso, e tudo isso foi fruto apenas de um ser: O Estado ausente.

Será que dá para ser mais atual? O Estado ausente que auxilia no processo de marginalização de parte da população, e como consequência, mais inocentes pagam por essa ausência.

Por fim, é uma obra que vale a pena ser estudada e lida com bastante atenção. Infelizmente os parágrafos são enormes, não tem capítulos, e diversas vezes é bem confusa em razão de patentes e postos oficiais difíceis de acompanhar. Contudo, foi uma boa experiência e é sempre bom conhecer algo" novo".

site: https://www.instagram.com/estantedelivrosdamylla/
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_matheus.freitas 21/07/2022

Sublime!
É basicamente um tratado sobre justiça, a busca por ela e o que ocorre quando aqueles que deveriam zelar pelas leis, não as observam de maneira condizente com suas funções!

Vale a leitura sem dúvida!
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