O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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-natalia 07/04/2024

Durante a maior parte da leitura, tive a sensação de que a sinopse foi escrita por alguém que não leu o livro, ou por editores que queriam atrair um público para um gênero que não era o apresentado. Fiquei esperando um suspense psicológico, mas senti que, na maior parte do tempo, foi uma história dramática variando entre presente e passado. Os telefonemas que aparecem na sinopse, por exemplo, mal existem no livro... E não trouxeram suspense algum para mim. Até estranhei quando voltaram a aparecer em certo ponto perto do fim.

Apesar de ter gostado da leitura no geral, e ter simpatizado bastante com a "Julia", eu tive muita raiva da Chrissie durante grande parte dos acontecimentos. É claro que ela tinha uma vida difícil, mas né... Meio pesadas as ações para uma criança. Tirando isso, acho que foi bem interessante acompanhar o desenrolar de tudo.

Admito que alguns pontos da leitura me deixaram meio fatigada, como a relação com a mãe da protagonista. Mas acho que isso foi porque li dois livros seguidos com essa temática, então acho que saturou hehehe. Eu recomendo a leitura, mas deixando bem claro que não senti que foi tanto um "thriller" quanto eu esperava.
Isadora- 08/04/2024minha estante
ótima resenha!




Maria.Fatima 22/03/2024

Um livro impactante, e quem sem duvidas vai mecher com voce.

Um linvro onde a personagem principal é tanto a vilã como a vitima da historia.
um livro com varias camadas, que nos faz refletir sobre justiça e outros assuntos, gostei bastante da leitura.
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@agathaltpiza 19/03/2024

Esse livro é muito mais do que a sinopse.
É um livro triste e muito cruel não importa do ponto de vista que você esteja olhando: Da Chrissie como a vilã da história e da Chrissie como a vítima da história.

A investigação segue em segundo plano por todo livro, e em primeiro plano temos a vida de Chrissie com 8 anos e a vida da Chrissie (ou Júlia) adulta sendo mãe, em narrativas intercaladas. Eu acho que foi uma ótima forma de nos fazer conhecer quem ela era e quem se tornou. A Chrissie de 8 anos é má, é manipuladora, é cruel mas ela também é uma criança extremamente negligenciada pelos pais, que passa fome, e que aprendeu que a vida ensinava através da violência. A Chrissie adulta carrega o peso do que fez no passado e vive com medo de não ser uma boa mãe, e da sua filha seguir seus passos.

Não tentei em nenhum momento procurar justificativas para as ações da Chrissie, mas tenho pra mim que o peso dessas ações devem ser dividas com os pais, é claro para o leitor que o abandono e a maldade deles com a própria filha afetou diretamente a forma da Chrissie entender o mundo.

A dependência emocional dela com os pais, a necessidade de pertencimento, a vontade de ser amada, de ser vista era tão grande que mesmo em momentos de abuso psicológico e abuso físico cometido pelos pais, ela achava normal que era uma forma deles mostrarem que sabiam que ela estava ali. Afinal ela era apenas uma criança querendo ser amada.

“Quando alcancei papai, ele se agarrou no meu braço, e enquanto nós dois andávamos ele ficava tropeçando e me puxando com tanta força que pensei que ia destroncar o meu ombro. Nem liguei. Se ele arrancasse o meu braço do corpo e pegasse para ele, eu nem ia me importar. Ia falar: Pode ficar com o resto de mim também. O outro braço, as duas pernas, a barriga, a cara, o coração. É tudo seu se você quiser.”

Tivemos um final que aqueceu o coração depois de tantos momentos angustiantes e dolorosos de ler, o final foi leve e traz aquela pontinha de esperança para segundas chances, para acreditar que as pessoas podem mudar, se é isso que querem.
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nobreganaama 17/03/2024

O primeiro dia da primavera
Quer sentir todo tipo de sentimento? Só ler esse livro.

São tantas camadas envolvidas.

Mas o pensamento principal é: o que a falta de amor e o desprezo podem causar na vida de uma pessoa?
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Jéssica Barreto 12/03/2024

Tenso
Um livro denso, cheio de nuances e personagens complexos. Uma leitura que nos faz refletir sobre justiça e redenção. De quem é a culpa? Da criança, da mãe, da sociedade?
Me fez chorar e me questionar muitas vezes.
Achei que estava preparada para a leitura, mas não estava. Apesar de tudo, indico demais. Vale a pena nos questionar através dessa história.
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Jaine68 05/03/2024

Pesado
Achei a história pesada e difícil de digerir, porém a escrita é boa, fluida e instigante. Esse livro te leva a ter diversos sentimentos, desde horror, raiva e até esperança. Vale a pena a leitura!
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Deby 01/03/2024

Um conflito de sentimentos
Esse livro conseguiu despertar em mim uma gama de sentimentos: raiva, angústia, tristeza, compaixão, perdão, indignação, sofrimento e compreensão. Não tenho certeza se é correto, mas ao mesmo tempo é difícil não compreender o lado dela, a raiva que sentia e o fato de ser apenas uma criança sem saber o que fazer ou o que estava sentindo. No entanto, como posso ignorar o que ela fez? O livro levanta muitos questionamentos desse tipo. Entendo-a, mas também sinto raiva dela. Entendo que merecia uma segunda chance, mas será que realmente merecia? Fica a questão em aberto. Estou realmente dividida, mas consigo dizer que senti a dor dela, a tristeza e a fome que tanto experimentou e nunca conseguiu explicar - uma fome que não é apenas de comida. Gostei particularmente da escrita da autora, que conseguiu expressar profundamente a personagem e despertar todos esses sentimentos em mim. Não tenho críticas para este livro, porque fiquei tão envolvida na história da menina que nem sequer parei para pensar criticamente, e quem sou eu para criticar uma obra também? Enfim, foi uma leitura que mexeu muito comigo.
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girlatbook 11/02/2024

I know my love should be celebrated, but you tolerate it
Esse foi o melhor do ano até agora. História bem construída, personagens humanos, questionamentos que te fazem pensar o que realmente é certo e o que é errado quando você é levado ao seu limite. A relação da personagem principal com as outras pessoas foi totalmente fruto da relação que ela tinha com a própria mãe, onde, por mais que fizesse todos os esforços possíveis, ainda continuava invisível, continuava sendo um peso, e a única saída que encontrou foi cair no abismo dos seus pensamentos porque ninguém realmente tentou impedir isso.

Também gostei em como o livro focou em não usar a infância sofrida da personagem para justificar os seus atos, ao mesmo tempo em que compreendemos que ainda tem uma grande parcela de culpa em tudo. Por fim, o final foi o melhor que ela poderia ter. Alugou um triplex na minha cabeça, e mal posso esperar para ler de novo.
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Isadora823 07/02/2024

O primeiro dia da primavera
Nesse livro enxergamos que o ciclo de pessoas com pais issues interfere na evolução desde a infância. Pode não chegar até esse ponto da história do livro kkkkk (amem) mas acredito que isso interfere mesmo. Leitura muito boa, escrita envolvente. Foi um bom inicio da autora.
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Silmara Loureiro 01/02/2024

Um dos melhores livros lidos dos últimos tempos por aqui. ?
Eu nem sei ao certo me expressar para dizer o quanto esse livro foi impactante. Mas, vamos lá tentar. Vou focar nos meus sentimentos e não na descrição do livro.

O livro se passa em duas narrativas (passado e presente).
A autora foi muito feliz com a sua escrita, pois me prendeu do início ao fim. Sabe aquele doce gostoso que você vai comendo pedacinho por pedacinho para não acabar logo? Pois, é! Eu fui lendo de pouquinho em pouquinho, só que chega um determinando momento que você não consegue mais parar.

Esse livro é denso, forte, impactante, sombrio, emocionante e extremamente humano. Existe uma identificação muito forte com o que vivemos ou até mesmo ouvimos de relatos de outras pessoas.. e tem momentos até que eu ficava querendo que fosse apenas uma ficção. Mas, ele não é uma história apenas ficcional, é real, não na narrativa da autora mas em vida.

Existe um caso chamado Mary Bell que fica a dica para você saber um pouco do que o livro vai abordar. Até mesmo por questão de g4tilh0s Emocionais. Revivi muitas histórias e dentre elas um pouco da minha. Chorei e sempre repetia para Chrissie/Julia... " Se você sobreviver hoje, amanhã estará livre." Isso só para vocês sentirem um pouco do impacto do livro.

Eu tenho certeza que vou ficar com esse livro na minha memória e pensamentos por muito e muito tempo.

Indico esse livro? Sem dúvidas nenhuma! Mas, cuidado. Não é um livro para você realizar a leitura em qualquer momento.
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Ana Ceci 31/01/2024

História chocante!!
Pensem em um livro FORTE, IMPACTANTE E CHOCANTE! pois é esse aqui! Li no final do ano passado e foi a leitura mais tens4 que fiz em tempos!

Chrissie é uma menina de 8 anos com um terrível segredo: ela acabou de matar um menininho. Enquanto todos estão assustados e tristes, Chrissie sente uma satisfação enorme. O tempo passa e Chrissie agora é Julia. Com uma nova identidade e traumas, ela precisa encarar o passado.

Com capítulos alternando entre passado e presente (um passado infantil e um presente adulto), de Chrissie, fui devorando as páginas e me sentindo incapaz de parar de ler!

Sabem aquela história cru3l, cheia de cenas choc4ntes e que incomodam? É tudo isso que se encontra aqui! A autora foi tão genial em criar duas Chrissies, com diálogos tão verossímeis tanto para sua infância quanto para sua fase adulta que acompanhá-la foi uma experiência que me deixou de queixo caído!

Em meio a m4ld4des, essa trama é p3rturb4dora! E o pior é que parece que tudo pode ser justificável, apesar de obviamente isso nunca ser verdade! Os passos de Chrissie, suas percepções, suas atitudes…tudo isso não sairá da minha cabeça por um bom tempo! Inclusive pelo desfecho…simplesmente SENSACIONAL!

Enfim, um thriller que envolve cr1mes e crianças é sempre um baque para mim e aqui não foi diferente! Recomendo muito, mas se preparem para pensar nessa história a todo momento!

>>> Vejam mais resenhas no Instagram de @Territoriodoslivros!

site: https://www.instagram.com/territoriodoslivros/
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Altina 21/01/2024

Que livro!
É, é isso mesmo! Que livro! Nunca pensei q um título já me desse uma ideia diferente do que li! Pensei q ia ler uma coisa e foi outra coisa totalmente diferente!
Sentimentos misturados. Logo na primeira página vc ler uma frase q te deixa assim: como assim? Vai começar assim? E te surpreende a cada página, e te deixa inquieta com cada momento narrado, vc suspira, vc entra em agonia, vc fica meio atônita diante das circunstâncias e fica refletindo como pode... Como pode acontecer isso? E no decorrer entra outro sentimento d piedade, de intensa agonia, de empatia, de ficar sem saber o que dizer ou fazer... E nas últimas páginas, vc entra em um momento de euforia, de saber que tudo foi como tinha q ser, e querendo q não fosse! Teve uma parte que falei, ah agora vai tudo se resolver e não foi, a parte q Chrissie fala pro pai o q mãe fez com os "confeitos" e ele não fez nada, e ou acho q a autora deixou ali solto, sem completar o desfecho d situação. No mais o livro te deixa envolvida demais, parece q d nada a Chrissie vai tá ali d teu lado falando contigo, narrando a própria vida.
Favoritei o livro e a autora. Depois d Co-ho, ela vem depois!!!
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Deborah 19/01/2024

O primeiro dia da primavera - Nancy Tucker
? Impactante, é o que descreve perfeitamente esse livro. Que história triste e cruel!
Quando conhecemos a infância de Chrissie, no decorrer do livro, percebemos que ela foi uma criança negligenciada pelos pais, o que já me trouxe uma angústia enorme.
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? Nesse livro, iremos nos deparar com o passado, narrado por Chrissie, de 8 anos. E o presente, por Julia, que é a protagonista já adulta e mãe da Molly, de 5 anos.
.

? Admito que pra mim, todo capítulo que era narrado pela Chrissie, eu ficava chocada e angustiada, pois era visível que ela gostava de atenção e procurava por amor e afeto e principalmente alimento em todos os lugares e infelizmente, ela não conseguia e ver as outras famílias tendo o que ela não tinha, a deixava muito brava e impulsiva, o que na minha visão, era plausível algumas atitudes, já que a todo momento, ela era tratada muito mal por todos e sendo apelidada de "semente podre" por alguns adultos.
.

? Com capítulos fluidos e assustos difíceis, acompanhar a triste trajetória de Chrissie/ Julia, foi muito impactante e angustiante. Recomendo demais esse livro, que traz uma perturbadora história de uma criança desamparada por todos e que sofre com as consequências de seu passado na sua vida adulta e é refletida em sua filha, Molly.
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"- Ela fez coisas horríveis. Fez, sim. Mas é só uma criança, precisava que pessoas como eu olhassem por ela, e eu não fiz isso. Eu falhei com ela. Todos nós falhamos. Ela é só uma garotinha."
.

Nota: 5?+??
.

??? CONTÉM GATILHOS???
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Nadia 18/01/2024

Maravilhoso!
Chrissie é sem dúvidas uma criança cruel e perversa, mas antes de se tornar uma assassina sofreu muitos maus tratos e negligência por parte dos pais. É impossível afirmar que foi a falta de amor que resultou nesse ser tão malvado, mas com toda certeza contribuiu e alimentou esse lado sádico de Chrissie.
Amei demais esse livro que já começou com uma frase de explodir a mente, e me levou a muitas reflexões.
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