Resenhas - O primeiro dia da primavera

Caroline946 21/06/2023

Me surpreendeu
No começo tive dificuldade de me envolver na história, não estava fluindo.... mas no final , meus queridos, chorei largada!

dtesrefuge 15/06/2023

Não é extraordinário mas é bom. Você nem sente os capítulos passarem, por causa da imersão na história.

Helen 12/06/2023

O primeiro dia da primavera
Eis um livro absurdamente angustiante. Com certeza deve-se tomar muito cuidado ao lê-lo, já que, são inúmeras as chances de julgamento em relação a um crime tão hediondo cometido por uma criança.

?"Chrissie tem oito anos e um segredo: Acabou de matar um menininho."

A sede de poder e a comparação que ela narra possuir no ato do crime, é terrivelmente descrito na história, e como essa ação a atrai de uma forma indescritível.

Ao mesmo tempo que sentimos anseio, raiva e repulsa em cada passo da protagonista, também sentimos pena e uma quantidade considerável de compaixão.

Chrissie, é uma criança que cresceu sem afeto, amor, carinho e qualquer outro tipo de calor humano e familiar.

A cada página que se desenvolve a leitura, percebemos que a ausência de pessoas importantes em nossas vidas, nossos pilares, geram tragédias imperdoaveis.

Podemos acompanhar que a fome, além de torturar, pode trazer consequências irreversíveis.

Notamos que Chrissie sempre procura por algo que a falta, é doloroso demais acompanhar sua trajetória.

A trama conta ainda com Julia, quase vinte anos depois de ser conhecida como Chrissie, agora, com uma nova identidade e uma filha, tentando ser uma ótima mãe e esconder o passado.

?"Promessa era só uma palavra e um nome era só um nome"

Em relação a narrativa: é incrível, a leitura flui de forma rápida e objetiva. A autora soube prender muito bem o leitor nessa história, da qual, possui relatos tensos, porém viciante. Lembrando que são conteúdos sensíveis.

E por fim, o livro deixa claro que qualquer pessoa pode e deve recomeçar sempre que quiser.

Gabriele224 23/05/2023

Esse livro é um mar de gatilhos. Não considerei ele um suspense pois na minha opinião precisaria de mais mistério para isso.

Chrissie e Julia são duas pessoas completamente diferentes. Acredito que a maternidade tenha mudado muito a versão Julia.

É triste ver a inocência da Chrissie achando que depois que ela matou o menininho ele iria voltar depois de alguns dias já que essa era a realidade dela devido a situação do pai.
Também é bem claro que ela é completamente manipuladora nas conversas com a polícia e com a mãe do menino. Apesar da inocência dela em achar que ele iria voltar a vida como o pai e Jesus, a sensação dela se sentir como Deus quando mata alguém mostra um desvio muito grande.

É triste ver ela passando fome, comendo e bebendo do lixo e vivendo das migalhas da atenção da mãe que inclusive tentou matar ela.

Orochi Queen 22/05/2023

Pesado
Essa não foi uma leitura fácil, não por ser algo assustador ou de outro mundo, mas por ser cru e realista.

Não há personagens idealizados, as coisas são como são e o ponto que mais me chamou atenção é a questão de até onde vai a responsabilidade da comunidade pela saúde física e principalmente mental das crianças que a cercam.

Será mesmo que só os pais deveriam ser responsáveis? Quando há fortes indícios de que há algo errado é certo não intervir?

Colares.Marietto 10/05/2023

O primeiro dia da primavera
Leitura tensa, perturbadora e muito triste. Ao mesmo tempo que temos empatia pela personagem principal temos raiva também é um mix de emoções. Mas em si é tudo muito triste e eu só queria pegar a Chrissie e cuidar dela! Uma leitura diferente mas muito boa.

Flavia1332 09/05/2023

Um misto de sensações.
Acredito que cada leitura é única e tem um significado diferente para cada leitor, porém este livro é de uma angustiante tensão que chega a dar voltas no estômago.Acho difícil alguém lê-lo e não se angustiar. Uma das melhores leituras e mais difíceis que fiz até hoje.

OS-LIVROS-NA-VIDA 04/05/2023

Gostei do livro só até os primeiros 5%, não é o estilo de livro que eu gosto, não curto drama.

Tem assuntos interessantes a serem debatidos como doenças mentais, maternidade, descaso, negligência infantil, maus tratos e as consequências disso na vida de uma criança e o que isso pode causar no futuro dela .

Mais mesmo com esses assuntos interessante eu não gostei do livro achei muito cansativo, arrastando e por conta disso a nota o livro não e ruim, mais foi ruim pra mim.

bozinhaa 03/05/2023

Profundo
Este livro me fez sentir tantas emoções que eu nem sabia que poderia sentir em tão pouco tempo. É tenso e viciante. A Narrativa é diferente da que estou acostumada, a autora coloca o passado e o presente no mesmo capitulo como flashes, e achei incrível. Esse livro realmente foi uma experiência pra mim. Amei amei amei!!!!

Julia 01/05/2023

Fome, tirania, amor e recomeços
Esse livro foi uma surpresa boa fesse feriado. Uma história densa, profunda em tudo que se propõe. Eu quase sempre me apaixono por narrativas da perspectiva de crianças, essa por outro lado tem gostos diversos que não tendem a te dar prazer logo de cara. Tem gosto amargo, gosto azedo, tem gostos doces, e tem muita coisa não dita nas entrelinhas.
Por mais que seja uma história sobre um assasinato e uma criança aparentemente cruel, uma mãe aparentemente cruel... essa história mostra justamente que o cuidado e o amor não são dados. São conquistas. Privilégios. Eu amei essa história, recomendaria a qualquer um que queira ler algo profundo.

Naty.Duarte 01/05/2023

?
Gatilhos para:
- Homicídio infantil
- Abandono de incapaz

Nessa história conhecemos Chrissie, uma garotinha de 8 anos cuja "mãe" é totalmente negligente.
Chrissie teve que aprender a viver e conviver no mundo sozinha e doi pensar que na realidade desse mundão muitas crianças vivem assim, negligênciadas, abandonadas e entregues a própria sorte.

A situação é a seguinte: Chrissie mata um garotinho de 2 aninhos.
Mas porque? O que passou na cabecinha dessa criança para fazer isso? Ela tinha consciência do seu ato? Ela vai ser presa? O que vai acontecer com ela se a pegarem? Como guardar esse "segredo"?.

Essas respostas estarão no dessenrolar do livro, que por sinal tem uma escrita super tranquila de se ler. Se eu tivesse mais tempo livre teria lido mtoo mais rápido, coisa de no máximo 3 dias.

Marta 30/04/2023

Você crescer em um ambiente de amor e carinho faz toda diferença, a Chisse não teve isso e para ela era injusto as outras crianças terem o que ela não podia ter e o fato dela cuidar tão bem da filha mesmo não sabendo foi o que me ganhou nesse livro.

Ingrid 25/04/2023

Matei uma criança com 8 anos.
A sinopse do livro me deixou bem curiosa uma menina de 8 anos matou uma outra criança que tinha 2 anos.Esse livro nos mostra o perigo de negligenciar o cuidado, a falta de amor, a falta de carinho e o perigo de uma pessoa despreparada de ter filho. Vem falar de segunda chance, de impatia e de se colocar no lugar do outro, é muito difícil na prática.A leitura é um pouco arrastada e cansativa as vezes, é livro pra se ler sem pressa.

Isa 25/04/2023

Ainda estou digerindo o livro...
O livro intercala dois pontos de vistas, o de Christine e de Julia, o que logo no início entendemos na vdd que são a mesma pessoa,porém o de Christine é de quando ela era uma criança de 8 anos e de Julia quando ela é uma mãe solo de 25 anos.
Com o passar dos capítulos vai se revelando que Christine quando tinha 8 anos de idade matou 2 crianças menores de sua vizinhança (sendo a primeira Steve que é logo dito no início da história que ela o matou, e a segunda Ruthie que só no final é mostrado isso), com o passar dos capítulos se vê os pensamentos maldosos e inconsequentes da pequena assassina Christine,porém também se é mostrado o quão dura sua infância foi sofrendo vários tipos de abandonos e maus-tratos pela mãe, o pai e a vizinhança em si. Também se vai demonstrando quão diferente é a Christine de 25 anos que é a todo custo manter sua filha viva e bem, enquanto luta diariamente para o conselho tutelar não tirar Molly dela,má também como seu passado deixou cicatrizes que a fazem ser um pouco fria com a filha.
Constantemente eu me peguei sentindo pena e raiva da Chrissy de 8 anos,e me questionando se a de 25 não era apenas um papel interpretado pois era uma mudança muito extrema e me pegava pensando como uma criança psicopata pode mudar?
Vi varios podcasts com psicólogos relatando sobre sociopatia e psicopatia e acho que é fácil pensar automaticamente que Chrissy era uma psicopata,porém muitos destes médico diziam que n é possível atestar que uma criança é um psicopata só na fase adulta e possível dar um diagnóstico e isso me deixou confusa em relação ao livro,até pq psicopatas não mudam então algo da Julie não se encaixava.
Mais para o fim do livro eu tive um estalo. Na cena da Chrissy matando a Ruthie ela demonstrou bastante remorso tanto que praticamente se entregou e demonstrou grande amor pela amiga Linda,características essas que um psicopata não teria. Então que eu pensei"mas quem disse que ela é uma psicopata?" Eu automaticamente pensei que era pela maldade,mas as características,tirando a crueldade,não se encaixava e so pq uma pessoa faz coisas horríveis ela n é automaticamente uma psicopata coisa que acredito que deduzimos muito sem pensar.
Foi então que pensei que o meio problemático,caótico e perturbador que ela cresceu com uma mãe que não demonstrava afeto,não dava o mínimo de comida,conforto e higiene pra sua filha assim como um pai ausente que prometia e não cumpria pode ter causado um dano grande nela, até mesmo fica claro que as crianças que ela mata são pq os pais demonstram um grande afeto e amor incondicional pelos filhos, coisa que ela não consegue aceitar que ela não possui, e se ela não pode ter, eles também não podiam.
Ainda assim me questiono se uma pessoa pode ser tão ruim por conta do meio e mudar totalmente,coisa que ainda n sei responder.
Achei interessante ver uma criança assassina, e a primeira vez que leio o gênero é achei perturbador e promissor.

Janaina.Granado 25/04/2023

Gostei muito
Um suspense psicológico, um livro que nos perturba, nos faz questionar o inquestionável, narrativa espetacular, gostei muito e já quero outros livros da autora.