O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Rafa.valerio 27/11/2022

Que livro complexo
O próximo trecho do livro o resume:
?Ela fez coisas horríveis. Fez, sim. Mas é só uma criança. Precisava que pessoas como eu olhassem por ela, e eu não fiz isso. Eu falhei com ela. Todos nós falhamos. Ela é só uma garotinha.?
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Edilaine 26/11/2022

Muito bom
Uma leitura muito boa. Bastante fluida. Gostei bastante da escrita da autora. A história é bem construída e pega você, não deixando você parar de ler.
Super recomendo.
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Tatianees 19/11/2022

Emocionante e Impactante
Eu já tinha visto esse livro em destaque na Am@zon, mas pelo título e pela capa, imaginei que fosse algum romance fofo.
Porém vi no Skoob que uma moça marcou ele como sendo semelhante a Maus Meninos. Fui olhar a sinopse e vi que precisava ler ele urgentemente.

A história é narrada em primeira pessoa, intercalando passado e presente.
Logo no primeiro capítulo conhecemos Chrissie, uma menina de 8 anos que tem um segredo: ela matou um garotinho de apenas 2 anos. Ela descreve como se sentiu feliz e importante pelo que fez e por ninguém saber que foi ela.

Já no presente, Chrissie é adulta, seu nome passou a ser Julia e ela tem uma filha pequena. Seu maior medo é que o conselho tutelar tire a menina dela.

Esse é um livro duro de ler. Chrissie é uma menina inteligente, arrogante e agressiva. Também é uma criança que passa fome, vive suja e tentando se convencer que sua mãe lhe ama. Criando justificativa para os maltratos da mãe e a ausência do pai.

Essa leitura desperta uma montanha russa de emoções: em uma página você quer dar uns tapas em Chrissie, na página seguinte você quer abraçar ela bem forte e dizer que via protegê-la.

Há uma diferença assutadora entre a Chrissie criança, independente e dona de si e, sua versão adulta, timida e insegura.

Eu pesquisei e não encontrei nada a respeito, mas é óbvio que a autora se baseou na história real de Mary Bell, a garotinha britânica que matou dois garotinhos, um quando tinha apenas 10 anos.
A forma como foi cometido o assassinato, as escritas na parede, visita a família da vitíma, a ideia de que o morto pode voltar, o fato de ter uma filha depois de adulta e vários outros acontecimentos são identicos a história de Mary.

Se você tem psicológico para histórias pesadas, esse livro é excelente.
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Ella. 10/11/2022

Achei que seria uma leitura bem cansativa, mas a cada página em que lia, me envolvia mais ainda.

Sentia vontade de adotar Chris, e mostrar que ela não era uma semente podre, mas só precisava de um pouco de amor.

Senti falta de alguma coisa no fim do livro.
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Nattacha.Iank 09/11/2022

Humano.
É estranho avaliar um livro narrado pela perspectiva de uma assassina com cinco estrelas, assim como é estranho não perdoar as pessoas por erros que elas cometeram no passado e ainda com esses mesmos erros definir todo o futuro delas.
O livro aborda essa debate, acredito que não seja necessariamente sobre autoperdão ou qualquer coisa do tipo, claro que outra pessoa pode imaginar que o livro fala exatamente sobre isso, mas do MEU ponto de vista e pela MINHA análise, o que mais martelou minha cabeça foi a pergunta: o nos torna nós?
Se a Chrissie não fosse negligenciada ela ainda teria se tornado uma assassina? O fato de ter passado fome, não ter tido afeto, não ter tido apoio fez dela o monstro que era? Ela era mesmo um monstro? Ela matou, fato. Mas e ela? E todas as pessoas que a negligenciaram? Não falo apenas da mãe, porque pode ser que a culpa recaia sob a figura materna, porque o pai pode ir e vir, mas a mãe? Ela não pode se dar o luxo.
Esse livro realmente mexeu comigo, levantou questões, a narrativa é pesada, a infantilidade e ingenuidade da Chrissie narrando alguns dos abusos que ela sofria partiram meu coração, realmente um olhar infantil sobre a negligência, um olhar infantil sobre a falta de afeto. Cada trecho narrado quando ela era uma criança machuca um pouco, dói um pouco, porque é humano demais. Dependência não é amor e falta de afeto mata, mata um pouco da nossa humanidade.
"Às vezes é preciso abrir um espaço entre você e outra pessoa, mesmo aquelas que você gosta, mesmo aquelas que você ama, porque você pode estar com calor ou precisando respirar."
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Valesca.Castelani 07/11/2022

Impactante
O livro mostra a perspectiva de uma criança negligenciada por todas as outras pessoas que deveriam zelar por ela .
Uma boa leitura, nos faz pensar em muitos aspectos da nossa vida
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Carla.Zuqueti 30/10/2022

Tenso
?Eu matei um menininho hoje.?


Esse é o início de um livro tenso. Dolorido. Chocante.

Chrissie matou um menino de dois anos com as próprias mãos. Ela o levou para uma casa abandonada no beco e apertou seu pescoço até que ele parasse de respirar.

Chrissie tem 8 anos. Ela repete que ?é uma semente podre?. Ela é mal educada, responde todo mundo, vive suja, é incrivelmente esperta mas um pouco sociopata. Ela não sente empatia. Ela nunca chora. Ela acredita em uma realidade que existe apenas em sua mente, onde ela amada e desejada pela pais. Mas ela sabe que isso é mentira.

Na verdade, seus pais são ausentes e não cuidam dela. Ela vive suja e com fome. Não tem roupas e sapatos adequados. Ela faz xixi na cama aos 8 anos e sente um profundo desprezo e inveja por qualquer pessoa que possui uma vida melhor que a sua. Ela não entende porque precisa viver dessa forma. Mas ela nunca chora.

O livro se passa em dois tempos: a Chrissie do passado - a criança de 8 anos, abandonada pela sociedade e renegada pelos pais que não a queriam, não a amavam e não cuidavam dela - e a adulta, agora mãe e que tem pavor que sua filha herde alguma característica da semente podre que era quando criança.

?Não ia ser uma mentira completa. Quando eu lembrava dos meus oito anos, lembrava da fome que contorcia o meu cérebro em formas afiadas, e da vergonha de acordar com os lençóis molhados, e da sensação de que ninguém no mundo inteiro me queria. Ninguém no mundo nem gostava de mim de verdade.?

O livro é chocante. Narrado em primeira pessoa - pela Chrissie criança e pela adulta- o livro é um chute no estômago sobre como uma criança sem amor pode tornar-se uma psicopata. Como a alienação parental pode interferir no caráter infantil e como sua visão de mundo é adulterado pelo cenário que você enxerga na infância. Livro muito difícil. Bem complexo. Recomendo.
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Mokumura 24/10/2022

É difícil falar sobre esse livro, ele começa de uma forma chocante, uma criança de 8 anos matando outra, em uma vizinhança em que nada do tipo já tinha ocorrido. Você fica incrédulo, pensando em como algo desse tipo aconteceu, então com o passar do livro, você percebe que o buraco é bem mais embaixo, não é só sobre uma criança matando outra, mostra como chegou a isso, as circunstâncias que fizeram uma criança perder sua inocência.
Ao mesmo tempo, mostra uma mãe solo tentando criar sua filha, temendo que seu passado pudesse estragar essa nova chance que ela estava recebendo.
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Vanz!n 23/10/2022

Apenas LEIAM!!!
Eu to num misto de emoções enorme depois de finalizar esse livro, então assim... leiam e sintam o que eu to sentindo, não vao se arrepender. ?
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Elisangela.Bueno 19/10/2022

Pesado
Foi um enredo com muitos sentimentos, horas eu tinha vontade de abraçar essa menina, outras vezes eu queria bater nela. Vale muito a leitura.
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Alice 16/10/2022

Triste
Quanta tristeza senti ao ler esse livro.
Uma garotinha que sofre durante toda sua infância não é nada fácil de encarar.
Me senti depressiva com esse livro.
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Larissa 11/10/2022

Thriller psicológico excelente
"Tinha sido tudo para nada. Meses de enjoo e engorda, anos limpando e trabalhando e me preocupando. Eu tinha comprado para Molly uns tênis com luzinhas no calcanhar e levado ela na igreja na véspera do Natal, e ensinado ela a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, mas teria dado no mesmo se tivesse largado seu corpinho de bebê numa esquina, deixado ela chorar até morrer. As duas versões iam terminar do mesmo jeito: comigo sozinha de novo."

Esse livro foi com certeza o mais pesado que já li até agora. Um livro que tem uma premissa muito diferente, ao contar a história de uma criança de 8 anos, que matou um menininho. O livro já tem sua primeira frase que impacta o leitor.

A história é muito mais uma trama psicológica, do que um suspense/thriller.

Acompanhamos a vida de Chrissie, uma menina de 8 anos, que vemos o quanto é afetada pelo abandono afetivo de seus pais. Sua mãe, não ligara para ela, não alimenta, não cuida, não educa. Seu pai, mal convive com ela. Assim, ao frequentar a escola e ver a relação que suas amiguinhas e amiguinhos, tem com seus respectivos pais, Chrissie, sente falta do cuidado, do carinho, que ela não recebe em sua própria casa.

Apesar de Chrissie cometer o mais terrível dos crimes, sem entender o que está fazendo, ela carrega essa culpa por toda sua vida.

Após, mais de 20 anos, Chrissie, a fim de fugir de sua verdadeira história e identidade, ela muda de nome e passa a se chamar Julia. Ainda, ela tem uma filha, chamada Molly. A partir, disso, Julia ou Chrissie, começa a ver o verdadeiro peso que foi o crime que cometeu há anos atrás. E se culpa por tudo que possa acontecer com sua filha.

E com isso, durante todo o livro, é alternado entre a personagem no passado quando era criança, e a personagem adulta. Um thriller psicológico, onde é possível ver o quanto a falta de estrutura familiar, a rejeição muda completa a vida de uma criança e até mesmo um adulto.

Um livro que além de conter diversos gatilhos como assassinato, abando, sofrimento, nos faz refletir sobre a vida, e sobre o quanto uma criança precisa de todo amor, cuidado e ensinamentos. É um livro que mostra para o leitor sobre redenção, perdão, compaixão, superação.

Eu achei incrível! E indico a leitura, se você quiser ficar impactado e emocionado assim como eu fiquei. Precisa ter estômago. E pior de tudo, que acredito haver muitos casos desses pelo mundo afora, de abandono de menor, de haver uma criança rejeita pelos próprios pais. Isso é doloroso. Mais não deixa de ser real.
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André 07/10/2022

Muito intenso...
Com uma narrativa tensa e perturbadora, a autora nos faz refletir sobre temas difíceis. No centro desse turbilhão de emoções está Chrissie, uma menina como muitas outras que sofre intensamente com o descaso e a falta de amor. Ao mesmo tempo em que nos emocionamos, é assustador pensar na crueldade das ações de Chrissie que, no meu entendimento, são reflexos de um mundo cruel e sem amor. A leitura é envolvente e nos aproxima da compaixão e do perdão mesmo quando isso parece impossível.
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Hellen395 05/10/2022

Esperava um suspense e recebi depressão
Eu definitivamente não estava preparada para essa leitura. Foi um carrossel de emoções, reflexões... O que uma família disfuncional pode causar numa criança?
Eu particularmente me interesso muito por desenvolvimento infantil e a importância da infância na formação do ser, mas esse livro me pegou.

"Eu queria perguntar à bela mulher se ela havia escolhido Ruth e não eu porque Ruth era bonita e eu era feia, ou se era porque ela tinha três anos e eu oito, e em que ponto entre três e oito anos uma criança ficava velha demais para amar."

É um misto de sentimentos, apesar de toda negligência e sofrimento da Chrissie, não justifica o que ela fez... Mas como não sofrer com essa criança?

Essa história mexeu muito comigo, vontade de abraçar e cuidar da Chrissie.
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Thayná Krueger 03/10/2022

Bom.
Foi um livro que mistura as emoções. Teve horas que senti raiva, tristeza, esperança e tantas outras emoções.

É sempre muito difícil fazer uma leitura sobre crianças que matam, pois é complicado demais olhar para cada um dos envolvidos e entender a todos na história.
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