O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Roberta 06/08/2022

Demorei pra gostar
De modo geral acho que posso dizer que gostei. Mas demorou pra isso acontecer. Esperava ter gostado desde o início.
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Lohane 04/08/2022

Incrível! Amei a voz narrativa da Chrissie, o jeito de criança de falar. Em muitos momentos, morri de raiva dos pais dela por serem tão negligentes. É óbvio que a negligência não justifica os assassinatos, mas será que ela teria chegado ao limite da raiva se tivesse sido cuidada?
Também gostei bastante da narrativa da Julia, a versão adulta da Chrissie, e senti bastante orgulho do cuidado dela com a filha, Molly, apesar de me frustrar um pouco por ela demonstrar tão pouco do enorme amor que sente pela filha. Mas também não posso julgar isso, porque é bem difícil demonstrar algo que você nunca recebeu.

Hoje, ouvindo um episódio do podcast Modus Operandi, acabei parando na história de uma menina chamada Mary Bell, que foi condenada na década de 60, aos 11 anos, pelo assassinato de duas crianças de 3 e 4 anos. As semelhanças são gigantes, apesar de eu não tem encontrado em lugar algum qualquer menção ao fato de o livro ser inspirado em uma história real.
Fuçando um pouco mais, descobri um livro sobre o caso da Mary Bell, escrito com ajuda dela, contando todos os horrores e abusos que sofreu durante a infância. Claro que já comecei a ler.
Enfim, não sou boa com resenhas, mas senti que precisava falar sobre esse livro e as inúmeras semelhanças com o caso de 1960.
Rose.Agra 15/08/2022minha estante
Quando li a sinopse pensei logo em Mary Bell. É bem clara a inspiração.




Valéria Cristina 04/08/2022

Tenso
A história se passa em uma cidade da Inglaterra não identificada. Na primeira frase do livro já ficamos cientes do motivo condutor do enredo e de quem o perpetuou. Assim, não se trata de um mistério, mas de entender porque a ação foi cometida.

Durante a leitura, seus sentimentos pela protagonista oscilaram de extrema compaixão a raiva intensa. Um carrossel de emoções.

A protagonista é representada em dois momentos: na infância e na vida adulta. Essa distância no tempo nos oferece uma visão completa dessa personagem complexa e instigante. Uma construção de tirar o fôlego.

As perguntas que me acompanharam durante toda a leitura foram: o abandono, o desamparo, a negligência, a fome, o medo podem originar uma personalidade capaz de cometer atos extremos? e esses atos podem ser redimidos?

As respostas estão com o leitor.

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Lohane 04/08/2022minha estante
Eu nunca tinha ouvido falar sobre a história da Mary Bell. A primeira vez foi hoje, por acaso, escutando um podcast de crimes reais. Eu amei o livro, mas fiquei meio decepcionada pela autora em momento algum fazer menção ao fato de que se inspirou numa história real pra criar o livro...




Tania_Lamara 27/07/2022

Tenso
Uma tensão de arrepiar. Depois que se conhece a história de Chrissie, se entende os pqs dela. Amor é comida sempre em falta. A conexão familiar jamais existiu. E quando cheguei no último capítulo, li com um medo bem grande....
Lohane 04/08/2022minha estante
Eu também! Fiquei com medo dq história se repetir com a Molly, justamente pela falta de demonstração de afeto, apesar de ser muito bem-cuidada pela Julia. Ainda bem que acabou onde acabou.




Nubia.Franciele 24/07/2022

Não vou nem fazer resenha, porque eu li com a cabeça em outro mundo! Na verdade, eu ouvi o audiobook porque precisava concluir a leitura! Não consigo ter um opinião formanda sobre ele? ficou devendo nessa!!!
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Jaque - Achei o Livro 28/06/2022

Um bom livro.
"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

O livro já começa assim, com Chrissie de 8 anos narrando como matou um menino de apenas 2 anos de idade. Claro que com um começo desses fica difícil deixar a leitura de lado.
Chrissie é uma menina extremamente fria, maldosa, manipuladora e mentirosa. E ela faz tudo isso com muita facilidade. Ela mente descaradamente, bate em outras crianças se for contrariada, rouba, se impõe na casa das pessoas e sabe que está sendo inconveniente mas não sente nenhuma vergonha, ou remorso. E ela não chora. Nunca.
Pela narrativa da própria Chrissie vamos acompanhar seus dias pelas ruas, seu comportamento e a maneira com que ela vem sendo negligenciada por anos. O pai é ausente e a mãe não se importa com ela, não tem nenhum carinho, não dá a mínima se ela comeu ou se mesmo está em casa.
Ao mesmo tempo que você tem vontade de dar uns tapas na menina, você sente pena da maneira que ela é tratada. Tantos adultos em volta dela e nenhum deles se importa com seu bem estar. É revoltante e por vezes doloroso.
Ela também não tem nenhuma base moral, não tem exemplos e até sua noção do que é morte é distorcida. Em alguns momentos eu até me esquecia que ela só tinha 8 anos.
Eu amei ler pela perspectiva da Chrissie, mas no presente contado pelo ponto de vista da Julia a narrativa foi monótona e desinteressante.
Foi difícil aceitar que eram a mesma pessoa, tamanha é a mudança que a personagem teve. Eram tão distantes uma da outra que parecia que eu estava lendo um livro diferente.
Senti falta de algumas coisas no livro, como o final da narrativa da Chrissie, - como aquilo foi depois - e como foi seu crescimento na instituição, o que aconteceu nesse período que contribuiu com a mudança dela.
O final foi morno, sem nenhuma emoção, assim como toda a narrativa da Julia.
Eu recomendo muito o livro para quem gosta desse tema envolvendo crianças maldosas, mesmo que eu não tenha curtido o livro todo, a narrativa da Chrissie fez a leitura valer a pena.

Nota: 3,5

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2022/06/o-primeiro-dia-da-primavera-nancy-tucker.html
Lohane 04/08/2022minha estante
Tô terminando esse livro e descobri que existe um outro chamado "Por que crianças matam?", que é de uma jornalista que acompanhou o julgamento (O primeiro dia da primavera foi inspirado em um caso real). Pelo que entendi, é basicamente uma entrevista com a Mary Bell, 27 anos depois dos assassinatos. Já coloquei na minha lista, acho que vale a leitura.


Jaque - Achei o Livro 04/08/2022minha estante
Sim Lohane, eu até tenho esse livro mas ainda não li. Deve ser muito interessante, quero ler também!




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