Angie - @livros_libras 26/03/2023França, 1942.
Só por esta data já sabemos que "o livro dos nomes perdidos" é denso, tenso, doloroso e que traça uma história repugnante nas nossas memórias.
Eva Traube é uma jovem de 20 anos que viu seu pai ser levado para os campos de concentração e se vê obrigada a fugir para outro lugar. Mas como se eles tinham seus nomes e endereços?
Por instinto de sobrevivência, Eva falsifica identidades para ela e para a sua mãe e fogem. Contudo, assim que chegam a nova cidade, a dona da hospedaria percebe a falsificação e pede que ela converse com uma pessoa da região.
É aí que uma rede de salvamento de centenas de judeus começa.
Eva possui uma determinação ímpar de justiça e humanidade e é na biblioteca escondida de uma igreja que ela e uma rede da resistência de fasificação de documentos ajudaram centenas de crianças judias a fugir dos nazistas.
Mesmo com novos nomes, Eva acredita que cada criança tem o direito de ter sua real identidade guardada. É aí que
o livro dos nomes perdidos ganha força no enredo.
"Como podiam ser todos tão cruéis? Ou teriam descoberto um botão dentro de si que os permita desligar da civilidade? Será que voltam para as esposas e filhos à noite e simplesmente apertavam de novo o botão, voltando a ser humanos?" (Pág.100)