As vitoriosas

As vitoriosas Laetitia Colombani




Resenhas - As Vitoriosas


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MãeLiteratura 15/08/2023

Amei!!
Que livro lindo!⁣

Laetitia é dona de uma escrita muito bonita e este é o segundo livro que leio dela, o primeiro, A Trança, eu também adorei. Ela cria tramas originais e belíssimas de uma forma concisa e impactante. Fico encantada com seu talento. ⁣

As Vitoriosas traz duas protagonistas, mulheres interessantes que nasceram em tempos diferentes. Blanche Peyron, é uma francesa que existiu na vida real e que me encantou com sua história. Soléne, uma advogada que se recupera de uma tragédia profissional e precisa oucpar seu tempo de forma saudável.⁣

Pioneira no Exército da Salvação francês, Blache e seu marido Albin vão enfrentar muitos obstáculos para transformar um sonho em realidade, a criação do seu Palais de la Femme. E é neste refúgio para mulheres que Soléne desenvolverá um trabalho voluntário escrevendo cartas (eu adoraria participar de um projeto assim).⁣

No decorrer da trama, vamos conhecendo outras mulheres, refugiadas, mulheres vítimas de violência, que vivem em situação extrema de vulnerabilidade.⁣

Eu amo este entrelaçamento de realidade e ficção! Corri ao Google várias vezes para acompanhar os personagens e lugares descritos, que eu nunca tinha ouvido falar.⁣

Capa linda, capítulos curtos, boa diagramação e edição super caprichada da Intrínseca.⁣

Um livro muito especial, que li rápido e que ficou reverberando por um bom tempo em mim. A discussão dele no nosso Clube MãeLiteratura foi sensacional.⁣

Leiam! É maravilhoso. Recomendo muito.⁣

site: https://www.maeliteratura.com/2023/08/resenha-as-vitoriosas-laetitia.html
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Camilinha 09/08/2023

Um lembrete:
Olhar as pessoas com amor e gentileza.
Havia tempos que tinha me emocionado tanto com o final de um livro.
O começo da leitura é lento e quase clichê, com muitas frases famosas soltas. Mas o desenrolar, a construção das personagens, a história real em que o livro se baseia? é emocionante. E além de tudo: é urgente.
Não importa se você faz/vai fazer coisas grandiosas como comprar um prédio gigantesco ou se você vai ?apenas? escrever algumas cartas. Todo gesto de amor e doação é válido.
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Debora.Olindina 07/08/2023

Livro de Aconchego
Confesso que estou com um sentimento de vai dar certo.
É isso que o livro passa, principalmente para nós mulheres que nos sentimos incapazes diante de tantas dificuldades que passamos ao longo da vida. A importância de sabermos lutar pelo nosso lugar e nossas conquistas.
Foi uma experiência incrível ler este livro!
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Gabi 04/08/2023

Mais um livro que eu compro despretensiosamente e me surpreendeu. Apesar da dura realidade abordada na obra, traz uma leveza que acalenta. É muito legal ver a evolução das personagens, apesar das tragédias.
Esse livro para mim fala muito sobre esperança, que nem tudo tá perdido e apesar de certas marcas que cada pessoa carrega ainda assim existe muita esperança que ocorra mudanças em situações ruins.
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Hadry.Matos 02/08/2023

Uma história sobre coragem
Que livro lindo, gente! Sensível, avassalador e incrível.
Eu amei conhecer as residentes do palácio. Ver a Solène brilhar de novo.
Blanche é simplesmente a mulher maravilha, a maior guerreira de todos os tempos. Lutou contra a fome, a miséria, o frio e a violência ao lado de seu grande amor.
O final não poderia ser melhor.
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Kemilly. 01/08/2023

Tô sem cabeça e sem humor para fazer uma resenha profunda, a resenha que este livro merece, então vou ser breve. Obrigada clube intrínsecos por essa obra, na época que ele veio na caixinha não dei bola, nem sabia do que se tratava na verdade, resolvi ler esses dias pq queria algo de poucas páginas, e que arrependimento por não ter lido antes! É uma história linda e triste, com uma escrita perfeita que te prende. O livro engloba um tema importante e necessário, tudo escrito com uma delicadeza tocante. Li tudo em um dia e agora é mais um favoritado
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Juliane.Teixeixa 01/08/2023

Tem um olho na minha lágrima! Que livro incrível, eu nem sei o que falar. O jeito que ela escreve te prende e te emociona demais.

Vou procurar todos os livros para ler!! É real né, eu nunca parei para pensar o quanto invisível o sofrimento dos outros é para nós. Passamos por moradores de rua diariamente e nunca nós perguntamos a história dessa pessoa, o que levou ela para esse momento da vida, as dificuldades que ela passa,... é meio que triste, mas "normal".

Esse livro me fez pensar mais na vida e no próximo.
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missmirtle 31/07/2023

Esse livro prometeu tudo e entregou mesmo ??????
História muito emocionante sobre mulheres que são, de fato, vitoriosas. Gostei da narrativa da Laetitia e das personagens também! Já quero ler o outro livro da autora!
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Ideuza 31/07/2023

Perfeito!!!
Um livro que nos faz refletir sobre o sentido da vida, terminei em meio a lágrimas, mas com o coração quentinho.
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Larissa 30/07/2023

Emocionante... ver pessoas em tanta necessidade e saber que existem almas boas que abrem mão da própria vida para ajudar. As vezes o que elas mais precisam é ser ouvidas e vistas. Uma única ação pode não mudar o mundo, mas ja é um começo.
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Ladyce 29/07/2023

No início dos anos 2000, a escritora inglesa Fay Weldon (1931-2023) trouxe para o mundo literário uma interessante discussão: colocação de produto (Product Placement) na obra literária. Fay Weldon estava em bom momento em sua vida. Havia publicado diversos livros cujos enredos eram associados ao feminismo e havia também se projetado no mercado americano, atravessando o Atlântico. Grande crítica social chegou a ter muito sucesso com o romance Vida e Amores de uma Mulher Demônio, que em 1989, tornou-se no filme She-Devil, com Meryl Streep e Roseanne Barr. Convencida, no entanto, de que nunca receberia prêmios como o Booker, mesmo tendo sido um dos jurados deste prêmio anteriormente, Fay Weldon procurou independência econômica, aceitando, por uma quantia nunca revelada, escrever um romance onde a joalheria italiana Bulgari tivesse lugar de destaque. Assim nasceu The Bulgari Connection, em 2000 (Conexão Bulgari, Rocco, 2001, no Brasil). Assim que a imprensa soube do caso surtiu a controvérsia: colocação de produto em obra literária? Como assim?

Alguns acharam que Weldon estava poluindo a arte literária e houve aqueles para quem esse parecia ser o novo caminho da literatura e da diminuição de custos para as editoras. Alguns compararam o sistema ao de séculos atrás, quando escritores tinham o patrocínio do rei, e só se publicava o que o monarca autorizasse, outros acharam que seria uma excelente ferramenta para vendas, porque o leitor teria uma experiência mais íntima com o produto durante a leitura. A moda não pegou, mesmo que este não tenha sido o único livro a ter colocação de produto em seu texto ou enredo. A companhia de produtos de beleza Clinique, por exemplo é ponto de interesse no livro de Meg Cabot, How to Be Popular (Como ser popular, 2008, Galera); e o escritor inglês William Boyd, cujos livros têm-me entretido muito, aceitou comissão da companhia inglesa de carros de luxo, Land Rover, para escrever um conto em que este carro fosse presença necessária. O debate persiste. Mas a esta altura, por que eu estaria trazendo este assunto à tona na resenha de As Vitoriosas de Laetitia Colombani?

O motivo é simples: temos a história, do surgimento do Exército da Salvação, de maneira didática, gratuita e tediosa, no início do livro. Parece matéria comprada, ou direta de um press release, para alavancar fundos para as boas ações da instituição. Não fosse isso suficiente, temos por outro lado a história do Palais de Femmes de Paris, uma casa de abrigo para mulheres, mantida pelo Exército da Salvação, e reaberta em 2011. As aventuras dos personagens em ambos os contextos não importam tanto quanto a elevação em pedestal de ouro dessa organização beneficente. As personagens envolvidas nas histórias das habitantes do Palais de Femmes, não são exploradas a fundo, fazendo papel exclusivo de pano de fundo para a propaganda institucional. Fraquíssimo.

Laetitia Colombani usa da mesma estratégia de seu livro anterior, "A Trança", também resenhado neste blog, em que duas histórias aparentemente desconexas acabam se entrelaçando. Mas se "A Trança" já tinha alguns problemas na costura das histórias, este livro eleva esse problema ao quadrado.

Não fosse isso estaríamos bem? Não. Discordo também da maneira de narrar da autora. Colombani não deixa absolutamente nada para o leitor imaginar. Tudo é dito antes mesmo de ser necessário, como se estivéssemos frente a um texto para aqueles que não conseguem se identificar com os personagens. Aqui vai um exemplo:

“É dominada por uma emoção incontrolável. Diante de Binta, ela cai no choro — ou melhor, desaba. Não são apenas lágrimas, é muito mais do que isso. Nelas há Jérémy, o filho que nunca vão ter, as meias que comprou sem saber por quê. Há o sofrimento de Binta, a profanação ocorrida quando tinha quatro anos, a menininha das balas, Khalidou que ficou na Guiné. Há tudo aquilo e muito mais, a tristeza que ela não consegue mais conter, que não consegue mais esconder.“

Será que acompanhando o progresso da personagem já não saberíamos todas as emoções contidas nessas lágrimas? Será que o leitor não conseguiria dar algo de si para complementar a leitura? Por que termos cada possibilidade enunciada por nós? Esta maneira de narrar, que exclui a contribuição emocional do leitor, é muito rasa. E o mais interessante é que Colombani começa a narrativa desta história mais ou menos se colocando em pé de igualdade com grandes escritoras dos séculos XIX e XX:

“Já se via sentada diante de uma escrivaninha durante o resto da vida, um gato sobre os joelhos, como Colette, Um quarto só seu, como Virginia.” ou “Educadas em conventos, casavam-se com homens que não tinham escolhido. “Somos criadas como santas e depois vendidas como éguas”, escrevera George Sand, que recusava em altos brados o hímen que lhe queriam impor. ” Mencionadas? Colette, Virginia Woolf e George Sand. É isso mesmo, Colombani?

Li este livro porque foi selecionado em votação democrática por um dos meus grupos de leitura. Não recomendo. Use o mesmo tempo, a mesma energia para ler outra obra que vá lhe dar mais ferramentas para lidar com o mundo, conhecer valores, até mesmo se informar sobre o Exército da Salvação ou o Palais des Femmes. Uso da Wikipedia certamente seria mais interessante.
Katia.Scott 30/07/2023minha estante
Muito obrigada por tantas informações em uma resenha. Muito interessante!


Ladyce 01/08/2023minha estante
De nada, obrigada por ler esta LONGA resenha!




Nina Souza 29/07/2023

Um livro favoritado
O Palácio das Mulheres (Palais de la Femme) é a ambientação fantástica de um livro cujo enfoque é a pluralidade: cultural, social e religiosa. Espalhada pelos seus andares, cada quarto do antigo hotel, agora transformado em abrigo para mulheres excluídas, sem-teto e imigrantes, refletem em quatro paredes lutas, traumas e cicatrizes.

As moradoras do Palácio sobreviveram às violências, aos mais diferentes níveis de abuso, à guerra, ao preconceito, à pobreza e as mais variadas doenças. São mulheres de todas as idades, nacionalidades que, ao mesmo tempo que trazem leveza, trazem pequenos conflitos que promovem a reflexão sobre o valor da amizade, do respeito e do entendimento sobre as diferenças.

Essa é uma das principais lições recebidas por Solène, uma advogada que sacrificou tudo pelo cargo que tinha. É uma personagem privilegiada, que apesar da profissão nunca olhou, de fato, para o mundo ao seu redor. No entanto, quando esse mundo perfeito cria rachaduras, Solène desmorona e precisará de ajuda para se reerguer.

A ajuda vem de um conselho de seu médico: recorrer ao voluntariado. Não foi uma solução fácil para a protagonista, que ficou receosa, teve medo de uma mudança de perspectiva... até encontrar um anúncio que a faz reviver um antigo sonho: o de ser escritora. Ela se arrisca, sendo enviada para um asilo de mulheres em dificuldade.

Solène logo tem uma desilusão pela dificuldade que encontra: moradoras desconfiadas, esquivas, silenciosas e distantes. Até então, ela não havia parado para pensar que cada uma lutava batalhas silenciosas diárias até que, com um pouco de esforço e conquistando o seu lugar no meio das mulheres, Solène passa, também, a se encontrar.

É um livro que alterna entre duas histórias que se entrelaçam por uma única razão: a sororidade feminina em um espaço de justiça social e dignidade. Gostei muito da narrativa que exige de seu leitor um choque de realidade ao mesmo tempo em que o permite abraçar seus traumas e o incentiva a seguir em frente.


site: instagram.com/cartografialiteraria
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Paula 28/07/2023

As vitoriosas.
Um livro que me mostrou o valor de olhar realmente para o outro. De se doar mesmo sem receber nada em troca. Existem muitas guerreiras no mundo , sobreviventes que seguem lutando e sobrevivendo.
Você não precisa só doar dinheiro para ajudar alguém, as vezes uma palavra um gesto de carinho, de empatia faz toda a diferença para a pessoa. Ler esse livro emociona e faz a gente refletir no amor para com o próximo.
Por isso olhe realmente para quem está na rua, para a pessoa que está a sua frente querendo ser notado, querendo ser visto e ter a certeza de quê existe.
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Lavs.Simonavicius 27/07/2023

Leitura necessária, leiam!
Sabia que este livro me tiraria da zona de conforto e quando o peguei para ler, sabia que era isso o que eu queria.

A leitura é rápida, mas ainda sim muito tocante, forte, envolvente e bonita, apesar de a história não abordar um tema leve, muito pelo contrário.

A parte em que a Soléne encontra coragem para voltar a escrita, mexeu comigo. Me identifiquei, apesar de não ter chegado no meu momento. Ela passa por várias mudanças de encontro e desencontro consigo mesma e isso é muito real. Gostei muito.
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Maria.Bandeira 25/07/2023

Maravilhoso
Esse livro conta a história de duas mulheres. Uma da Paris dos dias atuais e outra da Paris de 1925. A Solene que vive na Paris atual é uma advogada bem sucedida e rica. No entanto acontece algo tão sinistro na última audiência que ela participou que a deixou paralisada sem a menor vontade de seguir com sua carreira. Seu médico psiquiatra a diagnostica portadora de "burnout" e sugere que ela faça trabalhos voluntários, que certamente a fará se sentir melhor. A busca por esse trabalho se dá através da Internet, que em princípio, nada lhe chamou a atenção, fazendo com que ela desista dessa busca. Entretanto, um anúncio de jornal precisando de uma escriba chama sua atenção e a leva a trabalhar em um abrigo conhecido como Palais de La Femme, abrigo idealizado e fundado por Blanche Peyron, figura do início do século XX para mulheres em situação de vulnerabilidade. Assim, esse livro em capítulos alternados nos conta a vida dessas duas mulheres inspiradoras, cada uma do seu jeito e no seu tempo. Solene ao aceitar esse trabalho, ela vai tomando conhecimento de carências que antes não faziam parte da sua vida e nem era de seu conhecimento, já que foi criada em uma bolha. Com isso ela teve um choque de realidade muito grande passando a ter cada dia mais vontade de estar ali nesse abrigo e fazer a diferença na vida dessas mulheres. Uma história muito bonita e muito emocionante contada de forma singela. Você se emociona com a história do outro. Excelente livro. Super recomendo.
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