Ciranda de Pedra

Ciranda de Pedra Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Ciranda de Pedra


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Elizabeth 04/09/2023

Ciranda
No começo não me conectei depois me prendeu, me ensinou. As pessoas julgam e depois fazem o mesmo que aquelas que eles achavam erradas. No final as explicações me fez interessar por outros títulos.
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Ingrid 02/09/2023

Me prendeu do começo ao quase fim, depois foi ficando pesado e tudo passando tão ligeiro... como se não tivesse certeza do desfecho mas a necessidade de um fim.
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malucpinheiro 02/09/2023

Ciranda de pedras e pessoas
Uma roda de anões de pedra que brincam num jardim. Uma imagem comum, capaz de comportar profundos significados. Pequenos, são crianças ou adultos? Brincam, mas são feitos de pedra. Esculturas moldadas conforme um molde externo. Não abrem a roda para entrada de mais um. E Virgínia, personagem central, passeia por entre esses anões e suas metáforas, sentindo-se excluída da ciranda, que de longe e cristalizada imóvel parece tão perfeita. O tempo passa e eles permanecem aparentemente petrificados naquele jardim. A roda gira e se repete de alguma forma através do tempo e das pessoas. ?O que você sabe de nós??, pergunta Otávia. Pergunta crucial: o que afinal sabemos do outro? Virgínia talvez perceba que o silêncio é o que petrifica. Os segredos, os não-ditos, subentendidos e mal-entendidos que geram distâncias, incompreensões e solidão. Quanto sofrimento. Quanta vida e amor se desperdiçam nos silêncios, na não-ação.
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Thay 29/08/2023

Ciranda de pedra
Texto muito bem escrito, com dramas intensos e reais apesar de ser ficção mas são dilemas que existem até hoje. Gostei muito da primeira parte e a segunda só não gostei do final. O livro é bom.
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Pedro Matias 28/08/2023

Incrível para um primeiro romance
Ao acompanharmos a história de Virgínia, filha caçula que mora com a mãe, que sofre de uma doença mental, enquanto as irmãs moram com o pai rico, podemos ver muitas das qualidades da autora de ?As Meninas?.

Os personagens são cativantes e nos encantamos, mas a narrativa tem algumas pontas soltas. É um romance lindo, que nos prende e emociona, mas é inferior ao irretocável ?As Meninas?.
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westbob.harris 28/08/2023

O desabrochar de uma personalidade
Desde meu primeiro contato com Lygia Fagundes Telles fiquei impressionado pela forma que seu texto foi/é/ impactante, mas ao mesmo tempo macio e acolhedor. São palavras que nos despem para criarmos um imunidade emocional. Em Ciranda de Pedra não é diferente. Esse romance cirúrgico sobre o início e meio de uma personalidade como a da protagonista, espelho de várias incertezas e traumas que todos nós temos.
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Be__nights 23/08/2023

Simplesmente sensacional, digno da lista dos favoritos do ano.
A forma como a escrita psicológica da Ligya Fagundes faz a gente se sentir dentro da história, sentir as dores da personagem principal e se identificar de várias formas. Por exemplo, na parte 1, quando Virgínia é uma criança, a autora relembra como são fantasiosos os pensamentos da infância, como são confusos os conflitos familiares e, na segunda parte, a Virgínia crescida passa a entender como cada situação influenciava sua juventude.
É um livro que tem que ser lido pausadamente pra dar tempo de digerir os acontecimentos, a sensibilidade que a autora coloca faz a gente ter aquela experiência de fechar o livro e ficar pensando no que acabou de ler. Fantástico.
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Juliane 22/08/2023

"Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas."
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Carol 15/08/2023

Intrigante
Achei esse livro abandonado na dispensa da minha casa e resolvi dar uma chance fiquei encantada com a escrita e como os sentimentos e nuances da protagonista foram retratadas. Além disso fiquei surpresa com a abordagem do livro sobre racismo internalizado e como afeta a infância da Virgínia.
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perdos 10/08/2023

AMEI o jeito de narrar da Lygia, é bem conciso e as imagens descritivas vêm muito claras na cabeça. Sem contar que as crianças, principalmente a Virgínia, realmente pensam e agem como crianças e não como miniadultos, e, quando crescem, são coerentes com suas personalidades do passado. Dá pra pressupor nitidamente como tal personagem se tornou desse ou desse modo. Em resumo, adorei esse livro. Nunca tinha lido nada parecido.
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legarcia 08/08/2023

Abre os olhos quando tirada da caixa
Lygia Fagundes Telles já tinha se provado uma contista de alta qualidade, mas, com esse romance, fica evidente o nível excelente de suas obras em variados gêneros. Diferente de sua amiga Clarice que tentava ultrapassar os limites da linguagem, Lygia a explora brilhantemente para construir os cenários e as personagens.

A obra está ambientada em um contexto de declínio dos modelos de família burguesa. Sendo conduzida por meio de Virgínia, uma menina que vive o drama do não pertencimento, do desejo de fazer parte de algo e não conseguir; a ciranda de pedra é impenetrável para ela. Por ser rejeitada, sentia-se inferior e mais vontade de entrar na ciranda.

No início, somos apresentados à Virgínia ainda menina, percebendo os tratamentos desiguais, idealizando os personagens da ciranda com o lúdico infantil. Ela sofre e percebe que sempre há algo que todos sabem mas não a contam, sente que existe alguma explicação para ser tratada de forma tão diferente dos outros.

Após retornar à casa do suposto pai, agora já jovem, Virgínia vai conseguindo adentrar a ciranda e, vendo a realidade da vida daquelas pessoas, percebe que seu drama tinha muito menos razão de ser do que ela. Antes, Virgínia pensava estes como semideuses, mas agora os percebe como humanos. A jovem enxerga o mundo de falsidades que rodeia a ciranda e entende que não quer fazer parte daquilo e que o melhor a se fazer é dar de costas e sair.

A obra trabalha essas questões de forma profunda e com sutilezas que fazem justa à posição que Lygia ocupa em nossa literatura. É possível extrair da obra que nossas questões não são resolvidas na exterioridade e sim em nosso mundo interno, uma vez que foi Virgínia que, ao deparar-se com a realidade de suas idealizações, transforma sua interioridade e aquilo que a angustiava é compreendido e trabalhado.

A leitura dessa obra foi uma experiência nada menos que fantástica para mim. A cada parágrafo há tanta riqueza de entendimento sobre a vida que me encantava todo o tempo. Lygia com certeza ocupa posições altíssimas de meus escritores preferidos!
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Chiara Borges 07/08/2023

Surpreendentemente, um dos meus livros favoritos
Ciranda de pedra me pegou muito de surpresa. Sempre foi um livro esquecido no meu armário que me encantava um pouco. Embarquei nele sem precisar saber muito do que se tratava, e quando comecei, mal consegui parar de ler.
Foi um livro muito importante pro momento que eu estou na minha vida. Veja, o que me atrai tanto nele é a sua estética lúdica e a sua qualidade visceral. O jeito que Virgínia lida com a vida, as pessoas e a si mesma aponta uma grande reação emocional ao ato de viver e conviver num mundo que sempre lhe foi negado. O visceral em Ciranda de Pedra é algo que foge da lógica, do racional, e nos obriga a entender e a nos aprofundar na mente deturpada de, não só Virgínia, mas como o restante dos personagens.
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Alice 03/08/2023

Gosto de estar lendo mais clássicos, eles são normalmente surpreendentes, levando em conta que muitas coisas não mudam, então literalmente não parece um livro escrito em 1954. Adorei a escrita mas me distanciei dos personagens, muito burges e muito problema de gente rica, casa bem o tom melancólico.
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Manu368 30/07/2023

Triste é o que está acontecendo agora e não o que vem depois
Virgínia é a caçula de três irmãs. Sendo a única sempre excluída por sua família e amigos, ela decide frequentar um internato quando criança, buscando distância de tudo e todos. Após concluir seus estudos, Virgínia volta ao seu antigo lar, mas logo aprende que as dinâmicas familiares são muito diferentes do que pensava...

Em Ciranda de Pedras, Lygia explora a hipocrisia humana em suas mais diversas faces: com temas pesados e polêmicos, a autora constrói personagens fortes e consistentes, mostrando que o mundo não é preto e branco, mas sim pintado de cinza.
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