O Fim dos Homens

O Fim dos Homens Christina Sweeney-Baird




Resenhas - O Fim dos Homens


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Mari 24/12/2022

Um livro muito bom
Esse livro poderiam tranquilamente valer 5 estrelas mas em alguns momentos achei arrastado.
O livro te deixa curioso sobre o que aconteceu com as famílias, e é tanta gente que tem no livro que precisei até fazer anotações.
Fiquei com vontade de saber mais sobre alguns personagens que só foram citados e não foram finalizados.
Mas tirando isso, esse livro é ótimo!
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Douglas | @estacaoimaginaria 21/12/2022

Intenso, desesperador e surpreendente
Narrado de diferentes perspectivas, em especial de mulheres, o livro consegue trazer um panorama diversificado do alcance da pandemia, seja politicamente, cientificamente e jornalisticamente. É uma história muito bem desenvolvida pela autora, desde o “antes” até o “depois”. Para o leitor, a autora consegue transmitir o caos de uma maneira difícil de não se afetar. É um choque de realidade para quem lê.

A ideia de abordar “o fim dos homens” é inteligente. Como a autora deixa claro, muitas profissões, hoje, ainda são exercidas majoritariamente por homens. Isso impõe uma “pressão” maior no papel das mulheres e levanta importantes questionamentos. E Christina também pensa no “depois”, em como a humanidade tem que se adaptar para um mundo em que a maioria é mulher.

É um livro emocionante, simbólico e surpreendente. E entre os temas que discute, um me chamou atenção: a maternidade. Acho que o papel de ser mãe é muito bem explorado pela autora. Pela perda que as mães sofrem, pelas vitórias, pelo abandono, pela superação. Enfim, para mim, é uma amostra dos desafios desse papel de ser mãe – e, nesse caso, em muitas famílias, também ser pai. Vale a leitura!

site: https://estacaoimaginaria.com/locomotiva-literaria/resenha-o-fim-dos-homens-christina-sweeney-baird/
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Aline Araujo 08/12/2022

Um espelho da tragédia real
É impossível não comparar essa ficção com a pandemia que vivemos. Em uma representação fiel da realidade, vemos as diversas facetas do luto e da crueldade humana.

No começo da pandemia as pessoas ignoraram as informações. Durante, elas mostraram suas mais louváveis e também suas mais cruéis faces. Depois, precisaram de algo para ancorá-las a esse mundo, precisaram de algo que fizesse a dor valer a pena.

Realmente fica difícil separar realidade de ficção. Esse livro é basicamente um espelho da tragédia, que me colocou para refletir por inúmeras vezes. Recomendo muito!
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13marcioricardo 23/11/2022

Propaganda feminista.
Um dia, se resolvesse escrever ficção, um mundo onde acabariam os
homens poderia ser um tema escolhido. Já tinha pensado nisso, é como
se me tivessem roubado a ideia. Quando vi que era uma mulher, nos dias
de hoje, a escrever um livro destes, fiquei logo de pé atrás. E olhem,
pensem o que quiserem, mas a verdade é que minhas suspeições se
confirmaram.

Uma autora militante que coloca a ideologia acima da arte, como está
na moda fazer hoje em dia, não podia dar nada grandioso. Quem paga é a
obra, e o leitor. Comentários misândricos e escrotos, lacração barata
e uma falta de profundidade sem fim. O livro vende só pelo titulo, mas
dava pra tão mais... Uma grande distopia, um grande clássico, qualquer
coisa grande, mas é bem mediano.

Uma narrativa ultra concisa e por demais acelerada. Não parece que
estou lendo um livro, mas que alguém, bem chato, está despejando um
monte de palavras em cima de mim. Escrito durante a pandemia, fica a
sensação que a autora pouco mais fez do que copiar o que via.

Além disso, para piorar, o livro é composto de vários relatos de
diversas pessoas, quase todas mulheres. E segue saltando de uns para
os outros, e  indo e voltando. Até aqui tudo bem, mas é nítido que é
sempre a mesma pessoa que escreve. A forma de pensar é sempre igual, a
personalidade é sempre a mesma. Tantos protagonistas, mas todos eles
são a escritora. Um desastre.

Um tema destes merecia muito mais acuidade e dimensão. A autora não
faz ideia de como seria o mundo se a sua proposta acontecesse. Quer
dizer, os homens dominam quase todos os ofícios e muitos deles são
compostos por apenas homens, praticamente. Tecnologia, máquinas,
agricultura, pecuária, pesca, mineração, transportes, só pra citar
alguns. Mas para Christina Sweeney-Bard as mulheres dão conta de tudo
de um dia para o outro ou em poucos meses. E ainda tem a lata de dizer
que são mais capazes que os homens, que delírio. Ahh, como é bom e
fácil o mundo!

Por fim, a falta de sensibilidade com uma catástrofe deste tamanho
chega a assustar. A quantidade de personagens também não ajuda. Nada é
desenvolvido, nada é intenso ou imenso. Como a autora não consegue
sair de si, o que sobra são narrativas que se perdem em banalidades,
sem grandes envolvimentos. Sempre de um lado para outro, feito barata
tonta, apontando a mil lugares, mas incapaz de se aprofundar em um que
seja. O fim dos homens é um livro sobre empoderamento feminino,
bastante burguês, meio sem noção e muito, mas muito superficial.
Alane.Sthefany 23/11/2022minha estante
Quando eu vi uma pessoa falando que o livro era maravilhoso, pelos históricos de leitura, e eu li o nome do livro, já tinha ficado com uma puga atrás da orelha: "isso tem cara de ser coisa de feminista" kakakakakakaka...

Eu só pensei que não tem sentido, nem li a sinopse, mas esse nome é bem estranho, que nem as pessoas querendo atualizar a Bíblia, e colocar relacionamentos homoafetivos, e moldar a Palavra de Deus com o que vemos atualmente, por ser muito retrógrado e blá blá blá...

Simples, se Adão e Eva, não fossem héteros, nem existiria o restante da história.

Penso o mesmo a respeito do nome desse livro. ?

Fim.




Mia Fernandes 23/11/2022

A vida agora tem muitas exigências e pouca alegria."
Uma distopia, uma peste, num momento em que vivemos uma pandemia de Covid. Que tal como nesse livro, atingiu muitas pessoas.

"O único conselho é ficar em casa. A implicação óbvia é que os homens deveriam ficar em casa e morrer."

"Até que ponto a Peste vai piorar? Quantos homens vão morrer? As autoridades poderiam estar fazendo algo mais? O que podem fazer agora? Minha vida está segura? Será esse o nosso fim ?

Mas, a peste de O fim dos homens, literalmente atacou a população masculina, com uma alta taxa de mortalidade, onde as mulheres eram a portadoras do vírus, em que matava em dois dias os homens.

"Um vírus, afirmou ela, com mortalidade quase garantida, que atinge apenas homens, mas é hospedado por mulheres, de fácil transmissão e que deixa os homens assintomáticos por dois dias."

Filhos, bebes, maridos, velhos e jovens, era aleatório. Caíam mortos como moscas. E não tinha mais o que fazer. Para onde fugir.

O livro mostra a descoberta do paciente zero feito por uma médica, que não foi levada a sério; mostra vários outros relatos de personagens que estão perdendo seus maridos e filhos; relatos de homens que acreditam que isso seja fruto da maldade da mulher; a busca/corrida pela vacina; várias mulheres tendo suas vidas modificadas e estilhaçadas.

"Estou no lugar mais seguro do mundo para um homem, mas nunca me senti mais em perigo. Não temos para onde ir. Não há santuário a que possamos recorrer. Estamos presos aqui enquanto nossos entes queridos aguardam com a esperança que voltemos para a casa. É melhor morrer de fome ou de Peste?"

Uma coletânea de histórias tristes, do fim do mundo como conhecemos, para um mundo, onde as mulheres estão em grande maioria, e os homens numa taxa muito pequena. Um mundo novo onde as alegrias diminuíram e as responsabilidades aumentaram. A adaptação é lenta, o sofrimento é perceptível. O mundo é outro. E o grande sonho de várias mulheres de gerar um bebê é mais uma questão de sorte, pois sobraram poucos homens.

E tal como no nosso mundo atual, mesmo com vacina pro Covid. A vacina para esta Peste não chegou para todos. Pois países em subdesenvolvidos e do hemisfério Sul, não são nem mencionados nessa distopia.

Xoxo
Mia Fernandes.
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isabella 12/11/2022

Sufocante
Nossa, o que falar desse livro? Não tenho nem palavras pra descrever o impacto que senti lendo. Inicialmente a intenção da autora era escrever mais uma distopia, daquelas em que a gente fecha o livro e respira aliviado por não viver naquele mundo assustador, estilo Jogos Vorazes.

Porém, no ano de 2020 fomos acometidos por uma doença que causou a morte de milhares de pessoas, que é o que acontece na história.

No livro há um vírus que mata de 1 a cada 10 homens, e as mulheres são portadoras assintomáticas.

Não há um protagonista e nem o foco na história de um só personagem, cada capítulo é narrado por uma pessoa (as vezes repetindo a narradora, outras não), para que vejamos como todas as camadas da sociedade, e diferentes profissões, foram afetadas pela pandemia.

A peste, como é chamada, tem uma taxa de mortalidade altíssima e quase nenhuma chance de cura.

Foi sufocante ver a facilidade com que a doença se propagou, o descaso que as autoridades trataram o caso e como as coisas poderiam ter sido contidas antes que se propagasse pelo mundo todo.

Angustiante ver as mulheres perdendo maridos, filhos, pais e irmãos, sem ter sequer direito a viver seu luto, pois todos a sua volta estavam passando pelo mesmo.

Livro com fortes gatilhos.

Com certeza um dos favoritos do ano, recomendo demais a leitura!
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Jordaann 02/11/2022

Visceral! Incrível!

Por motivos óbvios, o enredo do livro me cativou demais. Na mesma medida, me impactou muito! Muito mesmo!

Ler um livro que trata de forma tão explícita e com detalhes uma pandemia tendo vivido uma é absurdo demais. Te destrói de novo, te comove, te faz pensar em muita coisa outra vez.

Eu simplesmente adorei demais esse livro, as inúmeras perspectivas te prendem, te fazem ver a pandemia e o caos de diferentes formas e isso te causa repulsa pelo comportamento de alguns personagens mas, por outro lado, aflora seu lado humano pela sensibilidade.

Outra coisa: a inversão de papéis e lugares na sociedade. Ver mulheres em altos cargos, em maioria, em paz, é de um sabor? e ver homens sofrendo o que as mulheres sofrem diariamente, com muito assédio, não tem preço. Se os homens tivessem o mínimo de empatia por tudo o que nós passamos, muita coisa seria diferente.

Indico demais esse livro mas que cada saiba de seus limites. Tem muitos gatilhos e é uma leitura difícil, mas compensadora.

?Nunca me senti tão poderosa. Deve ser assim que os homens se sentiam. Minha mera presença física é suficiente para aterrorizar alguém e fazê-lo correr. Não admira que eles se inebriassem com isso.?
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estehbooks 25/10/2022

Uau
As 420 páginas mais reais que eu já li em um livro que era para ser de ficção.. Em muitos momentos me senti de volta à época da pandemia, em outros não queria ler por medo do que iria vir, mas em todos eles eu só conseguia pensar: que livro sensacional e foda!!! Só de pensar que esse mulher escreveu anos antes da pandemia já me diz como funciona a cabeça dela e como eu gostaria de ler mais livros escritos por ela. Para mim faltou um tico para ser 5 estrelas mas recomendo de olhos fechados para todo mundo!!!
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AAnacruz 14/10/2022

Assustadoramente próximo a nossa realidade
... Só porque muitas pessoas estão vivendo a mesma coisa que você, não significa que seja mais fácil. Na verdade é mais difícil, porque você não é especial. Não já concessões ou respeito pela dor. O mundo inteiro está sofrendo.

Gostei do livro, mas acho que a autora poderia ter abordado algo além da perda de marido e filhos, muitas perderam pais e irmãos, amigos próximos e isso pouco é falado.
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Polly 12/10/2022

Que livro necessário!
História muito importante, sempre ficava surpresa quando via relatos de fatos reais que acontecem hoje em dia e como foram mudados nessa pandemia (do livro).
Se tiverem oportunidade, leiam!
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