Kennia Santos | @LendoDePijamas
24/12/2022 Você sempre vai fazer parte do meu time onde estivermos, não importa o que estejamos jogando.Sal Casillas tem 27 anos. Jogadora de futebol, é considerada uma atleta de alta-performance devido aos seus resultados expressivos na liga e no Pipers, time onde atua como atacante e artilheira da liga.
Desde pequena, sempre teve clareza do que queria fazer na vida e de onde queria chegar, mas hoje, mesmo sendo disciplinada ao máximo, seus sonhos parecem bem distantes de serem alcançados.
Tudo muda quando, de repente, um dos maiores jogadores de futebol da história (já aposentado há alguns anos), se apresenta como auxiliar técnico do time. Reiner Kulti, o cara que costumava ser o maior ídolo de Sal durante sua adolescência.
Como nem tudo são flores, Kulti se mostra alguém completamente diferente do que todos, inclusive Sal, esperavam: quieto, ríspido e extremamente impaciente. E parece ter escolhido Sal como principal alvo dos seus insultos.
Sal sabe que deve respeitá-lo para permanecer como titular no Pipers e quem sabe, começar a cruzar o caminho para alcançar seus sonhos, mas Kulti parece ter aparecido só para roubar sua paciência e irritá-la. Irritá-la DEMAIS.
Será que Sal irá conseguir aguentar toda implicação de Kulti para com ela?
Em 'Kulti', Mariana Zapata, rainha do slowburn (um dos meus novos gêneros favoritos) vêm com uma história Enemies to Lovers + Friends to Lovers, que faz qualquer fã de slowburn surtar. Só que de RAIVA do Kulti. hahahaha.
Sério gente, de todos os outros que li da Zapata, Kulti consegue ser o cara mais mau-humorado e pé no saco de todos. Porque ele simplesmente não tem motivo, não tem justificativa.
Mas como a Sal também não aguenta desaforo, ela BATE DE FRENTE com ele sempre que pode e isso torna a história MUITO DIVERTIDA. Eu adorei essa interação entre eles, aquele clima de briga de gato e rato, impaciência, entre tapas e beijos (os beijos levam muito tempo para rolar, como sempre).
Eu sou suspeita para falar de slowburn porque ADORO: adoro ver a construção dos personagens, o desenvolvimento que começa bem devagarzinho, do romance, e a forma como o casal se conecta de forma tão simples e verdadeira ao longo da história.
Como eles realmente passam a fazer questão da presença do outro, e depois percebem que querem aquilo pelo resto da vida: EU ACHO INCRÍVEL. Sério.
Mas como disse anteriormente, sou suspeita para falar.
Resolvi ler Kulti em época de copa justamente pra pegar o clima de futebol e não deu outra: o contexto foi perfeito! Ainda mais que a seleção que eu queria foi campeã, e AAAAAAAAH QUE LINDO! s2
Já li Winnipeg e Espere por mim, e entre eles Kulti fica em 3º, mas é um terceiro muito bem classificado, pois quatro estrelas é um baita notão, na minha visão.
Eu AMO slowburn, e esse livro ainda envolve enemies+atletas, ou seja = ADOREI.
Se você é muito adepta ao gênero, como eu, com certeza irá adorar conhecer a história de Sal e Kulti.