spoiler visualizarAndy.Sena 31/03/2023
Eu gostaria muito de entender o que se passou pela cabeça da Sarah ao finalizar esse livro porque não é possível que de uma hora para outra, o traidor acaba virando um herói condecorado.
Esse livro tinha tudo para ser perfeito. A amizade da Grace e Audrey foi o que me fez reconsiderar a nota que ia dá pela merda que foi aquele final. Uma amizade bem improvável, mas que permitiu um amadurecimento para ambas e foi muito lindo de se acompanhar.
Audrey se abrindo, se permitindo confiar nas pessoas e se apaixonando foi algo muito lindo. Etienne é um fofo demais.
Mas... Grace que chegou a Paris despedaçada e foi se redescobrindo, que se auto nomeou como Nova Grace, que foi atrás do amor do passado e do nada, começa q pensar que foi culpada pelo caso do marido. Foi demais pra mim.
Fora a filha, Sophie, que ficou do lado da mãe, deu aquele apoio quando descobriu a traição do pai com sua babá. Uma menina de 18 anos e que já está indo para faculdade, deixando assim o ninho vazio, me dizer que seria muito bom a mãe voltar para o pai dela, que traiu a mãe e que revelou o caso em pleno aniversário de 25 anos de casamento. Foi o cúmulo do absurdo.
E se vamos falar de absurdo, vamos ter que falar de Mimi, a avó de Grace. Uma senhora bem pra frente, que ama aproveitar a vida e que sempre incentivou a neta a viver. Ficou ao lado da neta quando essa desabou após q traição do marido e ainda q incentivou a procurar o primeiro amor francês. Do nada, passa pano e rodo para o marido traidor... Sério, dona Sarah??? E sem falar que o livro é focado em Audrey e Grace e praticamente no final do livro, a Sarah, abre um espaço para falar de Mimi que estava em Paris para ajudar o traidor a reconquistar a neta. Mimi, a mesma, que não sabíamos absolutamente nada do passado, a não ser que morou na França e do nada, descobrimos uma paixão antiga, simplesmente jogada ali na história.
O livro não é ruim, como falei, a amizade das protagonistas salvam demais esse surto da Sarah.