Doze dias

Doze dias Tiago Feijó




Resenhas - Doze dias


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Marcelo 14/02/2023

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
Tiago nos apresenta nessa obra o reencontro de um pai e um filho que não se veem há 15 anos, após a separação dos pais, com a mudança da mãe para São Paulo.

O rapaz, que quando criança nunca teve uma relação próxima com o pai, recebe um telefonema desse solicitando ajuda para ir ao hospital. Sem entender muito bem porque, o rapaz atende o chamado e se desloca mais de 200 km, se dirigindo até a cidade de Lorena, no Interior de SP para ajudar o pai.

Durante 12 dias em que o pai fica internado, o rapaz e o pai refletem sobre suas relações, seus afetos, desafetos e desavenças, rejeições, desamores e vergonhas. Além disso a trama apresenta reencontros e perdões, mostrando que nem sempre os laços familiares são os mais fortes, mas que amizades podem ser muito valiosas, apesar dos desacertos que podem sofrer ao longo de uma vida.

Gostei da escrita de Tiago, que consegue entrecruzar passado, presente e futuro no cruzamento dos capítulos, mantendo a dinâmica do texto atrativa e instigante. Em certas frases e/ou parágrafos, a escrita de Tiago me remete à Saramago, o que foi uma grata surpresa.

Tiago foi vencedor do prêmio ?Manuel Teixeira Gomes? em 2021 e teve sua publicação inicial em Portugal.
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Vince 13/02/2023

Resenha - Pudim literário
DOZE DIAS | @TIAGO


Olá, queridos leitores. Tudo bem com vocês? Espero que sim. Para iniciar a semana vamos começar falando sobre esse nacional incrível do Tiago Feijó. Confesso que ainda não conhecia a escrita do mesmo ainda, então para mim foi uma surpresa me deparar com um texto corrido, mas foi uma surpresa boa, pois logo fui me adaptando a esse formato de escrita, com certeza uma ótima leitura para se sair da zona de conforto. 


A trama gira em torno de Antônio, professor de língua portuguesa, e em uma certa manhã ele se depara com a ligação de seu pai, o qual não o vê há quinze anos. Após sr. Raul persistir na ligação, Antônio atende. Raul explica que acordou com dores e que não pode se levantar, pede ao filho que retorne a Lorena e leve-o ao hospital, em choque Antônio tenta processar toda a informação e acaba viajando para sua cidade local com intuito de apenas deixar o pai no hospital. Contudo, o destino tem outros planos e os mantém por doze dias no hospital. Será que eles voltarão a ser pai e filho, deixando o passado para trás? Só lendo pra saber, tá!?


?A vida, misteriosa como ela só, às vezes nos abre uns rasgões no tecido grosso da realidade, umas brechas, umas frestas aqui e ali, pelas quais podemos nos meter no intuito de escaparmos à ordem das coisas e do dia.?


Leitores, me surpreendi com cada capítulo desse trajeto. E junto com o narrador, que conversa conosco durante toda a narrativa, vamos desmembrar e rememorar o passado de pai e filho, vidas vazias. Raul nunca foi um pai presente, nem nunca tentou melhorar para seu filho, viveu uma vida de b3bidas e pr0stituiç40. Sabemos que essa é a realidade de muitas famílias brasileiras, na qual o pai é ausente. Feijó escreveu cada detalhe com muito cuidado, de forma rápida e fluida, nos fazendo ler essa obra rapidamente, e o mesmo vai abordar todo enredo de forma verossímil, e com personagens únicos. Pela trama se passar num hospital pode trazer a impressão que a história é bem monótona, mas não é nada disso, muitos segredos, plots e reviravoltas são explorados. 


Outrossim, essa história é contada de uma forma única, com uma carga emocional imensa e cheio de reflexões, então quem gosta de livros assim tenho certeza que vai amar fazer essa leitura. Estou indo nessa, mas antes não deixe de comentar o que achou da minha resenha, quero saber de tudo, tá!? Até a próxima e abraços!
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Tatiana455 28/05/2023

Uma história triste, angustiante, onde o autor aborda temas fortes como: compaixão, a ausência de um pai, o perdão pelo mesmo, sentimento de culpa, rejeição, fraquezas, o vício do álcool, solidão, a doença, o suplício por um copo d?água, covardia, a espera da morte, entre outros? onde os personagens se constroem durante o período em que são forçados a conviverem depois de tantos anos de ausência.
O que se percebe e ocorre, é que na questão da aceitação, aos poucos são introduzidos doses mínimas na alma de ambos (pai e filho), levando-os a suportar os tantos erros cometidos, onde o pai, que deveria ser o cerne da família, se perde, tornando-se alguém distante, e assim rompendo os laços essenciais que sustentam a relação com os filhos.
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@Umpouquinhodemim 06/06/2023

Doze dias
Um livro que mexe com o nosso emocional, uma trama que te faz refletir sobre questões familiares, traição, vício, sobre a indiferença e a ausência de um pai, e o perdão que tudo cura.
Para quem gosta de ler livros assim, então você tem que ler esse.
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Giovanna.paginasda 27/04/2023

Uma leitura triste, mas necessária. @paginasdagio
? Essa leitura foi uma parceria que tive a chance de fazer junto ao autor, e só de ler as primeiras páginas eu já estava gostando.

? O livro é bem curtinho, só 188 páginas e está disponível no Kindle Unlimited, ele é bem rápido de ler, mas mesmo assim algumas coisas me pegaram de surpresa.

? A história não segue os 12 dias em ordem cronológica e as falas não são feitas com travessão ou aspas para diferenciar do resto da narração, o que pode nos confundir um pouco, mas com o tempo consegui acostumar.

? A história não tem um grande plot, e na verdade ela nem foi feita para isso, esse é um livro para pensarmos na vida, nas pessoas ao nosso redor e no que deixamos para o mundo quando morremos.

? Foi bem triste ler o livro e ver o desespero de quem tem um parente internado em hospital com risco de vida. Uma das coisas que a minha família sempre diz é que ninguém quer dar trabalho ao envelhecer e sofrer no hospital, e isso é uma coisa que eu também penso. Se não tiver jeito para mim mais, eu preferiria então desligar os equipamentos do que continuar a sofrer.

? É uma leitura muito diferente de tudo que já li, mas que eu gostei bastante.
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Vanessa.Franca 01/04/2023

Encontros e despedidas
Um livro curtinho, mas bem intenso, sobre dois homens, pai e filho, que se reencontram e procuram se entender na última chance que têm.
Antônio recebe uma ligação de manhã do pai que não vê há anos. Ele mora em outra cidade e pede ajuda para ir ao hospital. Assim começam os Doze Dias em que ele vai abandonar sua rotina e encontrar os lugares e lembranças que ele queria deixar no passado.
O pai se afastou de Antônio e da mãe dele para viver uma vida livre e sem limites e agora o tempo cobra seu preço. Seu Raul precisa lidar com seu corpo e seus erros e não pode fazer isso sem o filho.
É um livro curto, com ritmo rápido, capítulos que não seguem a ordem cronológica. A linguagem é um pouco formal, mas não atrapalha a leitura, e as reflexões sobre esse momento tão delicado são muito interessantes. Revelações sobre o passado da família vão surgindo e a gente fica com vontade de abraçar os dois pra que eles tenham algum conforto, afinal.
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