Herdeiros do Tempo

Herdeiros do Tempo Adrian Tchaikovsky




Resenhas - Herdeiros do Tempo


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Renato.Codeco 10/06/2024

Herdeiros do tempo - Quando o inesperado acontece
Em um futuro distante a humanidade parte atrás de novos planetas para torná-los habitáveis. Nesta jornada, cientistas fazem experimentos para criar seres humanos mais evoluídos afim de facilitar a adaptação nestes novo planetas. Porém uma falha acaba sabotando o experimento e a espécie gerada por ele pode ser a responsável pelo fim da humanidade.
Agora longe da casa e sem possibilidade de voltar e ainda frente a uma grande ameaça à sua continuidade como os humanos desta aventura irão resolver este dilema?
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Silas Jr 12/04/2024

Muito bom!
Estava bem seco por uma ficção científica bem nesse nível aqui e curti pra caramba o desenvolvimento do enredo. Se tratando da narrativa, teve alguns momentos que só na marra mesmo kkkkk tirando isso, tá tudo certo!
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HeloAsa7 29/02/2024

História muito boa, bem desenvolvida, descrições excelentes, mas um pouco enrolado em algumas partes, o que deixa cansativo em alguns momentos.
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Andre 16/02/2024

Não se deixe enganar pelo título brega, esse é um livro fantástico.

Acompanhando dois núcleos completamente diferentes sendo a tripulação de uma nave espacial praticamente à deriva e uma sociedade alienígena com seus próprios conflitos sociais, científicos e religiosos.

É uma história madura e bem desenvolvida, com personagens criveis e motivações tão fortes que é impossível não ter pelo menos um pouco de apreço por eles, mesmo pelos vilões, aliás, nem sei se tem alguém aqui que possa ser chamado de vilão.

Vale a pena encarar esse tijolinho.
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Ana Gouvêa 09/02/2024

Eu facilmente cortaria umas 200 páginas desse livro. Aleitura me pegou por conta das aranhas, realmente amei o ponto de vista delas, assim como gostei bastante do final. A parte dos humanos eu achei quase que despinsavel
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Suruassossaurus 17/01/2024

É eita atrás de eita do começo ao fim!
Descobri esse livro assistindo ao canal Central Pandora, focado em filmes, séries e, eventualmente, livros e jogos de ficção científica. O comprei no final de 2022 e quase comecei a ler, porém acabei deixando para outro momento e se tornou o primeiro livro que iniciei em 2024. Descrevendo em poucas palavras? Fantástica, emocionante, surpreendente. Esta resenha terá alguns spoilers leves da introdução e dos primeiros capítulos, além de coisas aleatórias que só farão sentido durante a leitura.

Em um futuro distante a humanidade conquistou avanços tecnológicos que permitiram sua propagação pela galáxia. Três foram os resultados. A primeira: a descoberta de que não havia, até onde conseguiram averiguar, vida fora da Terra. A segunda: com os avanços em engenharia genética e IAs seria possível começar a preencher os planetas viáveis não apenas com colônias humanas, mas também com vegetação, atmosfera e clima. O terceiro: Haviam dissidentes na humanidade que, tomados de um ego frágil e um senso de que ?O Universo foi feito para nós?, viam com hostilidade os avanços das IAs e planos que envolviam evoluir e mesmo tornar racionais criaturas não humanas. Essas pessoas eram constituídas de religiosos, conservadores, racistas, tecnofóbicos e esse pessoal que em geral só atrasa a nossa vida mesmo fora da ficção. O enredo se divide em três núcleos: Dra. Kern, Gilgamesh e o povo de Portia.

Dra. Kern é a cabeça de um projeto que visa tornar a vida humana habitável em planetas que estejam dentro das zonas habitáveis de seus respectivos sistemas solares. Todavia seus planos têm uma pitada de ego megalomaníaco e noções levemente deturpadas de sua superioridade. A bordo de uma nave ao redor do primeiro planeta terraformado e já com animais ela planeja soltar macacos que, infectados com um nanovírus, sofreriam um desenvolvimento físico e mental em poucas gerações. Os planos da Dra. Kern vão além, desejando retornar quando os macacos tivessem desenvolvido tecnologia, momento no qual os humanos chegariam como deuses que seriam adorados e servidos. Todavia seus planos não saem da maneira como foram definidos.
A Gilgamesh é uma nave-arca dos remanescentes da Terra que viram seu planeta tornando-se inabitável após um período glacial. Toda a tecnologia deles é inferior à dos humanos que viveram antes de seu período e só graças aos conhecimentos que foram sendo aprendidos à duras penas tiveram um vislumbre de salvação: um planeta terraformado pronto para receber vida humana. Após construída Gilgamesh pôde iniciar sua lenta (muito lenta) viagem até o objetivo. Nela está o que sobrou da raça humana até onde eles próprios sabem. Uma missão desesperada pela sobrevivência encabeçada por um comandante disposto a qualquer coisa para cumprir a missão.

A primeira vez que vemos Portia ela está caçando. Sendo uma aranha saltadora, sua visão aguçada é vantajosa para calcular bem a distância até sua presa. Ela é a ancestral de um povo que, graças ao nanovírus, desenvolvem não apenas a inteligência e o tamanho, mas adquirem características não planejadas como desenvolver um senso de comunidade e conseguir transmitir as coisas que aprenderam para sua prole por meios genéticos. Através dos anos e das gerações vemos a rápida ascensão de sua sociedade, seus dramas, conquistas e traumas.

Eu terminei este livro em uma semana (teria sido mais se não fosse o meu emprego), simplesmente não consegui desgrudas os olhos. É o tipo de leitura que é difícil de parar pois somos alimentados constantemente com surpresas e reviravoltas, em especial as que envolvem as aranhas são bem difíceis de prever, não havendo parte desinteressante. A trama e os personagens são desenvolvidos de maneira tão primorosa que escolher um lado quando seus caminhos se cruzam não é algo fácil ou intuitivo. Sou uma pessoa que adora animais e acha aranhas saltadoras uma graça, mas nunca imaginei que um enredo as envolvendo (dado em consideração ser uma ficção científica, onde o absurdo acontece) me prenderia e me faria ficar tão apegado. O autor utiliza os elementos com uma eficiência de mestre. Questões sobre desgaste de componentes, a relatividade de viagens espaciais em comparação à quem está em um planeta, as consequências de ficar em sono induzido por longos períodos de tempo (realmente longos para os tripulantes da Gilgamesh) no psicológico humano e, principalmente, no desenvolvimento da sociedade das aranhas constituem os pilares de acontecimentos marcantes.

É uma leitura na qual não encontrei pontas soltas. Não há deus ex machina e se uma solução apareceu quando precisava, algo inesperado surge entre personagens ou a resolução de um problema ocorre de uma maneira muito inimaginável você logo se lembra que pistas que justificam esses elementos foram apresentadas durante toda a leitura. Nada é gratuito neste livro. Alguns momentos são de tirar o fôlego, outros me deixaram puto da vida. Fiquei sinceramente comovido com o desfecho de certas subtramas e, em um caso específico, contemplei com um horror real o destino de uma personagem.

Como uma xenoficção preciso ressaltar as aranhas. Elas terem sido infectadas com um nanovírus planejado para tornar macacos algo parecido com o ser humano não faz com que as aranhas hajam e desenvolvam tecnologia da mesma forma. Sua estrutura social, biologia e desafios a vencer em sua sobrevivência tornam-se surpresas fascinantes e afastam qualquer noção pré-concebida que desenvolvemos quando pensamos no animal do qual elas evoluem. Como o tempo no planeta passa mais lentamente com relação à quem está no espaço acompanhamos a sociedade através de vários descendentes de aranhas específicas que o narrador batiza com os mesmos nomes de suas ancestrais, mas que em momento algum torna-se confuso pois geralmente ele as introduz dizendo ?Vamos chama-la de Portia, ela é uma batedora?, ou ?Bianca é uma guerreira?. Contudo alguns capítulos depois acompanhamos uma Portia que é uma líder e uma Bianca que é uma pesquisadora, além de que a sociedade e o ambiente mudam de maneira que conseguimos acompanhar com tranquilidade. Sua tecnologia também difere dos humanos, além de sua moral, contrato social e até mesmo o destino manifesto no qual acreditam seguir. Comunicam-se de maneira diferentes, lidam com as questões únicas de suas vidas com de formas nunca escolhidas por humanos. É absurdo como o desenvover de sua sociedade, tanto social quanto estrutural e políticamente, chega a ser coerente dentro da lógica na qual está inserida.

As referências/inspirações na Teoria do Astronauta Antigo são muitos fortes e em alguns momentos pensei ter visto um pouco do game Mass Effect no enredo. Contudo nada se cria, tudo se transforma, e se as comparações de certos trechos com ideias já apresentadas em outras mídias são insinuadas em nossas mentes garanto que foram utilizadas de maneira a criar um livro, com o perdão do palavreado, DO ? #$%!& . Infelizmente ele é o primeiro de uma trilogia, sendo Herdeiros do Tempo publicado no Brasil apenas no ano retrasado. Preciso me contentar em esperar a editora lançar ou outros ou então ler em inglês.
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Bianca 06/01/2024

O livro é MUITO bom. No meio, fica um pouco arrastado e eu enrolei bastante pra terminar. Tirando isso, é excelente. O final é realmente muito satisfatório.
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Rodrigo 24/12/2023

Que experiência HORRIVEL
Herdeiros do tempo inicia sendo uma ficção científica com muito potencial, e realmente o primeiro terço do livro é bem interessante de se acompanhar.

Nesse início, você descobre junto aos personagens um universo de possibilidades e se vê ansioso em como isso vai ser explorado na obra, mas no fim, a execução dessas ideias são tão mal feitas que se torna entediante.

O livro é recheado de capítulos inteiros completamente inúteis e que não acrescentam em absolutamente nada para a história, além disso, há diálogos tão vazios que você começa a se perguntar se tudo isso é um plano para algum plot twist lá na frente (e não é).

A escrita do livro é confusa e muitas vezes você vai se questionar o que de fato tá acontecendo, já que os acontecimentos pouco se conectam e as mudanças são tão abruptas que a sensação é de enrolação.

Não existe um único personagem nessa obra que seja minimamente interessante. Todos são um uma carta de baralho e seguem assim durante toda a história. Personagem X é cientista inteligente e personagem Y é o guerreiro determinado e assim eles tomam as sua decisões, de forma totalmente raza e entediante.

Apesar de todos os defeitos eu segui me convencendo de que a reta final do livro poderia ser interessante, mas a verdade é que se inicia um terceiro ato final digno dos piores filmes genéricos de herói já lançados. A sensação que tive foi de vergonha alheia e sem acreditar que estava lendo aquilo.

Ao finalizar e entender o plano geral da obra, eu chego a conclusão que se fosse uma história de até 200 paginas, talvez fosse uma leitura mais confortável. Mas com mais de 500 páginas, além de 2/3 do livro ser completamente inútil e passar uma sensação constante de enrolação, é um investimento de tempo que não vale a pena.

A verdade é que o enredo dessa obra é simples e bem bestinha, mas existe todo um esforço para tentar tornar essa história uma ficção mais densa e complexa, o que não funciona de maneira alguma.

Herdeiros do tempo foi facilmente a minha pior leitura em muito tempo, e se eu pudesse te dar um conselho: passa longe! Há muitas obras incríveis te esperando por aí.
Suruassossaurus 17/01/2024minha estante
Cara, eu não poderia discordar mais de ti. Devorei o livro como não fazia há tempos (inclusive terminei hoje!)


Rodrigo 17/01/2024minha estante
Nossa, que pena eu não ter conseguido experienciar dessa maneira. Pra mim, infelizmente não rolou ?




aanaelamesma 14/12/2023

Bem bom
A história do livro é bem boa mas achei a leitura um pouco travada, não foi uma coisa muito fluída pra mim e por isso demorei bastante pra terminar de ler, mas valeu a pena.
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Pedro P. R. 25/11/2023

Maravilhoso
Vamos falar um pouco de um dos melhores livros que li esse ano.

Esse é um livro de ficção científica onde a história se divide em duas narrativas após a introdução.

Somos apresentados a um futuro distante onde a tecnologia da humanidade nos permitiu terraformar planetas para que possamos viver em novos mundos.

Infelizmente, moldar um planeta não é o bastante e existem pessoas que desejam criar vida inteligente nesses planetas. O clássico vamos brincar de Deus.

É claro que isso dá errado, guerra explode entre a humanidade e a própria Terra é arruinada. Somente depois disso somos apresentados aos personagens e a trama principal da obra.

O planeta terraformado infectado por um nanovirus da inteligência a uma espécie de aranhas que começam a se desenvolver como uma sociedade, em contrapartida, acompanhamos a tripulação de uma nave arca saída da Terra em busca de um novo lar para a humanidade.

A história da vários saltos temporais com a perspectiva das aranhas evoluindo de geração em geração, mostrando o desenvolvimento da vida e da sociedade no planeta terraformado. Já a humanidade na nave passa por várias crises que espelham acontecimentos das aranhas no planeta.

O livro traz um desenvolvimento de personagens que me pegou do início ao fim. A narrativa das aranhas é bem criativa e a própria escrita do autor em si prende o leitor. O livro traz alguns questionamentos muito bons e espero encontrar mais leitoras para poder comentar sobre ele
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Rafael 08/10/2023

É uma grande ficção científica, sem dúvidas, mas não é uma leitura fácil, algumas vezes tive uma certa dificuldade de entender o que estava acontecendo. Achei os personagens bem esquecíveis, talvez o livro funcione mais pelo conjunto da obra. Um aspecto que merece elogios é a criatividade do autor, é um Sci fi inovador (na minha opinião). Não recomendo pra quem quer iniciar nesse mundo da ficção científica.
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Johnnyoss 04/10/2023

Que livro bom
O livro foi muito bom, os pontos de vista eram muito diferentes entrei si, porém isso é muito bom porque acompanhamos o desenvolvimento de duas civilizações diferentes através dos milênios (isso é bizarro, mas foi feito de uma maneira incrível), a das aranhas e o dos humanos, e de vez em nunca do antigo império também.

As discussões que o livro levanta são muito interessantes e feita de uma maneira muito inteligente, pondo em discussão temas como tempo, morte, imortalidade e humanidade, discussões que nos fazem pensar realmente em como vemos outras espécies e oque nos faz melhores do que elas, além da discussão da ciência x religião que foi muito legal de acompanhar no ponto de vista das aranhas que serviram como uma excelente maneira de retratar a humanidade através da história, fazendo uso muitas vezes do "e se?" para mostrar vários cenários diferentes que foram muito bem construídos. Os personagens são bem marcantes oque me surpreendeu já que o livro se passa em uma janela de milhares de anos. A maneira que o autor utilizou os nomes nas aranhas para separa-las foi muito inteligente e funcionou muito bem pra mim. os humanos também foram bem marcantes, desde Holsten o historiador e nosso protagonista, como Guyen o louco comandante da Gilgamesh em sua louca busca por poder e controle.

Outro fator interessante é a forma com a qual o autor não permitiu existir um lado bom e um lado ruim, são apenas dois lados com visões diferentes, não existindo um vilão ou um herói ( isso vale até para o Guyen).

Porém, o livro tem seus defeitos, algumas partes eu senti como sendo muito arrastadas, oque fez delas desinteressantes, se arrastando em diálogos desnecessários algumas vezes. Outras partes que estavam muito interessantes passaram muito rápido, mas isso não muda o fato de que o livro é muito bom.

Resumindo, o livro é incrível, com um desenvolvimento bem legal e personagens muito marcantes, o plot é diferente de qualquer livro que eu já tinha lido.
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