Yellowface

Yellowface R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Anna 15/07/2023

Leia R. F. Kuang!!
Eu odeio livros de thriller, investigação policial, terror… no geral, eu não gosto de livros que tem como premissa causar ansiedade e apreensão. Mas eu amei yellowface! Sendo sincera, eu nem sei se ele pode ser considerado um trhiller psicológico, mas com certeza foi um livro que me causou (bastante) ansiedade e gastura.

A protagonista é uma pessoa extremamente complexa, que apesar de você odiar na maior tempo, é possível sentir compaixão e entender algumas de suas ações. A maneira como R. F. Kuang conseguiu exprimir tantas críticas sociais incríveis, sendo esses temas essenciais para história (não foi aquela crítica ali jogada, eles faziam parte do enredo) me deixou ainda mais fã da autora. São críticas desde racismo (especialmente contra pessoas asiáticas), a maneira como a indústria editorial funciona, o comportamento das pessoas no twitter… tudo bem trabalhado (na minha opinião)!

Indico Yellowface se você quer ler um livro rápido, com abordagem de críticas sociais e que te cause um misto de sensações! O final não é 100% fechado e isso melhorou ainda mais o livro para mim!! Caso você goste de fantasia, mas tenha preguiça de ler séries completas, leia Babel, que é uma ficção histórica cheia de críticas sobre o colonialismo europeu. Caso você queira ler uma série de fantasia super complexa, com bastante trama política (e com o final de série mais satisfatório que eu já li), leia a trilogia The Poppy War.
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Sil | @silestalendo 11/07/2023

Eu leria a lista de mercado da Kuang
Esse livro foi, sem sombra de dúvidas, um mix de emoções. Eu sou sempre feita de trouxa por protagonistas, porque toda vez que estou lendo uma história em primeira pessoa esqueço a possibilidade do narrador não ser confiável, então enquanto estava lendo essa história vivia esquecendo de enxergar a história de uma forma mais crítica e acreditava em tudo que a Juniper falava.

A propósito, Juniper é uma personagem que me fez sentir um carrossel de emoções: desde raiva pelos absurdos que ela dizia até pena pelos problemas mentais e emocionais dela. Definitivamente a Kuang sabe como escrever personagens de moral cinza, em que não dá pra definir se a pessoa é realmente má ou não.

Não costumo ler muitas sátiras (sim, essa história é uma sátira), por isso acabei ficando meio confusa em alguns momentos e isso atrapalhou um pouco meu raciocínio com a história, mas a culpa é minha e não da história.

Só me falta embarcar em Poppy War da autora, mas com Babel e Yellowface já posso afirmar que essa é uma autora da qual pretendo acompanhar todos os lançamentos.
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Brentoja 16/06/2024

Bem melhor do que imaginei porém nem perto de um favorito
A história é uma grande fofoca que escalona a níveis estratosféricos.

June é uma protagonista difícil de engolir, é tão mentirosa que acredita em suas próprias mentiras. Narcisista ao extremo ao ponto de realmente achar que está 100% certa enquanto comete crimes, farsas e discursos complemente racistas.

Eu gostei muito do livro e queria ler o tempo todo pra saber o que ia acontecer, mas o final foi meio decepcionante, porém sendo honesta comigo mesma pela construção da personagem que é uma grande sem noção não tinha um final mais a cara dela possível.
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Alek 10/07/2023

Um thriller psicológico e uma sátira que aborda sobre terror, solidão, racismo, apropriação cultural com uma crítica profunda à indústria que silencia autores não brancos e explora suas histórias; trata de uários em mídias sociais famintos por ver a queda de qualquer um, cancelamento se torna fácil e não há filtro nos julgamentos, só alienação.

A história conta sobre uma escritora branca que rouba o manuscrita inacabado de uma escritora sino americana, publica como seu e adota um novo nome, qual é constantemente confundido como um nome chinês (adendo para o fato que ela odeia ser chamada de branca).

Até onde alguém consegue sustentar uma mentira? Quando a mentira contada por um impulso se torna tudo que você conhece, evidencias e consequências se juntam mas uma verdade sempre pode ser distorcida, basta saber contar uma história.

Nenhum personagem é confiável e todos são humanos, R. F. Kuang apresenta uma escrita envolvente e arrepiante, que faz o leitor segurar um suspiro que nem percebe que está segurando enquanto a narrativa flui entre arrogância e medo na perspectiva complexa da personagem.
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Nancy 10/07/2023

Incrível, incrível e incrível
Por pura coincidência, eu li esse livro ao mesmo tempo que "A Guerra da papoula", que também é da R.F. Kuang. É extraordinário como são livros completamente distintos em absolutamente tudo, especialmente na maneira de escrita. Tudo isso só demonstra o talento da autora e o seu potencial de uma das maiores escritoras da nossa geração.

Yellowface é um livro com uma crítica pontual e que é muito bem feita (e ácida) ao colocar a "anti-heroína" como a narradora da história. Sem dúvidas, o impacto não seria o mesmo se a a voz principal da história fosse da vítima.
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Clarysse1 07/07/2023

Poderia ter explorado melhor os personagens
Yellowface é um romance satírico que expõe as questões de identidade, apropriação cultural e ética literária no mundo editorial. A protagonista, June Hayward, é uma escritora branca que rouba o manuscrito inédito de sua amiga recém-falecida, Athena Liu, uma autora sino-americana aclamada. June edita o romance de Athena, que conta a história dos trabalhadores chineses que lutaram na Primeira Guerra Mundial, e o publica como seu próprio trabalho, sob o pseudônimo de Juniper Song. O que se segue é uma série de mentiras, manipulações e dilemas morais que colocam June em uma situação insustentável.

O livro é uma crítica mordaz à indústria editorial e à sociedade ocidental branca, que apaga, silencia ou explora as vozes e as histórias dos asiático-americanos. Kuang usa um humor duvidoso, a ironia e a metalinguagem para expor as contradições e as hipocrisias de June e de seus cúmplices. A autora também mostra como June se torna vítima de sua própria ambição e inveja, ao tentar assumir a identidade de Athena.

O livro é bem escrito, com uma narrativa envolvente e um ritmo acelerado. A voz de June é convincente e complexa, alternando entre a arrogância, a insegurança e o remorso. Os personagens secundários são interessantes e diversificados.

No entanto, o livro também tem problemas. O principal é a falta de profundidade na caracterização de Athena Liu, que é apresentada como uma figura idealizada e misteriosa, mas nunca como uma pessoa real. Além disso, o livro não explora muito as consequências do roubo de June para os trabalhadores chineses e para a comunidade asiático-americana.

Por isso, eu dou 3.5 estrelas para Yellowface. É um livro provocativo e divertido, mas que poderia ter explorado melhor os personagens e as histórias que foram apagados ou distorcidos pela protagonista.
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bmeetsevil 19/06/2023

Goblin era da RFK
Não é atoa que RFK falou que esse livro é a ?goblin era? dela? realmente um grande surto e não sei se amei ou odiei djjwsjksksks a personagem principal é completamente detestável e não sei se amei odiar ela ou se era TANTO podre que ela falava que me deixou ?ok acho que rfk deu uma exagerada ela é tão podre que chega a ser cansativo?. Mas tem algo que não te faz querer parar de ler ???? tirando o final que ela viajou demais na maionese mas ok
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Tai 14/06/2023

Yellowface
Esse é o terceiro livro que leio dela, e R. F. Kuang nunca me decepcionou. Nunca quis tanto q uma protagonista se lascasse.
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Noah40 09/06/2023

A ascensão e a queda
A autora disse que queria que o livro se parecesse com um ataque de ansiedade e olha de fato a gata conseguiu entregar o que propôs
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Fayne Rafaela 01/06/2023

Eu nunca li algo da R.F. Kuang que eu não amasse. Como ela mesma diz nos agradecimentos, é uma história de terror sobre solidão num âmbito tão competitivo como o mercado literário
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Rachiri 31/05/2023

Uma crítica inteligentíssima
Amei esse livro, acho que R.F. Kuang acertou demais na forma que criticou sobre a sociedade racista, misógina, homofóbica (e todos seus outros preconceitos) que vivemos. Achei a autora mais esperta ainda ao utilizar de críticas que ela mesmo recebe, por exemplo quando falam tanto que ambas as autoras do livro pegar tragédias da vida real para ganhar dinheiro em cima, e já li várias reviews do goodreads falando exatamente isso sobre The Poppy War.
Estou feliz que ela conseguiu aqui fazer seus comentários sobre os problemas que existem no mundo sem se perder na história e nas personagens, diferentemente de como aconteceu em Babel, que começa com tanto potencial e se perdeu totalmente do meio pro final. Não vem ao caso aqui o quanto fiquei decepcionada com esse outro livro, mas só queria falar como fiquei feliz que aqui ela entregou tudo que prometeu!
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Mirella | @readingmirella 31/05/2023

Esse livro não ironicamente atacou minha gastrite, porque sério...que livro difícil de ler! a ideia é uma sátira e isso é bem trabalhado, mas a protagonista...juro não tem como ter empatia com ela, não tem nem como GOSTAR dela, sabe, ela é do tipo que diria que não é racista, pois tem amigos asiáticos. acho que nunca li um livro assim e fiquei meio maluco, mas no geral é um livro bom.
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kamila 20/05/2023

Mais uma canetada da Kuang
Fui ler esse livro com medo pois ano passado vi muitas resenhas negativas dele e não estava pronta pra lidar com um possível livro ruim da Kuang. Mas isso não aconteceu, ainda bem.

Confesso que eu daria 4,5 pra esse livro, só por uns momentos ali que eu achei que ficou bem repetitivo, ficou girando nos mesmos assuntos. E também eu acabei adivinhando bem antes quem era a pessoa que tava aprontando contra a June.

Mas dei 5 ? por simplesmente não conseguir largar esse livro. Como eu disse no título, é mais uma canetada da autora. Um livro incrível com o tema de publicação de livros, esse ramo editorial, com subplots bem atuais referente a racismo, cultura do cancelamento, saúde mental e entre outras coisas. Pra mim esse livro mostrou um outro lado da Kuang escritora, a gente tá acostumado a ver o lado dela autora de fantasia e aqui temos um outro lado e ela deu o nome dela.

Gostei muito de como ela trouxe as questões da publicação, como funciona o mercado editorial, questão de bloqueio criativo. Tem uma parte mais pro final que deu uma pitada de elementos fantásticos pra história que foi por isso que eu não consegui largar. O final me lembrou uma vibe filme dos anos 2000, tipo encarar o Ghostface, ter a grande revelação de quem é o grande assassino. Mais ou menos isso.

Com certeza vou recomendar muito essa leitura, exatamente como eu faço com Babel. Que história incrível, vale a pena a leitura!
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