Yellowface

Yellowface R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Anne Balbueno 06/05/2024

Gente que loucura
Seguinte rapaziada, não sabia que essa autora era a mesma da Guerra da Papoula, sendo que só ouvi coisas maravilhosas. Bom, a história é SUPER bem desenvolvida, e o Stephen King tava certíssimo nisso, apenas não dá pra largar.

Achei muito legal como ela retrata o mercado editorial como ele é. Amo o assunto publicação de livros sempre que ele aparece.

Dito ainda nada com nada, o final do livro é como se o surto encontrasse um episódio de mania. Você vai sentindo o clímax chegando mas não é nada do que você esperava quando ele chega.

Interessante deixar aqui que o livro foi escrito na primeira pessoa e que mesmo a protagonista forçando uma conexão com o público, ela nunca aconteceu. A definição de uma antagonista.

Com tudo isso, recomendo demais. Um show de escrita.
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julya 24/04/2024

Bacana esse aqui heim
Yellowface conta a história de june, escritora falida que, em uma visita à casa de sua amiga athena (famosa escritora), vê sua amiga morrer engasgada. june, em um momento atordoamento, rouba o manuscrito de athena sobre a luta de chineses na primeira guerra mundial, alterando o suficiente para que a narrativa seja publicada em seu nome. com o tempo, no entanto, a nova fama de june é ameaçada por pessoas na mídia que parecem próximas de descobrir seu segredo.
completamente emerso em metalinguagem, rebecca escreve de forma humorística sobre a modernidade onde pessoas brancas se veem invalidadas em sua mediocridade diante de grupos racializados, que precisam escalar montanhas para ter um destaque merecido.
o racismo é integrado na narrativa de june, em comentários despercebidas e esteriótipos ofensivos, em uma maneira tão entrelaçada com sua mentalidade de aparente meritocracia, que a mesma nunca percebe quando o faz. june se esconde no liberalismo fraco e feminismo branco para se defender como revolucionária e merecedora de contar sua narrativa, enquanto luta com a cultura ?woke? que enxerga sua inaptidão para uma história tão racialmente carregada. ao mesmo tempo, june aos poucos percebe que a xenofobia sofrida por athena não era performática e sofre as consequências em sua consciência sobre tomar para si um trabalho sobre o sofrimento de uma linhagem que não a sua.
enquanto lida com o aparecimento de pistas desesperadoras sobre seu plágio, june também precisa lidar com diversos lados da internet: publicitários que parecem aclamar seu livro, sem qualquer noção da significância cultural por trás, buscando adequar a história para a grande massa leitora; movimentos que extrapolam discussões com argumentos absurdos apenas para se adequarem à revolta da vez; e pessoas com capacidade intelectual suficiente para ler atrás de sua farsa.
em alguns momentos, a voz satírica da personagem escalou extremos que perderam sua força. o final também me decepcionou bastante ao fugir do campo das ideias de uma pessoa atormentada por um fantasma inexistente ao tentar pontuar ?falsos vilões? para um fechamento conclusivo. no mais, foi uma leitura que me prendeu do início ao fim, e recomendaria!
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tata 22/04/2024

Esse livro despertou o pior de mim na sua mais pura forma.

Eu pensei que eu fosse gostar tanto desse livro, mas eu quebrei a cara. Talvez pela Kuang ser autora da minha fantasia histórica favorita, eu coloquei muita expectativa em cima desse livro. A premissa por si é ótima, incrível.
Mas tem muitos problemas e eu sinto que se perde. Me questiono se é proposital ou não.
Eu particularmente gosto de leituras onde o ponto de vista do narrador e seus pensamentos são duvidosos, onde você sabe o quão mau caráter a pessoa é que não pode confiar no que ela diz. Acho isso divertido porque te faz quebrar a cabeça e pensa sobre tudo o que é proposto.
O ponto é: a June é uma personagem sem moral ou caráter, que acredita que ela é uma vítima de tudo, tem síndrome de perseguição e só é abertamente (em muitos momentos) racista. Com tudo o que ela faz, ela se convence e tenta te convencer que tá certa, que ela tinha o direito de fazer tudo aquilo, que era uma "vingança pessoal" (palavras dela). Chega ao ponto de que ela mesma acredita que as próprias mentiras são a única verdade.
Mas não é isso que me decepciona no geral e sim toda a narração em cima de Athena e as coisas que são reveladas, são só pela June mas por outros personagens ao decorrer da história. Faz você acreditar que tudo o que é tido sobre a Athena seja uma justificativa pra todas as atitudes que a June toma no decorrer do livro. "Justifica" racismo, xenofobia e outros mil crimes.
Quando eu digo despertou o pior de mim é porque eu realmente passei o livro inteiro esperando que a June se matasse, eu não me orgulho de admitir isso, mas eu não conseguia pensar em outra coisa, porque meu deus, só ela se matando pra tudo ficar bem.
Eu fiquei decepcionada por motivos de (SPOILER): ela não se mata :(
Não mostra ela lindando judicialmente com nenhum dos crimes que ela cometeu, sem contraponto por tudo o que o livro é. O livro só termina com ela completamente insana (ela realmente enlouquece), perdida nas próprias mentiras e loucura, achando que se livrou de tudo o que fez.
Mas eu acho que é isso né, você ser branco e isso te colocar num lugar de privilégios e que não importa quantos crimes você cometeu, é só um erro e você pode se redimir, controlar a narrativa e no final todo mundo te perdoa.
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Julia Ledra 22/04/2024

Eiiiiiita que livro foda!
Eu adoro o jeito que a R. F. Kuang aborda temas complexos com sutileza

nesse caso temos uma protagonista que roubou o manuscrito do novo livro da amiga que morreu e publicou como se ela mesma tivesse escrito…

ou seja… nossa protagonista é bem fora da casinha, não tá nem aí se vai passar por cima dos outros pra se autopromover e tenta justificar ao longo do livro inteirinho que as ações dela estão certas

e eu amei isso!

eu sou suspeita pra falar sobre o assunto porque adoro livros com personagens controversos e problemáticos, mas se tu também gosta de livros como “garota exemplar” (Gillian Flynn), “lolita” (Vladimir Nabokov), “você” (Caroline Kepnes) ou “vilão” (V. E. Schwab), tu provavelmente vai gostar desse também.

site: https://youtu.be/1r5faD-y2Rg
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Leticia 07/04/2024

babados do mundinho literário
rapaz, eu quero saber que bicho mordeu a R F Kuang pra ela escrever esse livro com tanto ódio no coração, dava pra sentir as indiretas daqui! (a cindy do youtube disse que tem uma personagem que é em homenagem a ela)

é engraçado demais ver como é verdade a questão da sensibilidade dos autores em relação as resenhas e a recepção que o livro deles tá tendo, o que mais chove é história de autor ficando puto com a opinião de um leitor, tanto na gringa quanto no br.

enfim, espero que esse livro tenha trazido a paz que ela merece, porque foi maravilhoso!
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SocorroBaptista 04/04/2024

Fiquei nervosa lendo este livro, algumas cenas de muito suspense. Para mim, é uma narrativa que lida com a solidão do ato de escrever, mostrando também um espaço preconceituoso e racista, extremamente competitivo e elitizado, com pouca diversidade cultural / étnica, além da possibilidade de destruição de carreiras e reputações por conta do uso das redes sociais. Um leitura interessante.
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Jéssica 31/03/2024

Eita como é difícil aguentar essa protagonista, hein? Muito bem escrita, com certeza, mas da metade do livro pra frente eu não aguentava mais e parecia que a história não chegaria em lugar nenhum. Nem sei dizer se chegou.
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Loba Literária 30/03/2024

Fico feliz de ver a escrita da autora evoluindo. Um livro direto ao ponto, sem enrolação. Sem cenas inúteis e repetições. Achei engraçado que até a autora reconhece, dentro do texto mesmo, seus erros com a trilogia de Poppy War.

O meu problema com esse livro é único: eu odeio personagem mimizento. E a June é a rainha do mimimi. Claro, é tudo parte da construção de personagem dela - a June não é chata em nenhum momento e todas as ações dela fazem muito sentido. Mas a presidenta da coitadolândia me deixa maluca, porque eu tenho vontade de socar a cara dela. Não torci pra June em nenhum momento - na verdade, não torci pra ninguém nesse livro. Ô, povinho tóxico.

Claro, o quanto esse ambiente tóxico e podre do livro não é uma consequência direta e uma escolha consciente da narração da June, não sei dizer com certeza. Adoro um narrador não confiável bem feito, e o livro inteiro GRITA que não podemos tomar tudo que acontece nele como verdade. Isso foi muito divertido de observar, marquei várias narrações. RFK acertou em cheio e mostrou toda a sua proeza com a escrita.

O tema também é super pesado, né - racismo e o mundo editorial. Algumas cenas de racismo achei um pouco caricatas, exageradas, mas eu não duvido que as pessoas falem e ajam daqueles jeitos - eu só nunca sofri esses ataques. De modo geral, acho que tem uma boa discussão sobre racismo aqui. O tema está claro e grita na sua cara o tempo todo.

A parte do mundo editorial me deixou agoniada. Como é o mundo no qual eu quero ingressar, é muito triste ver essa indústria (ainda que estejamos vendo como é só nos EUA). É de te deixar desesperado e te fazer desistir de se tornar escritor, editor, um profissional do livro. Verdadeiramente, uma história de terror.

O final foi um pouco meh, relativamente previsível. E foi muito vilão de desenho animado, com grandes monólogos do mal. Será que foi estratégia da June? De qualquer forma, não curti.

Um livro bom e que vale a pena ler e analisar. Ainda assim, fico feliz que o tenho no Kindle e não no físico. Acho que outras pessoas apreciação mais, talvez aquelas que não pensam em e logo, não serão desencorajadas de seguirem carreiras editoriais.
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Bia 27/03/2024

Acho que a June foi a protagonista que eu mais odiei, e ainda assim amei demais o livro, não consegui largar enquanto não terminei.

A autora faz toda uma sátira sobre o mercado editorial, e, especialmente, sobre o booktwitter. Acho que mesmo quem acompanha vagamente por lá sabe como a cultura do cancelamento funciona e as tretas que sempre surgem na comunidade literária.

O ponto é que não dá pra sentir pena da June, ela sempre consegue distorcer a realidade pra se colocar como vítima da situação, a vítima de "racismo reverso" hahaha Gostei mesmo disso dela ser uma narradora não confiável.

Ansiosa por ler mais livros da R. F. Kuang, mesmo sabendo que são completamente diferentes de Yellowface.
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Devlin 15/03/2024

Merece o hype
Sim, eu cheguei nesse livro por causa do tiktok. Sim, ele merece todo o hype que está tendo. A sátira é colocada em um patamar que você pensa ?não é possível que essa personagem não se dê conta de que é uma vitimista imbecil?.
Mas quem é cronicamente online sabe que os imbecis nunca sabem que são imbecis.
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writtenbybe 10/03/2024

When irony and hypocrisy meets
This book is a perfect transcription of the infamous ?cancel culture?, linked to satirical criticism of racism, the ?white savior? and the publishing industry, all in a very cohesive and even funny way, at times, making clear through june, an arrogant and envious woman, how perverse (white) people can be when they feel entitled to something.

everything is very well written, although there are no extraordinary features in the writing itself, and the narrative flows nicely, which makes reading quick and easy to digest. i found the plot really creative and well developed, and it made me want to read more of the author's books, which i believe are deeper in their own contexts.

had a great time with this one!!
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Aninha2044 06/03/2024

O skoob apagou minha resenha inteira, joia ????
> enredo [0,5/1]
O aprofundamento no mundo editorial não foi atrativa >para mim escrita [1/1]
No dia em que vocês me virem falando mal da escrita de R. F. Kuang, vocês podem dar um tiro na minha testa, porque eu já estarei morta, e a pessoa que vocês viram era um Doppelgänger

> formato [0,5/1]
Achei alguns capítulos longos, isso que eu tava lendo no celular.

> personagens [1/1]
Na outra resenha que eu fiz, que o skoob APAGOU, eu ia dar meio, e conforme eu fui justificando por que meio, eu percebi que na verdade oq ela fez nesse livro foi uma genialidade de outro planeta porque o livro é do ponto de vista da June e a June é egoísta, por isso os outros personagens não se desenvolvem tanto e ela não é tão odiosa assim também (não que eu não odeie a June, eu odeio)

> sátira/suspense/romance psicológico [0,75/1]
achei bem equilibrado a divisão entre "Sou June, rainha da Coitadolândia" e "Athena, me largaaa"
Mas de novo, achei q teve muita coisa do mundo editorial, quebrou um pouco dos dois gêneros.
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Carolaine.Callau 29/02/2024

Livro extremamente cansativo, terminei na força do ódio. Achei que a autora se perdeu um pouco com a narrativa.
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