Yellowface

Yellowface R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Victoria (Vic) 25/07/2023

Livro MARAVILHOSO, divertidíssimo, cheio de inevitáveis reflexões sobre racismo, indústria literaria, booktwitter e bookredes, cultura de cancelamento, entre diversos outros temas. Nunca havia lido nada da RF Kuang, apesar de ter Babel e Poppy War. Já quero ler tudo que essa autora publicou. O livro satiriza muitos temas e te deixa morrendo de vontade de pesquisar mais. Estou apaixonadíssima e queria muito ler The Last Front (a versão original).
Camila1856 13/03/2024minha estante
Athena's version hehe




Julia Ledra 22/04/2024

Eiiiiiita que livro foda!
Eu adoro o jeito que a R. F. Kuang aborda temas complexos com sutileza

nesse caso temos uma protagonista que roubou o manuscrito do novo livro da amiga que morreu e publicou como se ela mesma tivesse escrito…

ou seja… nossa protagonista é bem fora da casinha, não tá nem aí se vai passar por cima dos outros pra se autopromover e tenta justificar ao longo do livro inteirinho que as ações dela estão certas

e eu amei isso!

eu sou suspeita pra falar sobre o assunto porque adoro livros com personagens controversos e problemáticos, mas se tu também gosta de livros como “garota exemplar” (Gillian Flynn), “lolita” (Vladimir Nabokov), “você” (Caroline Kepnes) ou “vilão” (V. E. Schwab), tu provavelmente vai gostar desse também.

site: https://youtu.be/1r5faD-y2Rg
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Santz 12/08/2023

Incrível
Uma maravilhosa crítica sobre a indústria literária, desde aqueles produzem até os consumidores. A autora atira para todo lado e incrivelmente consegue acertar todos os alvos. Divertido, sarcástico e bastante perspicaz, essa leitura vai te entreter do começo ao fim.
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Jane 57821 12/09/2023

Racismo e apropriação cultural na indústria literária
Este é um livro bem dificil de resenhar. Embora a trama em si não seja complexa, o livro trata de temas muito espinhosos e não tem medo de colocar o dedo na ferida de uma indústria que conhecemos tanto mas tão pouco ao mesmo tempo. Aqui acompanhamos a história de June que, após presenciar a morte de sua amiga Athena, acaba por roubar o manuscrito que ela tinha acabado de escrever e publicar sob seu nome. Embora dê pra resumir o livro dessa forma é preciso muito mais pra falar da quantidade de temas que a autora trabalha, indo desde o racismo nas suas mais diferenças formas, até as desigualdades e linhas tênues que cada um ultrapassa para alcançar aquilo que deseja. É uma história onde não há hérois e vilões, mas apenas peças de um jogo muito maior do que eles mesmos e que eles podem se comprometer, ou não, a jogar.

Esse livro estava indo muito bem e eu estava prester a dar 5 estrelas, até que as 25 páginas finais acabaram por balançar minha experiência geral com a obra. Em primeiro lugar, achei o final extremamente corrido, senti que a autora não sabia bem como terminar essa história e acabou por acelerar muito os acontecimentos. Em segundo lugar, o livro termina em aberto e em um ponto específico onde parece que está simplesmente faltando um pedaço da história. Eu não tenho necessariamente problemas com finais abertos desde que eles tenham um propósito dentro da narrativa mas eu não senti que foi esse o caso aqui. Ainda assim, recomendo muito a leitura dessa história pois ela apresenta pontos importantissímos e que vão fazer o leitor refletir por um longo tempo após o seu fim.
Julia 17/04/2024minha estante
A autora falou numa entrevista que não poderia acabar o livro com uma mudança inverossímil da indústria, então termina mostrando que a indústria se alimenta de escândalo atrás de escândalo, e o que importa é quem controla a narrativa.




Clarysse1 07/07/2023

Poderia ter explorado melhor os personagens
Yellowface é um romance satírico que expõe as questões de identidade, apropriação cultural e ética literária no mundo editorial. A protagonista, June Hayward, é uma escritora branca que rouba o manuscrito inédito de sua amiga recém-falecida, Athena Liu, uma autora sino-americana aclamada. June edita o romance de Athena, que conta a história dos trabalhadores chineses que lutaram na Primeira Guerra Mundial, e o publica como seu próprio trabalho, sob o pseudônimo de Juniper Song. O que se segue é uma série de mentiras, manipulações e dilemas morais que colocam June em uma situação insustentável.

O livro é uma crítica mordaz à indústria editorial e à sociedade ocidental branca, que apaga, silencia ou explora as vozes e as histórias dos asiático-americanos. Kuang usa um humor duvidoso, a ironia e a metalinguagem para expor as contradições e as hipocrisias de June e de seus cúmplices. A autora também mostra como June se torna vítima de sua própria ambição e inveja, ao tentar assumir a identidade de Athena.

O livro é bem escrito, com uma narrativa envolvente e um ritmo acelerado. A voz de June é convincente e complexa, alternando entre a arrogância, a insegurança e o remorso. Os personagens secundários são interessantes e diversificados.

No entanto, o livro também tem problemas. O principal é a falta de profundidade na caracterização de Athena Liu, que é apresentada como uma figura idealizada e misteriosa, mas nunca como uma pessoa real. Além disso, o livro não explora muito as consequências do roubo de June para os trabalhadores chineses e para a comunidade asiático-americana.

Por isso, eu dou 3.5 estrelas para Yellowface. É um livro provocativo e divertido, mas que poderia ter explorado melhor os personagens e as histórias que foram apagados ou distorcidos pela protagonista.
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patricia 16/05/2023

ácida e engraçada
Yellowface é um projeto novo e bem ousado pra rfk, aqui ela tece uma crítica afiada, mas bem na-cara à indústria editorial e aos seus críticos também. não sei se sutileza pertence ao gênero, mas rebecca com certeza não usou dessa ferramenta na construção dessa história, por isso eu entendo as resenhas negativas que trazem atenção a forma com que ela mastiga os temas antes de entregar pros leitores, mas dito isso, eu adorei! ela claramente usou o que ela sabe fazer de melhor pra responder às críticas e abrir uma janelinha nessa industria, e por mais que seja um pouco over-the-top, eu vejo como um experimento bem sucedido.
não acho que esse seja o gênero dela, mas achei uma novela ácida, engraçada e com uma fluidez maravilhosa.
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Sara 18/07/2023

A trama é bem envolvente e o desenrolar da história acontece muito rápido, permitindo que o leitor flutue em vários núcleos sem nunca sair do recorte do livro que é o mercado editorial. O livro ainda traz outros muitos questionamentos sobre até onde vai a obra e o autor como seres distintos , a cultura do cancelamento, a construção da imagem pelo marketing, a função da internet em criar ídolos e vilões.
Recomendo.
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Maria4735 18/07/2023

Maravilhosamente horrível!!!
Devo dizer que minha experiência anterior com a autora R. F. Kuang não foi das melhores, o que fez com que eu não ficasse muito animada pra ler "Babel" e "Yellowface", mas desde que comecei a ver muitas pessoas amando a história deste, a minha vontade cresceu.
E gente... QUE LIVRO!!!
Aqui Kuang está no auge da sua escrita e da acidez, colocando como protagonista a verdadeira vilã da história, uma pessoa real e péssima, com opiniões de alguém que não compreende de fato o significado da representatividade. Isso é o ponto alto do livro, o fato dessa personagem não ver os absurdos que faz, não vê o quão errado é o seu discurso.
É uma crítica a essas pessoas, mas ao mesmo tempo a indústria literária. Aqui a autora se utiliza da sua vivência para criticar ainda mais, mostrando a dificuldade de autores não brancos de terem suas vozes ouvidas, mas mais ainda, a facilidade com que a indústria os cala nos bastidores.
Com toda certeza entrou para os meus favoritos de 2023, e agora mal posso esperar para ler Babel.
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Laura.Roberta 23/07/2023

Que livro genial, a R. F. Kuang se supera a cada página escrita. Depois de terminar esse livro fiquei uns bons minutos em choque com o que tinha acabado de ler, porque isso aqui é elite sabe, uma das histórias mais bem escritas que já li. Já percebi que a autora gosta de dar mais foco aos personagens nas narrativas, o que me incomodou um pouco quando li Babel, mas conseguiu me capturar demais em Yellowface. Esse livro me fez passar por tantas emoções, que ao final, me senti até ludibriada kkkkk. Apesar de saber que as ações da personagem principal eram condenáveis e absolutamente horríveis, em alguns momentos eu me peguei preocupada com o que ia acontecer com ela, antes de acordar pra magnitude da mentira que ela estava contando e voltar a ver a Juniper como ela é. A narrativa é sensacional e me levantou muitos questionamentos sobre a própria indústria literária, só consigo imaginar o que a autora não passou como foi descrito no livro. Dei 4,5 estrelas, mas consigo ver essa história se tornando 5 estrelas num futuro, para mim. Super recomendo essa genialidade.
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Luanna.Aracelly 18/08/2023

Certeiro!
?Writing is the closest thing we have to real magic. Writing is creating something out of nothing, is opening doors to other lands. Writing gives you power to shape your own world when the real one hurts too much.?
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andy.meireles 24/07/2023

A crítica certeira
Meu deus, eu tava precisando ler um livro exatamente assim mesmo, irônico, sarcástico, engraçado mas com um bom plot e com uma narrativa boa, e claro né, se tratando da rebecca kuang, aquela crítica social muuuuito bem desenvolvida e que sempre pode ser objeto de um bom debate político

aqui ela acerta em cheio nas críticas contra a supremacia branca e a impossibilidade de pessoas brancas e privilegiadas de entenderem o conceito de lugar de fala ou de equidade nas políticas raciais, com um exemplo clássico da polarização e dos atos exacerbados e manipuladores da direita, que acontece com muita frequência nos estados unidos.

descobri a rebecca kuang esse ano com a trilogia guerra da papoula e tenho que dizer que ela foi a melhor descoberta possível, afinal de contas, ter uma escrita versátil que flutua e caminha por diversos gêneros da literatura sem perder o brilho e a maestria na narrativa como ela faz, definitivamente não é pra qualquer um.
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Rodolfo_Domingos 04/09/2023

A cinzenta área da moralidade
Perdi as contas de quantas vezes eu declarei este como o melhor livro do ano durante a leitura.

É viciante e popular, mas de uma maneira muito sofisticada. É uma protagonista que existe numa área cinzenta da moralidade e que deixa a gente sempre no fio da navalha.
É engraçado, mas também é assustador e me faz pensar se não vivemos num grande blefe coletivo

Perde força nosdois últimos capítulos porque a autora podia ter levado esse final pra algo ainda mais sombrio. Mas, olha, que experiência boa de livro.
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Laura Coelho 12/09/2023

Esse foi um livro que tocou muito no ponto de "não importa quantas merdas a pessoa faça, vai passar um tempo, as pessoas vão esquecer e a carreira vai voltar ao normal". e gente... isso reflete TANTO nos últimos meses do mundinho bookstan br.

espero que a intrínseca publique logo esse querido no brasil, porque todos precisam ler! juro, as discussões que a rf kuang faz... SENSACIONAL.
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Su 13/09/2023

Amargo e genial
Para todos que se consideram bookstans, para todos que usam qualquer rede social em função disso, para todos que já se viram no meio de uma onda de cancelamento (principalmente no twitter) apenas acompanhando pra tentar entender de onde surgiram tantas questões problematicas, pra aqueles que já iniciaram, apoiaram ou botaram lenha na fogueira de uma discussão desse tipo, e também pra aqueles que no sigilo já ficaram do lado da pessoa cancelada por não ver nada de mais: esse livro é pra todos vocês.

Eu terminei este livro do mesmo jeito que comecei, absolutamente chocada e sem palavras para descrever o que estava sentindo, sem saber explicar o que foi lido. Trás reflexões amargas que não queremos ter, analisa e te coloca pra pensar sobre estar em todos os lados de uma treta. Te mostra pensamentos não lapidados, sem filtros ou remorso. Te faz questionar cada personagem e cada atitude imperdoável de cada um deles. E o pior? te faz secretamente torcer pra protagonista moderna mais filha da ? #$%!& já descrita, e no segundo seguinte, desejar a ela uma morte lenta e dolorosa.

Não foi 5 estrelas porque embora seja uma história cativante que faz você querer ler e engolir tudo de uma vez, NÃO DÁ, a história é pesada, maçante, pede um tempo para digerir e interpretar as camadas de tudo o que vc leu, o que pra mim foi um pouco cansativo, demorei bastante pra ler. O plot também não me surpreendeu, já esperava essa reviravolta e achei previsível, preferia que ela estivesse realmente ficando doida e tendo alucinações KKKKKKKKK mas o mais importante do livro não é o plot e a resolução do ?mistério?, e sim toda a trama e polêmicas.

Fora isso, totalmente recomendo.
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Anna 15/07/2023

Leia R. F. Kuang!!
Eu odeio livros de thriller, investigação policial, terror… no geral, eu não gosto de livros que tem como premissa causar ansiedade e apreensão. Mas eu amei yellowface! Sendo sincera, eu nem sei se ele pode ser considerado um trhiller psicológico, mas com certeza foi um livro que me causou (bastante) ansiedade e gastura.

A protagonista é uma pessoa extremamente complexa, que apesar de você odiar na maior tempo, é possível sentir compaixão e entender algumas de suas ações. A maneira como R. F. Kuang conseguiu exprimir tantas críticas sociais incríveis, sendo esses temas essenciais para história (não foi aquela crítica ali jogada, eles faziam parte do enredo) me deixou ainda mais fã da autora. São críticas desde racismo (especialmente contra pessoas asiáticas), a maneira como a indústria editorial funciona, o comportamento das pessoas no twitter… tudo bem trabalhado (na minha opinião)!

Indico Yellowface se você quer ler um livro rápido, com abordagem de críticas sociais e que te cause um misto de sensações! O final não é 100% fechado e isso melhorou ainda mais o livro para mim!! Caso você goste de fantasia, mas tenha preguiça de ler séries completas, leia Babel, que é uma ficção histórica cheia de críticas sobre o colonialismo europeu. Caso você queira ler uma série de fantasia super complexa, com bastante trama política (e com o final de série mais satisfatório que eu já li), leia a trilogia The Poppy War.
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