Yellowface

Yellowface R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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Nancy 10/07/2023

Incrível, incrível e incrível
Por pura coincidência, eu li esse livro ao mesmo tempo que "A Guerra da papoula", que também é da R.F. Kuang. É extraordinário como são livros completamente distintos em absolutamente tudo, especialmente na maneira de escrita. Tudo isso só demonstra o talento da autora e o seu potencial de uma das maiores escritoras da nossa geração.

Yellowface é um livro com uma crítica pontual e que é muito bem feita (e ácida) ao colocar a "anti-heroína" como a narradora da história. Sem dúvidas, o impacto não seria o mesmo se a a voz principal da história fosse da vítima.
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Bruna 15/12/2023

Yellowface começa muito bem, mas se perde rápido.
O problema, eu acho, nem é você não se apiedar da June, que não nos convence em momento nenhum, ou não sentir empatia por ela, já que é uma mulher muito miserável, racista e dona da coitadolândia.
O que incomoda é a forma como a história anda em circulos e não sai do lugar. A protagonista toma decisões burras seguidas e falha em provar que é tão inteligente quanto fica prometendo ao longo de toda a história. Começando a me perguntar se a autora não é para mim de forma geral.
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Laura 15/09/2023

História perfeita sobre inveja e solidão
Simplesmente amei com todas as minhas forças e fiquei extremamente investida na leitura.
A personagem principal é verdadeiramente insuportável e é a vila da história: não se enganem, é intencional. Mas o jeito que a autora construiu tanto a protagonista June quanto sua ?antagonista? Athena foi primoroso: as duas parecem pessoas reais. Não é porque June é a vilã e cometeu ações erradas, além de ser racista e egoísta, que ela é uma caricatura de uma pessoa má. Ela tem facetas e outros lados, feito pessoas más da vida real. Assim como Athena, apesar de vítima, não é uma pessoa perfeita, ela tem diversos defeitos e dá motivos pra não gostarem dela também.
Uma aula em construção de personagem.
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Mariana 11/12/2023

Meu primeiro contato com a autora foi Babel e apesar das várias resenhas positivas, me decepcionou muito e me desanimou pra outros livros dela, mas aí ela lançou Yellowface e me chamou bastante atenção, apesar disso continuei apreensiva porque Babel também parecia promissor.

Tá longe de ser um dos melhores que eu li, esse podia ter 100 páginas a menos, no mínimo. A história é até interessante no começo, engata rápido e não fica com enrolação pra começar a acontecer as coisas, o problema é que se perde no meio, fica repetitivo e cansativo de ler ao ponto de você não ver a hora de acabar logo. Mas tem uma coisa que eu acho difícil de um autor conseguir, que é fazer um personagem ser odiado por quase todos os leitores, a Juniper pelo menos pra mim é impossível de ser querida por alguém, ela é insuportável 100% do tempo, não muda o disco, continua repetindo as mesmas coisas do começo ao fim do livro, chega a ser previsível qual vai ser o próximo pensamento ou fala dela, é chato.

Tinha um grande potencial, mas foi desperdiçado, quase igual Babel, mas pelo menos esse é mais rápido de ler.
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Ana.Botov 06/12/2023

Acho que deveria virar leitura obrigatória
Esse é o primeiro livro da R. F. Kuang que eu li e fui com grandes expectativas. Expectativas supridas!

A escrita é leve e intrigante, e a história prende demais o leitor. Pra quem está começando a ler em inglês, esse livro é ótimo!

Senti que o final ficou em aberto, com uma vírgula, e eu esperava pelo menos um ponto e vírgula.

A June é facilmente odiável, mas ela consegue dar uma manipulada que você até esquece que ela cometeu um crime e fica com dó. Mas duas páginas depois você lembra quem ela realmente é.
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Sil | @silestalendo 11/07/2023

Eu leria a lista de mercado da Kuang
Esse livro foi, sem sombra de dúvidas, um mix de emoções. Eu sou sempre feita de trouxa por protagonistas, porque toda vez que estou lendo uma história em primeira pessoa esqueço a possibilidade do narrador não ser confiável, então enquanto estava lendo essa história vivia esquecendo de enxergar a história de uma forma mais crítica e acreditava em tudo que a Juniper falava.

A propósito, Juniper é uma personagem que me fez sentir um carrossel de emoções: desde raiva pelos absurdos que ela dizia até pena pelos problemas mentais e emocionais dela. Definitivamente a Kuang sabe como escrever personagens de moral cinza, em que não dá pra definir se a pessoa é realmente má ou não.

Não costumo ler muitas sátiras (sim, essa história é uma sátira), por isso acabei ficando meio confusa em alguns momentos e isso atrapalhou um pouco meu raciocínio com a história, mas a culpa é minha e não da história.

Só me falta embarcar em Poppy War da autora, mas com Babel e Yellowface já posso afirmar que essa é uma autora da qual pretendo acompanhar todos os lançamentos.
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juhandbooks 17/07/2023

Essa foi a minha primeira vez lendo algo da R. F. Kuang, acreditando que seria ?mais fácil? de começar por uma ficção literária e não uma fantasia e porque eu estava mais interessada na sinopse de Yellowface do que de The Poppy War.

Então, na minha opinião, foi uma ótima escolha. Eu só não dei 5 estrelas porque eu achei que o livro ficou um pouco repetitivo em alguns momentos (fora que eu passei muita raiva lendo, mas acredito que essa era a intensão da autora e isso não justifica abaixar a nota do livro).

Ler esse livro me deixou mais animada pra ler outras obras da autora!
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Sol 18/07/2023

Ainda não sei muito bem o que pensar
Pelo título, eu já fui ler pensando que seria falado sobre alguma coisa relacionada ao racismo amarelo.
Acho que é um dos primeiros livros que eu leio que fala sobre esse assunto de uma forma mais "leve" e no ponto de vista de uma mulher branca. O ponto de vista foi a primeira surpresa ao ler.
Foi interessante ver como o fato de ser amarela pode ser visto como um "benefício", enfatizando a ideia de minoria modelo e como isso pode ser sufocante para a pessoa amarela de forma sutil e imperceptivel para muitos.
O livro so retratou o mundo editorial, mas esse preconceito disfarçados de elogios estao presentes em todos os lugares.

Ps. Uma autora asiatica escrevendo no ponto de vista de uma autora branca que reclama de racismo reverso foi A+
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Madu_o 09/10/2023

História muito relevante... mas também um pouco repetitiva
Ja sabia que por conta da bagagem da autora ela ia ter muito o que falar sobre o tema desse livro e por isso estava muito animada. E realmente, acho q a Kuang faz um trabalho muito bom mostrando como funciona um pouco do submundo editorial além de colocar pautas sociais muito importantes.

Mesmo assim a história não foi cinco estrelas favoritado como eu achei que seria, acho q o início é muito bom e vc fui muito instigado a continuar lendo, principalmente por conta da perspectiva da protagonista do livro. Mas acho que no desenvolvimento ficou um pouco repetitivo. Acho que depois de um tempo foram falando basicamente as mesmas coisas sem agregar nada novo, mesmo tendo temas muito bons que eu achei que iam ser abordados e que fizeram falta, como por exemplo a "meritocracia" dos autores de sucesso, que na vdd são só ricos que puderam frequentar faculdades caras (talvez por a R.F. Kuang ser uma dessas pessoas ela não quis entrar nesse assunto kkkkkkkk, msm assim acho que seria muito interessante se tivesse no livro)

Enfim foi bom mais poderia ser melhor kkkkkk mesmo assim gostei muito e ainda to muito animada pra ler Babel que inclusive ainda está na minha meta de leitura desse ano
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MellNavarro 03/08/2023

Um livro que fala sobre o predatorio mercado editorial, racismo, culpa e várias outras coisas
Embora a protagonista seja uma pessoa detestável (desculpa, June, mas não dá para te defender, amiga), até uns 70% do livro ele tem uma cadência incrível
É muito ágil, te prende dentro das ideias perturbadas da protagonista, o vai e vem de narrativas e faz até você duvidar sobre quem acreditar na história muitas vezes
Tirei uma estrela porque achei que mais p final perdeu um pouco o ritmo e achei o final um pouco abrupto
Mas não por isso deixei de adorar o livro
Tem uma narrativa e estilo de escrita que eu achei bem diferente e amei
Minha primeira experiência com a autora e com certeza pretendo ler mais livros dela
Rodolfo_Domingos 04/09/2023minha estante
Concordo com você sobre o final. Acho que poderia ficar ainda mais perigoso e sombrio, talvez até fechando um arco com o começo na parte da escadaria, se é que me entende o que quero dizer...




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julya 24/04/2024

Bacana esse aqui heim
Yellowface conta a história de june, escritora falida que, em uma visita à casa de sua amiga athena (famosa escritora), vê sua amiga morrer engasgada. june, em um momento atordoamento, rouba o manuscrito de athena sobre a luta de chineses na primeira guerra mundial, alterando o suficiente para que a narrativa seja publicada em seu nome. com o tempo, no entanto, a nova fama de june é ameaçada por pessoas na mídia que parecem próximas de descobrir seu segredo.
completamente emerso em metalinguagem, rebecca escreve de forma humorística sobre a modernidade onde pessoas brancas se veem invalidadas em sua mediocridade diante de grupos racializados, que precisam escalar montanhas para ter um destaque merecido.
o racismo é integrado na narrativa de june, em comentários despercebidas e esteriótipos ofensivos, em uma maneira tão entrelaçada com sua mentalidade de aparente meritocracia, que a mesma nunca percebe quando o faz. june se esconde no liberalismo fraco e feminismo branco para se defender como revolucionária e merecedora de contar sua narrativa, enquanto luta com a cultura ?woke? que enxerga sua inaptidão para uma história tão racialmente carregada. ao mesmo tempo, june aos poucos percebe que a xenofobia sofrida por athena não era performática e sofre as consequências em sua consciência sobre tomar para si um trabalho sobre o sofrimento de uma linhagem que não a sua.
enquanto lida com o aparecimento de pistas desesperadoras sobre seu plágio, june também precisa lidar com diversos lados da internet: publicitários que parecem aclamar seu livro, sem qualquer noção da significância cultural por trás, buscando adequar a história para a grande massa leitora; movimentos que extrapolam discussões com argumentos absurdos apenas para se adequarem à revolta da vez; e pessoas com capacidade intelectual suficiente para ler atrás de sua farsa.
em alguns momentos, a voz satírica da personagem escalou extremos que perderam sua força. o final também me decepcionou bastante ao fugir do campo das ideias de uma pessoa atormentada por um fantasma inexistente ao tentar pontuar ?falsos vilões? para um fechamento conclusivo. no mais, foi uma leitura que me prendeu do início ao fim, e recomendaria!
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