Yellowface

Yellowface R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Yellowface


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renni 08/11/2023

Fantasma tem local de fala?
Uma verdadeira história de terror sobre solidão. De verdade, que agoniante somente você e a personagem sabe da bomba que está debaixo da mesa durante boa parte da história. A gente só ficar esperando explodir sem saber se torce pra explodir ou não (eu mesma estava torcendo o tempo todo para que explodisse).

Fiquei passada de cabo a rabo com essa história, gente. Mas foi mais pela pachorra da June jurando que tava certa o tempo todo, minha filha?????

História INSANA sobre os podres do mundinho editorial e o racismo "passivo". Meu primeiro livro da Kuang e achei muito bom. Me prendeu super.

Única coisa que me incomodou (mas isso seria em qualquer livro) são os detalhes apegados ATÉ DEMAIS a vida real. De certa forma isso me desconecta com a história (estranho, né?).

Muito bom!!!
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Ana 01/01/2024

Amar e odiar a personagem principal é o que definiu essa leitura para mim. Um livro cheio de críticas, ácido e cativante.
Uma bela forma de começar a jornada literária de 2024 ?!
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GiselleC 05/01/2024

Quase mereceu 5 estrelas?
Até 60% do livro eu teria dado cinco estrelas. Apesar da Juniper ser tudo menos carismática, o livro é muito cativante e a história me prendeu demais - além de ter uma enorme relevância. Depois dos 60% sinto que a autora deu muitas voltas, encheu muita linguiça, e o final ficou meio ???. Por isso acabei dando só 4 estrelas. Mesmo assim foi uma ótima leitura e já quero ler mais livros dela.
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livia.albuuerque 12/01/2024

What can I say????? this is a brilliant project about the book industry and how fcked up it can be, told by the antagonist's pov. it's genius!!!
I took my time to read this because I HAD to stop and think about what I had just read AND tell people (who don't even read btw) about this story. the first line is enough to get you all hyped up and curious.
June is an incredible character, period. it's marvelous how she thinks she's always the hero. her friendship with athena?? its the perfect mess we love to see.
I'm never going to shut up about this book, ever.
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Jani.ribeiro 14/01/2024

Eu confesso que esperava mais do final mas a leitura é fluída e tem discussões sobre racismo, apropriação cultural que são bem descritas no enredo e propõe ao leitor uma reflexão sobre o mundo literário.
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Caroline 16/01/2024

Eu achei ótimo. Encarei o livro como é: uma sátira. Assim como acredito que fosse o objetivo da autora, não gostei da protagonista, e isso tornou a história muito mais interessante. Um vai e vem de emoções que me conquistou.
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Giovanni.Ostemberg 20/01/2024

Pra quem gosta de coisas fora da caixa
A utilização da metalinguagem é o ponto alto desse livro, bem como retrato da cultura e do pacto das redes sociais tanto nas obras literárias quanto culturais, em geral.
Possui uma abordagem diferente, embora seja uma escrita fluída e dinâmica, não acho que seja pra todo mundo. Vale a pena se vc curte ler coisas diferentes e não se prende ao clássico roteiro onde a dicotomia entre o bem e o mal prevalecem... essa linha não existe aqui e o certo e o errado são meras questões de opinião.
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Ana 25/01/2024

Terminei o audiobook (q é incrível por sinal, muito bem interpretado) e me senti um pouco conflitante sobre o que eu realmente achei.

O livro é uma grande sátira mas nao deixa de provar pontos muito claros sobre a indústria editorial, autores, leitores, e a cultura do cancelamento no geral. Até praticamente metade do livro, achei ele muito bom. Em alguns momentos achei talvez a protagonista um pouco caricata demais (nao em tds os momentos mas em algumas horas achei meio trying too hard) mas no geral foi bem coeso.

O problema p mim foi o final. Acho que ela deveria ter terminado o livro antes, pq em determinado momento ele ficou girando no mesmo lugar e ficou um pouco cansativo.

Outra coisa que acredito ter me deixado conflitante foi ter lido um pouco sobre a autora e o paralelo c the poppy war e algumas criticas q ela faz (o video da withcindy traduz bem isso).

No geral, fiquei entre 3,5 e 4 mas no fim acredito q 4 é uma nota bem justa p esse livro!
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Sra.Flowers 25/01/2024

Yellowface – Um dos livros mais inteligentes e instigantes
Uma narradora pouco confiável, é com Juniper Hayward Song que fazemos a trajetoria por essa história. Yellowface é quase como um manuscrito, um relato que é contado pelo ponto de vista da nossa protagonista, quase como se esse fosse o seu livro relatando toda a verdade.

Vamos aos fatos: este livro relata a história de Juniper Hayward Song e Athena Liu, a primeira é uma autora branca que teve pouco sucesso na sua carreira, o seu primeiro livro não vendeu bem e desde então ela fica buscando estratégias para conseguir emplacar uma história no mercado. A outra é uma autora amarela, que tudo o que já publicou estourou no mercado editorial. Athena é Best Seller e em suas histórias acaba tratando sobre minorias.
As duas se conheceram na faculdade e desde então mantém algum contato, não são melhores amigas, mas por serem extremamente solitárias acabam mantendo um relacionamento. Até que um dia Athena Liu acaba falecendo em seu apartamento, enquanto June Song estava fazendo uma visita. Antes da amiga falecer Athena revela que tinha finalizado o seu último livro, desta forma June acaba surrupiando o manuscrito e decide que irá publicá-lo em seu nome.

Athena tem todo um processo de escrita que já não é muito popular neste momento que a tecnologia reina. A autora escreve as suas histórias em cadernos, à mão. Não revela absolutamente nada sobre o que será a próxima história ou quando ela será publicada e é por esses pontos mais misteriosos e analógicos que June acaba se aproveitando para roubar a história de Athena, fazer as edições necessárias e publicá-la sem deixar muitos rastros.
Ao longo da trama vamos vendo June se aproveitar do suposto luto, para se manter em evidência até que o seu livro seja publicado. A história batizada como “The Last Front” acaba caindo nas graças do mercado, June é convidada para várias palestras, acaba realizando sessões de autógrafos e tem várias resenhas e comentários publicados sobre a sua história.

No entanto, em um momento June é surpreendida com acusações de ter roubado o livro de Athena e a nossa narradora relata a enchorrada de comentários negativos e especulações que começam a surgir.

June entra em parafuso, tentando se apegar que a decisão tomada sobre a publicação do livro foi a melhor atitude já tomada. Além disso, ela sempre deixa bem claro que todo o que ela queria era a atenção e estar em evidência, sendo conhecida por várias pessoas e deixando alguma marca no mundo.

A motivação de June para todas as atitudes que ela toma ao longo da trama, são movidas pela inveja e a importância que Athena ganhou, enquanto ela, uma autora branca não teve as mesmas oportunidades.

Durante toda a trama June acaba se contradizendo, justamente não se tornando uma narradora confiável. Em um momento da história, June tenta até mesmo culpar Athena por não ter conseguido ter o mesmo sucesso, pois ela afirma que a amiga transformou June em uma história, se aproveitando de uma ferida da amiga para fazer uma história que acabou contribuindo para o início do reconhecimento de Athena.

Em mais alguns trechos, June acaba tentando dar ao leitor uma visão do quanto Athena é uma pessoa que não merecia toda a atenção que lhe era oferecida. June explora justamente esse lado reservado de Athena para mostrar o quanto ela não ajudava a comunidade que a mesma estava inserida e do quanto ela se apoderava de dores de outras pessoas para estar sempre por cima.

O livro acaba deixando o leitor em conflito, pois é uma história bem amarrada. Ao longo da trama R. F. Kuang deixa June muito atraente e é possível até se apegar a personagem e sentir alguma empatia. Kuang acaba explorando ao longo de todo o livro, algo que é muito mencionado como o “pacto da branquitude” e que sempre existe o benefício da dúvida para pessoas brancas quando elas têm atitudes controversas.

Para o leitor que é mais inserido no mercado editorial e sabe de algumas práticas, o livro se torna ainda mais interessante. Acabei fazendo algumas anotações por todo o livro. Em um momento que June acaba se envolvendo em um caso de plágio, fiquei me perguntando se hoje em dia as editoras não utilizavam alguma espécie de software para identificar algum plágio ou o nível de ‘compatibilidade’ que um livro tem com outro já publicado, tentando evitar problemas até mesmo para a editora.

Yellowface é um livro extremamente instigante, que acaba explorando muito bem essa questão de plágio, apropriação cultura e discute vários temas que sempre acabam surgindo na bolha literária. June acaba se questionando sobre a necessidade de um autor publicar livros que fazem apenas parte da sua bolha e o que seria apropriação cultural na literatura. Um autor branco poderia escrever sobre outra cultura? Poderia falar de temas que ele não está inserido? Qual é o limite?

Como mencionei, a história é um prato cheio quando falamos dos bastidores do mercado editorial. Do quanto existem algumas penelinhas e de como o mercado funciona quando ele deseja lançar um autor e chamar a atenção para um nome que é uma aposta naquele mercado.

O livro também tem uma relação bem instigante com a internet, como June passa a sofrer vários ataques, a história também acaba chamando a atenção para “quando você sai das suas redes sociais, aquilo ainda vai te afetar?”. Kuang trás um tema muito atual, discutindo essa reação em cadeia na Internet e do poder do cancelamento. Alguém que é cancelado nas redes, sofre as mesmas consequências na vida real? Recebe os mesmos comentários?
Este foi o meu primeiro contato com um livro da autora, acabei ficando bem instigada e sei que ela já publicou Poppy War (A Guerra da Papoula) e Babel. Fiquei instigada em ler os livros dela de fantasia e conhecer mais da escrita da Kuan.

Yellowface será publicado no Brasil em 2024, depois que os outros livros da autora ganharam o mercado interno. Espero que esse livro acabe trazendo boas discussões e acredito que ele é muito rico para fazer parte de um clube do livro e promover debate, não é à toa que Yelloewface foi escolhido para fazer parte do clube do livro da Reese Witherspoon. Esse foi um dos motivos para adquirir o livro e adicionar as minhas leituras, pois por meio da Intrinseca já tive contato com outras histórias trabalhadas neste clube.

Para quem gosta de ler em inglês, achei o livro bem tranquilo, recomendo fazer a leitura em inglês mesmo, a história é gostosa e acaba fluindo bem.

Fiquei super feliz de ter adquirido esse livro, a diagramação é espetacular, o acabamento é perfeito e a história obviamente é um prato cheio para várias discussões e reflexão. Muito legal ver que ao longo da trama de um tema que é leve, a autora consegue explorar outros assuntos que são relevantes e estimula o leitor a pensar.

Sobre o final, não é um final esperado, mas é o livro merecia dada a sua carga e estimula a nossa imaginação a se questionar o que realmente aconteceu com June e as consequências dos seus atos.

Foi meu primeiro livro de 2024, mas era uma história que estava no meu radar desde o seu lançamento em 2023.
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Julia 27/01/2024

Quase farofinha
Poderia ter sido uma grande farofa, mas tem ótimas reflexões, é equilibrado.
é bom ver esse lado da autora, Kuang acertou mais uma vez
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abfalencar 17/02/2024

Essa história é simplesmente a epifania da temática da cultura do cancelamento. Além de abordar questões extremamente sensíveis sobre racismo, plagiarismo e culpabilidade. Leitura indispensável para entender melhor como alguém que passou por uma "caça às bruxas virtual" se sente, o reflexo da sociedade notável por amar assistir situações horríveis se desdobrarem e inflamarem mais ainda com negatividade.
Considerando que se trata de um universo de nicho, imerso na trama metalinguística literária, a história consegue engajar o leitor mais desavisado em sua trama, o final eticamente duvidoso adiciona mais uma camada de realismo e precisão.
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writtenbybe 10/03/2024

When irony and hypocrisy meets
This book is a perfect transcription of the infamous ?cancel culture?, linked to satirical criticism of racism, the ?white savior? and the publishing industry, all in a very cohesive and even funny way, at times, making clear through june, an arrogant and envious woman, how perverse (white) people can be when they feel entitled to something.

everything is very well written, although there are no extraordinary features in the writing itself, and the narrative flows nicely, which makes reading quick and easy to digest. i found the plot really creative and well developed, and it made me want to read more of the author's books, which i believe are deeper in their own contexts.

had a great time with this one!!
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Bia 27/03/2024

Acho que a June foi a protagonista que eu mais odiei, e ainda assim amei demais o livro, não consegui largar enquanto não terminei.

A autora faz toda uma sátira sobre o mercado editorial, e, especialmente, sobre o booktwitter. Acho que mesmo quem acompanha vagamente por lá sabe como a cultura do cancelamento funciona e as tretas que sempre surgem na comunidade literária.

O ponto é que não dá pra sentir pena da June, ela sempre consegue distorcer a realidade pra se colocar como vítima da situação, a vítima de "racismo reverso" hahaha Gostei mesmo disso dela ser uma narradora não confiável.

Ansiosa por ler mais livros da R. F. Kuang, mesmo sabendo que são completamente diferentes de Yellowface.
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Loba Literária 30/03/2024

Fico feliz de ver a escrita da autora evoluindo. Um livro direto ao ponto, sem enrolação. Sem cenas inúteis e repetições. Achei engraçado que até a autora reconhece, dentro do texto mesmo, seus erros com a trilogia de Poppy War.

O meu problema com esse livro é único: eu odeio personagem mimizento. E a June é a rainha do mimimi. Claro, é tudo parte da construção de personagem dela - a June não é chata em nenhum momento e todas as ações dela fazem muito sentido. Mas a presidenta da coitadolândia me deixa maluca, porque eu tenho vontade de socar a cara dela. Não torci pra June em nenhum momento - na verdade, não torci pra ninguém nesse livro. Ô, povinho tóxico.

Claro, o quanto esse ambiente tóxico e podre do livro não é uma consequência direta e uma escolha consciente da narração da June, não sei dizer com certeza. Adoro um narrador não confiável bem feito, e o livro inteiro GRITA que não podemos tomar tudo que acontece nele como verdade. Isso foi muito divertido de observar, marquei várias narrações. RFK acertou em cheio e mostrou toda a sua proeza com a escrita.

O tema também é super pesado, né - racismo e o mundo editorial. Algumas cenas de racismo achei um pouco caricatas, exageradas, mas eu não duvido que as pessoas falem e ajam daqueles jeitos - eu só nunca sofri esses ataques. De modo geral, acho que tem uma boa discussão sobre racismo aqui. O tema está claro e grita na sua cara o tempo todo.

A parte do mundo editorial me deixou agoniada. Como é o mundo no qual eu quero ingressar, é muito triste ver essa indústria (ainda que estejamos vendo como é só nos EUA). É de te deixar desesperado e te fazer desistir de se tornar escritor, editor, um profissional do livro. Verdadeiramente, uma história de terror.

O final foi um pouco meh, relativamente previsível. E foi muito vilão de desenho animado, com grandes monólogos do mal. Será que foi estratégia da June? De qualquer forma, não curti.

Um livro bom e que vale a pena ler e analisar. Ainda assim, fico feliz que o tenho no Kindle e não no físico. Acho que outras pessoas apreciação mais, talvez aquelas que não pensam em e logo, não serão desencorajadas de seguirem carreiras editoriais.
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