Ayslan4 10/10/2023
Uma releitura feminista de uma história clássica
O livro é bom, muito bom inclusive, recomendo a leitura. A autora muda muitos conceitos sobre Joana, de forma a trazer ela mais para uma realidade. Joana é uma mulher do século 21, atuando no final da guerra dos 100 anos. Ela se comporta como mulher moderna. Deixar a religiosidade de Joana de lado é uma faca de dois gumes: por um lado é muito divertido pensar na Joana como uma Brienne de Tart, porém, sem o background religioso é difícil imaginar que ela tivesse o impacto que teve, que seria levada a sério como foi. A França não precisava de um super-herói, ela precisava de uma liderança que compensasse a fraqueza do Delfim, e foi o que a Joana real foi. Toda a parte final de sua jornada eu creio que tenha sido o ponto de mais fidelidade com a história real, e é a parte mais triste e melancólica do livro. Sou um admirador da Joana, porém, seus história é triste de uma maneira que tornou esse livro difícil de terminar. Chega a ser doloroso ver o fim de uma pessoa tão incrível. O bom é saber que a história a absolveu, e hoje em dia seu nome é muito maior e mais lembrado do que todos os outros personagens desta fase da guerra dos 100 anos, bem como seu status de Santa a faz ser venerada até hoje por todo o mundo, inclusive por mim.
Santa Joana D'Arc, iluminai-me, guiai-me, fortalecei-me, defendei-me. Amém!