Infiel

Infiel Pornsak Pichetshote...




Resenhas - Infiel


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Maurício / @moc_livrosehqs 26/03/2024

Crítica social bem construída e clara.
Um bom quadrinho! Crítica social bem construída e clara. Não tem como não ficar sentido com tudo que a Aisha passa, com o roteiro abordando tão bem os tipos de preconceito sofridos por ela e sua família morando nos EUA.

O texto é simples, no sentido que a leitura pode ser feita por qualquer pessoa, mas não é algo fácil se você tiver o mínimo de empatia.

A arte do Campbell está ESPETACULAR! Ele dá bastante foco para as expressões faciais, principalmente nos olhares, que dizem muita coisa. E a aparição dos ifrits (demônios/ gênios maléficos da cultura muçulmana) é apavorante, com as figuras malignas tendo um visual digno de pesadelo.

Não gosto tanto da conclusão da história. Me parece que o foco maior é na jornada e o final não seria importante.

Em resumo, um quadrinho de terror muito atual e bem escrito. Tem o terror de elementos sobrenaturais mas o mais apavorante, com toda a certeza, é o tipo de terror que infelizmente temos que acompanhar no dia a dia: pessoas incapazes de aceitar outras, seja por etnia, nacionalidade, religião ou orientação sexual.
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Well 12/03/2024

Falta algo. Mas, é um ótimo HQ!!
Este quadrinho de horror dos autores Pornsak Pichetshote e Aaron Campbell, aborda temas sensíveis como xenofobia, misoginia e preconceito religioso.
A história gira em torno de Aisha, uma jovem muçulmana em conflito com sua fé, que se vê confrontada com olhares desconfiados e hostis após um suposto atentado terrorista no prédio de sua sogra. Ao se mudar com a família para apoiá-la, Aisha e sua filha Kris são confrontadas não apenas por preconceitos humanos, mas também por entidades sobrenaturais que se alimentam dessas emoções negativas.
No entanto, sei que quando se trata de quadrinhos, é essencial que a trama principal seja desenvolvida de forma satisfatória para manter a atenção. E nesse quadrinho deixar muitas questões importantes mal exploradas, onde me trouxe uma experiência um pouco insatisfatória. Os assuntos principais estão de forma fúteis, e sem profundidade.
Portanto, é importante lembrar que a percepção de uma história pode variar de leitor para leitor. Alguns podem apreciar uma abordagem mais leve da trama principal, enquanto como eu, gosto de uma exploração mais profunda.
O quadrinho mergulha em questões complexas sobre identidade, aceitação e superação de preconceitos.
É uma obra que não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre a sociedade contemporânea e os desafios enfrentados por minorias em meio a um cenário de crescente intolerância.
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Pol 22/02/2024

Fantasmas Extremistas
Como falei antes, esse é o meu primeiro contato com hq de terror desse gênero em muito tempo (se é que houve algum antes) e confesso que me surpreendeu.

A pauta da história em si é o principal mas o fantasmas vem com ela, Pichetshole escreveu uma história real até certo ponto. O trabalho dele nos diálogos tá incrível e realmente consegue plantar umas duvidas na cabeça de quem tá lendo.

O visual tá impecável, o jeito que o Camobell desenhou os fantasmas com todas aquelas camadas de cores e texturas fez com que em alguma cenas eu não conseguisse tirar o olho da escuridão.

Pra quem curte o gênero deve ser indispensável, como Jeff Lemire descreveu no posfácio, fazer uma hq de terror já é difícil, uma que seja de terror e com pauta política mais ainda, não precisa falar mais nada? pra quem não tá habituado a ler algo parecido vale a pena demais a experiência ainda mais que vindo do selo do PN é garantia do material ser lindo e bem feito (no final do livro ainda tem vários comentários e entrevistas e materiais extras).

É isso, xx
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Maria 22/01/2024

Nuuuu! Eu nunca fiquei tão apavorada com uma graphic novel desse jeito! Sem base.. medonha

Uma mulher muçulmana se muda para um prédio em que houve um atentado de bomba. Mas o que espera ela é muito pior: entidades malignas atacam juntamente ao contexto extremamente misógino, xenófobo e racista.

Aterrorizante e real! Muito bom, favoritei.
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Thales 18/01/2024

Incrível
Que quadrinho incrível. Uma história atual, necessária e visceral.
Quem não conhece ou conheceu, ou convive com, pelo menos um dos moradores do prédio e seus rascismos e xenofobias a boca miúda (ou graúda)??
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Robremir 15/01/2024

HQ de prédio assombrado
Infiel seria só mais uma HQ de prédio assombrado se não tivesse escolhido discutir durante a história tópicos importantes sobre preconceito e xenofobia. E ela faz isso de forma bem natural, sem tomar muito partido, dando voz a vários pontos de vista. Isso é o grande trunfo da história.
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Dri 07/01/2024

Poderoso!
É muito difícil fazer um quadrinho com todos os bons elementos de filmaços de terror porque aqui não tem a trilha sonora e outros sons, as imagens em movimento, jumpscares, jogos de câmera, etc.

Mas fiquei muito impressionada com o quanto esse quadrinho consegue ser cinematográfico, intenso, medonho e se parecer muito com um filme. As imagens são usadas de maneira certeira, eu amei que em alguns momentos o autor escolheu colocar apenas imagens, sem diálogos, deixando o preconceito falar sozinho.

Uma história inteligente e criativa que escancara o monstro da discriminação racial e religiosa. Um prédio mal-assombrado claustrofóbico e perigoso, principalmente para pessoas racializadas. Muita tensão, diálogos afiados e realistas. As questões sociais são super bem trabalhadas aqui.

A combinação de terror social com sobrenatural deu super certo. Nunca tinha visto uma HQ como essa.

Minha única ressalva é que poderia ser maior, mas de resto, tudo que tem aqui eu amei.
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Carlos531 31/12/2023

Bom terror em HQ
Ótima história, queria um pouco mais de desenvolvimento, acho que os autores poderiam correr menos no final
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Vania.Cristina 10/11/2023

O terror está no preconceito
Graphic Novel de terror com roteiro de Pornsak Pichetshote e arte de Aaron Campbell. A história se passa nos Estados Unidos, quase inteiramente num edifício sinistro. Nele aconteceu uma explosão, um pouco antes do início da história, e todos os moradores de um andar inteiro morreram. Segundo depoimentos, a explosão foi causada por um estranho homem árabe, que lá morava. Os andares que não foram afetados pela tragédia continuam cheios de moradores, de diferentes idades e etnias. Aisha é uma jovem muçulmana americana, com ascendência paquistanesa, que se muda com a enteada e o marido, branco e agnóstico, para a casa da sogra, naquele edifício. Depois de tudo o que aconteceu no lugar, não queriam deixar a mulher sozinha. Ao mesmo tempo, a melhor amiga de Aisha, a estudante Medina, afro-americana, muda-se com um amigo de origem asiática para o mesmo prédio. Aisha, sua família, seus amigos e vizinhos começam a ser assombrados por figuras assustadoras que estão ali, mas só alguns são capazes de enxergá-los e, mesmo confusos, entendem a dimensão do perigo. É evidente que a história faz uso do terror sobrenatural para falar do preconceito e de suas consequências. Há um mistério sobre a explosão e o prédio que aos poucos vai sendo revelado e, conforme a história se desenvolve, vamos percebendo conflitos familiares e entre gerações, questões sobre religião e crença, sobre falta de cidadania e coletividade, sobre diversidade... O tempo todo percebemos pequenas e grandes manifestações do preconceito estrutural, na forma com que os personagens julgam, falam e se comportam. O medo gera o ódio. Generalizações e estereótipos, a ignorância. Mas a história tem outra camada importante: ela trata da amizade entre duas mulheres diferentes e corajosas, Aisha e Medina. A arte de Campbell é forte, às vezes fotográfica, às vezes distorcida. A lembrança da infância das protagonistas aparece num traço estilizado, mais simples, com contornos borrados. Quando os fantasmas e monstros surgem são translúcidos, difusos. O ritmo é ágil, cinematográfico e às vezes até agressivo, trazendo emoções diversas, com planos abertos e detalhes, luzes e sombras, cortes suaves e bruscos, cores apagadas e fortes, com predominância do amarelo e do vermelho. Páginas de internet trazem detalhes de notícias. Alguns diálogos acontecem como mensagens de aplicativo. O terror é explícito e escatológico. E como não podia deixar de ser, vai virar filme. Recomendo.
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Lulys 02/11/2023

Horror real
Uma HQ de horror com muitos elementos reais como islamofobia e racismo e também com elementos sobrenaturais. A trama se passa quase inteiramente em um prédio onde vamos percebendo os preconceitos dos moradores e ficando cada vez mais tensos com a situação das duas protagonistas.
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Will 24/10/2023

Esperava mais!
Sinceramente esperava mais dessa história, me falaram tão bem, que fui com o hype alto, personagens que não cativam, achei uma arte fraca, não achei interessante essa mescla de terror com preconceito/racismo. achei uma história apressada e por mais que a premissa seja sim interessante, achei que foi tão rápido, tão jogado que sinceramente, não valeu a pena.
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Ãtila 25/09/2023

Nesta grafic novel encontramos uma história assustadora que consegue causar arrepios página a página. Uma história que perdura no pensamento por dias após a leitura. Certamente um livro recompensador.
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Leonardo1263 23/09/2023

Vai além do metafisico
Os dias atuais tem se mostrado bastante desafiadores no combate aos preconceitos. Ao passo que acreditamos evoluir socialmente, alguns parecem que ganham mais força. Nessa edição temos uma abordagem bem específica em relação a isso. O racismo/xenofobia e tudo mais que pode destruir "literalmente" a vida de uma pessoa.

A edição de INFIEL, escrita por Pichetshote, Campbell e Villarrubia, nos apresenta a vida de Aisha, uma mulher muçulmana que enfrenta fortes desafios nos Estados Unidos. Aisha é casada e sua sogra reside em um prédio que sofreu um ataque terrorista por bombas caseiras. Por ser muçulmana, Aisha atrai olhares na vizinhança de forma bem negativa, tornando seus próprios dias uma calamidade. Transtornada todas as noites, por entidades monstruosas e demoníacas, a jovem se sente perdida e culpada, pois está passando também por desafios no campo da fé. Embora nada seja culpa dela, seus supostos delitos estão afetando diretamente sua vida e seus relacionamentos. Por outro lado, após alguns acontecimentos, muitas pessoas acabam deixando aflorar seus preconceitos e tentando acusar a jovem baseado somente no que acreditam, e não nos fatos.

Monstros que se alimentam de sentimentos ruins, entidades odiosas sedentas por sangue e vingança, permeiam essa edição de terror contemporâneo. O dedo acusador da sociedade está sempre em riste, e a edição consegue de forma muito sutil apresentar como o preconceito é alimentado na sociedade e como pode ser extremamente destruidor. A narrativa da HQ é fantástica, a arte excepcional e o jogo de luz e sombra representa todo peso macabro da história. Espero que leia e goste dessa mais nova edição da editora @pipocaenanquim
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Dango Yoshio 28/08/2023

O terror é real
De forma lúdica, assustadora e inteligente, os autores mostram que às vezes os verdadeiros monstros não estão só na imaginação.

A história tem um ritmo bom e é envolvente, e a "paranoia" te deixa se questionando o que é real e o que não é.

Gostei muito do design dos fantasmas. Sempre que eles apareciam me dava um frio na espinha. E também do elenco de personagens ser diverso, sem aquela baboseira de personagens não-brancos servindo de escada pra protagonista branco.
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_lendogibi 23/08/2023

Já pensou se todo preconceito virasse fantasmas que assombram suas vítimas?

é isso que vemos em INFIEL.

nessa história de horror temos Aisha e Medina lutando contra o racismo, xenofobia e mais precisamente a islamofobia, preconceitos esses que são representados de maneira peculiar.

"o racismo é um preconceito que não tem cura, o máximo que se consegue é remissão."

Recomendadissimo!
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