Infiel

Infiel Pornsak Pichetshote...




Resenhas - Infiel


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Vania.Cristina 10/11/2023

O terror está no preconceito
Graphic Novel de terror com roteiro de Pornsak Pichetshote e arte de Aaron Campbell. A história se passa nos Estados Unidos, quase inteiramente num edifício sinistro. Nele aconteceu uma explosão, um pouco antes do início da história, e todos os moradores de um andar inteiro morreram. Segundo depoimentos, a explosão foi causada por um estranho homem árabe, que lá morava. Os andares que não foram afetados pela tragédia continuam cheios de moradores, de diferentes idades e etnias. Aisha é uma jovem muçulmana americana, com ascendência paquistanesa, que se muda com a enteada e o marido, branco e agnóstico, para a casa da sogra, naquele edifício. Depois de tudo o que aconteceu no lugar, não queriam deixar a mulher sozinha. Ao mesmo tempo, a melhor amiga de Aisha, a estudante Medina, afro-americana, muda-se com um amigo de origem asiática para o mesmo prédio. Aisha, sua família, seus amigos e vizinhos começam a ser assombrados por figuras assustadoras que estão ali, mas só alguns são capazes de enxergá-los e, mesmo confusos, entendem a dimensão do perigo. É evidente que a história faz uso do terror sobrenatural para falar do preconceito e de suas consequências. Há um mistério sobre a explosão e o prédio que aos poucos vai sendo revelado e, conforme a história se desenvolve, vamos percebendo conflitos familiares e entre gerações, questões sobre religião e crença, sobre falta de cidadania e coletividade, sobre diversidade... O tempo todo percebemos pequenas e grandes manifestações do preconceito estrutural, na forma com que os personagens julgam, falam e se comportam. O medo gera o ódio. Generalizações e estereótipos, a ignorância. Mas a história tem outra camada importante: ela trata da amizade entre duas mulheres diferentes e corajosas, Aisha e Medina. A arte de Campbell é forte, às vezes fotográfica, às vezes distorcida. A lembrança da infância das protagonistas aparece num traço estilizado, mais simples, com contornos borrados. Quando os fantasmas e monstros surgem são translúcidos, difusos. O ritmo é ágil, cinematográfico e às vezes até agressivo, trazendo emoções diversas, com planos abertos e detalhes, luzes e sombras, cortes suaves e bruscos, cores apagadas e fortes, com predominância do amarelo e do vermelho. Páginas de internet trazem detalhes de notícias. Alguns diálogos acontecem como mensagens de aplicativo. O terror é explícito e escatológico. E como não podia deixar de ser, vai virar filme. Recomendo.
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Bastos 08/04/2023

Achei que seria um quadrinho de terror psicológico para refletir sobre o racismo e preconceito só que é uma pegada totalmente diferente, o pior é que é tudo tão básico que acabei saindo decepcionado. A história é bem apressada e não curti tanto os personagens, acho que se tivesse mais páginas seria melhor.
Marcos774 05/09/2023minha estante
Também não me cativou essa história. Apesar de achar o quadrinho bonito e os assuntos importantes.


Bastos 05/09/2023minha estante
Também achei a temática bastante importante, só que foi feito de uma forma tão rasa que acabei me decepcionando.




Well 12/03/2024

Falta algo. Mas, é um ótimo HQ!!
Este quadrinho de horror dos autores Pornsak Pichetshote e Aaron Campbell, aborda temas sensíveis como xenofobia, misoginia e preconceito religioso.
A história gira em torno de Aisha, uma jovem muçulmana em conflito com sua fé, que se vê confrontada com olhares desconfiados e hostis após um suposto atentado terrorista no prédio de sua sogra. Ao se mudar com a família para apoiá-la, Aisha e sua filha Kris são confrontadas não apenas por preconceitos humanos, mas também por entidades sobrenaturais que se alimentam dessas emoções negativas.
No entanto, sei que quando se trata de quadrinhos, é essencial que a trama principal seja desenvolvida de forma satisfatória para manter a atenção. E nesse quadrinho deixar muitas questões importantes mal exploradas, onde me trouxe uma experiência um pouco insatisfatória. Os assuntos principais estão de forma fúteis, e sem profundidade.
Portanto, é importante lembrar que a percepção de uma história pode variar de leitor para leitor. Alguns podem apreciar uma abordagem mais leve da trama principal, enquanto como eu, gosto de uma exploração mais profunda.
O quadrinho mergulha em questões complexas sobre identidade, aceitação e superação de preconceitos.
É uma obra que não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre a sociedade contemporânea e os desafios enfrentados por minorias em meio a um cenário de crescente intolerância.
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Jean Bernard 10/03/2023

O horror é invisível
O que poderia ser mais assustado do que casas mal assombradas, almas penadas ou monstros horríveis?
As tristes realidades do mundo em que vivemos. Preconceito, misoginia, racismo e homofobia, entre tantas outras coisas.
Nessa HQ, a mistura dos horrores sobrenaturais se somam aos horrores reais para trazer uma história forte e assustadora.
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Henry 14/03/2023

Os verdadeiros fantasmas
Assim como visto em muitos filmes contemporâneos de terror, geralmente produzidos pela Netflix, "Infiel" utiliza dos mesmos elementos para tratar uma história sobre assuntos reais e complexos da nossa realidade: A Intolerância.

A história começa numa crescente e vai perder um pouco de ritmo, recuperando nas últimas páginas e finalizando com o "arroz e feijão".

Uma HQ que mostra quem são os verdadeiros monstros.
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Flavio - @geekcorp303 14/02/2023

Assustador
Esse quadrinho é certeiro no que se propõe a fazer, toda a questão racial que ele aborda é muito bem trabalhada, a alegoria que os autores utilizam para tratar desse assunto é muito acertava, e a conexão do roteiro com a arte é 10/10.
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Lulys 02/11/2023

Horror real
Uma HQ de horror com muitos elementos reais como islamofobia e racismo e também com elementos sobrenaturais. A trama se passa quase inteiramente em um prédio onde vamos percebendo os preconceitos dos moradores e ficando cada vez mais tensos com a situação das duas protagonistas.
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_Jorgeft 20/03/2023

Um terror real bem feito em uma ficção
Uma boa HQ. Usa a mídia para discutir bem o assunto que aborda e se aproveita disso para desenvolver uma trama interessante e com boas cenas de terror. Se os acontecimentos fossem mais balanceados talvez fosse melhor, mas mesmo assim é um quadrinho que sabe misturar política e terror para criar algo que seja relevante
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Lucas de Deus 19/02/2023

Surpreendente!
Cara, mas que história surpreendente, particularmente goste bastante da temática do horror e a junção de cunho político ideológico, não goste de me envolver neste segundo tema, mas foi na dose certa e sem exageros e extremismos, principalmente quando o assunto é religião, que é um assunto delicado e envolto em muitos preconceitos, mas souberam construir bem toda a trama... Agradeço a editora por trazer este maravilhoso petardo.
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Cristiano.Cruz 08/03/2023

Reflexo da Realidade
Desde que Trinta Dias de Noite me conquistou com seu roteiro e arte pouco usuais, não sou arrebatado com tanta força como nesta leitura de Infiel.

Em um mundo de extremos em que cada qual defende seu ponto de vista com unhas, dentes e selvageria, o racismo barra xenofobia de Infiel nos é apresentado em um crescente que toma forma e proporções que parece que irá irromper das páginas.

Um sentimento que só é proporcionado ao leitor através dos traços vigorosos de Aaron Campbel, das cores absurdas de José Vilarrubia e do roteiro afiado de Pornsak e equipe: as letras e diagramação são um show a parte.

Una a tudo isso a paixão e profissionalismo do pessoal do Pipoca e Nanquim e temos uma edição de saltar aos olhos.
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Marc 09/03/2023

"Clichês Inéditos"
Existem coincidências em nossa vida que nos ajudam a entender certos eventos, ou ao menos nos ensinam algo que pode ser útil mais tarde. Alguns dias atrás terminei a leitura de “Monstros” de Barry Windsor-Smith, uma HQ que tem o único defeito de recorrer a uma solução açucarada para uma tragédia e a propagação do mal, pois se o autor tivesse a coragem de concluir como todo o seu trabalho exigia, ele teria feito uma obra-prima. Então, logo depois, decidi ler essa aqui, que recebeu inúmeros elogios. Uma história de horror com mussulmanos, pensei, poderia ser bastante interessante se os autores estivessem preocupados em fazer o trajeto correto do pensamento e não tentassem criticar o “homem-branco-cristão-heterossexual-ocidental-etc-etc-etc”. Que idiota que eu sou!

Claro que minhas expectativas jamais seriam correspondidas. O que um ex-editor da Vertigo faria se não criticar o Ocidente e o rotular de intolerante? Aliás, para quem ainda não leu, essa HQ é, sem tirar nem por, igualzinha às que a Vertigo publicava no começo dos anos 90. Até mesmo a estrutura da história é igual: um evento anormal (paranormal, para ser mais exato), que tira vidas e amedronta a protagonista, depois as coisas se complicam mais ainda, até que a protagonista ou outra pessoa se sacrificam para dar fim a ameaça. Um corte abrupto não mostra exatamente como o mal é vencido, mas somos transportados para a calmaria, onde os sobreviventes estão em dúvida sobre o que realmente aconteceu, lembram com amor da pessoa que se sacrificou e projetam o futuro. Quem leu “Sandman” conhece bem esse tipo de estrutura narrativa. Por isso, logo assim que percebi esse caminho, já comecei a ver a HQ com desconfiança, mas o pior estava por vir.

Imagine o que um ex-editor da Vertigo, ultrarradical, doutrinador e intransigente pode escrever diante da “ascensão do fascismo” mundo afora? Aquelas histórias da Vertigo são brincadeira de criança perto da narrativa manipuladora dessa aqui. Realmente, para quem não quer ser mais um número na massa manipulada, fica muito difícil encontrar algo de bom nessa hq. A história é um sucessão de clichês tão tolos que cheguei a pensar se não era uma pegadinha e a coisa ficaria séria mais para frente. Mas vai piorando. Em resumo: pessoas preconceituosas que morreram violentamente não conseguem “seguir o caminho da luz” e continuam no mundo, atormentando as pessoas de bem — que no caso são todas progressistas, não religiosas ou, quando muito, mussulmanas.

O tema das duas HQs (Monstro e essa aqui) é o mal. Mas veja como cada uma delas lida com a questão e diga qual delas tem uma visão verdadeira. Os editores teceram muitos elogios, dizendo que o autor não é maniqueísta, que mesmo as pessoas que sofrem preconceito tem algum tipo de pensamento assim em relação às pessoas que não entendem. Mas o ponto é justamente esse. Cair no conto de que todo mundo é preconceituoso porque (aí vem) o preconceito é estrutural. Esse é o grande problema de engajados radicais, incapazes de refletir e questionar se suas premissas são verdadeiras e se aplicam a todos os casos. Em “Monstros” o movimento é simples e direto: o mal pode até assumir um discurso racista, mas isso pouco significa porque ele afeta qualquer pessoa. Aqui, ao contrário, o mal passa pelo filtro do preconceito, pois todos o são em alguma medida. Assim, os diálogos assumem uma feição artificial, com os personagens sendo usados para transmitir uma ideia, não construir uma narrativa. Francamente, me assusta a quantidade de elogios que essa HQ recebeu, porque ela é muito mal escrita. Quem precisa fazer seus personagens assumirem posturas ideológicas para transmitir seu pensamento, a meu ver, não tem talento algum, porque não deixa espaço para o leitor discordar. O que os personagens dizem é exatamente o que o autor quer transmitir. Ele não consegue conduzir a história para que o leitor acompanhe os eventos e chegue a certas conclusões, é preciso dizer claramente, impedir que as pessoas desviem sequer um milímetro do que o autor quer dizer. Se “Monstros” fosse escrita por esse “grande talento”, certamente teríamos um personagem dizendo que o nazismo e sua teoria de supremacia racial serviram apenas como retórica para os americanos assumirem o poder do mundo. Quase 200 páginas disso mostrou ser não apenas fútil, uma perda de tempo, mas uma tortura. E isso é tudo que tenho para dizer sobre essa bobagem.

Mas vou aproveitar o espaço para refletir um pouco sobre a questão do identitarismo, que aparece aqui como a melhor coisa do mundo. Todas as pautas identitárias sofrem de um paradoxo que não podem resolver. Quanto mais elas afirmam a identidade de minorias, mais reforçam o movimento que dizem combater. É algo bastante lógico, no fim das contas: quanto mais o mussulmano (o exemplo da HQ) tenta afirmar sua identidade, sua religião, mais o “intolerante” vai se afirmar em contrapartida. Veja, não estou dizendo que não exista preconceito, racismo, etc, muito menos que essas pessoas devem se submeter aos valores contrários a seu modo de vida e fé; o que digo é que basta viver em paz, que os outros lhe deixarão em paz. E para os que não conseguirem, que incomodarem os outros, a lei deve impor sanções e criminalizar. Ponto.

Mas enquanto se afirmar que as pessoas sentem ódio, que qualquer manifestação em contrário é “discurso de ódio”, que qualquer olhar esconde o preconceito, então nunca avançaremos de verdade. O comentário de Ortega Y Gasset talvez elucide o que quero dizer — sem contar que é um grande e importante lembrete de como estamos nos tornando cada vez menos civilizados, pois esquecemos o conceito das coisas, seus significados, nos prendendo mais em críticas sem base. Em sua obra “A Rebelião das Massas”, ele ensina que o Estado surgiu para libertar as pessoas de seus primeiros grilhões, como o da língua, das pequenas sociedades de sangue, dos pequenos grupos e, eu acrescento, o identitarismo afirma o movimento contrário de uma volta a esses elementos que tornam as pessoas estranhas umas às outras.

“Se observarmos a situação histórica imediatamente precedente ao nascimento de um Estado, encontraremos sempre o seguinte esquema: várias coletividades pequenas cuja estrutura social foi feita para que cada qual viva dentro de si mesma. A forma social de cada uma só serve para uma convivência interna. Isso indica que no passado viveram efetivamente isoladas, cada uma por si e para si. Sem mais do que contatos excepcionais com as limítrofes. Mas este isolamento efetivo foi sucedido de fato por uma convivência externa, sobretudo econômica. O indivíduo de cada coletividade já não vive só dela. Mas parte de sua vida está relacionada com indivíduos de outras coletividades nas esferas comercial, mercantil e intelectual. Sobrevém, assim, um desequilíbrio entre duas convivências: a interna e a externa. A forma social estabelecida — direitos, ‘costumes e religião — favorece a interna e dificulta e externa, mais ampla e mais nova. Nessa situação, o princípio estatal é o movimento que leva a aniquilar as formas sociais de convivência interna, substituindo-as por uma forma social adequada à nova convivência externa.” (a rebelião das massas, p. 171 – 172).

Isso significa que o movimento de paz que as pessoas deveriam buscar seria o de criar um tipo de sociedade que não fosse nem de um, nem de outro. Mas quando tenta se afirmar algo que o outro não pode ser, tudo que se consegue é intensificar o movimento contrário. O mesmo acontece com os movimentos supremacistas brancos — não se preocupe. Uma cultura que não consiga ser universal, incorporando as pessoas de diferentes culturas e “aculturando” em nome do funcionamento dessa sociedade, falha miseravelmente. E, que me desculpem os críticos de plantão, só o Ocidente se propôs a fazer isso. Podemos fazer a crítica de que ele falhou muitas vezes, de que tivemos o nazismo, por exemplo, mas apenas o Ocidente tentou. Não vejo essa intenção nos identitários, não vejo seu desejo de criar uma cultura mais sofisticada e inclusiva, vejo apenas a necessidade de incluir suas diferenças em alguma coisa que eles querem que seja universal. Mas como é possível que algo seja universal e particular ao mesmo tempo? Eu não consigo dizer...
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Carlos531 31/12/2023

Bom terror em HQ
Ótima história, queria um pouco mais de desenvolvimento, acho que os autores poderiam correr menos no final
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Bruno Henrique 19/02/2023

Quase deixei passar essa hq, tirando pouquíssimas coisas de Junji Ito horror é algo que não me agrada. Mas aqui o terror é quase social e político. O sobrenatural é manifestação de horrores reais, muito bem contado numa história super redonda e com uma arte incrível.
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Dango Yoshio 28/08/2023

O terror é real
De forma lúdica, assustadora e inteligente, os autores mostram que às vezes os verdadeiros monstros não estão só na imaginação.

A história tem um ritmo bom e é envolvente, e a "paranoia" te deixa se questionando o que é real e o que não é.

Gostei muito do design dos fantasmas. Sempre que eles apareciam me dava um frio na espinha. E também do elenco de personagens ser diverso, sem aquela baboseira de personagens não-brancos servindo de escada pra protagonista branco.
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Belmont 06/07/2023

Uma HQ que Desafia os Medos e Preconceitos da Sociedade
Escrita por Pornsak Pichetshote e habilmente ilustrada por Aron Campbell, a história nos leva a refletir sobre o medo, a intolerância e as consequências da ocorrência.

A trama gira em torno de Aisha, uma jovem mulher que se vê assombrada por aparições assustadoras em seu novo apartamento. Enquanto luta para desvendar o mistério por trás dessas visões macabras, ela também é confrontada com o preconceito e a xenofobia presentes em sua vizinhança.

Uma das maiores forças de Infiel é a maneira como abordam temas sensíveis e atuais, como o racismo e a islamofobia. A história nos leva a questionar os preconceitos enraizados na sociedade e as consequências devastadoras que podem surgir a partir deles. Pichetshotte apresenta personagens complexos e bem acompanhados, que enfrentam seus próprios medos e dilemas morais.

Aron Campbell, por sua vez, cria uma atmosfera de suspense e terror de tirar o fôlego. Seu traço detalhado e sombrio complementa perfeitamente a narrativa, transmitindo uma sensação constante de angústia. As cenas de horror são intensas e perturbadoras, deixando uma marca duradoura no leitor.

Em suma, Infiel é uma HQ poderosa que desafia as convenções e mergulha de cabeça em questões sociais urgentes. Com uma narrativa envolvente e ilustrações impressionantes, Pornsak Pichetshote e Aron Campbell entregam uma obra que deixa uma marca duradoura. Prepare-se para ser arrebatado por essa história perturbadora e provocativa.
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