Dé 04/12/2023
Todo mundo tem um nós diferente dentro de si.
Quando Carol morre, Katy fica devastada. Ela perde não apenas sua mãe, mas sua melhor amiga e referência, aquela que sempre tinha todas as respostas. Para piorar, faltam poucos dias para a viagem que mãe e filha haviam planejado para Positano, na Itália, a cidade mágica onde Carol passou o verão pouco antes de conhecer o pai de Katy. Agora, a filha se prepara para viajar sozinha.
No entanto, pouco depois de pisar na Costa Amalfitana, Katy a vê: Carol em carne e osso, aos trinta anos, saudável, bronzeada e feliz. Katy não entende o que está acontecendo nem como isso é possível ― tudo o que importa é que, de algum jeito, sua mãe está de volta.
Assim, ao longo de um verão italiano, Katy passa a conhecê-la não como sua mãe, mas como a jovem que ela um dia foi. Entretanto, Carol não é exatamente quem a filha imaginava, e, em meio ao luto e à alegria inesperada de tê-la de volta, Katy precisa conciliar a imagem da mãe, que para tudo tinha uma solução, com a da mulher que não tem ideia do que fazer.
reflexão pessoal:
apesar da vivência da personagem ser muito próxima da realidade, que é sobre o luto da mãe, eu não senti tantas fortes emoções. acredito que o descritivo de quem é a nossa mãe antes da gente foi o que me mexeu.
eu sempre perguntava do passado pra minha mãe, pois, por ela ser 40 anos mais velha do que eu, não tive oportunidades de saber muito ou viver aquilo que ela viveu. e na história, com a personagem passando por tudo isso e vendo a mãe como uma amiga, trouxe para ela coisas claras até mesmo para a sustentação de si própria, já que ela não se via sem a extensão que era sua mãe com ela.
é uma história fácil de ser lida e as formas que vai trazendo a história, traz curiosidade para que possamos terminar a leitura.