Tábata 02/12/2023
Pouco ghosting, muito alzheimer
Apesar da autora não fazer muito explicitamente esse paralelo achei interessante o cruzamento do ghosting com o alzheimer, ignorar para esquecer e esquecer sem querer nem ter essa percepção enquanto a doença progride.
Achei a personagem principal, Nina, difícil de se identificar e até irritante em certos pontos. Alguns acontecimentos dentro da linha do tempo dela foram totalmente desnecessários (entre ela e A. por exemplo).
A tradução também me incomodou, parecia que o livro foi traduzido em IA em alguns trechos e não passou por revisão e adequação à realidade brasileira. Muitas expressões não tinham sentido, como na tradução de "mate" para "camarada", como se todos os homens se chamassem assim o tempo todo por aqui).