Lorena Veneziani 21/12/2023
Mistura com o filme Seven?
Essa leitura me remeteu àquele filme Seven (Os Sete Crimes Capitais), com o Brad Pitt e o Morgan Freeman.
No filme, o assassino lunático matava as pessoas que haviam cometido um dos sete pecados capitais: a gula, a ira, a inveja etc.
No livro, o assassino mata quem quebrou um dos Dez Mandamentos bíblicos.
De início, mesmo que a trama fosse interessante, confesso que já estava confusa a forma de escrita do autor.
Uma boa parte do livro é contada do ponto de vista do comandante Grant, de Londres. Mas ao trocar alguns diálogos com os personagens, me senti perdida ao entender quem que estava falando naquele momento.
Os erros de português e tradução, atrapalharam a história e deixaram a desejar uma boa "pontuação" na leitura.
Mas os crimes em si foram interessantes. Não originais, pois muitos livros e filmes trabalharam da mesma forma. O lance da cruz, que é abordado na história, traz um mistério para a trama.
Agora em relação aos suspeitos: fica evidente, após a terceira morte, que quem está por trás desses crimes, conhece o comandante da Scotland Yard e está querendo atacá-lo de alguma forma. Então é claro que pensamos que o suspeito pode ser algum criminoso que já foi preso pelo comandante.
Mas ao decorrer da história, é apresentado um segundo suspeito, que também faria um bom sentido na história.
Só que nas últimas 50 páginas, tudo desandou, mostrando enfim quem era o vilão mas ficou muito desconexo. Pra mim, a linha do tempo não bate para esse desfecho.
Então, mais uma leitura mediana para (quase) fechar 2023.