A Ilha das Árvores Perdidas

A Ilha das Árvores Perdidas Elif Shafak




Resenhas - A ilha das árvores perdidas


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Cristian Monteiro 13/10/2022

Os livros enviados por clubes são sempre uma surpresa, geralmente obras que eu não escolheria por conta própria numa livraria, esse em especial, eu olharia com maus olhos se lesse na sinopse que é narrado por uma árvore.

Mas, que grata surpresa da Tag, o livro narra, sob a perspectiva de uma Figueira, a história de amor de um grego e uma turca, no auge dos conflitos étnicos na Ilha de Chipre, e também os dilemas da jovem Ada, filha do casal, que já nasceu quando os pais viviam em Londres e não entende o pq de não se falar o que aconteceu na Ilha.

Abraçando uma série de temas, desde luto, culpa, ancestralidade, tradições, homofobia, xenofobia, e outros, todos narrados com dor, mas também ternura e muito lirismo.
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Lu Tibiriçá 18/07/2023

Chipre: história e biologia
A história do Chipre por meio de um romance diferenciado, marcado por uma observadora externa que tudo sabe, conhece e vigia: uma figueira.
Sensível, delicado e envolvente. É uma história diferente que inclui detalhes verídicos e por muitas vezes chocante (um cemitério de bebês...) que não consegui largar enquanto não terminei.
Vale demais.
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Victor Vale 15/10/2022

A adaptação é difícil, requer tempos e, muitas vezes, gerações. O precisar se adaptar pode ser um entrave. Ter que ir, fugir, aprender e reaprender a viver. Cultivar vida em solo estranho, preservar vida longe dos seus pode produzir grossas cascas, exterior espinhento para interior fragilizado. O buraco do "de onde eu vim?" é profundo nessa história, principalmente para Ada, isolada de sua própria história. O silêncio que protege também aflige dano.
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Pê Reck 16/10/2022

Uma Figueira como narradora
Mais um livro que leio com um narrador fora do convencional. Nesse caso aqui é uma árvore, uma Figueira, transportada diretamente de Nicósia, Chipre, para Londres.
E essa narradora vai amarrar várias pontas da narrativa, ao ouvir e nos contar o relato de abelhas, ratos, de outras árvores e de formigas. É a figueira que vai nos contextualizando conforme a história se intercala entre o namoro dos pais da adolescente Ada, na década de 70, e os próprios conflitos e questionamentos de Ada em Londres na década de 2000.
De pano de fundo, temos algumas pinceladas da história da ilha de Chipre até culminar no conflito entre Gregos e Turcos, que levou a divisão da ilha e da sua capital, Nicósia, com muros e arames farpados.
Histórias de amor em meio violência...
E nao posso deixar de registrar que a edição da Tag está maravilhosa
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Queila - Meu vício literário 09/11/2022

Um livro sobre gerações
Até a última entrada da Figueira, eu estava considerando uma nota 4 pra esse livro, porque não estava conseguindo ver um desfecho ou fim pra esse livro.
Mas aí veio a figueira, e mudou tudo.
Um romance histórico lindo, que me fez realizar várias pesquisas sobre o Chipre durante a leitura, e com isso saber sobre a guerra civil, do qual eu desconhecia completamente.

É um livro do qual eu jamais me interessaria, não fosse a curadoria diversificada da TAG.
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Giulia29 21/09/2022

A ilha das árvores perdidas
"Temos medo da felicidade, sabe. Desde a mais tenra idade nos ensinaram que no ar, nos ventos etésios, há uma estranha troca em ação, de modo que para cada bocado de contentamento se seguirá um bocado de sofrimento, para cada gargalhada há uma lágrima pronta para rolar, porque é assim que funciona este mundo estranho, e por isso tentamos não aparentar estar muito felizes, mesmo nos dias que nos sentimos assim por dentro."
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Wanessa_Gabriela 25/05/2023

Leitura gostosa e ao mesmo tempo bem informativa
Não conhecia sobre a história do Chipre e esse livro, por mais que não se trate de uma ?biografia? do Chipre, trouxe muitos relatos verdadeiros (segundo a própria autora faz questão de demonstrar nas notas no fim do livro), relatos esses q me deixaram surpresa do fato de não sabermos nada sobre essa ilha, e de ela e seus conflitos não serem sequer mencionados nas aulas de história e/ou geografia na escola.
Amei a pegada mais técnica, mesmo que superficial, sobre o ecossistema da ilha e biologia em geral, especialmente das plantas e pássaros. A defesa do meio ambiente natural mexe comigo, e deveria mexer com todos também.
Achei muito compatível com a realidade o momento de explosão da Ada diante de tudo que ela passou e vinha passando, e bem pertinente ressaltar que hoje em dia as pessoas fazem questão de mostrar as diversas interpretações através da divulgação na internet de fotos e vídeos e que, ainda bem, existem interpretações q buscam compreender e não só satirizar alguém.
Todo o contexto da Figueira me emocionou profundamente! Todo o relato dela enquanto Figueira do ?A Figueira Feliz? e a transição dela para um lugar completamente diferente fez um paradigma mais sentimental do que os próprios refugiados sentiam/sentem/sentirão em um lugar distinto do que o que foram obrigados a abandonar.
Meryem, Kostas, Defne, Yiorgos, Yusuf, pequeno e adorado Chico? meu coração já tem um lugarzinho para vocês morarem para sempre!!
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Thyanne.Ribeiro 31/05/2023

Confesso que a leitura demorou um pouco mais do que o esperado pra começar a ficar interessante, só a partir de uns 30-40% começou a deslanchar.

Tive muita dificuldade com a narrativa da árvore, muita mesmo. Foi um exercício grande paciência. Não é ruim, não mesmo, mas tem períodos nossos que são mais complexos que outros e credito a mim a incapacidade de me afeiçoar a essa parte da história, que apenas no fim do fim do fim toma um sentido inesperado que, lastimo, me fez sentir culpada por não ter lido essa parte da narrativa com mais empatia e com menos juízos de valor raciocinais.

A autora é muito boa, tem uma escrita que transita maravilhosamente bem entre lapsos temporais, cultura, religião e costumes, já tinha lido outra obra dela que é fenomenal e recomendo demais (10 minutos e 38 segundos).
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Andrea170 09/10/2022

Interessante
Leitura leve e interessante com questões sociais do Chipre como pano de fundo e elementos oníricos.
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Daniela Botelho 15/06/2023

Gostei bastante do livro. Assim, embora histórias de amor não sejam meu forte, até q achei interessante essa. E eu, particularmente, amo botânica e essas coisas, então isso me fez ter mais interesse. O livro parece realmente ter mt pesquisa por trás, pq existem várias informações detalhadas sobre as plantas e seu universo. É uma boa leitura.
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Monique Rochneski 07/10/2022

Um leites gostosa e difícil na mesma medida.
Impossível não pensar na dor d e cada personagem e nas pessoas com histórias semelhantes. Nós conflitos geracionais e nas dificuldades que familiar migratórias tem de manter o passado e o presente unidos. Cada segundo desta leitura foi um presente em riqueza cultural e reflexiva.
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Nanda 12/11/2022

Ilha das árvores perdidas
O livro é sensível e envolvente. A figueira narra todos os acontecimentos ao longo da história. Há relatos de guerra, amores proibidos, preconceito, assassinatos, e excelentes aulas de botânica que a própria figueira nos dá.
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gabrielle 18/07/2023

"... será que também era possível herdar algo tão intangível e imensurável quanto a tristeza?"
Muito tempo que eu li um livro que me marcou da maneira como A ilha das arvores perdidas fez.
é fato que sou louca por fantasias, mas não tem nada melhor para mim do que ler sobre como os seres humanos são complexos a sua maneira.
esse livro abordou sobre raízes e ancestralidade, um assunto que amo demais, de maneira tão pura e verdadeira. o sentimento de amor por suas origens, a forma como as marcas do passado nos afetam, a tristeza e solidão que acompanham a imigração e a agonia de não conhecer suas próprias raízes. O passado, traumas e angustias de nossos antepassados cravados em nossa pele de uma maneira que não conseguimos descrever, algo que carregamos conosco e que, as vezes, sem nem mesmo termos consciência. Quando o passado deles vira nosso presente.
a escrita da autora é incrível. a forma como ela descreveu essa tristeza vivida por um personagem me pegou demais, isso pq ela trouxe a realidade, como nós sentimos, vivemos, sofremos, nos curamos ou não.
a ilha das arvores perdidas me fez sentir coisas muito pessoais ao longo da trajetoria de kostas e defne. chorei e sofri muito durante a leitura.
me faltam palavras para descrever essa historia, mas com certeza, se tornou muito especial para mim.
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Pamella.Priscila 05/11/2022

Maravilhoso
Aquele livro que a gente não tem vontade de terminar de ler e quer chegar ao fim ao mesmo tempo. Uma história que vc sente o cheiro e o gosto. Virou meu favorito do ano.
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Jess 30/10/2022

Mais do que um livro sobre conhecer o seu passado, é sobre se reconectar com a sua família após uma tragédia, sobre lidar com o seu luto e o dos outros e se aproximar das suas raízes. A ilha das árvores perdidas é uma bela lembrança do Chipre e daqueles que morreram em durante a guerra, não é sobre ficar de um lado e odiar o outro, e sim, considerar ambos como ilhéus, uma nação só em busca de paz e conexão com o seu passado.
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