Lusia.Nicolino 10/05/2024
Uma escrita quase ingênua, mas que vale para descansar!
Um sebo pode se assemelhar ao nosso EU – cheio de histórias, poesias, algumas com final feliz, outras nem tanto. E, para fazer uma conexão, deixo aqui uma expressão que aparece muito no livro... Pois é! No centro dessa história curtinha, fácil de ler, está Takako, que do alto dos seus vinte e cinco anos se sente perdida. Não gosta mais do trabalho, terminou uma relação e resolve aceitar o conselho da mãe e passar um tempo com o tio Satoru, que toma conta da livraria da família, em Kimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio. E é ali que Takako se redescobre e vai em busca de novos sonhos. Classificada como "healing fiction" – histórias de superação, mais leves, que inspiram, para mim é apenas um livrinho bom para quando não queremos nada muito profundo, denso e ótimo para quem quer começar ou voltar ao hábito da leitura. Literatura de cura. Uma escrita quase ingênua, a de Satoshi, mas ele consegue nos envolver e nos fazer torcer por uma transformação positiva.
Quote: "- Pois é, será? disse ele interrogativo, de braços cruzados, como se precisasse se lembrar de alguma coisa. É difícil explicar, mas resumindo, eu acho que eu queria ver muitos mundos com meus próprios olhos. Eu queria saber que 'eus' eram possíveis. Queria saber se existia um 'eu' que fosse dono de si próprio, que não pertencesse aos outros."
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