Resenhas - Sessenta primaveras no inverno

Odivany 16/05/2023

Mudanças aos 60
Em uma história simples e ao mesmo tempo verdadeira, Aimee de Jongh e Ingrid Chabbert abordam o tema da destruição provocada por uma vida de aparências e da coragem de propor uma mudança já na maturidade.
Livro sensível a temas como amor, liberdade, família e recomeço.

lumavitria 21/08/2023

Recomendo a leitura com uma taça de vinho e lencinhos ?
Estou me aventurando nas histórias em quadrinhos e fiquei surpresa com a maturidade e os detalhes dessa hq. Apesar de ser uma leitura curta, a história é relativamente envolvente e a mensagem sobre etarismo, sexualidade e liberdade é bem presente.
Achei que a história poderia ter sido um pouco mais longa para abordar tudo o que a autora quis colocar, mas definitivamente recomendo a leitura com uma taça de vinho e lencinhos.

Livia Barini 28/08/2023

Belo
O quadrinho é muito bonito, bem ilustrado. E a história é interessante.

Eu esperava gostar mais dele, mas realmente não me conectei com a história. Acho que senti falta de mais passado, para justificar o presente.

Jaqueline637 16/05/2023

Meu segundo HQ ??
Fui muito feliz nas minhas escolhas?

?Recomeço?, palavra que define esse HQ.
As ilustrações são linda e emocionantes ?

Gostei bastante?

Biblioteca do Felipe 03/03/2024

Quantos sonhos e projetos você deixou para trás por qualquer motivo? Esta graffic novel é uma reflexão sobre isso... deixar a vida para depois, pode ser tarde!! A leitura é de extrema sensibilidade... trata de temas diversos e com um traço impecável... uma obra de arte!

Toniolo 23/08/2023

Sessenta primaveras no inverno
Uma história que pode ser difícil pra algumas pessoas alguns podem ficar do lado dela enquanto outros vão criticá-la

Cibele.Veras 10/02/2024

Uma história sobre a libertação necessária e trazendo um personagem diferente do que estamos acostumadas a ver em romances, me fez pensar no fato de que a gente sempre imagina alguém com 60 anos vivendo uma vida sem aventuras e até deixamos de humanizar essa pessoa, de entender que ela ainda tem os mesmos desejos, sonhos de quando era mais nova.
Amei as ilustrações.

Nay__ 13/04/2023

Lindo... e muito curto
Diminuí uma estrela porque achei a história tão boa, mas muito curta. É quase um conto. Os conteúdos são tão profundos e eu entendo a questão da imagem com texto com enredo e deixar que a nossa subjetividade trabalhe, mas não sei, faltou contexto pra mim.

Seria eu que acostumei com essas HQ gigantescas de 500/600 páginas? Pode ser também hahaha

Guilherme Duarte 05/10/2023

Mensagem positiva (se você passar pano)
Não deveria ser nenhuma surpresa que a história retrata as consequências de uma reflexão da protagonista de seus 60 anos vividos. O próprio título já se adianta e faz alusão a todo esse suposto belo período vivido de forma fria e represada.

É verdade que as mudanças que a protagonista decide tomar - mesmo em considerável idade - nos encorajam e sirvam de exemplo para que todos nós nunca desistamos de algo por acharmos que seja tarde para fazer.

Mas incomoda como é tratado de forma leviana o egoísmo, irresponsabilidade e absurda atitude de caráter impulsivo que a protagonista decide tomar.

Com belos desenhos e uma história legal, Sessenta primaveras é uma história satisfatória de descobrimento e aventura.

Heitor 22/04/2024

NUNCA É TARDE PARA SE CONHECER
A história de josy traz uma sensação de aventura e prazer, medo e ansiedade, uma história sobre autoconhecimento na terceira idade, uma mensagem linda sobre nunca ser tarde para começar coisas novas e buscar suas reais paixões.

Maria Fernanda Greiner 29/12/2023

Peguei emprestado da minha mãe após ela recomendar a autora, gostei muito, acho que esse livro viraria a chavinha de tantas mulheres em casamentos infelizes, queria que esse livro existisse décadas atrás, realmente muito bom e muito importante.

Michelle Trevisani 07/05/2023

Muitooo bommm!
Essa HQ me tocou de uma forma avassaladora. Além de muito bem escrita, com ilustrações belíssimas e de tirar o fôlego, mostra o quão tênue é a linha de viver constantemente sendo alguém que não se quer ser.

Quantas de nós mulheres vivemos uma vida pela metade? Quantas de nós aguentamos e aguentamos e aguentamos? Nossa protagonista acaba de completar 60 anos. E no meio de sua festa, já com a garganta apertada e com a vida abarrotada de fazer somente pelo outro e não por si mesma, cata sua mala e sai com sua combi pelo mundo, deixando marido e filhos adultos para trás, estarrecidos. Ora, a mãe pirou? Completou 60 anos e se rebelou? Nessa idade? Pra onde ela vai? Como assim vai viver em uma combi?

Eu me senti na pele de Josy. No seu silêncio. Na sua rebeldia. Nossa, ela foi esperar 60 anos para largar tudo? É que antes ela não podia, não conseguia, primeiro presa em um casamento sem amor, depois presa no dia a dia da maternidade. Nós mulheres somos vistas como monstros se nos cansamos e largamos tudo. Mas se o contrário acontece, é a coisa mais normal do mundo.

Josy é a sociedade feminina gritando por liberdade. Uma sociedade oprimida e silenciada constantemente. Ainda hoje, ainda agora, continua difícil nossa batalha. Precisamos de muita coragem e desprendimento para seguirmos o que nos faz bem.

Eu amei demais esse livro! Li num piscar de olhos. Uma HQ perfeita. Super recomendo.

MarcosQz 08/03/2024

Nunca é tarde para recomeçar
Ao completar 60 anos Josy decide largar sua família e ir embora, sufocada com a família e em um casamento que já não existe amor, Josy arruma sua mala e vai embora na velha Kombi. Em sua nova jornada ela conhece Camélia, uma mãe solteira que vive num trailer com seu filho e uma galinha, conhece um clube de senhoras chamado Clube das Vilãs Livres que também largaram suas vidas passadas, suas famílias e casamentos fastiosos.
Em sua nova vida Josy passa por momentos únicos, redescobre o amor ao conhecer Christine, mas nem tudo são flores, dor e perda também estão presentes em sua nova jornada, mas nada impede Josy de continuar.

Sessenta primaveras no inverno é uma HQ maravilhosa sobre amor quando já se acredita que pessoas com mais de 60 não podem amar e viver novas aventuras, é uma HQ sobre se redescobrir e se aventurar, sobre se libertar e viver novamente.

pordentrodaestoria 04/06/2023

?Sessenta Primaveras no Inverno? é a primeira graphic novel lançada no Brasil com roteiro da francesa Ingrid Chabbert.

Este trabalho, que foi realizado em conjunto com a quadrinista holandesa Aimée de Jongh, ilustradora bastante famosa e querida entre os brasileiros, rendeu a dupla, recentemente, a indicação ao prêmio Eisner 2023 na categoria melhor quadrinho digital.

Além disso, a obra foi indicada ao prêmio BD Fnac France Inter 2023 e a seleção de quadrinhos imperdíveis de 2022 da Association des Critiques et journalistes de Bande Dessinée (ACBD).

Sobre a história, conhecemos Josy, uma mulher que no auge do seu aniversário de sessenta anos resolve abandonar a festa de confraternização com seus familiares para resgatar a sua liberdade morando sozinha em uma kombi. Embora sofra com os julgamentos da sua família, ela se mantém firme na sua decisão. Aqui começará a nova vida de Josy. Entre as diversas pessoas que cruzam seu caminho, Christine não compartilha só uma história de rompimento com seu passado, mas a vontade de viver um novo amor.

?Sessenta Primaveras no Inverno? é uma obra extremamente reflexiva. A história de Josy é muito comovente, rodeada de autodescoberta e ressignificação. A cada virada de página somos convidados, pela dupla Aimée e Ingrid, a acompanhar a sua transformação como mulher.

Eu adoro os trabalhos da Aimée. Ela, inclusive, se tornou uma das minha quadrinistas preferidas. As suas ilustrações conseguem transmitir a sensibilidade do seu trabalho e todas as suas obras são comoventes, tocantes e nos fazem pensar bastante sobre os mais variados temas.

Certamente um quadrinho lindo e que merece não só as indicações, mas os prêmios em si. Um ótimo acerto da editora Nemo, que trouxe essa edição em um formato super caprichado.

Sabrina.Parenza 23/07/2023

Recomeços
O quadrinho é extremamente sensível, retrata muito bem sobre como é decidir mudar e enfrentar as críticas sobre essa escolha. Mais do que isso, mostra como não devemos deixar essas críticas nos impedirem de buscarmos essas mudanças, esses recomeços.