Meu Filho Dahmer

Meu Filho Dahmer Lionel Dahmer




Resenhas - Meu Filho Dahmer


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donidamariana 13/10/2023

Sem dúvidas o livro mais interessante que li esse ano (até o momento). Conheci o caso através da série da netflix, e me interessei bastante desde então. Foi de uma grande experiência entender um pouco mais pela perspectiva de seu pai, Lionel Dahmer, o que ele passou, o que ele pensava sobre seu filho, sobre seus crimes cometidos, sobre o porquê de sempre o apoiar. Um caso que sem dúvidas ficará marcado pra sempre na história, para que nunca se repita.
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Charon 12/10/2023

Qual a "culpa" de um pai?
O que esperar desse livro? Sem dar spoiler, você encontra a versão do Lionel sobre a vida do filho, Jeffrey, desde a infância e a busca do "porquê" dos crimes. Lionel, um homem das ciências e muito racional tenta criar o filho com as ferramentas que tem e a culpa de não ter sido o bastante. Você tem uma visão ampla de Lionel e como isso espelhou em Jeffrey. Na minha opinião, faltou a mãe... Quase nunca citada, como se não fizesse parte em raros momentos da vida do filho e em nenhum importante. Uma leitura muito rica e valida para qualquer amante de true crime.
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Ana 08/10/2023

Um livro ok.
É muito melhor do que -meu amigo dahmer- que honestamente, não precisa de muito pra ser.
O que me deixou incomodada de fato foi o cara ser um baita pai ausente, querer jogar a responsabilidade do filho pra mãe, pra vó, pra esposa, pro advogado pra qualquer pessoa e depois vir com esse papo de -onde eu errei-
Errou em tudo querido, melhore.
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Sassenach 07/10/2023

"Se a polícia tivesse dito que meu filho estava morto, meus sentimentos seriam diferentes. Se me dissessem que um homem estranho o houvesse atraído para um apartamento decadente e, alguns minutos depois, tivesse drogado, estrangulado, abusado sexualmente e, por fim, mutilado seu cadáver - em outras palavras, se tivessem dito a mim as mesmas coisas horríveis que precisaram dizer a tantos outros pais e mães, no mês de julho de 1991, então eu teria feito tudo o que eles fizeram. Eu teria pranteado o meu filho e depois exigido que o homem que o matou fosse rigorosamente punido. Se não fosse executado, então pelo menos deveria ficar eternamente separado de outras pessoas. Depois disso, eu tentaria me lembrar do meu filho com carinho. Eu teria, espero, visitado seu túmulo de tempos em tempos, falado dele com afeição e tristeza, continuado, o máximo possível, a ser o guardião de sua memória.
No entanto, não disseram a mim o que esses pais e essas mães ouviram - que seus filhos tinham sido mortos pelas mãos de um assassino. Em vez disso, informaram que meu filho havia assassinado os filhos deles.
Portanto, meu filho ainda vivia. Eu não podia enterrá-lo."
Paola 22/10/2023minha estante
Quero muito ler esse




Ana Lu Oliveira 03/10/2023

Um dos livros mais pesados que já li em minha vida.
Ele não trata de descrições do crime de um serial killer, trata de um pai que demorou anos para perceber os desvios da personalidade de um filho e se sente igualmente culpado por seus crimes.
Podemos sentir a dor e o arrependimento de Lionel em todas as páginas, um pai que vai conviver com os crimes hediondos de seu filho por toda a eternidade.
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Luiz Pereira Júnior 18/09/2023

De profundis...
Quando vi no streaming a série sobre Jeffrey Dahmer, um dos mais infames assassinos em série de todos os tempos, a figura que mais me chamou a atenção foi justamente o pai dele (Lionel Dahmer). Em uma das cenas, Lionel negociava acordos financeiros para o lançamento de seu livro, que contaria a trajetória do horror avassalador que tomou conta de sua existência.

Esperava um livro fútil, repleto de descrições sanguinolentas e de explicações perigosamente piegas, com o autor escrevendo, no mínimo, mal (sim, pode ser que eu tenha sido preconceituoso, mas não terei sido o único), mas não foi isso o que encontrei na leitura.

Lionel Dahmer não chega a descrever detalhadamente as monstruosidades cometidas pelo filho, mas em frases esparsas e profundamente chocantes revela o Mal que ele colocou no mundo. E esse é um dos motes do livro: o que deu errado? Algum fator genético? Algum aspecto cultural? Alguma influência de algo exterior ao próprio Jeffrey?

E tudo isso em uma linguagem lírica, melancólica, desesperada, tão profundamente tocante que parece ter sido escrito por outra pessoa que não um químico essencialmente materialista (mais uma vez, perdoem-me o pensamento discriminatório). Talvez a melhor razão seja justamente essa: antes de ser a história de um químico de sucesso é o de profundis do pai de um dos maiores horrores já criados pelo ser humano.

Todos imaginam a imensa dor dos pais das vítimas, e não há como ser diferente. Como não se imaginar perdendo o filho dilacerado por outro ser humano? Como não ter pesadelos após o filho sair de casa para morar sozinho pela primeira vez e saber que ele pode ser encontrado por um Jeffrey Dahmer?

Mas então nos deparamos com a pergunta: e se fosse você o pai de Jeffrey Dahmer?

E uma pergunta ainda mais aterrorizante: e se for você o pai do próximo Jeffrey Dahmer?
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haroldo 08/09/2023

Meu filho Dahmer
Meus queridos, vocês não estão preparados para esse livro. Quem imaginou um livro escrito pelo pai de um serial killer ser tão bom? Foi meu primeiro livro lido do gênero e eu me apaixonei pela escrita! Pois como ele contava, não parecia que era real, parecia que era uma ficção! Lionel Dahmer é uma pessoa que soube lutar contra o luto. Se você espera que esse livro seja um que defenda Jeffrey Dahmer, você está enganado, esse livro trata sobre o luto de um pai de não conseguir salvar um filho de si mesmo. Eu indico esse livro de olhos fechados para vocês. O livro em si não é pesado em relação a cenas, mas sim pesado em relação ao luto. Recomendo olhar gatilhos e faixa etária antes de começar a leitura.
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gouveiasbruno 27/08/2023

O desabafo de um pai que tenta entender o porque do seu filho se tornar um serial killer, se foi algo que ele errou na sua educação ou se ele passou esse ?gene do mal? pra ele! Meu filho Dahmer conta detalhes que não foi mostrado na série da Netflix. Vale muito a pena ler! Assim como o Meu amigo Dahmer!
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Marcelo 22/08/2023

Coloquei muita expectativa encima
Eu esperava mais, confesso, em diversos aspectos, a série é BEM mais completa, mostra mais da vida do Dahmer. Este livro conta o ponto de vista do pai dele, é rapidinho de ler, mas acredito q se vc ver a série e mais uns documentos, nem precisa ler o livro.
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Vini Laux 21/08/2023

Livro desagradável de se ler
Já havia li o quadrinho do Derf Backderf sobre, mas nada além do senso comum sobre o caso. Traz uma sensação péssima se aprofundar nos detalhes das relações do Dahmer, mais ainda a agonia em ver a inação do pai dele diante tantos indícios óbvios pra quem sabe o que vai acontecer
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itslecca 10/08/2023

Sobre ser o pai de um serial killer canibal.
Esse livro me pegou muito principalmente quando Lionel relata sobre a visita ao apartamento do Jeffrey. Quando ele tomou café sobre a mesa que fatiaria pessoas; se apoiou na mesa que viraria um altar satânico; sobre os temperos para carne e barbecue que logo deixaria de ser algo ingênuo.
Isso dói. Saber que a criança que você tanto amou acabou com a vida de várias familias.
Mas sabe de quem eu sinto pena? Da Shari. Ela não tinha NADA a ver com isso, mas foi indiciada. Ela não tinha NADA a ver com isso, mas foi alvejada. Parou sua vida para ajudar um pai com um filho doentio, para ajudar o próprio filho doentio.

E enquanto isso a Joyce seguiu a vida dela tranquilamente com o Dave. Cadê a justiça indo atrás da mãe desse homem? Se o Lionel teve culpa, a mãe teve culpa igualmente. Foram dois delinquentes. A Joyce simplesmente escolheu o filho que queria, pegou as coisas dela e SUMIU com o Dave.

Eu fiquei indignada de como a responsabilidade caiu no colo da madrasta e a mãe dele simplesmente conseguiu seguir a vida como se não tivesse vinculo nenhum com o Jeffrey.

Palmas para a avó e para Shari, que abraçaram uma causa onde elas não tinham obrigação nenhuma. Um apoio moral até para o Lionel, que apesar de ter sido um pai completamente ausente, foi capaz de ficar até o final.

Acho sim que a criação do Jeffrey possa ter influenciado na depressão dele, mas não nos seus atos cruéis. Nada justifica tamanha crueldade. Nada justifica o quão inútil a policia foi no início desse caso e que na verdade continuaria sendo, se Tracy não tivesse conseguido escapar.
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Lu 03/08/2023

Mistura de sentimentos.
?Se a polícia tivesse dito que meu filho estava morto,meus sentimentos seriam diferentes.?

Nesse livro, Lionel não nos poupa de detalhes crus e reais da vida de Jeff. Ele descreve toda a vida de Jeffrey, se questiona em qual momento ele não percebeu que seu filho tinha problemas. É um livro que trás uma mistura de sentimentos, a gente vai da raiva a tristeza em uma mudança de parágrafo. Ele também relata um pouco da sua vida antes de Jeff, e quais ?hábitos estranhos? eles compartilhavam em comum. Mostra o quanto é fundamental o diálogo entre filho e pai, e o quanto o afastamento emocional atrapalha no desenvolvimento de um ser humano. Pra quem gosta de ler diários, esse livro é uma excelente aposta. :))))
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RobsBia 30/07/2023

? a maior tragédia da vida é que as pessoas que menos conseguimos ajudar são justamente as mais próximas de nós?

A busca pelo próprio reflexo no espelho do filho.

Qual a influência inevitável você tem sobre seu filho?
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ultravioletmarkey 27/07/2023

Embora em muitos momentos seja irritante de ler o quanto lionel se comparava ao jeff e até mesmo tentava justificar seus atos, é totalmente compreensível que um pai se sinta culpado pelo filho (o qual tem tantas boas lembranças de infância) ter se tornado um serial killer e que queira enxergar humanidade nesse filho. eu não saberia como lidar se eu descobrisse que alguém que acompanhei desde os primeiros segundos de vida se ?transformasse? em um monstro.
é super interessante ver o jeffrey pela perspectiva de alguém da família, saber de acontecimentos que podem ou não ter influenciado a mente do canibal de milwakee
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