Resenhas - Meu Filho Dahmer

Fernanda3221 27/07/2023

Grande parte dos livros que falam sobre serial killer são escritos por jornalistas ou parente distantes. Foi impressionante ver o relato de alguém que acompanhou a vida toda do Jeff. Foi muito legal saber um pouco do Jeff antes que ele se tornasse O Dahmer e foi triste ver a forma que o Lionel reagiu a tudo isso e pelo que a família passou. A única coisa que senti falta foi da Joyce (Mãe biológica do Jeff) e de saber mais sobre ela e o que ela passou.

Isaah 24/07/2023

O livro fala sobre a perspectiva do pai de Jeffrey Dahmer sobre tudo que ele cometeu. O livro é muito bom, traz ótimos questionamentos sobre paternidade e perdão porem, uma coisa q me incomodou muito durante toda a leitura é o fato de Lionel (compreensivamente) defender Jeff o tempo todo e o comparando com ele mesmo numa tentativa de humanizar e/ou minimizar
sua mente doentia, como se oq ele fez fosse compreensível, humano e perdoável (oq sabemos q não eh)

Francyelle 21/07/2023

Um livro claro, especifico e com outra visão do autor sobre um serial killer. É diferente ter a visão de um familiar que está envolvido com toda a realidade de ser considerado pai ou mãe de um assassino em série.

Natasha.Louredo 09/07/2023

As Reflexões de Lionel Dahmer
Escrito por Lionel Dahmer e publicado em março de 1994, "Meu Filho Dahmer" se concentra nos crimes horríveis de seu filho Jeffrey Dahmer.

No livro, Lionel expressa suas reflexões sobre o que poderia ter ?causado? seu filho a matar 17 pessoas e descreve como ele se culpava pelas falhas de Jeffrey.

Ele conta momentos desde a gravidez conturbada, infância solitária de Jeff, ausência dele como pai na adolescência do filho, e as diversas falhas de Jeff em se encontrar na vida.

Aqui veremos o Serial Killer através de um olhar amoroso e confuso de um pai. Iremos perceber momentos de culpa, devaneios ao tentar entender o atos do filho, mas acima de tudo, amor e esperança.

@juuokie 07/07/2023

Achei meio triste mas é bem íntimo e detalhado, fala sobre a infância do Dahmer
O pai dele se sente muito culpado por todas as coisas que o filho fez

Bruna.Victoria 04/07/2023

Uma viagem na mente culpada de um pai.
Excelente leitura para pessoas interessadas por true crime. Sempre vemos os crimes sendo narrados de maneira crítica e científica, este livro proporciona uma narração familiar feita por um pai que busca se aprofundar em si
mesmo para enteder como os seus monstros do passado podem ter afetado seu filho o suficiente para torná-lo um serial killer caníbal. Entrementes, mantém seu papel de pai e assisti seu filho no possível apesar dos atos crueis cometidos por ele.
Leitura rápida e escrita impecável, além da estética lindíssima do livro. Recomendo: 10/10.

Beatriz3275 23/06/2023

Sobre o livro ?Meu filho DAHMER?
Esse livro é simplesmente triste de ler, da pra notar o quando o pai de Jeffrey estava perdendo a sanidade enquanto escrevia, dava para sentir a dor nas palavras e percebe-se uma confusão mental gigantesca.
É um ótimo livro para entender como o pai estava vendo toda a situação, ele começa a se lembrar de coisas da infância que pareciam inocentes mas ele já não sabia se era tão inocente assim.
Eu recomendo muito esse livro para quem gosta de casos criminais, mas esse livro mostra mais os casos de família do que os criminais.

Rayane 16/06/2023

A Father's Story
Na minha opinião, ver os documentários não chega nem perto de ver um pai falando diretamente sobre o assunto. Vendo o Jeff sobre o ponto de vista dele, podemos perceber que ele é distante emocionalmente, mentiroso (mente como respira), sem controle e força de vontade sobre a própria vida, um bêbado. Sendo sincera, é desesperador ver a deterioração dele a cada página e sabendo onde isso vai terminar.

Talvez Lionel devesse ter pressionado mais pra se abrir com o filho e quebrado o "muro"? Sim.
Fiquei muito incomodada com os momentos onde ele claramente não sabia mais o que fazer com o filho, então o mandava ora pro exército, ora pra avó, quando podia ter tentado conversar de verdade com ele sobre os problemas. Esse sentimento de rejeição sempre pairando sobre a vida dele...

Em geral, ao longo do livro, me senti exatamente como Jeff descreveu durante uma entrevista, com "Um pesar profundo, e uma tristeza". Me senti muito triste pela família dele que não merecia passar por nada daquilo, e me senti triste também, pela criança que eu "conheci" no início do livro. Aquela criança não merecia que seu futuro fosse assim.

Admito que fiquei feliz quando Lionel descreveu que o filho estava se tornando uma pessoa melhor, que já não tinha mais aquela vontade de morrer.

É uma leitura pesada, com reflexões, e triste, muito triste.

gigiilendo 16/06/2023

Termino esse livro com o mesmo sentimento de angústia que permeou toda a leitura dele. Como é angustiante acompanhar esse relato desse pai, que tenta de todas as formas encontrar uma justificativa para as atrocidades cometidas pelo filho. Que tenta, incessantemente, encontrar o momento onde errou e perdeu Jeffrey para esse mundo hediondo criado e habitado em sua própria cabeça.
É um relato honesto e que traz uma montanha-russa de sentimentos do autor, de forma muito transparente, como ele tentou lidar com Jeff adolescente, as primeiras transgressões, como, de forma errada talvez, ele tentou ajudar e estar sempre ao lado do filho. Ele e a esposa, mesmo após a prisão e condenação de Dahmer, não saíram do lado do filho em momento algum. Há angústia, há dúvida, há paralelos entre si, suas estranhezas e os horrores do seu filho, há raiva.
Mas há, sobretudo, um homem perdido, que foi negligente com o filho em uma primeira família fadada a destruição (eu sou 100% hater da mãe do Dahmer, por tudo que conheço da história), que viu seu filho passar de criança feliz e alegre para uma criança e posteriormente adolescente e adulto cada vez mais fechado, contrito, introvertido, e não saber como isso aconteceu, porque não estava lá, estava focado em seu mundo. É bem dolorida a reflexão que Lionel faz durante as páginas, com aquele "E se" que não traz nenhum bem.
E se Jeffrey Dahmer tivesse tido uma infância feliz, com presença, em que se sentisse amado e acolhido por todos, será que 17 vidas teriam sido poupadas e ele jamais se tornaria o monstro que se tornou?

sugarluck 09/06/2023

O sentimento é de angústia
Terminei este livro e assim que o fiz só pude fechá-lo e passar a refletir sobre tudo o que havia absorvido da leitura.

Aqui o Lionel conta muito de si mesmo, mesmo tentando fazer um paralelo entre sua paternidade/vida com os crimes de seu filho. No fim das contas ele não chegou a nenhuma resposta que pudesse explicar os atos cometidos por Jeffrey e em que isso tinha relação com sua criação. Há muitas especulações e nenhuma verdade absoluta.

Tenho minhas dúvidas se, de fato, em algum momento de sua vida, Jeffrey tenha experimentado a felicidade. Sua vida me pareceu ter sido apenas tristeza e solidão, levando-o para um púlpito onde provocou uma destruição que resultou em um fim ainda mais triste a todos.

É angustiante e perturbador se colocar no lugar de Lionel e se imaginar com um predador sexual, canibal e necrófilo como sendo seu filho. Mesmo que obviamente a culpa jamais será do pai, o sentimento de impotência por não ter reparado (e bem, no caso do Lionel e da Joyce, na verdade foi mais a ignorância e neglicência) no comportamento do filho desde a infância, leva-o a um local de participação nos crimes, mesmo que de maneira indireta e nada intencional.

A minha recomendação é: leia o livro se for interessado(a) sobre o caso e queira olhar através da visão do pai. Quanto aos crimes de Jeffrey, você pode descobrir muito mais através de vídeos e documentários sobre o caso. A série conta muito mais do que este livro!! (economiza o dinheirinho).

VOLTEI A LER MAS NÃO SEI QUANDO RETORNO PARA OUTRA CRÍTICA BEIJÃO AMIGOS LEITORES

Amabileeee 06/06/2023

Cara, sla, queria ler o livro antes de assistir a série, aí comprei, paguei 100 pila nele pqp
Enfim, uma das coisas eu fiquei mais pensando enquanto lia foi, "imagina tu criar um filho, dar amor, carinho, comprar oq precisar, dar oq precisa, e simplesmente quando cresce ele vira um assassino", pqp mano, mas sla, não quero brizar
Achei o livro bem interessante, te suga bastante, tu consegue entender o lado do pai dele.
Enfim, se gostarem desse tipo de livro, leiam.

Beatles 01/06/2023

É um livro que promete pelo título do livro.
Embora eu depois de ler entendo que deveria ainda ser Sou o pai de Jeff Dahmer.
Eu já tinha ouvido falar nas histórias que o Leonel havia escrito o livro para seu próprio benefício, após ler o livro tive a mesma certeza.
Por não sei jornalista o livro fala muito, mas muito pouco sobre os crimes. A própria morte de Dahmer no presídio ele resume em um parágrafo de 5 linhas.
Ele descreve uma situação de Dahmer em uma página e após isso mete um " já na minha infância " puxando assuntos de sua vida para explicar os gatilhos que filho teve na infância, tentando comparar atitudes em várias várias páginas sem sentido a história.

Achei um livro bem fraco em detalhes, não acrescenta nada, achei que chegando no julgamento iria contar os crimes cometidos, detalhes, curiosidades...nada. é falado do primeiro crime e outros 2.
Muito chateado pois tive muita expectativa nesse livro pois não existe um livro em português falando de seus crimes, Ilana Casoy tem um capítulo no seu livro que é muito bom, e aquele HQ que achei bem bonzinho.

Agora entendi porque a Darkside ou outras editoras demoraram para traduzi-lo e lançar.

Não recomendo porque não acrescenta em nada.
Certos momentos a gente sente que Lionel queria só escrever um livro em sua vida, porque fala de fatos da sua infância com tanta ênfase e entusiasmo que transmite isso.

Thaty 28/05/2023

Psicopata ou negligenciado?
Desde as primeiras páginas essa frase começou a aparecer na minha cabeça, ver todas as situações do ponto de vista do próprio pai foi algo muito forte. Lionel conta durante todo o livro o quanto Jeffrey Dahmer foi negligenciado durante sua infância e adolescência, uma soma de problemas psicológicos, sem ajuda adequada (o que se torna até "compreensível" afinal, problemas psicológicos e emocionais não eram estudados antigamente com o mesmo afinco de hoje em dia.) Um casamento conturbado, a cultura da sociedade daquela época onde mulheres nasciam para serem donas de casa e já vinham completas de extinto materno.
Absolutamente tudo o que foi descrito pelo pai de Jeffrey Dahmer, me faz acreditar, que talvez, se ele tivesse recebido mais atenção de seus pais, se ao menor sinal de estranheza, ao invez de acharem que era normal, que era coisa do crescimento, ou que ele estava apenas lidando da forma dele com o fim do casamento caótico dos pais, o tivessem levado a um psicólogo e o tratado adequadamente , talvez tantos jovens não tivessem morrido por suas mãos. Realmente, jamais saberemos.
Não estou aqui numa posição acusatória, não é minha intenção apontar o dedo pra ninguém, mas isso inclusive me faz buscar enxergar melhor com quem me relaciono e que não devo normalizar determinadas coisas.
Enfim, conhecer Jeff pelo ponto de vista do pai foi muito interessante, Lionel realmente escreve bem, mas preciso ser sincera que esse livro se tornou cansativo da metade pro final. Páginas e mais páginas descrevendo a mesma exata coisa, como se houvesse uma necessidade por fazer o volume se tornar maior. Mesmo assim, é um livro que vale a pena ser lido, principalmente por quem assim como eu, ama ouvir uma história de um serial Killer.

Ju Ajax 27/05/2023

Após a série da Netflix sobre Jeffrey Dahmer, chegou um livro para quem gosta de thrue crime. Mais uma vez vamos tentar desvendar os mistérios da mente doentia do assassino.

Lionel conta a sua vida desde o começo, conta como era a relação com a mãe do Jeffrey, como foi a gestação, e a criação do filho, e o quanto isso tudo impactou no que ele se tornou.

Um livro tenso, pesado, que nos leva a reflexão sobre a importância da família, do exemplo, e como a falta disso pode transformar as pessoas. (Deixando claro que pra mim nada justifica os crimes dele)

Juliane72 25/05/2023

Honesto
Neste relato, o pai do Dahmer, discorre sua incapacidade de ser pai e de perceber o que ocorria ao seu redor, enquanto seu filho crescia e se tornava o que se tornou. Lionel, tenta entender o que poderia ter feito de diferente ( minha opinião, tudo ), para ele ser pai era pagar as contas e só, sem envolvimento afetivo, qdo percebia a apatia do filho, nada fazia para entender ou mudar isso.