Enquanto houver limoeiros

Enquanto houver limoeiros Zoulfa Katouh




Resenhas - Enquanto houver limoeiros


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Beeathriz 06/06/2023

Que livrão!
Confesso que no começo do livro eu estava achando um pouco chato esse rolê todo da Salama ficar imaginando o futuro dela com o Kennan. Mas conforme as coisas foram acontecendo eu fui ficando cada vez mais angustiada. Esse livro é muito pesado e bonito ao mesmo tempo! Com certeza me instigou a procurar saber mais o que anda acontecendo na Síria.
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lavi.rissi 18/03/2024

Uma real carta de amor à Síria ? e uma história sobre a vida
De forma crua e instigante, Zoulfa Katouh tece a realidade de uma jovem confrontada com a revolução síria. Atenção para o termo aqui utilizado: revolução, não guerra. A diferenciação é bastante importante aqui.

Transformando os números em uma realidade dolorida, Katouh mostra a história de luta de Salama e de todo o povo sírio. Potencialmente um dos melhores livros que eu já li, carregando uma mensagem de esperança tão bela e delicada que é impossível não carregar esse livro comigo pelo resto dos meus dias.
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Ana 19/05/2024

Confesso que o início do livro me deixou bem desanimada, estava muito repetitivo. Até mesmo as partes mais dramáticas dava a impressão que estavam sendo jogadas na história de forma aleatória. Mas depois a leitura começou tomar outro rumo, parecia até que estava lendo um outro livro. Terminou, que apesar de ser um final previsível, a autora conseguiu passar toda sua mensagem através dessa história. Um livro muito bonito, cheio de amor, esperança e traumas, muitos traumas.
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debora 25/02/2024

Quando ouvimos falar de guerras no Oriente Médio, parece algo muito distante, sabemos que ela existe, mas é algo que não conseguimos de fato enxergar com clareza. E esse livro trouxe a realidade para mais perto! Acompanhando a história de Salama, é possível sentir mais de perto como é difícil viver em países como a Síria, numa guerra sem fim. Todo o sofrimento em perder familiares, ver bebês e crianças sofrendo nos hospitais, ver sua casa sendo bombardeada! Salama passa por traumas inimagináveis, mas consegue encontrar cor em um mundo cinza!
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Hirata 22/02/2024

Um dos melhores livros que já li na vida!
Com uma narrativa impactante, sentimental e profunda, a autora nos leva para a Síria em meio à sua revolução, em 2012. Os detalhes do ambiente, as descrições dos personagens e da situação atual do país é impressionante e não poderia ter amado mais o livro!

A relação entre Salama e Kenan é a parte mais bonita da história como um todo. São diversos momentos de dor, perda, aflição, mas também amor profundo e incomparável. Todas as partes que me emocionei envolviam os dois, que acabaram sendo (obviamente) meus personagens preferidos.

Salama é uma mulher forte, independente e com seus problemas mentais, mas isso não a impede de tomar as decisões corretas para sobreviver. Amei toda a trama e a trajetória dela durante o livro, sendo que eu sempre estava torcendo para que as coisas acabassem bem.

O final foi extremamente emocionante e não poderia ter tido maior apelo emocional. É um livro simplesmente perfeito e não poderia ter sido diferente ?
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Camila | @abismos.literarios 30/08/2023

"Nada é para sempre. Nem a nossa dor."
[resenha publicada no IG: @abismos.literarios]

Esse livro acabou comigo, e vou te convencer a convencer a ler essa história também.

'Enquanto houver limoeiros' é, sem dúvidas, um livro para emocionar e marcar o leitor. Ambientado na Síria, vamos acompanhar a história de Salama Kassab e a Revolução em seu país. Sensível, doloroso e real, a narrativa dessa história é repleta de sentimentos e extremamente dolorosa, já que nos deparamos com um cenário que ainda é atual, e que ignoramos por tantas vezes.

Salama era estudante de farmácia, tinha uma família amorosa e bem estruturada; tinha planos e sonhos como toda garota de 19 anos. Mas é possível seguir o plano quando há uma guerra consumindo tudo ao seu redor?

"O luto não é constante. Ele vacila, puxando e soltando, como as ondas do mar."

"Fico me perguntando como o mundo longe daqui se sente, como dorme à noite sabendo que estamos sendo massacrados durante o sono. Como permitem que isso aconteça."

Depois seu pai e seu irmão são presos por protestarem contra tamanhas atrocidades, e quando sua mãe morre após um bombardeio em sua casa, Salama não tem mais nada além de sua cunhada que está grávida. Ainda no primeiro ano da faculdade, ela passa a ser voluntária no hospital de sua cidade para atender diariamente inúmeros feridos nessa luta. É impossível saber o dia de amanhã, e o peso de pensar em sair do seu país é imensurável para ela. Seria ela uma traidora se decidisse proteger o que restou de sua família indo embora?

"Nunca sabemos se vamos nos ver de novo. Cada momento é um adeus."

Enquanto decide o que fazer, Salama enfrenta suas batalhas internas, não há como passar sem marcas emocionais por toda essa tragédia. Quando conhece Kennan, um pouco de cor passa a iluminar os seus dias. Mas como é possível acreditar em qualquer coisa boa quando seu mundo e seu país estão ruindo? Quando você já perdeu tantas pessoas que amava? Como acreditar no amor em meio a uma ditadura, opressões, abusos e tamanha violência a tantas pessoas inocentes?

"Enfiaram a opressão pela minha goela, mas não vou mais engolir seu gosto amargo. Não importa o que aconteça."

Cada capítulo dessa história é uma nova surpresa, eu fui lendo essa história sem folego e com meu coração se despedaçando a cada página. É impossível não se emocionar com essa realidade e se questionar o que houve com a humanidade para chegarmos a tal ponto. Uma história sensível sobre o amor, sobre a esperança, sobre a família e amizades, sobre força e esperança. Uma história sobre lutar por aquilo que você acredita. Com uma escrita envolvente, fluída e dolorosa, personagens perfeitamente desenvolvidos, e uma história que acima de tudo é, até os dias de hoje, real, Zoulfa cumpriu seu propósito: além de emocionar o leitor, informar sobre o que acontece na Síria atualmente, após mais de uma década do início da Revolução Síria. Uma leitura necessária, acima de tudo.

Tudo o que eu posso dizer é: leia esse relato, conheça e propague essa história.

"Em uma cidade histórica amaldiçoada por bombas, a vida persiste."


site: https://www.instagram.com/p/CwkiNHyL4pN/?img_index=1
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Carol Luques 02/02/2024

A história de "Enquanto houver limoeiros" se passa na cidade de Hom, Síria, logo após a Primavera Árabe, em 2011, que culminou com a Guerra Civil que dura até hoje no país. A história de Salama, uma jovem estudante universitária de 18 anos, representa a história de tantas outras jovens. Após perder seu pai e irmão, presos por participarem dos protestos, e sua mãe, vítima de um ataque aéreo, ela abandonou os estudos em Farmácia para se tornar médica em um hospital que acolhe feridos dos bombardeios. Nesse cenário de dor e angústia, ela conhece Kenan, com quem vai encontrar um pouco de cor e conforto em tempos tão cinzas.

A escrita da autora, Zoulfa Katouh, pode parecer lenta no início da narrativa, mas aos poucos vamos nos conectando ao sofrimento dos personagens até que encontramos beleza na Síria, apesar de toda guerra. Destaco de forma magistral o personagem de Khawf, que teve um papel importantíssimo para ajudar nos dilemas de Salama, entre permanecer na Síria ou buscar refúgio em outro país, além de outros momentos importantes da narrativa. Esse é um dos temas mais marcantes do livro: ver, pela perspectiva do refugiado, a dor de abandonar seu lar e a expectativa de um futuro cheio de cores. É um livro triste e pesado, mas recomendo muito a leitura, que tanto ensina sobre fé e esperança. 

"Eu sou síria. Esta é a minha terra, e, assim como os limoeiros que crescem aqui há séculos, o sangue derramado não vai nos parar. Tenho minha fé em Deus. Ele me protegerá. Enfiaram a opressão pela minha goela, mas não vou mais engolir seu gosto amargo. Não importa o que aconteça."
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Flávia 27/12/2023

Uma história extremamente necessária de ser contada e de ser absorvida. Muita dor, esperança e também um pedido de ajuda e empatia. Também tem seus momentos da escrita adolescente, que fica destoante da importância da história, mas no geral foi uma boa experiência.
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Ratinha da Biblioteca 26/01/2024

#52semanasliterarias e #DLL2024
Salama Kassab estava estudando farmacologia quando a guerra civil da Síria estourou, e ela precisou largar o curso e sobreviver. Como forma de ajudar, vira voluntária num hospital em Homs, depois de perder os pais e o irmão, ela não sabe bem o que fazer da vida, mas lembra-se da promessa feita de salvar a vida da sua cunhada grávida.

Quando o caminho de Salama cruza com Kenan, ela vê um pouco de cor na vida monocromática que leva e um fio de esperança de finalmente escapar desse lugar. Mas a decisão de deixar seu país, deixar o solo que foi enterrado toda sua família, não é tão fácil de tomar. Fugir para sobreviver ou ficar e lutar?

Que história difícil de ler, as cenas descritas podem ser chocantes e o que mais me deixou mal ao longo da leitura foi saber que isso aconteceu muito recentemente e ainda hoje acontece em muitos lugares dos países do oriente médio. Cada situação que Salama passa, os pacientes que salva e que perde no hospital. As crianças que brincam em meio aos escombros. O medo constante, a incerteza, a dúvida. Cada frase usada nessa história da Zoulfa é um pedido de socorro e um choque de realidade para nós, mas apesar do peso da história e do sofrimento, algo na escrita da autora não tocou minha alma. Eu me compadeci, me entristeci e senti compaixão, mas não fui tocada como a leitura anterior (Todo dia a mesma noite) e não sei dizer se isso foi pela forma da narrativa, se eu já estava calejada do outro livro ou só não foi o momento. Mas a leitura vale muito a pena, conhecer outras culturas, outra realidade, conhecer até mesmo outras desgraças, vale muito a pena para colocar a nossa vida em perspectiva, para vermos o que realmente importa e não focar tanto em coisas mesquinhas. Eu recomendo fortemente esse livro para todas as pessoas, independente do gênero que goste, conhecer melhor outro povo é sempre benéfico.

Quotes:
"A gente luta enquanto estiver aqui, Salama, porque este é o nosso país. Esta é a terra do seu pai, e do pai dele antes disso. Sua história está entranhada neste solo."

"Estou bem - respondo. E, neste momento, cercada por pacientes, não parece mentira. Por enquanto, estou bem. Simplesmente estou bem."

"Então é melhor cair lutando - termina Kenan - não vou deixar que eles sejam donos dos meus medos."

"Eu falei que os sentimentos dão esperança. Não tem nada de errado em achar conforto no meio do que está acontecendo, Salama."

"Me lembra que, enquanto houver limoeiros, a esperança nunca morrerá."
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Michele 27/10/2023

Perfeitamente doloroso
Que livro necessário... eu queria que o mundo conhecesse a força da salama...
O tanto de sentimentos que esse livro me despertou... eu fui do choro para alegria.. da agonia pra raiva...
Salama tinha um futuro lindo reservado a sua frente, com uma família amorosa, estudando aquilo que sempre sonhou, e preste a conhecer aquele que pode vir a ser o seu futuro marido.
Tudo muda quando a revolução da Síria estoura trazendo consigo caos, dor, destruição e perdas inimagináveis.
Salama que estudava pra ser farmacêutica é literalmente obrigado a se tornar médica e nós acompanhamos a sua rotina de dor e morte ... em meio a tanta dor salama sabe que precisa ir embora e levar sua cunhada que está grávida pra longe disso tudo... mas como abandonar tudo que você conhece e ama? Suas origens? E como abandonar aquele garoto de olhos lindos que aos poucos tem mostrado que mesmo em meio ao caos ainda há cor?
Enquanto houver limoeiros e lindo e doloroso.. chorei e não foi pouco...
Quando terminei a leitura me senti ignorante com relação a essa revolução que já dura 12 anos e conta com mais de 500 mil mortos... eu não imaginava que tanta maldade era possível, e aquilo que eu deseja, ser a forte imaginação de uma autora, é na verdade a crua realidade de milhares de pessoas .
Só leiam vale a pena ?
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Dani(ela) 12/01/2024

Retrato de uma revolução por liberdade, luta contra um governo ditador que massacra os cidadãos, revela a Síria, pais pouco conhecido no Ocidente.
Salama perde toda família na revolução e com apenas 18 anos começa a trabalhar no hospital como médica, mesmo tempo somete comedo a faculdade de farmácia. Em meio a tragédias e sofrimento sem igual, encontra Kenan, que teria sido seu no
ivo, em caso a revolução não tivesse acontecido. O amor e amizade dos dois, torna possivel seguir em frente.
Livro indispensável.
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Jadinha 08/04/2024

Um buraco enorme no peito
Foi essa a sensação que eu tive na maioria das páginas dessa leitura. Queria te dizer que eu tinha esperança, mas a verdade é que eu fiquei esperando sempre o pior. Chorei um bocado, e se eu estivesse sozinha talvez tivesse chorado bem mais. Mas eu sempre lia no meio das pessoas. Achei a leitura tão bela e triste e com um plot chocante e que me destruiu. É isso... Eu chorei
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bialbuquerq 12/02/2024

Triste e lento
Narrativa linear na maior parte. Não consegui me conectar com a história, principalmente no início achei muito repetitivo, o tempo todo pensando no que ?poderia? ter acontecido. Entendo o motivo, mas ainda fica cansativo de ler. O grande plot twist foi bem previsível, já suspeitava desde o início, então até isso não foi emocionante pra mim. Só por volta de 60% a história ficou mais fluida, mais interessante, com mais acontecimentos.

Mesmo com todas essas ressalvas, foi um livro muito diferente de tudo que já li, esse relato de um sobrevivente da guerra é brutal. São coisas que sabemos que acontecem, mas ver o relato em primeira pessoa é impactante. Não sei se recomendo a leitura. Foi difícil, demorado, mas valeu.
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Marina 22/02/2024

Impactante ?
Meu Deus, que livro! Me prendeu desde a primeira página, até a última. Apesar de ser muito triste, muito mesmo (mais ainda por muitos fatos realmente terem acontecido), a história também tem muita beleza, muito emocionante. Fala sobre família, sobre amor a um país e às suas origens, sobre coragem, sobre luto, sobre traumas, sobre enxergar beleza mesmo onde aparentemente não existe nenhuma, e fala sobre amor. Conheci mais sobre a situação da Síria a partir desse livro, o que é um bônus, adoro livros que incluem fatos reais. Fico triste em pensar no tanto de sofrimento que os sírios já passaram e ainda passam, mas meu sentimento, agora que acabei de ler o livro, é de gratidão por essa história ter chegado até mim.

Como sempre, seguem os trechos que mais mexeram comigo:

"? Não se concentre na escuridão e na tristeza ? diz ela, e eu levanto os olhos para vê-la. Ela sorri com afeto. ? Se fizer isso, você não vai ver a luz nem se ela estiver bem na sua cara."

"? Tia? não chora? Quando eu for para o céu? vou contar tudo? para Deus."

"? Você está vendo as cores?"
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