Rafael 08/10/2023"Por um breve instante, ela se permitiu imaginar como sua vida seria se não fosse Daphne Deighton, a futura princesa. Mas havia renunciado a tantas partes de sua personalidade que não sabia mais o que restara."Lembro que quando terminei "Realeza Americana", me perguntei o que Katharine McGee iria fazer com certos personagens, porque dos quatro casais que ela criou no livro anterior, só terminei a história gostando de dois — os outros dois foram se perdendo com o decorrer da história. Mas é claro que ela sabia o que estava fazendo.
Katharine simplesmente mudou 70% do que estabeleceu no livro anterior, sem dar um tiro no próprio pé, mostrando que isso já deveria ser o planejado desde o início. Tudo que me deixou em alerta nas duas relações que citei, se justificaram aqui. E ela conseguiu criar dois novos pares infinitamente melhores que os de antes. Enfim, não quero dar spoiler, mas a mulher conseguiu ser luz aqui!
As personagens femininas continuam sendo o ponto alto. Gosto muito de Beatrice, Samantha, Daphne e Nina e acho que cada POV é necessário, mas as irmãs Washington continuam sendo minhas favoritas, em especial Sam nesse volume. Entre os homens, Marshall e Ethan foram meus favoritos, mas Teddy também evoluiu e me surpreendeu.
Enfim, "Majestade" conseguiu se uma continuação muito divertida. Se você procura uma leitura leve e descompromissada mas fluída e envolvente, nos moldes de "Gossip Girl", "Realeza Americana" é mais do que indicado. Um guitly pleasure muito gostoso e que não vejo a hora dos próximos!