Resenhas - O Jesus negro

Tabita.Cardozo 28/09/2023

NECESSÁRIO! Jesus Negro, inclusive, deveria fazer parte da grade curricular de livro didáticos das escolas, faculdades, universidades, cursos técnicos. É uma leitura importantíssima para entendermos um pouca mais sobre a nossa sociedade e o racismo estrutural que permeia todas as nossas relações, principalmente as religiosas, através de um discurso opressor, racista, que aniquila a mais pura singularidade do evangelho que é o amor de Deus. JESUS NEGRO é o grito antiracista que precisamos bradar todos os dias.

Marina 15/06/2023

Um livro necessário
Este é o segundo livro que li do pastor Henrique, uma das pessoas que mais admiro no Brasil da atualidade. Gostei muito do primeiro, desse gostei um pouco menos. Na verdade, acho que é um livro necessário pra quem não tem tanto letramento racial, mas um pouco superficial para quem tem.
Também achei um pouco problemático as páginas pretas com frases no meio, achei que as frases não "casavam" com o conteúdo e que atrapalhou o fluxo de leitura.
Em geral, resta sentir um quentinho no coração de saber que o Henrique está lutando por nós no Congresso Nacional!

Nichelle0 28/02/2024

O Jesus Negro
Neste livro o pastor Henrique Vieira reafirma a cor do Cristo original por posições geográficas, religiosa (judaísmo) e políticas, nos abre os olhos a respeito do Jesus branco e inalcançável idealizado e constituído a partir da visão branca e colonizadora, Jesus esse criado para manipular a massa a partir do medo e tirania. O Jesus real, nascido em Nazaré viveu como parte do povo oprimido e marginalizado do seu tempo e localização geográfica, que foi oprimido por Roma, assim como o povo negro é oprimido e marginalizado tanto no Brasil como no mundo, esse Jesus nos aproxima de quem somos e nos traz esperança a partir a sua história de luta por condições iguais de vida para todos independente de cor, gênero, raça, trazendo o reino de Deus pra terra olhando uns aos outros como parte de um todo e não uma sociedade hierarquizada com o intuito de se provar melhor mediante o outro. Nos dando esperança que é possível viver o reino de Deus na terra.

Dênis 25/07/2023

Simplório sem ser simplista! Direto e incisivo
O choque que a leitura do livro pode provocar em alguns, talvez, se dê pela forma que o autor trata a figura de Jesus: contextualizado num momento histórico e social. O autor traz a esperança como categoria central e sua análise simplória pode pesar em conteúdo para aqueles que viviam Jesus a partir de uma perspectiva eurocentrada.

Jesus é desmistificado e, por isso, colocado numa posição de proximidade com todas as categorias sociais histórica e contemporaneamente subalternizadas.

Anete 11/09/2023

Um livro que traz uma reflexão diferente do racismo, sobre o processo de libertação e revolução da humanidade. Muito bom!!

Lenier0 19/10/2023

Black Gold
O pastor Henrique apresenta um livro repleto de reflexões sobre o cristianismo, racismo e Cristo, afinal Cristo é a base da fé cristã. Tanto para aqueles que defendem a negritude de Cristo literal quanto para os que defendem o Negro Cristo simbólico é uma excelente leitura!

Leila267 23/01/2024

Jesus ser negro te traz estranheza?
Essas e outras questões são abordadas e analisadas pelo pr. Henrique Viera neste livro.
Confesso, que minha expectativa era um contexto mais cientifico e histórico, apesar do livro trazer uma visão histórica, essa visão é muito focada nas escrituras bíblicas.
Entretanto, é um livro interessante principalmente para quem está iniciando o letramento racial, traz analises e comparações do contexto racial, dos conflitos políticos, econômicos e sociais da época de Jesus com o contexto atual do Brasil.

Tim 16/06/2023

Um Deus, que não é de todos. Negro.
No momento, atravesso uma fase repleta de incertezas e frustrações, com a sensação de que sou incapaz diante das múltiplas circunstâncias que se apresentam. Ao mergulhar nas páginas deste livro, fui transportado para um passado distante, quando frequentei a igreja por aproximadamente uma década, e me dei conta de como minha vida poderia ter sido diferente se eu tivesse compreendido que Jesus também enfrentou as mesmas situações que vivo atualmente. Entretanto, na igreja, essas ideias eram abordadas de maneira preconceituosa, levando-me a sentir revolta por ter nascido na pobreza e ser favelado.

Percebo que, em minha experiência pessoal com a fé, faltou o entendimento político, espiritual e social necessário para que eu me compreendesse melhor. Lembro-me de buscar refúgio na fé e nas orações quando percebia que a suposta prosperidade pregada não se tornava realidade. Jesus vai além de uma visão estreita e excludente.

O livro "O Jesus negro" representa para mim um diálogo entre a fé e a realidade social que abarca a negritude, a pobreza e a marginalização no contexto brasileiro. Ele revela como os cristãos se encontram distantes de compreender a dor que Jesus experimentou na cruz e ao longo de sua vida terrena. É uma crítica direta àqueles que disseminam o ódio, indo contra os ensinamentos de amor e justiça que Jesus transmitiu. Além disso, expõe como a verdade é deturpada pelos líderes religiosos poderosos, evidenciando as falhas e a falsidade da conduta cristã.

Ao mesmo tempo, esse livro despertou em mim uma nostalgia que nem sequer sabia que existia, uma saudade de uma fé que não me condena e que compreende as marcas do racismo e de um mundo cruel que tenta me apagar, fingindo-se preocupado

Wolf 16/09/2023

Jesus Se Amarrou Em Viver.!
Que livro incrível.
Um livro totalmente necessário.
Livro que trás uma visão do real significado e história da bíblia.
Jesus, nasceu em Nazaré local afastado da Jerusalém. Lugar pobre, nasceu na periferia? Jesus é periférico? Desde o nascimento foi perseguido pelo governo e sistema (coincidência com os tempos de hoje? Talvez), foi morto pelo mesmo sistema, pelos governantes que desde o nascimento o colocou como alvo.
Isso é só um pouco do que fala o livro.


Vou seguir Jesus e vou me amarrar em viver.

João Guedelha 14/04/2024

Este livro é uma pedra de tropeço para os sistemas de poder opressor e para uma teologia negligente que esconde o verdadeiro sentido das escrituras: o amor de Cristo com os empobrecidos e oprimidos! Encantado com tanta força e resistência que esse livro transiste.

sam_sllvn 11/07/2023

Uma visão completamente diferente do cristianismo pregado atualmente, esse sim é o verdadeiro cristianismo, o que luta, defende, acolhe.
Independente da religião do indivíduo, vale completamente a pena a leitura

Mari 21/10/2023

Simples e objetivo
Ótimo livro de análise e reglexao acerca da negritude de Jesus Cristo, baseada não somente em aspectos fenotípicos, mas, sobretudo, na interpretação de Jesus como um ser oprimido e que caminhou, defendeu e libertou oprimidos em todos os tempos.

adenilza.rodrigues.5 21/10/2023

Que leitura libertadora!!
É incrível como o autor nos proporciona, ver a história, de maneira mais próxima da realidade.
Simplesmente fantástica, essa leitura.

Luis Felipe S. Correa 17/11/2023

Poucas páginas, grandes impactos
Apesar da carência de elementos históricos e científicos para fundamentar, considero o livro uma introdução à chamada teologia negra. É possível ler o livro em um dia.
Classifico como bom pelo levantamento de questionamentos importantes que nos desafiam a desconstruir padrões considerados intocáveis.
Quando o assunto é Jesus, a imagem do imaginário coletivo é a de um homem europeu, branco e de olhos azuis. Aprendemos que esse é o homem sem jamais questionar sua fisionomia e somos desencorajados a pensá-lo de outra forma.
O livro, por sua vez, nos convida a considermos a geografia da época e o contexto social de Jesus.
Penso que é uma forma válida de pensar a religião, fugindo da sua lógica deturpada de opressão e consolidação de poder.

Dandara 30/07/2023

Jesus negro
Primeiro comentário a fazer: todo mundo precisa ler esse livro. Dito isso, para mim, a leitura já me alimentou alma desde a dedicação, Pastor Henrique dedica o livro a escritora bell hooks, dali sabemos que estamos ao lado daqueles que escolheram amar. O livro nos permite uma rejeitará da Bíblia, sem o viés europeu, que nos permite enxergar que Jesus foi negro e hoje o que ele repassou, em partes, é sentido pela população negra. É preciso ler Jesus a partir da "periferia que o formou", e não da "lente que o matou".