A terra dá, a terra quer

A terra dá, a terra quer Antônio Bispo dos Santos




Resenhas - A terra dá, a terra quer


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Rita Nascimento 11/11/2023

A Terra dá, a Terra quer - Nego Bispo
A arte de dar nome às coisas. É assim que se faz uma revolução. Com um posicionamento e ação demarcadamente contra colonial e contra capitalista, Nego Bispo nos traz a perspectiva cosmológica do seu povo para nos ensinar a renomear e integrar nossa vivência ao todo. A obra traduz a sabedoria ancestral da oralidade para a escrita tornando a obra acessível aos que estão desconectados da própria natureza.
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Rodrigo Kimura 13/12/2023

Simplesmente sensacional
Nada que tenho lido atualmente teve um impacto tão grande na minha forma de pensar quando comparado a este livro. Seguramente afirmo que Antônio Bispo dos Santos foi uma das melhores mentes que surgiu neste país.
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Sol 62 31/05/2024

Antônio Bispo dos Santos foi a primeira pessoa da sua família a ser alfabetizada. Apesar de ter estudado apenas até a oitava série foi filósofo, escritor, poeta, ativista social, palestrante e participou como professor em cursos de pós graduação.
Eu não o conhecia e me encantei com a potência da sua escrita.
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Gabi 19/03/2024

Eu precisava conhecer obra de Antônio Bispo e isso se tornou mais forte após seu falecimento, em dezembro de 2023. No mesmo mês, conheci o perfil Lendo escritores negro-brasileiros e um dos desafios visados para 2024 era livro sobre quilombolas, e pra mim, não havia outra opção. Pra arrematar, A terra dá, a terra quer foi escolhido pelo clube Leituras Decoloniais, e nada melhor do que ir além da leitura comum, ter um acompanhamento com materiais, reflexões e aprofundamentos sobre as interpretações de mundo do saudoso Nego Bispo. É um livro curto, mas com muito valor. É muito interessante enxergar a vida com outras perspectivas. Nego Bispo era certo de si, de onde veio e o que precisava fazer para descolonizar. Seu mundo de palavras novas para contrapor e competir com as expressões capitalistas, suas idealizações sobre infância, mercadoria, moradia me tocaram tanto com o que eu já conhecia, compreendia e concordada, quanto com coisas que eu nunca tinha pensado sobre e não sei o quanto concordo, mas pondero, e muito. Um livro pra aprender e sair do comum - do meu comum. Pra repensar, fortificar e deixar a curiosidade com fome de mais.
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Fabiana.Ferreira 24/05/2024

Leitura maravilhosa e muito reflexiva, Antônio Bispo é um quilombola e nos brinda com sua sabedoria e ancestralidade
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Karol 20/05/2024

Nego Bispo é um espetáculo
Tanta sabedoria, tanto amor que é até difícil acreditar que cabia num corpo tão franzino. Neste livro, Antonio Bispo fala da relação dos viventes com a terra e de como os homens e as cidades desequilibraram essa comunhão tão profunda. Aborda ainda o conceito de contracolonialidade e a subversão necessária para vencer o capitalismo.
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Luísa 08/11/2023

A ideia de contracolonização dá lugar ao pensamento decolonial, uma vez que é defendida como resistência dos povos quilombolas ao colonialismo; uma cosmovisão que abrange não só os seres humanos, essa visão humanista limitada, mas a natureza e os seres vivos como um todo. nego bispo bom d+
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Raoni Pereira 12/05/2024

Na cidade grande só tem valor o que vira mercadoria
É uma obra que emana sabedoria ancestral através das palavras habilmente entrelaçadas por Nego Bispo. O autor desafia as convenções ao contar histórias que mergulham nas confluências da memória, da identidade e da resistência. Contrariando as narrativas coloniais, Nego Bispo nos convida a refletir sobre a contracolonialidade, destacando a importância da confluência entre as favelas e os quilombos para desafiar estruturas opressivas.

Com uma linguagem que mescla causos e reflexões profundas, Nego Bispo nos leva a questionar as noções de adestramento e colonização, ressaltando a necessidade de recuperar nossa agência e resistir aos sistemas de opressão. Sua narrativa não segue uma linearidade convencional, mas sim uma circularidade que reflete a essência da vida, com começos, meios e recomeços constantes.

Ao abordar temas como a privatização da terra, a alienação humana e a valorização da cultura popular, Nego Bispo nos convida a reconectar com nossas raízes e a buscar formas de viver em harmonia com a natureza e com nossas comunidades. Sua mensagem ressoa como um rio que continua a fluir, mesmo diante das adversidades, convidando-nos a encontrar força na confluência e na resistência coletiva.
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Andressa 03/02/2024

Um livro curtinho, porém intenso e cheio de denúncias. Nêgo Bispo lança luz sobre diversas questões, entre elas o impacto do colonialismo nas comunidades quilombolas e o quanto o conhecimento quilombola foi ignorado e rechaçado, porque afinal, a agricultura quilombola não é mercadoria.
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duda 14/04/2024

Uma obra que discute afundo a questão dos Quilombos e da vida cotidiana de quem vive nele. Sobre os saberes ancestrais afro-indígenas do início ao fim, ressignificando tudo que se conhece pelo ser nascido nas grandes capitais.

Fala sobre o cotidiano do ser humano da cidade grande, passando pela perspectiva e pelas influências negativamente impactantes do colonialismo. Sobre a falta da confluência e do compartilhamento, sobre a falta do orgânico. Sobre como continuar a ser agora e para as gerações futuras, se baseando no Contracolonialismo.

SIMPLESMENTE SENSACIONAAAAL!!!
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Geisi9 11/02/2024

Para virar as certezas de ponta a cabeça!
No dia da partida de Antônio Bispo dos Santos recebi por encomenda "A terra dá,a terra quer".

Fiz a primeira leitura daquela que fazemos de uma vez só, sem digerir parte a parte, daquelas leituras que ficamos com nossas certezas balançadas e a cabeça girando. Deixei as ideias soltas pensando sobretudo nos detalhes do que é a cidade em que vivemos e de que modo as relações têm de dados cotidianamente.

Agora, em fevereiro, fiz nova leitura, dessa vez organizando as ideias, fazendo ligações com meu cotidiano e buscando pensar nos diversais que tenho a oportunidade de confluir diariamente.

Finalizo esse encontro com uma máxima que sempre adotei em minha vida e que sigo buscando como ideal: todas as pessoas com as quais me relacionam são necessárias e por isso me constituem e fazem falta quando estão distantes.

Antônio Bispo dos Santos, gratidão pela oportunidade desse compartilhamento! ?
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phaejam 14/02/2024

Precisamos saber de onde viemos para poder saber onde ir
Em suas inúmeras analogias sobre o descobrimento do Brasil, cultura e ocupação indígena e quilombola, ancestralidade, moral e poder, Antônio Bispo traz pensamentos que a maioria de nós, minorias, nunca verbalizamos ou fomos impedidos de continuar pensando. "A terra dá, a terra quer" se tornou um dos meus livros prediletos por lutar pela nossa representatividade e história não só pela gente, mas lutar contra aqueles que nos veem como inferior. O poder de dar nome às nossas injustiças é tão poderoso e nos dá contra quem e como lutar, o que Antônio Bispo mostra com força e realidade. É sobre Contracolonização. Não tenho palavras para expressar o sentimento que esse livro me trouxe, me fazendo pensar em cosmofobia por tempo demais durante meus dias. Sei que quero conhecer mais da minha história, ter contato pele a pele para saber, pela minha própria experiência, o que nos foi tirado, para entender exatamente como lutar contra isso.
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emileandrade 06/04/2024

Com potência, urgência e ternura,
Bispo denuncia as atrocidades de uma realidade brasileira dita livre do colonialismo ao mesmo tempo em que cede colheradas de afeto com memórias do seu passado, do passado da sua gente, dos quilombos e de um Brasil com outros modos de vida.

?Somos povos de trajetórias, não somos povos de teoria. As nossas vidas não têm fim. A geração avó é o começo, a geração mãe é o meio e a geração neta é o começo de novo.?

A Terra Dá, A Terra Quer é uma compreensão.
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Mouallem 17/02/2024

O melhor livro que já li na vida
Nego Bispo é daqueles autores que agradecemos por tamanha intelectualidade compartilhada. Contra-colonização de verdade você encontra aqui! Conceitos importantes e claros sobre comunidade, compartilhamento e um olha coletivo para vida também. Incrível!
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Mateus 28/02/2024

Ser vivente
Ler mestre bispo trás um carinho grandão aqui ele ensina sobre casas, oralidade, afetos e residir em um sonho

Cuidado e afetos não se trocam, se compartilham, afeto é confluencia "a gente não deixa de ser a gente, a gente passa a ser a gente e outra gente ? a gente rende"

"Somos povos de trajetórias, não somos povos de teoria. Somos da circularidade: começo, meio e começo. As nossas vidas não têm fim. A geração avó é o começo, a geração mãe é o meio e a geração neta é o começo de novo"
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