O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Heitor 12/08/2023

MISTERIOSO E APAIXONANTE
Sou muito fã do conceito de O Rei de Amarelo, tinha visto algumas histórias inspiradas nele mas foi meu primeiro contato com a obra original, e me surpreendeu demais pelos motivos diferentes dos que eu imaginava.
O livro possui 10 contos, desses os 5 primeiros são focados na peça de mesmo nome do livro e contem as ideias de terror cósmico do personagem, o que é muito interessante, mas já podemos perceber uma característica muito legal do livro, Chambers é um baita escritos, os personagens são muito profundos e suas relações são interessantes.
No meio temos um compilado de poemas do autor, e depois mais 4 histórias que são focadas no contexto histórico e vivências do autor, se afastando um pouco do clima aterrorizante dos outros contos, mas ainda fazem algumas referências a eles, mas por incrível que pareça foram essas histórias que me conquistaram, com romances improváveis e situações que te prendem muito.
Então além de um livro de terror interessante, também temos romances muito bem escritos, foi por isso que eu adorei e recomendo demais esse livro!
Daniela340 12/08/2023minha estante
o último romântico




IIIERS 24/12/2023

Darkside vendeu bem a ideia de algo grandioso, só ideia ?
Diga-se de passagem que o livro é lindo, capa, artes, os detalhes são impecáveis e vou ignorar o erro na pagina 58 ao nome de um personagem.

Ao que tange o livro, a escrita de Chambers é cansativa, os 4 primeiros contos são realmente interessantes, a insanidade ao mencionar os atos da peça o Rei de Amarelo, a incrível descrição de coisas que ocorreram na 2ª guerra, mas o livro sendo escrito em meados de 1800.
E só.

São 4 contos que deixa curioso, faz querer descobrir mais e depois é só ladeira abaixo. Ficamos perdidos em uma descrição enfadonha de Paris, onde temos diversos artistas vazios, vidas vazias e contos vazios. Todos tem um romance tosco, uma vida tosca e um encerramento pior que o começo, estrutura ruim, andamento ruim, livro ruim.

Se acabasse nos primeiros contos, eu chamaria de intrigante, curioso, meticuloso.. o resto do conteúdo foi pra encher o livro e tornar o Chambers um autor espetacular, falhou.

Eu não recomendo, prefiro H.P. Lovecraft que nascia quando Chambers estava em seu ?auge?, se isso existiu um dia. Ele bebe da fonte do medo das cores âmbar, amarelo e dogmas daquele período. Edgar Allan Poe entrega muito mais com muito menos e até mesmo Arthur Conan Doyle, expert em Sherlock atua uma atmosfera de terror melhor que esse livro.
Gilson 27/05/2024minha estante
Concordo plenamente. Obscuro




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Nando Borges 05/09/2023

Literatura de 1895
São 4 contos sobre o rei de amarelo e mais 4 romances. Contos de horror não vendiam nessa época, basta lembrar que Alan Poe morreu na miséria. Esses últimos 4 contos de romances são bem chatinhos pra falar a verdade e não tem conexão alguma com o rei de amarelo.
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rhynyte 09/09/2023

Queria muito ter lido esse clássico antes, e foi bem a tempo dessa edição linda sair. Me senti meio burra durante a leitura de alguns poemas, mas amo a interconexão que os personagens têm ao longo dos contos. Fora a ambientação, horror cósmico gostoso d+
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vicniro 27/09/2023

Espetacular!!
Eu simplesmente AMEI esse livro. Os contos ligados ao rei de amarelo são MARAVILHOSOS, gostei bastante da conexão entre eles e, principalmente, da premissa de uma peça que deixa quem a lê louco. Eles me lembraram muito os contos do Poe. Os outros contos também são muito bons, dois deles eu leria com o maior prazer se tivesse um livro com apenas as suas histórias mais desenvolvidas, só o que tinha relação com guerra que eu não gostei tanto (mas também é bom, só não gosto tanto do tema). Isso me surpreendeu no começo porque eu achei que só tinha os contos do rei de amarelo e, lendo o livro que eu fui descobrir que os últimos foram acrescentados porque naquela época não tinha muita saída os livros de terror. O livro é muito rápido de ler porque a leitura é muito fluida, além de que você fica na expectativa pra saber o que vai acontecer.

Em relação à edição da Darkside ela está ESPETACULAR!!!! Logo na introdução eu já fiquei fascinada e tive um sentimento em relação a como me sentiria com aquele livro que eu não sentia há muito tempo. Eu até comentei com algumas pessoas próximas que ou eu ia amar o livro ou seria a maior decepção do ano. Gostei muito da edição trazer o contexto da época, a sua importância, a relação do amarelo com as obras da época e contando um pouco sobre a obra em si.

Enfim, esse se tornou um dos meus livros favoritos.
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Abduzindolivros 01/10/2023

A cor amarela, em meados de 1890, era vista pelo público leitor como símbolo de uma arte maligna, degradada e imoral. Depois de algumas obras importantes reforçarem essa ideia no imaginário popular ? como ?O retrato de Dorian Gray?, de Oscar Wilde ?, Chambers concebeu e publicou seu ?O Rei de Amarelo?.

Uma peça de teatro misteriosa, encadernada em pele de cobra, cuja leitura apavora e traz horrores inimagináveis para a mente de quem se arrisca a encará-la: os seis primeiros contos giram em torno desta mitologia, com menções diretas aos céus de Carcosa e à personagens mencionados neste livro misterioso, incluindo a própria entidade Rei de Amarelo.

São histórias que ultrapassam o limite entre realidade e sonho, e rasgam esse véu para revelar mundos de loucura e exagero. Me surpreendi porque esperava que todos os contos fossem de horror e tivessem essa pegada cósmica e incompreensível que inspirou Lovecraft, por exemplo, mas os quatro últimos contos são bem realistas e fogem dessa proposta, tratando de amores não correspondidos, ilusões desfeitas, a vida acontecendo...

Contudo, mesmo que o livro maldito e o Rei de Amarelo não sejam a ligação que une todas as histórias, a cor amarela e as paixões que representa estão presentes em todos os contos. Outro tema em comum é a arte e a relação dos personagens com ela (pintores, escritores, músicos etc.). Alguns personagens aparecem em mais de um conto, seja por uma lembrança, uma participação mais consistente ou uma coincidência de nomes.

Como de costume, separei meus contos favoritos:

??A rua da primeira bomba?: Jack Trent vive com sua esposa Sylvia numa Paris sitiada, e durante seu alistamento para lutar contra o exército alemão, percebe que um segredo revelado por ela não deve ser mais importante que a relação de ambos.
É um conto forte, bastante visual e que impressiona pelas descrições dos horrores da guerra e das alegrias que Trent e Sylvia encontravam ao lado dos amigos, mesmo naquela situação de medo e escassez constantes.

??A demoiselle D?ys?: um caçador se perde em uma charneca sem fim e sem pontos de referência e é resgatado por uma jovem condessa, por quem se apaixona, dando início a uma história que romperá com a realidade presente e misturará passado e futuro.
Que conto lindo! Amei essa ambientação gótica, e essa mistura de sonho e realidade: é uma história linda e com um gostinho de trágica, porém não dá para saber se aconteceu realmente ou se o cara só ficou abublé enquanto estava desidratado e perdido esperando por socorro. Bom demais!

??A máscara?: um escultor descobre uma fórmula capaz de transformar seres vivos em obras belíssimas feitas do mais puro mármore. Ele divide parte do segredo com seu amigo pintor e com a musa de ambos. Mesmo com suas ambições sob controle, o escultor deseja experimentar sua fórmula em criaturas cada vez maiores, só para ver no que dá...
Fiquei chocada com o final trágico, e apesar de desejar que o conto se estendesse um pouquinho mais para eu ver as implicações daquele fim, eu gostei da forma como acabou e da sugestão do horror que viria a seguir.

??O reparador de reputações?: Hildred Castaigne está convencido de que deve ser o próximo da linhagem do Rei de Amarelo e fará o que for necessário para conseguir.
Tá, eu dei um resumo bem porco porque esse conto aqui tem tantas camadas... Se passa em uma América distópica com um governo que falhou em diversos aspectos, e traz os delírios de alguém que deseja que as coisas voltem aos tempos áureos da monarquia sem atinar que isto também seria loucura... Cara, esse conto é impressionante. Só digo isto.

No geral, eu confesso que achei a leitura um pouco arrastada por causa da linguagem do autor, porém os contos são formidáveis. Eu esperava histórias que abordassem coisas indizíveis, inomináveis e indefinidas (alô Lovecraft), mas mesmo não tendo minhas expectativas atendidas, não me decepcionei. Gostei da leitura, já separei o bicho aqui para reler um dia. Recomendo.
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Rodrigo1185 13/10/2023

Releitura em nova edição
O rei de amarelo foi uma leitura que me marcou em 2014/2015, desde então tenho o considerado um dos meus livros favoritos. No entanto, estava começando a esquecer das histórias e já não sabia se me sentiria da mesma forma sobre a obra caso lesse novamente.
A releitura me fez apreciar ainda mais as histórias e acredito que algumas das mais desoladoras nem chegam a fazer referência a peça que dá título ao livro.
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pedrolucasmr 26/11/2023

Quanto maior a expectativa, maior a decepção
Vou começar explicando sobre o porquê eu tinha tanta expectativa para "O Rei de Amarelo": gosto muito das obras de Lovecraft, de como seu mythos é construído e como suas narrativas são unidas pelo mesmo fio de mistério e de acontecimentos sobrenaturais ou até antinaturais. Quando descobri sobre a existência do Rei de Amarelo, uma dessas figuras misteriosas que existem no Mythos de Lovecraft e dos que vieram após ele, fiquei intrigado. Fui atrás da fonte e descobri o livro onde tal figura se origina, nas mãos de um autor que foi uma das maiores inspirações para Lovecraft e seu Mythos. Eventualmente, quando a Darkside lançou a edição de luxo, decidi por comprá-la e, após alguns meses finalmente lê-la. Eu tinha expectativa de encontrar algo semelhante a Lovecraft e seus Mythos e, bem, eu não encontrei nada do tipo aqui.

Normalmente, eu comentaria sobre cada conto da coletânea individualmente, mas não tenho pontos suficientes sobre todos, então darei destaque aos que me chamaram mais atenção, para o bem ou para o mal, e depois falarei sobre a obra como um todo e a edição da Darkside.

O Reparador de Reputações: O primeiro e, pelas minhas pesquisas superficiais, mais conhecido conto da obra. Tem um protagonista que não é confiável e uma narrativa propositalmente confusa. Sendo sincero, esse primeiro conto já não me chamou muita atenção quando o li, mas confesso que talvez eu só não estivesse com a cabeça boa para esse tipo de narrativa naquele momento. Achei bastante fraco, mas provavelmente vale uma releitura num futuro (nem um pouco próximo).

O Sigilo Amarelo: Quarto conto da coletânea e, para mim, o melhor entre os 10. A narrativa é interessante e misteriosa, os personagens são bons e bem-desenvolvidos, a conclusão é sombria e satisfatória. Dentre todos os contos do volume, esse e "Demoiselle D'Ys" foram os que mais me prenderam, de longe.

Rue Barrée: O último conto da coletânea e, talvez, um dos piores nela presentes. A narrativa é confusa, a conclusão é sem graça, o desenvolvimento é tão vago que chega a ser quase inexistente. Esse último conto exemplifica muito bem os problemas presentes em praticamente todo o livro.

Falando sobre a obra como um todo, temos muitos conceitos interessantes e promissores aqui, principalmente na primeira metade do livro, mas quase todos eles acabam sendo mal desenvolvidos e/ou mal concluídos. Na primeira metade, temos 2 contos realmente bons, como citei acima, 1 conto bom mas esquecível e 2 contos confusos e mal desenvolvidos. Na segunda metade a situação é ainda pior, com apenas 2 contos relativamente bons. Durante toda a coletânea, temos os mesmos problemas reaparecendo de novo e de novo. O principal deles, e o que mais me afastou da obra, é o desenvolvimento raso e inconstante que as narrativas têm. Por vezes, o autor dispara numa onda de descrições elaboradas e bonitas sobre o cenário, por vezes se estendendo por páginas inteiras, utilizando de uma prosa fluída e envolvente e construindo muito bem a cena. Logo em seguida, ele desenvolve uma cena decisiva para a narrativa em um ou dois parágrafos rápidos e confusos, por vezes beirando o sem sentido. Algumas boas vezes durante o livro tive de voltar um parágrafo ou mesmo uma página para ver se não pulei algum trecho, de tão abruptos que alguns acontecimentos são. Esse problema afeta e muito a conclusão dos contos, que muitas vezes parecem ter um começo e um fim, mas não um meio. O desenvolvimento dos personagens é tão tênue e os acontecimentos tão súbitos que, em grande parte dos contos, é difícil ser impactado ou mesmo ser atraído pelo que está sendo contado. Os finais também são, por vezes, insatisfatórios. Alguns contos parecem não-histórias, de tão secas e sem graça são suas conclusões.

E, para terminar, também fiquei bastante decepcionado com a edição da Darkside, algo raro de acontecer. A edição é linda, as ilustrações são perfeitas (embora um tanto deslocadas, em alguns casos), como é padrão da editora. No entanto, principalmente considerando que é uma edição de luxo (e que custa como tal), algumas coisas me incomodaram. Primeiro, as introduções aos contos são bem esquisitas, muitas vezes insinuando sobre a presença do terror em contos onde não há terror algum, parecendo que é sempre necessário que essas introduções tentem manter o clima de terror quando, desde a introdução inicial do livro, é dito que não há terror algum na segunda metade da coletânea. O maior problema da edição é, no entanto, a falta de notas sobre o texto. "O Rei de Amarelo" conta com inúmeras falas e até pequenos trechos em francês e, na maioria delas, não há notas com traduções. Além disso, como a maioria dos contos se passa em Paris, há inúmeras referências e aparições de locais, aspectos culturais e históricos, piadas e etc., Para a grande maioria desses casos, não há notas do tradutor/editor. Claro, é possível resolver grande parte desse problema acompanhando a leitura e usando tradutores e buscas para contexto, mas caso você já não esteja gostando muito da obra (como foi o meu caso), é provável que esse processo te desconecte ainda mais dela.

No geral, "O Rei de Amarelo" não é uma obra ruim, mas sim extremamente fraca comparada com outras obras da época e mesmo com as obras que tiveram inspiração nela. Os contos são bastante inconsistentes em quesito de qualidade e nível de interesse, a prosa é inconstante e vai de muito boa a muito ruim bem rápido. Me prender a leitura por todos os 10 contos foi um desafio para mim, e em muitos trechos eu persisti por pura força de vontade, pois não queria abandonar o livro. Nos últimos 3 ou 4 contos, o livro parecia interminável, de tão desinteressante que ficava em boa parte do tempo. A edição também não ajuda, o que, para mim, só puxou mais ainda o livro para baixo. Infelizmente, "O Rei de Amarelo" tem bons conceitos, bons trechos e boas ideias, mas seus pontos altos empalidecem e muito frente a seus pontos baixos.

(Vale notar, claro, que essa resenha é puramente minha opinião baseada na minha experiência casual de leitura da obra. Não quero desmerecer o valor da obra como um clássico.)
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Sam Santori 06/12/2023

O Rei de Amarelo
Descobri nesse livro que Hastur, o Rei de Amarelo, do Lovecraft foi inspirado nessa obra mais antiga. O único motivo de não ter cinco estrelas é o fato que não gostei tanto assim dos dois últimos contos. Mas o da Lady Dis foi um dos mais deliciosos de ler
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Otto14 10/01/2024

Os primeiros contos sao facilmente meus favoritos de todos os livros que eu ja li, mas a segunda parte do livrk é tediosa e sem proposito, tem q se esforcar pra ler tudo.
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CoIorado 12/01/2024

Começou como terror e terminou como romance
Quando eu começava a simpatizar com os personagens, o conto acabava e começava uma nova história, com novos personagens e com um novo enredo. Claro que todos tinham alguma ligação e faziam parte de algo maior, mas esse "algo maior" era nada demais

Talvez seja porque eu depositei muitas esperanças no livro e acabei me frustando, mas, de qualquer forma, não foi o que eu esperava
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Nickronomicon 15/01/2024

Essa foi uma leitura diferente de todas as que eu já tinha feito até então. Já li outros livros de contos, mas nada parecido. 


Comecei O Rei de Amarelo sem saber o que encontraria em suas páginas, e os primeiros contos são, sem sombra de dúvidas, os meus favoritos. Com o passar da leitura, somos apresentados a alguns personagens que se tornam recorrentes e conseguimos conhecer um pouco mais de suas faces. 


Apesar disso, a escrita, por se tratar de uma obra de meados de 1800, por vezes é bastante cansativa e arrastada, mas não a considero de difícil entendimento. 


A ambientação de terror psicológico que nos faz questionar a sanidade dos personagens é gostosa demais de ler, e eu adorei principalmente aqueles em que mencionam a peça de mesmo nome do livro. 


Eu diria que esse livro é muito mais sobre tragédia e amor do que sobre horror propriamente dito, e gostei bastante da obra num geral
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