Paula Hoffmann 12/09/2023
Os pontos positivos não foram suficientes
Eu não desgostei do livro - apesar da nota. Na verdade, quanto ao casal, eu gostei bastante. Mas, em toda a história teve muitos pontos que me incomodaram e me levaram a dar essa nota.
Vamos começar pelo que eu realmente gostei:
Apesar de ter visto muitas comparações entre o Landon e o Killian, o que ficou claro pra mim, é que o Kill é muito mais o estereótipo de um psicopata, aquele que a gente já assimila a um assassin? mesmo. Já o Landon é de fato um personagem com a PERSONALIDADE de um antissocial e narcisista. Mas confesso que é irritante ler pov de alguém tão egocêntrico.
Eu amei a Mia, ela é uma personagem muito forte e dona de si, é a minha personagem feminina favorita até agora. Confesso que esperava que ela fosse realmente pcd e não que fosse apenas um trauma, mas, ainda sim a RK trabalhou super bem a construção da personagem.
A construção do relacionamento deles foi muito bom de ler. Eu to aqui pra ir contra a opinião popular mesmo, já que a maioria queria um Killian 2.0 nessa relação, gostei do Landon mostrando que não precisa cometer mil crimes só porque é psicopata. O mais longe que o gatinho chegou foi na sonofilia dele - que inclusive não sei porque tem gente que reclama sendo que a Rina avisou antes de começar.
Agora o que eu não gostei, foram muitos pontos que estragaram a minha experiência um pouco:
Queria que o Landon apanhasse mais. Sim, é isso mesmo. O cara é um insuportável, apesar de gostoso, e ele simplesmente sempre sai por cima. O cara só apanhou porque comeu a irmã do Niko, pelo amor de Deus. Esses moleques da máfia nem parecem que são filhos de quem são.
O NIKOLAI É FILHO DO KYLE E SÓ BATEU NESSE BUNDA SECA PORQUE COMEU A IRMÃ DELE PFFFFFFFFFFFFFF
Apesar de ter dito sobre o Landon no RELACIONAMENTO, eu confesso que o Landon PESSOA me indignou além da conta. Nos livros anteriores sempre tinha ele fazendo alguma coisa pra infernizar a vida dos outros, nesse aqui, o máximo que ele chegou foi esconder o tênis do Remi PELO AMOR DE DEUS. Nem pra Rina colocar uns pov de situações anteriores pra dar uma enganada.
Ela deve ter perdido o bloquinho de anotações das características dele porque não é possível.
O plot da história foi ok. Eu ainda não consigo acreditar que NINGUÉM na máfia conseguiu descobrir a identidade do agressor, mas, o Landon de 23 anos conseguiu descobrir tudo rápido demais. Talvez a ideia da Rina era colocar um pouco de heroísmo no Landon, mas, isso me deixou indignada. Fora que o plot foi resolvido em UM capítulo. Fico indignada de que o Kyle - pai da Mia - era um tremendo de um assassin?, ajudou o Jonathan no caso da Aurora, mas, não conseguiu resolver o b.o da PRÓPRIA filha.
E pelo amor de Deus, tava todo mundo insuportável de chato nesse livro. Tirando a Mia e o (apagado) Brandon, não tinha um que tava se salvando.
E sim, eu achei o Brandon bem apagado, foi querido em todos os momentos que ele apareceu, mas, pra alguém que era o único amigo da Mia, eu esperava que aparecesse mais. E basicamente ele só foi usado nessa história. Ainda bem que meu príncipe vai ter livro logo.