A Metamorfose

A Metamorfose Franz Kafka




Resenhas - A Metamorfose


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Lunna.Maybelle 10/01/2024

A baratinha de 1,80m
Ver o Gregor ir de um parente muito amado pra um inseto no sentido literal e figurado foi bem melancólico, todas as relações se deteriorando bem rapidamente, principalmente com a Irmãzinha, foi bem dolorido.
Aos poucos é possível perceber que ele vai perdendo sua humanidade, o que é de se esperar, já que ele passa o dia comendo restos e se escondendo da família, cheio de perninhas, flancos e asas (que ele nunca usou, bem tchola porque seria a melhor parte de toda essa transformação, embora não sei se ele conseguiria voar por conta do peso).
O livro é bem fácil de ler, e super curtinho, ainda assim permite diversas interpretações diferentes!
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Manu 22/01/2024

1? de Frans Kafka
Há algum tempo já ansiava ler esse livro por ser tão mencionado em filmes, metáforas e até em uma novela popular (Avenida Brasil), e quando finalmente tive ele em mãos, me arrependi de não ter lido mais cedo.
Para mim é um estilo totalmente diferente, por ser bem direto e enigmático ao mesmo tempo, ter uma história tão profunda em tão poucas páginas, pelo diferencial me fez gostar ainda mais, e indicaria a qualquer um.
Muitas pessoas veêm e interpretam a metamorfose de um jeito único, mas para mim foi preciso, cruel e a verdadeira face do ser humano, e ao ver nossa baratona favorita sofrer tanto é impossível não comparar com situações tão diferentes mas tratadas de formas similares: desemprego, doença incurável, revolta dos filhos, capitalismo e diversas outras, enfim, uma obra de 100 anos atrás sendo uma das mais atuais que já li.
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Monalisa.Ribeiro 26/01/2024

Doloroso
?Tudo quanto o mundo exige dos pobres, eles o cumpriam em grau extremo?

A história que se segue conta com uma mudança que se inicia com a alteração do corpo de Gregor, o personagem principal, que desencadeia diversas outras mudanças, como: emotivas, psicológicas e relacionais. Esta dirige-se a como a família do personagem (um pai, uma mãe e uma irmã mais nova) se comporta e reage, ao ver um rapaz, antes trabalhador (responsável pelas contas da família) e amado, que acabou se transformando em um monstruoso inseto.

Subsequentemente às transformações sofridas por Gregor, a família elabora novas formas de reestruturações para cuidar do seu sustento. Entretanto, pouco tempo depois ele é visto como um monstro e se recusam a se aproximar, a refazer laços, ocorrendo assim uma ruptura muito grande. À medida que a família vai se reorganizando, Gregor encontra-se cada vez mais sozinho, passando cada vez mais por problemas, situação esta na qual, devido também à incapacidade de se comunicar, ele vai ficando cada vez mais isolado.

Não foi uma leitura agradável ou facil, senti um desconforto, o autor consegue nos fazer refletir e se por no lugar do personagem, imaginando como seria estar em seu lugar.
É desesperador imaginar q ele não podia se comunicar e cada vez mais se sentia sozinho, cada vez mais sua família o via como um fardo e o isolava mais.
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zryanz_o 21/12/2023

Tradução conflitante com outras versões
A obra trás consigo diversas reflexões para as nossas vidas, convidando a pensar se somos amados ou apenas úteis para outra pessoa.
Infelizmente, no final do livro resolvi comparar traduções. Enquanto, por exemplo, nesta versão um trecho deixa a entender que a mãe de Gregor ainda não está adormecida, em outras duas versões que chequei está constando como se a Mãe houvesse dormido de fato. Além de omissões em frases, como deixar de citar uma camada de poeira numa linha.
Não recomendo essa versão por esse motivo. Porém, o livro é magnífico e cheio de significados ocultos
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Isadora1250 15/12/2023

???
Lendo essa obra pela 3ª vez e acho que finalmente consegui entender o que ela significou pra mim.
às vezes, quando a metamorfose chega pra nós, ela não é algo positivo, e sim algo que abominamos. essa condição nos impossibilita de acessar aquilo que acreditamos ser o nosso verdadeiro eu, e por mais que vejamos essa imposição levar tudo aquilo que nós é caro ? nossos entes queridos, nossa verdade, nossa rotina ? muito pouco ou até nada somos capazes de fazer. fazer a coisa certa às vezes dói muito.
com certeza esse canetasso do kafka está junto das minhas histórias favoritas da vida.
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manuuu1 18/01/2024

Meio tristonha meio pensativa
Enrolei horrores pra ler mas nem sei o motivo, amei o livro fiquei especialmente triste quando chegando no final o Gregor continua pensando em como ajudaria a família enquanto a família dele só quer se livrar da responsabilidade, a situação não parece justa pra nenhum dos lados envolvidos mas a forma que a família trata o Gregor quando começa a perceber que ele não vai voltar é de quebrar o coração, o jeito que o Gregor vai perdendo a vitalidade dele é bem melancólico e acompanhar te faz pensar bastante logo estou tristinha pensando
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Jin 29/11/2023

Sentido literal x Sentido figurado
Primordialmente, gostaria de ressaltar que devo tomar muito cuidado ao falar sobre esse livro. Ele pode ser visto de um modo absurdo caso seja lido no sentido literal, mas também pode ser fantástico ao ser interpretado por meio de metáforas. O que faz esse livro tão especial é a inquietação que ele causa, como também as inúmeras interpretações que ele pode proporcionar para cada um que o lê. Há muita reflexão, filosofia e psicologia na narrativa.

Em mim, causou raiva, empatia e dúvidas. Dentre elas: o que uma metamorfose (mudanças na vida) pode causar ao seu redor? As pessoas em sua volta cuidariam de você assim como você cuidou delas? Somos seres substituíveis e superficiais? Por que mudanças inesperadas causam tanto impacto?

Enfim, reflexões.
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Nathan.Buzzatto 07/03/2024

Gregor se torna um retrato de uma depressão.

Um belo dia, aquele jovem trabalhador exemplar e cheio de vida se despersonaliza: olha para si, mas não se reconhece, então desde o começo o narrador da história passa a ser, na verdade a voz do pensamento de Gregor.
Seus primeiros sinais são a despersonalização, a dificuldade em sair da cama, o senso de incapacitação.
Com o tempo, o jovem Gregor fecha-se em si mesmo, enquanto o narrador, alter-ego de sua própria consciência começa a ver na figura de seus familiares uma ameaça onde antes pensava ser refúgio.
Gregor tenta se expressar para sua família, mas percebe que não pode falar de si, é como se falasse um outra língua, e assim se sente incompreendido.
Gregor tem seus períodos de se esconder num canto embaixo do sofá, mas também tem suas alegrias, como ouvir o violino e passear pelo teto. Ele não é triste o tempo todo, o que faz com que as pessoas pensem ele está bem assim.
Gregor por fim se percebe como um peso para todos e por fim, sua pulsão pela vida perde força e ele se entrega à inanição.
Gregor morre, mas a voz do narrador continua e narra, não uma eternidade feliz para Gregor, mas o desaparecer de sua dor, mesmo o das feridas abertas pela violência de seu pai, e, por fim, a festa de sua familia por se livrarem dele.
A metamorfose, afinal não é de uma pessoa comum em algo fantástico, mas no niilismo do ciclo de uma enfermidade para a morte.
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Stefany.Borborema 24/09/2023

Genial
Terminei esse livro e sei que vou pensar nele por um bom tempo, toda a forma que essa história é contada de forma crua, passando por relações familiares, humanização, desumanização, a problematização do trabalho, e quando um ser humano é considerado um fardo.
Tô estupefata até agora por essa obra incrível que está gerando muitas reflexões em mim.
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Maria Helena 03/10/2023

Logo no início já consegui sentir como seria uma leitura impactante, e até o final foi. Infelizmente o Gregor só foi útil para sua família quando ele poderia prover por todos, após a sua metamorfose a sua família nem o via mais como ser humano, em nenhum momento procuraram se comunicar com ele, Gregor trabalhou para cuidar da sua família e quando ele precisou não foi cuidado.
Para mim também pode ser uma alusão para as pessoas que sofrem algum tipo de deficiente ou até mesmo alguma questão psicológica. Ademais, os últimos momentos do Gregor partiu meu coração.
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