Ana Júlia Coelho 17/03/2024Drys é uma porta consciente. A locatária do apartamento do qual ele faz parte é um colírio para os olhos (que ficam só deus sabe onde). Enquanto se encanta com a vida de Tara, ele passa a perceber um certo comportamento estranho vindo do vizinho. Agora ele precisa avisar Tara sobre as intenções do abençoado, MAS ELE É UMA PORTA.
Do nada, Zeus aparece para ele e o instrui como fazer para entrar em contato com Tara, e que ele tem uma oportunidade de se tornar humano... É só Tara fazer os trelelê com a maçaneta.
Spoiler: ela vai colocar uma camisinha, porque vai que ela fica grávida de, sei lá, uma prateleira.
Tentei ler em inglês, mas desisti porque é muito difícil ? aí abusei do tradutor do celular, porque traduz a página inteira por vez. Gente, eu me diverti MUITO lendo esse livro. É muito engraçada a interação entre os dois e a forma com que Drys se zoa com expressões a respeito de madeira. Foi o primeiro contato que tive com romance paranormal, e pretendo continuar nessa vida ? não passando de 1 por mês -, pra abstrair de todas as decepções literárias que vou acumulando com o tempo. Esse livro acaba não sendo uma decepção, porque eu não esperava nada dele.
A treta com o vizinho perturbado não tem desenvolvimento nenhum, e considerando o nicho do livro, achei que teve pouco hot com a porta ? se bem que deve ficar difícil descrever muitas coisas com algo tão inflexível. Mas valeu a risada, considerando que o livro tem menos de 100 páginas.
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