Babel (eBook)

Babel (eBook) R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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beatrizs 02/07/2024

A morte é sedutora. Victoire resiste.
Admiro o conhecimento da R.F. Kuang e sua escrita são de fatos coisas a serem admiradas nesse livro. Tem uma boa história e nos envolve em certos momentos.
Achei o livro denso devido a minha dificuldade de parar em um capítulo, simplesmente me sentir cansada e precisar de um esforço maior para iniciar outro, não foi tão fluído pra mim mesmo encontrando elementos que me despertassem a curiosidade.
Que ranço da personagem Letty. Senti raiva do Robin por não enxergar as possibilidades de da merda mas é aquilo, a pessoa tem esperança e tudo bem.

Victoire é uma das personagens mais fortes que já conheci. Encontrei conforto nessa frase, "A morte é sedutora. Victoire resiste." Torço muito por ela e desejo que suas forças se renovem sempre que ela pensar em desistir.
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marina 29/06/2024

"A história, pela primeira vez, é fluida."
Que livro sensacional! Ele é muito bem escrito, com uma narrativa promissora (que não decepciona em nada) e personagens cativantes e bem construídos. Rico em detalhes que, só podem ter sido elaborados por meio de pesquisa minuciosa por parte da autora, cada nota de rodapé foi um aprendizado novo para mim.
É um livro ótimo para entender o colonialismo, o preconceito, a importância da tradução e as plularidades tanto cultural, quanto linguística no mundo onde vivemos.
Me identifiquei muito com o protagonista, pois, assim como ele, vivo num país onde a maior parte da população não se parece comigo nem fala como eu falo. Senti na pele a discriminação e o preconceito que ele sofreu e me vi na mesma situação que Robin e seus amigos, já que também cresci falando múltiplos idiomas, servindo como intermédio de comunicação para minhas duas pátrias: Brasil e Taiwan.
Sou suspeita para falar porque AMO os livros da Rebecca (a trilogia "A Guerra da Papoula" está entre as minhas favoritas da vida), mas juro que eu leria até a lista de supermercado dessa mulher. Ela, sim, faz mágica com as palavras.
Confesso que algumas partes foram cansativas e o livro só começou a ter mais ação depois da metade, mas como é minha primeira leitura de dark academia, imagino que o gênero seja assim mesmo.
Enfim, recomendo muito que todos leiam essa história trágica, mas linda. Com certeza, vai se tornar um clássico da literatura.
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Clara.Cezario 29/06/2024

?Estamos aqui para fazer mágica com as palavras?
Eu comecei a ler Babel, sem entender muito bem a premissa do livro e o que esperar. Fui de peito aberto.
No começo, como li em outras resenhas é bem arrastado, com muitos detalhes, mas acho que faz sentido com o contexto do livro e o que ele promete, afinal, um livro sobre livros, sobre tradução e sobre as palavras, não poderia ser de outra maneira.
Você tem uma imersão nesse mundo, no contexto histórico, vive a vida junto com Robin e sente profundamente o que ele sente, é simplesmente encantador, me sinto enfeitiçada.

Ramy e Victoire são minhas paixões, admiráveis corações indomáveis, surpreendentes de todas as maneiras, sinto como se fossem meus verdadeiros amigos e os compreendo de uma forma ininteligível.
A Kuang nos faz mergulhar nesse universo, eu me senti muitas vezes parte do enredo e como trata de temas MUITO atuais, é ao mesmo tempo um frenesi e uma mistura de ?isso ainda acontece? bem triste. É um livro para causar incômodo, não é para ser confortável, a história se repete há centenas de anos e isso ainda precisa ser esfregado na nossa cara.
Foi um prazer, é o tipo de livro que restaura e me faz lembrar por que eu amo tanto ler.
Obrigada

?O opressor nunca se sentaria à mesa de negociações enquanto ainda acreditasse que não tinha nada a perder.?
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Eduardo1989 28/06/2024

MINHA RESENHA VAI TÁ NO MEU INSTA
MINHA RESENHA VAI TÁ NO MEU INSTA: @bibliotecadoedu vão seguir e curtir e comentar e compartilharrrr
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Léo 26/06/2024

(Quase) Um clássico moderno!
A história começa muito interessante, porém cai drasticamente no meio do livro, pra voltar logo após com um final excelente.

O sistema de magia é um dos mais originais e criativos que eu já vi, porém este é basicamente um plano de fundo para a história, que apesar de girar em torno disto, não vemos um uso prático dessa magia pelos personagens, tirando alguns momentos pontuais.

Os ensinamentos da hermenêutica foram os pontos máximos do livro. Quem é apaixonado por línguas, e traduções - eu como ex-tradutor profissional - vai amar aprender mais um pouco sobre essa ciência sensacional. É o tipo de coisa que faz a gente se sentir mais inteligente quando termina de ler.

O que mais me pegou, negativamente, foi a falta de desenvolvimento dos personagens. Pois fora o personagem principal (Robin Swift) a autora não consegue fazer com que a gente se importe com os outros personagens. E para a trama que se desenrola no final, essa empatia é uma peça chave, e eu simplesmente não me importei com ninguém além de Swift.

Por fim, a mensagem anti-colonialista que a autora quer passar é extremamente forte e eficaz. O que por si só já faz a leitura valer a pena.
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Rodrigo1185 26/06/2024

It's because when I speak, you listen
Este aqui estou adiando há dias para avaliar. Me deixou em um estado de não conseguir ler mais nenhum livro. Babel me atingiu de muitas formas. Além de todas as lágrimas que me fez derramar em seu devastador final, foi a primeira leitura que me fez enxergar com uma visão passional as crueldades do colonialismo e do imperialismo. Escrito com uma qualidade técnica impecável e com uma riqueza de mundo e de referências sobre filosofia, linguística e antiguidades impressionante, Babel é um daqueles livros que vou indicar para todos aqueles que estão em busca de uma leitura inesquecível e épica.

P.S.: robin e ramy mereciam mais :(
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Maressa.Naara 25/06/2024

Não sei nem o que dizer...
Meu espanto é tão grande que não consigo colocar em palavras. O início do livro é monótono, a autora se demora construindo o cenário e a amizade entre as principais personagens. Depois que já estava familiarizada com todos, começou o conflito com a Sociedade Hermes, que é um grupo revolucionário que vai contra os princípios opressores dos britânicos. O final foi absolutamente previsível, mas casou perfeitamente com o contexto. A autora tem estudos de filosofia e história, isso ficou claro com a riqueza de detalhes das descrições. A forma como Robin se desenvolveu ao longo da leitura foi fantástica, me apeguei muito a ele. O eixo central da luta de classes e raças cria cenários que machucam quando você se coloca no lugar deles, me senti culpada por ser branca em alguns momentos, porque é muito bem construído. Amei! É um livro denso, mas que merece a fama que tem.
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Geovanna 24/06/2024

Primoroso
Enquanto ainda tento juntar coragem e palavras para esse livro que é tão grande e que me levou em uma jornada pela linguagem e pela Inglaterra na era da revolução industrial, queria deixar minha apreciação.
Esse livro virou um favorito do ano.
Daria 9,5 para ele porque no creio que ele no início ele se alongou um pouco além do necessário.
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Massasa 24/06/2024

Babel
Me surpreendeu demais, não é meu tipo de livro mas fois uma recomendação incrível, Babel é uma narrativa sobre imperialismo, revolta, revolução e se brincar também fala sobre a segunda tópica psicanalítica kkkkk.
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Assis 23/06/2024

5 estrelas favoritado
Robin Swift é um órfão cantonês que vê sua vida mudar ao ser resgatado de sua terra natal e levado para Inglaterra, onde é preparado para ingressar no renomado Real Instituto de Tradução da Universidade de Oxford. O livro narra sua trajetória desde a infância traumática até se tornar um promissor erudito do Instituto, Babel. Ah e a história se passa em uma versão fantástica de Oxford em 1830.

Definiria como uma ?baixa fantasia histórica? que com certeza não vai agradar a todos. É um livro muito descritivo e recheado com notas de roda pé que evidenciam a pesquisa MONSTRUOSA da autora pra desenvolver bem todos os acontecimentos.

Os personagens CRESCEM da primeira a última página, uns mais que outros, e podemos ver suas camadas sendo trabalhadas tranquilamente e com maestria. Todo esse desenvolvimento pode tornar a leitura arrastada e maçante em alguns momentos, mas juro que vale a pena.

Este é um desses livros sobre livros, palavras e o Poder de seus significados. É sobre amor e pertencimento, mas também ódio, revolta e violência. A escrita de Kuang é extraordinária e ela é mordaz em suas críticas ao Colonialismo, além de ser brutal ao tratar de temas como racismo e exploração.
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Bruno 23/06/2024

Babel
Babel narra a história de uma Oxford distópica onde magia existe, e é alimentada pelo que se perde quando uma tradução é feita. Toda tradução é uma aproximação, algo se perde nesse momento, e é exatamente isso que se manifesta em forma de magia quando feito dentro dos procedimentos corretos.

Até então poderia ser apenas mais uma ficção comum, mas Babel entrega muito mais do que isso. Quanto mais se usa uma tradução, mais seu significado é incorporado na cultura e menos se perder na tradução, consequentemente diminuindo seu poder mágico.

A solução é ingênua em primeiro plano, só basta que nativos de outras nações sejam trazidos para Oxford, para que seus idiomas menos conhecidos continuem a alimentar o poder mágica da tradução. Aí a história começa a se desenvolver e você se esquece que esse é um universo de magia.

O livro narra o ponto de vista dos imigrantes de países colonizados ou subjugados pelo mundo branco europeu, que são premiados com a oportunidade de viver num mundo desenvolvido e ajudar o império britânico a se desenvolver ainda mais. Até que em algum momento os próprios protagonistas se vêm no meio de uma dilemas, como atores que ajudam o império a explorar ainda mais sua terra Natal, a aumentar ainda mais a exploração que já existe. Os tradutores não se sentem tão premiados e privilegiados, mas sim como aqueles que vivem na margem da aceitação enquanto ajudam a desigualdade e exploração aumentar ainda mais.

Melhor leitura do ano até o momento, certamente lerei outros títulos da autora.
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Rolimpio 23/06/2024

? Se ao menos alguém pudesse gravar lembranças em prata..?
Robin, um pequeno cantonês que se despede de família tragicamente mortos diante de seus olhos,cuja doença fatal, estava prestes a leva- ló também, é salvo por um estranho, com um instrumento de cura peculiar, uma barra de prata.
Daí em diante, sem escolha, pequeno e sem compreender de fato as engrenagens do mundo, abandona seu nome, seus mortos e sua história, exceto seu bem mais importante, que descobriria mais tarde, sua origem, sua língua.
As faces apresentadas neste livro, escancaram nos mais profundos detalhes, as visões britânicas (colonizador) e dos demais personagens de origem estrangeira(colonizados), a respeito do insustentável, egoista e maquiavélico império britânico.
O país que distanciava seus olhos da situação desumana a qual expunha qualquer pessoa não branca, é apresentado como principal dependente destas raças. Afinal, dependia da língua dos outros países, dependia dos insumos advindos deles e dependia principalmente de estrangeiros para empenhar seu comércio mais valioso, a prata, instrumento cuja magia que proporcionava ao império dependia essencialmente de outros países para existir.
Robin, Ramy e Victorie, se veem presos neste sistema, cuja único meio de manutenção é a exploração de seus países de origem, e a futura exploração de outros ainda intocados. O uso de tradutores que vivem o inglês mas que sonham em outras línguas, é de cara o aspecto mais inteligente do plano colonialista. Até o bom e velho livre comércio, tem sua verdade apresentada, neste contexto, com intenções que não respeitam qualquer cidadão que não seja branco.
Robin e seus amigos,se deparam com a dura realidade de servir a um país que os utiliza para devorar os demais, retirando de suas terrais natais novos tradutores que serão utilizados para tomar novos povos, formando um ciclo infinito de exploração, desrespeito e desigualdade, cujo único ser reconhecido e respeitável é o império e suas vontades.
A forma como a história discorre, bem como as ações que se sucedem me levam a parafrasear o próprio livro, em um determinado capítulo fica claro a maneira com que os personagens principais lidarão com a realidade a qual estão inseridos, afinal diante do imenso império, eles são apenas tradutores, que diferente ?dos poetas que correm livres pelas pradarias, o tradutor por sua vez, dança algemado?.
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Gii 21/06/2024

Impecável
Como esse livro é BOM!!!! MEU DEUS!!!
Ele é extremamente lento e as vezez bem ZzzZzZzz massss, o desenvolvimento do universo e de personagem é ABSURDO! Eu fiquei apaixonada por esse final, extremamente emocionante e surpreendente, dando para a história um belo fechamento (o que eu não esperava que fosse acontecer).
Até mesmo favoritei esse livro, superou todas as expectativas!
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Brubs² 18/06/2024

"O mundo tem que romper. [...] Alguém tem que sangrar." ??
Eu me sinto quebrada. Renovada. Reconstituída.

Eu me sinto bem. Deslumbrada. Arrebatada.

Estou cegamente apaixonada. Pela Kuang. Pela sua escrita. Pela sua criatividade. Pela realidade e pela dor que ela consegue exprimir em palavras exatas. Estou apaixonada pela revolta, pela violência.

Eu sou apaixonada por sofrer, então Babel me conquistou.

Esse livro me trouxe sensações e sentimentos inexplicáveis; consigo remoer até agora cada mísero detalhe reconhecendo a magnitude de cada ação e sua importância - porque agora, "a história, pela primeira vez, é fluida".

Babel desperta uma constante inquietude; um desejo de mais. Um vazio, e uma saudade tremenda.

Esse é o tipo de fantasia em que você se entrega ao universo; se mescla, se compadece, se insere como personagem e, no fim, é um livro que te devasta, te esvazia e, ao mesmo tempo, te aquece, te conquista - te faz esquecer de qualquer outro livro.

Não é uma história bonita, heróica e pura; é violenta, exaustiva e injusta - é, na verdade, muito próxima da realidade. Mergulha na linha tênue e pútrida de uma sociedade capitalista, elitista, eurocentrista e racista. Dilacera sua alma profundamente; e transforma-a não em algo puro e bonito, mas sim, instigando uma veia revolucionária de justiça - mas, honestamente? Desperta principalmente a vingança e o ódio.

Por isso é tão deslumbrante: não tem objetivo trazer um herói para que tudo se resolva; a Kuang explorou o despertar do leitor como parte integrante de uma luta enfrentada até hoje; liberdade não é uma escolha individual.

Uma narrativa extremamente rica. Personagens complexos e ideais questionáveis. Um mix de emoções, reflexões e revolta. A autora não teve medo de trazer a feia verdade, ou de acabar, duramente, com alguns sonhos.

Babel tem seu ritmo próprio e, apesar de seus capítulos grandes, cada detalhe leva o tempo necessário para ser contado - têm-se a sensação de que cada separação dos "livros" é realmente um livro que foi finalizado e que você está partindo para sua sequência, de tão bem destrinchado e explicado que o enredo fica.

Fiquei simplesmente fascinada pela tradução! A riqueza que as línguas têm é imensurável. Cada explicação das etimologias me deixou realmente interessada; não estudo traduções ou sequer idiomas, mas é simplesmente fascinante descobrir as minúcias idiomáticas, entender que cada língua é única, e que mesmo que derive de uma mesma origem, cada povo trás sua conotação e significados individuais, transformando-as em, as vezes, palavras completamente opostas!

"Não havia nenhuma língua inata e perfeitamente compreensível; não havia nenhum candidato, nem o inglês, nem o francês, que fosse capaz de intimidar e absorver o suficiente para se tornar essa língua. A linguagem era apenas diferença. Mil maneiras diferentes de ver e de se mover pelo mundo. Não; mil mundos dentro de um. E a tradução, um esforço necessário, ainda que fútil, de transitar entre eles."

Destaquei inúmeras partes. Tantas que tenho dificuldade para escolher uma só para colocar nessa resenha - admito, quero escrever o livro inteiro. Cada uma delas me abalou; me fez refletir; me dilacerou e me reconstruiu.

Mas, apesar de tantas palavras, jamais conseguirei expressar tudo que senti - e ainda sinto -, ao lembrar de Babel. Juro que não é banal quando digo que é impossível transmitir o TANTO que a R. F. Kuang me fez sentir. Eu estou muito grata por ter lido Babel e, se você chegou até aqui, espero ter podido comover você um décimo do que a R. F. me comoveu, e te convencido a ler essa obra prima.

Kuang vai te amedrontar, isso é fato. Ao mesmo tempo que ela deixa claro que coisas muito ruins vão acontecer, você se envolve, esquece e recebe o baque. Ela te surpreende várias e várias vezes, porque não tem medo da frustração - a realidade de Babel já é frustrante o suficiente para ela não ter coragem de ser radical.
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Cláudia 18/06/2024

Uma história que fala sobre o amor às linguagens do mundo, a amizade, os sonhos, a luta contra a opressão, o que os poderosos são capazes de fazer, o quanto uma pessoa pode estar disposta a abrir mão para lutar contra esse poder.
Gostei do livro, não esperava, não costumo ler fantasia, mas esse fluiu bem, acho que poderia ser mais curto, mas valeu a leitura!
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