Babel (eBook)

Babel (eBook) R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


108 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Angela.Ataide 13/05/2024

Tradução "Ouvir o outro e tentar enxergar além dos nossos próprios preconceitos para vislumbrar o que o outro está tentando dizer. Se mostrar ao mundo e torcer para que outra pessoa te entenda." Impactante, acho que é uma boa palavra para esse final. O que significa realmente
liberdade, luta.... Mesmo sendo uma leitura um pouco cansativa as vezes, ela te prende e fascina. Sem dúvida R. F. Kuang é uma escritora brilhante!!
comentários(0)comente



Gabriel1994 12/05/2024

Achei o livro bem arrastado, muito teórico.
Quase não acontecia nenhuma ação, paginas e paginas sobre origem de palavras e bla bla bla.
Melhorou la no final e eh isso.
comentários(0)comente



Eliane.Zachert 12/05/2024

Que livro cruel e verdadeiro, um livro que retrata a luta de pessoas que foram obrigadas a sair de seus países e lutarem por um espaço em uma sociedade que nunca os aceitariam
comentários(0)comente



_bbrcam 11/05/2024

Terei pra sempre uma relação de amor e ódio com esse livro
Por um lado eu estava ansiosa para finalizar e saber os plots, por outro me sentia agoniada lendo. meus dedos dos pés curvavam de tensão em alguns momentos. fiquei muito envolvida com os personagens e as tramas e, em determinada altura, estava torcendo para escolherem o caminho mais simples logo, mesmo contra a sua moral e conduta individual. acho que esse é um livro muito importante para refletirmos de forma 'ficcional' sobre a realidade.
comentários(0)comente



clara 11/05/2024

O livro de fantasia mais intelectual que eu já li
Acho que a divisão de críticas boas e ruins desse livro apenas marca ele como uma obra-prima: ou você ama, ou você odeia.

Ele é ambientado em uma faculdade fictícia de tradução da Universidade de Oxford, onde o Império Britânico traz crianças de todo o mundo para estudar e, eventualmente, trabalhar para o Império.
O sistema de magia é muito bem escrito. Ele é baseado em linguística, mais especificamente na tradução de palavras e da diferença/similaridade de significado através de várias línguas, que são gravadas em barras de prata e, dependendo do que está escrito, tem diversas finalidades: auxiliar carruagens a manobrar, tecelagem, sistemas de irrigação, etc. Ao mesmo tempo que faz referencia à revolução industrial, consegue também se alinhar com a questão da tecnologia nos dias atuais: no fim, tudo é algo que torna os ricos mais ricos, deixa pessoas em situações vulneráveis e desempregadas e se aproveita de países de terceiro mundo.
O foco do livro é o Robin, um menino chinês que foi levado ao Reino Jnido para estudar na Torre de Babel na Universidade de Oxford, e nos conflitos entre as amizades que ele faz lá, incluindo um menino indiano, uma menina haitiana e uma menina britânica.

Do meu ponto de vista completamente enviesado, qualquer pessoa que leu esse livro e não gostou, simplesmente é alguém que nunca sentiu na pele algum tipo de preconceito, racismo, colorismo, homofobia, etc.
Vi várias pessoas (principalmente britânicos e estadunidenses lol) falando sobre a autora escrever de um ponto de vista 'unilateral', de ele ser 'claramente tendencioso', visto que o 'vilão' nessa história são os homens brancos britânicos e a própria Grã-Bretanha em si, mas, sinceramente, existe realmente dois lados da história? Nesse caso, existe dois pontos de vista da mesma história?
O livro fala sobre colonialismo, e não levanta a pergunta 'ai, será que colonialismo é ruim??'. É OBVIO que é ruim, a R.F. Kuang não abre espaço pra nuance justamente porque não merece nuance, não existe dois lados do colonialismo.
A nuance do livro vem da luta interna que se passa na cabeça do Robin, que não sabe o que fazer pois tem duas opções: continuar vivendo do jeito que ele estava, que, apesar de confortável, acabava em contribuir para o Império Britânico acabar com a sua terra natal e várias outras, ou tomar medidas drásticas, sendo uma delas a violência - é justamente daí que vem o título do livro: Babel ou a necessidade de violência.

É uma leitura absolutamente linda e incrível. O tanto que eu chorei com o final desse livro não ta escrito. Recomendo demais essa leitura, e, sendo a minha primeira experiência com essa escritora, não vejo a hora de ler as outras obras dela.
asgardianah 11/05/2024minha estante
parabéns gatinha




spoiler visualizar
comentários(0)comente



carolina.soares 11/05/2024

Que livro em...
Escrita sempre impecável da R.F. Kuang, trabalho muito foda nos significados das palavras, amei as notas de rodapés foram essenciais.
Tantos momentos de ?, 20% finais do livro são de partir o coração.
Ódio eterno da traidora.
comentários(0)comente



Supercut09 11/05/2024

Fantástico
Livro muito interessante!


A narrativa cheia de detalhes demonstra o trabalho impecável da autora, com cuidado para misturar o fictício da realidade e distingui-los entre si.


Os quatro amigos (três para ser exato) se juntaram por sofrerem as mesmas adversidades e por isso se compreendem melhor nesse mundo de Babel entre lições de traduções e preconceito contra estrangeiros.


É uma fantasia bem construída, cheia de detalhes e que, quando acaba, deixa um gostinho de quero mais kkk. E, na verdade, poderia ter uma continuação porque tem tanto livro de fantasia ruim que ganha continuação, então por qual razão Babel, que é excelente, não poderia receber uma, mas talvez esse seja o charme do livro, ele ser único.
comentários(0)comente



Elio10 10/05/2024

Eu nunca experiênciei um livro como esse antes
Esperei tanto pra falar o que penso desse livro, levei tempo pra digerir tudo que absorvi e ainda não terminei de sentir tudo que preciso sentir disso

Babel mexe com a gente, é um antes e depois memorável, uma leitura que exige mudança quando se termina de ler.

Existem coisas que não tem como falar do livro, apenas ler, pensar, sentir e entender de forma única (que é a maior beleza dos livros).

Mas das coisas que tem, é uma narrativa genial e inteligente, dotada de contexto histórico, contexto literário e pautas relevantes

A tradução que é uma profissão "invisível", pouco valorizada e muito criticada é uma das principais pautas do livro, não é só saber falar, existe uma infinidade de pontos a se considerar antes de migrar um texto do seu idioma de origem.

Valorizar a beleza, esforço e poder da tradução, o poder da tradução conectado a uma magia por meio da prata que realmente faz sentido naquele mundo, que tem teoria, tem prática e tem consequências.

Um poder atrelado a um império, uma crítica inteligentíssima sobre o colonialismo extremamente bem construída e desenvolvida. Quando você menos espera, você entendeu o real problema de tudo isso.

Das infinidades de assuntos, também temos a questão da xenofobia, racismo e machismo da época em que a trama se passa, trazendo a perspectiva de como tudo isso funciona dos dois lados da moeda - e que momentos estressantes foram esses...

Acima de tudo, temos personagens profundos, completos e complexos, você se apega a cada um deles mesmo tendo algum principal ali que tem seu coração, é impossível não se apaixonar pelos quatro protagonistas da trama.

É recheado de surpresa, momentos tensos, reflexões e aprendizados, Babel é um livro inteligente que te ensina não só o que mencionei anteriormente, mas também te convida a um mergulho em um pedaço de cada idioma, me surpreendi com a quantidade de nomes, palavras, conceitos que desconhecia e precisei pesquisar enquanto lia pra não deixar nada passar.

Esse é um dos detalhes apaixonantes de Babel: não existe a possibilidade de uma leitura rápida, exige seu carinho e atenção a cada página!

Não sei se um dia vou conseguir superar esse livro, de tudo que já li e me impactou, nunca senti algo da forma que senti com Babel, obrigado por criar uma obra tão, tão, tão perfeita Rebecca ?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna 06/05/2024

Traduzir é um ato de traição
Esse é aquele tipo de livro que te prende do início ao fim e, muito além disso, te faz questionar o mundo ao nosso redor e pensar: Por que sempre ponderamos sobre o mundo de maneira independente e nunca como um todo?

Nessa configuração de mundo que Kuang cria de maneira brilhante, vemos como as linguagens podem ser objeto tanto de dominação quanto de libertação. Ela mostra com clareza que a linguagem é viva e se modifica assim como a história, e pode ser usada para subjugar povos, visto que se comunicar com o outro no idioma do interlocutor traz a sensação de familiaridade, o que na visão do colonialismo, é essencial para explorar nações e suas riquezas.

O trabalho feito neste livro relacionado a linguística é fantástico! Ela transita entre etimologia e sociolinguística de maneira tão fluida, que faz termos a sensação de que aprender a origem de todas as palavras e os significados perdidos e modificados ao longo das eras nem seja tão difícil assim.

O paralelo que a autora traça entre a Revolução Industrial e a Revolução da Prata é objetivo, claro e eficaz, nos mostrando como devemos sempre olhar pra nós mesmos e para o todo, ao passo que as nossas ações impactam na vida de nossos semelhantes.

Os personagens principais são bem delineados, com seus ideais e suas percepções de mundo. Victoire, Ramy, Robin e Letty são contrastes de visões de mundo entre si. Gostaria muito de ter lido mais sobre Griffin que é um personagem muito intrigante (um pouco obcecada por ele estou, acho kkkk)

É um livro que te deixa preso, pois a escrita dela é muito gostosa e, mesmo que seja um livro enorme, você lê 100 páginas sem perceber e quando percebe, já acabou o livro. E se prepare, pois a cabeça ficará a mil com tantos questionamentos.

É uma fantasia-histórica-dark academia, podemos categorizá-la em vários gêneros. Uma narrativa que nos dá esperança de que a história real, um dia, possa ser fluída e justa pra todos!
Barbosa 07/05/2024minha estante
Achei lento demais para prender do início ao fim. O meio dele é extremamente parado.


Bruna 07/05/2024minha estante
Sim, ele é mais parado mesmo, mas eu achei a escrita dela tão boa e fluída que mesmo sendo parado, passou muito rápido... e eu amo o tema, o que ajudou muito também rsrs




Gisely Pinheiro 06/05/2024

R. F. Kuang é uma autora genial
Babel é mais que uma história sobre alunos que estudam tradução. É um livro que trata de tantos temas importantes, como colonialismo, soberania de povos, revolução industrial e, claro, tradução e idiomas.
Babel começa de forma lenta. Conhecemos o protagonista, Robin Swift, que é "resgatado" de uma epidemia em Cantão, na China, por um "benfeitor" inglês. Assim, ele tem a oportunidade de crescer e ser educado na Inglaterra para posteriormente ingressar em Babel, no Real Instituto de Tradução de Oxford.
Robin fica maravilhado com a possibilidade de fazer amigos e com a vida acadêmica, até que acaba sendo recrutado para um sociedade secreta, chamada Sociedade Hermes.
Pela primeira vez, Robin percebe que Babel não seja o que ele imaginava: um paraíso que havia proporcionado a chance de estudantes estrangeiros estudarem de forma totalmente gratuita. Mas ao invés disso, era um local onde a Inglaterra conseguia o que precisava para reforçar o poder que tinha sobre suas colônias.
A história só vai crescendo a partir de então. O ritmo da narrativa fica frenético e, novamente, R.F. Kuang consegue entrelaçar ficção e realidade de uma forma genial. Recomendo demais a leitura. ;)
comentários(0)comente



Rafael Vinícios 05/05/2024

Resenha de Babel
É instigante, criativo e provocante. O ponto alto do livro para mim é a metáfora das barras de prata para representar o poder e o controle da Inglaterra durante suas incursões marítimas e a colonização de diversos territórios ao redor do mundo.

Outro destaque que eu quero apontar é a construção dos personagens, que ao meu ver são bem profundos, complexos e cheios de nuances. Enquanto a história se desenrola e vamos conhecendo melhor cada um deles, podemos analisar essas nuances, uma evolução em suas ações e motivações.

Fiquei em dúvida se haveria algum envolvimento entre alguns dos personagens, porque a autora escreve muito bem e deixa claro que há um clima rolando, mas ao mesmo tempo é um gostinho que ela dá e nos mantém na expectativa. Confesso que eu fiquei nessa expectativa por um tempo maior do que gostaria e até agora não consigo opinar se gostei ou não do desfecho apresentado. Admito que gostaria que o romance entre dois personagens específicos tivesse sido mais desenvolvido e aprofundado. Apesar dos pesares, gostei.

O ponto alto para mim, foi a conclusão sobre a comunicação e a tradução, para mostrar que não existe língua perfeita capaz de tornar a comunicação perfeita, que a comunicação e a tradução estão em simplesmente prestar atenção uns nos outros. Poético. Rami é simplesmente o maioral da obra.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Barbosa 01/05/2024

Não foi tudo aquilo.
Bem, vamos lá. O livro é bom, tem uma temática única e desenvolvimento espetacular, tanto do mundo em si, quanto dos personagens. Mas a leitura é extremamente cansativa, cansativa mesmo. Eu não recomendaria esse livro para uma pessoa.
Como eu gostei, pois o livro realmente não é ruim, vou ler a guerra da papoula mais para a frente, porém chegou uma hora nesse livro que tipo: Tem que acontecer alguma coisa. Eu n aguentava mais ler 3 páginas só para falar sobre o significado de uma palavra em inglês e sua relação com o latim, ou o grego. Achei o final bacana, mas não acho que Babel seja tudo isso que as pessoas falam. Por fim, esperava mais. Uma leitura menos cansativa.
comentários(0)comente



108 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR