A Soul to Heal

A Soul to Heal Opal Reyne




Resenhas - A Soul to Heal


34 encontrados | exibindo 31 a 34
1 | 2 | 3


spoiler visualizar
comentários(0)comente



chuwanning 09/03/2024

Afe adorei
Eu entendo por que algumas pessoas não gostaram tanto e não é um favorito como o primeiro, mas vou dizer que isso de detestar mulheres grávidas não faz sentido nenhum. crepúsculo já fez isso anos atrás com a Bella dando a luz a uma híbrida esquisita. quanto a personalidade da Delora, é, ela começa fria, sem muitas camadas, meio chata e resistente, mas é óbvio que isso aconteceria depois do que ela passou, assim como a Reia tinha seus problemas de confiança também.

dito isso, começo a resenha elogiando de novo a escrita de Opal Reyne. meus amores, o que foi isso aqui? os detalhes descritivos de Fyodor são absolutamente fantásticos, desde o desenvolvimento a tudo que cerca essa questão. a minuciosidade do universo, com as origens dos mavkas, a história da Mãe Coruja, as regras da magia desse mundo, são uma costura muito bem amarrada, bem pensada, e é maravilhoso ler. a cada nova coisa que eles aprendiam sobre Fyodor, mais impressionante era o contexto, as explicações.

porque, sabe, se você vai colocar magia num universo fictício, é interessante que você crie regras claras indivisíveis. se disse que A é A, não mude para B. e Opal consegue fazer essa costura muito bem, esclarecendo lentamente as novidades desse universo, como fator x não ser possível por motivo 1 ou fator y só ser possível com a condição 2. é de uma maturidade construtiva que eu não esperava de livros que prometem fantasia e smut. até recomendá-los só falando de smut ou que são monsterfuck pra mim parece raso porque tem TANTO DETALHE...

nesse livro, começamos com a Delora sendo punida por assassinato (não é um spoiler). ela matou o marido e a amante dele ao flagra-los traindo-a. logo já sabemos algumas coisas sobre ela: tem problemas pra confiar, tem uma imagem distorcida de si mesma (não é aparência, mas sim como pessoa mesmo, se sentir insuficiente), e tem rompantes de bravura quando necessário (antes de ser empurrada no fosso, ela literalmente ri). e ok, essa é a Delora.

em contraste, temos o Nameless (sem-nome) do primeiro livro, que é apenas um fofíssimo mavka tentando encontrar uma humana para ele. além de ser o bff do Orfeus (que é chato com ele, mas cuida) e da Reia. (e a amizade deles é simplesmente linda). Nameless tá nesse momento de preparar terreno, ele entende que encontrar uma humana é difícil, e ele sabe só uns 15% sobre como conviver com uma, já que tudo que ele entendeu sobre isso foi de observar Orfeus&Reia. aí de repente uma mulher humana cai do céu literalmente em cima dele, e além de transformá-la num Fantasma o Nameless decide ficar com ela. cuidar dela.

os primeiros dezenove capítulos passam correndo. vai desenvolver esse início de relação deles, a estranheza da Delora a tudo que tá rolando, a resistência dela, que é compreensível, a dificuldade do Magnar (o nome que ela dá para ele, como ele sempre quis) em se adaptar e entender a própria natureza e essa nova relação. etc. e o plot do livro é esse: eles se conhecem, ambos têm instrução nenhuma, e de repente a Delora tá buchuda de um bebê mavka.

acontece isso porque o Magnar não é tão instruído/inteligente quanto o Orfeus ainda. ele tem se alimentado melhor desde que o Orfeus e a Reia deram uns humanos (os que o Orfeus prometeu à Reia que mataria) de presente pra ele comer, mas ainda não tem tanta clareza que possa instruir a Delora. no livro 1, a gente tem toda essa introdução detalhada do que é esse mundo e como as coisas funcionam porque o Orfeus já é inteligente, mas aqui nós estamos aprendendo as novidades junto com o Magnar e a Delora.

eu gosto disso. a gravidez dela é breve, até porque não tem motivo pra um bebê-escuridão crescer ao longo de nove meses, então a Delora pare ali perto da metade do livro, mais ou menos, e a partir daí nós vamos aprender sobre bebês mavka! eu adorei tanto Fyodor, essa criaturinha sem rosto que só pensa em comer, adorei como a depressão pós-parto da Delora foi bem justificada e trabalhada, a dificuldade dela em aceitar o que aconteceu, aceitar a relação que tem com o Magnar e tudo que isso engloba. é bom porque essas camadas dela não são expostas de uma vez, você vai aos poucos gostando dela e de repente só quer que ela fique bem e nunca mais passe por perrengue nenhum.

confesso que o motivo pra eu não favoritar é que aparentemente esse Jabez cara-de-🤬 #$%!& vai ficar só aparecendo pra causar, eu sinto isso, que ele vai ser aquele vilão fraco que fica surgindo do nada como uma visagem só pra encher o saco e se declarar o maioral. fora isso, porém, eu adoro a cena da Delora na floresta, adoro esse rompante que eu falei quando ela mostra o quanto é forte e valente, e adoro que ela feriu esse bunda mole desse elfo-demon porque pense numa criatura CHATA. Delora 1000 x Cara-de-🤬 #$%!& -sujo 0

Magnar evolui muito e fica extremamente inteligente depois de uma cena lá, então nesse momento final ele não age por impulso e compreende claramente o que a Delora faz, consegue deduzir as atitudes dela e sabe que precisa proteger Fyodor acima de tudo, porque ele é raro e certamente o Elfo-demon vai querer machucar a criança. adoro esse Magnar, ele me conquistou demais. (e a cena do beijo dele e da Delora na floresta foi linda)

no geral, como no livro anterior, somos apresentados ao próximo mavka com chifre de carneiro e crânio de boi, e também temos um bom vislumbre do que vem por sobre Fyodor. confesso que eu adoraria que Fyodor se mantivesse usando pronomes neutros porque adorei esse ponto da história, adoro que os mavkas nascem sem gênero, porque todos nós nascemos, afinal, e adoro que Opal pensa nisso porque mostra, como nas notas, que se trata de uma pessoa realmente dedicada a escrever representatividade direito. isso é ótimo.

no geral, é impressionante pela minuciosidade e a forma como tantas páginas parecem poucas, tudo flui e tem propósito, é bom demais de ler.
comentários(0)comente



Lorrayne 29/04/2024

Esse livro tinha tudo para se tornar o meu favorito da série com o Magnar, mas a delora o desenvolvimento dela foi irritante e tedioso.
É um livro bem lerdo principalmente do meio ao fim e nesse ponto já não sei se tenho curiosidade em continuar a série
comentários(0)comente



Isa 16/10/2022

É aquele livro pra ler "sem pensar", pra sair da ressaca...
É um livro legalzinho, mas quando comparado ao primeiro ele decepciona um pouco.
Achei que apesar de serem quase 500 e poucas páginas, o desenvolvimento não aconteceu como deveria, tudo me pareceu extremamente rápido e "conveniente". A autora se propõe a trabalhar tópicos complexos, como a depressão, transtorno pós traumático, gravidez inesperada, gordofobia, entre outros, porém ao meu ver tudo isso foi esquecido ao decorrer de pouquíssimas páginas do livro, tudo ficou muito desconexo e atropelado, as questões que ela aborda desde o começo simplesmente são esquecidas e deixadas de lado sem a menor resolução,não são sequer mencionados, isso atrapalhou a minha experiência com a história pois ao meu ver eram tópicos que dariam profundidade ao enredo.
Esperava um livro tão bom ou melhor que o primeiro, e talvez ele seja, porém de maneiras diferentes do primeiro, a sua própria forma.
Apesar dos pesares, é um bom livro para se ler com aquela mentalidade de "vou ler sem julgar" ou para tirar da ressaca literária.
comentários(0)comente



34 encontrados | exibindo 31 a 34
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR