Resenhas - Fúria

bangtan0 20/03/2024

Gosto bastante dos livros desse autor por misturar crime com psicologia, mas confesso que passei pelo começo desse livro constantemente me perguntando se iria valer a pena continuar, pq diferente dos outros dois livros, esse começou sem graça. A leitura em si flui tranquila, já que o autor escreve bem, você lê sem muitas dificuldades de acompanhar.

No fim, o livro inteiro tem um ar de Memórias póstumas de Brás Cuba junto a um drama bem meia boca.

Cida Luz 20/03/2024

Foi uma leitura fluida, li em 4 dias, no iniciou gerou expectativas mas no decorrer fiquei um pouco frustrada.
Ainda apaixonada pelo primeiro livro A paciente silenciosa então esse pra mim ficou aquém, entretanto traz um enredo curioso, ainda que por vezes óbvio.
De fato a escrita do autor é excelente isso prende a gente bastante na leitura, a forma da narração e a descrição dos personagens foi interessante!
Um bom livro, ainda que não tenha amado recomendo sim.

Ana Claudia 20/03/2024

A história se passa em uma ilha particular na Grécia e que pertence a Lana Farrar, uma ex atriz de cinema que descobriu recentemente ter sido traída pelo seu marido, Jason, e ainda quem é a amante dele.

Lana é casada com Jason e eles tem um filho Leo. Ela resolve convidar seu marido, sua amiga Kate, seu filho, a secretária Ágathi e o melhor amigo Elliot para passar o feriado de Páscoa em sua ilha. O que era para ser um feriado tranquilo entre amigos se tornou uma tensão. Lanna é assassinada e seu corpo encontrado nas ruínas.

Eu estava com uma expectativa boa com esse livro porque já tinha lido os outros dois livros do autor, mas não foi tudo o que eu esperava. Achei que a história deu uma boa enrolada até que fosse desvendado o crime na ilha da Grécia. Achei lenta e descritiva demais a história no início. Temos aqui um plot dentro de outro plot, mas infelizmente não consegui me conectar totalmente com o enredo.

Para mim A paciente silenciosa continua sendo o melhor livro do autor.

Beatriz 20/03/2024

Top!
Primeiro é o terceiro livro que eu leio do autor, e a coisa que achei mais interessante foi o narrador-personagem se comunicar com o leitor, eu não lembro se ele usou essa forma de narrativa mas outras duas obras, mas de qualquer forma, achei interessante e realmente parece que estamos num bar e ele tá contando toda uma fofoca! segundo, o plot meio que já foi esperado, quando você já conhece as obras do autor meio que tu já espera, mas ao mesmo tempo teve plot atrás de plot, e sou doida como ele descreve o ponto de vista do assassino, obviamente na minha opinião a paciente silenciosa continua sendo a melhor obra dele! mas essa eu curti, ela é rapidinho pelos capítulos serem curtos!

e aliás eu adoro como ele sempre envolve a cultura grega nos livros, acho que deixa mais interessante, e nesse em específico o autor ter obtido por narrar a história como se realmente fosse uma peça de tragédia grega, o autor sabia exatamente o que estava fazendo!

Kah Diniz 20/03/2024

Terceiro livro lido do autor. Após ler A paciente silenciosa e As Musas, gostei desse enredo. Mas não chega aos pés dos dois primeiros.

olivia.tomazela 20/03/2024

Interessante
A escrita é diferente e me cativou.
A ideia também é boa, e eu adoro suspense.
Porém, não gostei nada dos personagens, nem da motivação do crime. Achei bobo e inverossívil até.
Acho que pode demorar um pouco para o autor fazer um romance tal qual Paciente Silenciosa.
Só não dei menos estrelas, pois gostei muito da forma que foi narrada a história, como se o autor tivesse num bar comigo tomando uns goró, rs.

Karini.Couto 20/03/2024

"Somos todos narradores não confiáveis de nossas vidas."

Lana Farrar já brilhou de forma magnífica nos cinemas, sua notoriedade é reconhecida em qualquer lugar e para espairecer um pouco a mente, ela sempre busca refúgio em "Aura", sua ilha grega particular, onde ela sente suas forças revigorando longe dos ares da Inglaterra onde mora com seu filho Leo e seu atual marido Jason Millier.

Kate Crosby é amiga de Lana e ela é bagunceira, caótica, bastante temperamental, o oposto de Lana. No entanto são melhores amigas de longa data.

"As amizades que fazemos quando jovens raramente são com o tipo de pessoa que procuramos mais tarde na vida."

Elliot Chase é um dramaturgo que ficou viúvo recentemente e tem uma personalidade um tanto quanto intrigante, é ele que vai conduzir o leitor na narrativa, apresentando todos os fatos que aconteceram antes do fatídico assassinato. Elliot nos apresenta todos os personagens da trama assim como suas vidas, amores, ambições e personalidades marcantes... Deixando aquela dúvida sobre o caráter de todos.

"Não sou uma pessoa de sangue quente. Não explodi quando me irritam; eu me sento, em silêncio, bem quietinho, munido de papel e caneta, e planejo minha vingança com precisão gélida."

Um enredo instigante e provocante, permeado de muito suspense e mistérios, onde ninguém é exatamente o que parece ser. Muitas traições e reviravoltas irão chocar o leitor em seus capítulos, e promover reflexões interessantes. Conhecemos mesmo àqueles com quem dividimos nossos dias? Nossos momentos? Por baixo de muitas camadas não percebemos o caos e caráter verdadeiro de algumas pessoas em determinadas situações ou ranços que elas podem esconder, trazendo à superfície uma fúria inimaginável.

"Dizem que o vento é capaz de enlouquecer você. E deve ter sido o que aconteceu comigo... Toda a violência e a fúria do vendaval se concentrava ali. O vento me consumiu, e eu me tornei o vento. Eu me tornei a fúria."

Para quem curte um bom mistério esse é o livro. O #clubefuja mais uma vez surpreendendo e trazendo mais um favorito para nossas estantes.

site: https://instagram.com/alempaginas

Patricia 18/03/2024

Tinha tudo para ser muito bom
Eu terminei o livro com a sensação de que ele poderia ter sido muito bom se não fosse tão prolixo... Isso é claro, na minha opinião. A ideia de ler a narrativa do próprio assassino é muuuito interessante e intrigante, mas achei o narrador chato e cansativo. Os capítulos curtinhos eu gostei... Mas de fato as coisas acontecem depois de uns 80% do livro, enfim, vi várias pessoas que curtiram a narrativa, mas comigo infelizmente não rolou.

Lorena.Lagos 18/03/2024

Quase um sucesso
Meu Deus as primeiras 50 paginas são uma tortura, parece leitura para vestibular, chato, enfadonho, monotono, lento, enjoativo.... Mas discordo da maioria, o Elliot não é ruim (no sentido de chato) apenas o que em nome da sanidade deu no autor de colocar como uma narrativa do Elliot contando uma historia e interagindo com o leitor? Isso matou o livro pq se não fosse por isso o livro é bom, a historia é boa, o final tambem, mas a chatisse dele ficar contando estragou o livro todinho. Vai 3 estrelas pq a ideia é boa.

olivia.bs 18/03/2024

"Somos todos narradores não confiáveis de nossa vida"
Os planos da estrela de cinema Lana Farrar em aproveitar o feriado de Páscoa com seus amigos famosos em uma ilha grega particular não correm exatamente conforme o planejado quando um assassinato rouba a paz de todos ali.

No começo do livro, a história me capturou completamente, não só pelo mistério em si mas, especialmente, pelo jeito que ela é narrada, como se fosse você estivesse escutando a história em uma conversa de bar com um dos personagens. Eu estava com expectativas altíssimas para o desenrolar da leitura, mas o desenrolar foi absolutamente decepcionante.

A narrativa vai aos poucos ficando sem graça, nenhuma das reviravoltas que acontecem são muito animadoras, o protagonista se torna meio repetitivo com o tempo e o final não faz valer nem um milímetro de todas as páginas de monotonia que antecederam ele.

Esperava bem mais desse livro, mas pelo menos o começo e o epílogo são bons (ignora as 350 páginas que vêm no meio).

helenabonamigo 17/03/2024

Eu gostei da ideia de ter um narrador não confiável, mas não foi bem executada. Se for ver, é um enredo simples que poderia ser uma historia curta porem virou um livro por ficar indo e voltando: recontando o mesmo trecho como mentira, às vezes um devaneio, e finalmente a verdade (se é que foi a verdade mesmo).

No final já nem me importava mais em saber quem tinha morrido e quem matou, só queria que acabasse

Gabriel 16/03/2024

O ditado se enganou: às vezes um já é demais.
Eu faço parte do seleto grupo de pessoas - e não digo isso em tom de elogio - que não achou A Paciente Silenciosa o livro mais revolucionário e original do gênero. Eu gosto da escrita do autor, ele cria premissas interessantes, mas ele peca muito em execução. Teimoso como sou, dei uma chance para As Musas e, não contente, me aventurei em seu mais novo Thriller. A sensação que tive é que os três usam exatamente a mesma fórmula e são problemáticos em igual medida.

Falando de A Fúria em si, o livro tem uma história típica de suspense: Uma atriz mega famosa convida seus amigos para curtirem o feriado em sua ilha particular, mas as coisas fogem do controle e ocorre um assassinato. Não há mais ninguém na ilha além de poucos empregados de confiança e a resposta mais óbvia é: O assassino está entre eles. Simples, reto, direto. Infelizmente, não é o que ocorre, e o autor consegue cozinhar a narrativa em devaneios, e informações de pouca utilidade, juntamente com o pior narrador já criado. Eu simplesmente não aguentava mais o Elliot: Prolixo e muito chato, o personagem não tem carisma e sua faladeira interminável não ajudam em nada, mas pelo menos os capítulos são curtinhos e você consegue avançar rápido na leitura.

O livro não acontece muita coisa até mais ou menos 80% da história (e não é exagero), e aí começa uma verdadeira corrida de plot twists questionáveis e de pouco impacto: mais uma vez destaco aqui que o autor usou exatamente a mesma fórmula dos seus livros anteriores e entrega um desfecho fraco e de pouco impacto e sem noção, além dos já conhecidos problemas de pontos abertos e coisas não finalizadas que são totalmente esquecidas pelo autor. Não recomendo pra ninguém. Ruim, ruim.

Fabianna1 16/03/2024

A fúria + título do livro incógnita
Mais uma jornada na escrita do autor, depois de ler um dos melhores livro dele ?A paciente silenciosa? e um dos piores livros que foi ?As musas? hahaha, vamos sair desse empate com o novo livro dele ?A fúria?. Então, mesmo com 74 capítulos, os intervalos de um capítulo para o outro são curtos, se tornando a leitura mais fluída e com sua escrita bem objetiva facilitou muito pra eu devorar essa história. Mas enfim, o que falar dessa história? É uma mistura com suspense, mistérios, desavenças, mentiras, comportamentos de pessoas estranhas hahaha! Assim, não dei 5 estrelas, porque pra mim seria demais, mas coloquei essa avaliação porque achei uma história que não fugiu do contexto, o tempo todo trouxe fluidez, conhecimento de cada personagem e que trouxe alguns escândalos no decorrer da leitura. O desfecho foi aonde mais me pegou, eu ri, não de forma que odiei, mas que achei hilário e criativo da parte do autor. Continuo a me questionar sobre minha opinião desse livro, não achei uma história fantástica mas também não achei uma história terrível, estou em incógnita sobre o que achar desse livro, a mesma maneira que acho incógnita o título desse livro hahaha! Então além de Verity, esse foi o segundo livro que me fez ficar em incógnita sobre minha opinião sobre as histórias ?. Posso te garantir que é bem melhor que o livro ?As musas?. Se você me perguntar se vale a pena ler? Vale! Leiam e tiram suas próprias conclusões ?

Marcelly.Orcai 14/03/2024

Muito mais que só um crime
O livro é pra contar a história de um assassinato. O narrador personagem se encarrega disso. Nossa perspectiva é que sejam contados os fatos, a trajetória e o motivo do assassinato e uma reviravolta com a descoberta do assassino. Não é o que temos.

Temos acontecimentos narrados por uma pessoa que possui vivências e traumas e está intrinsecamente ligado ao crime. E eu acho, vendo as resenhas aqui, que por isso muitas pessoas não se identificaram. Mas essa perspicácia do autor de nos apresentar a menta bagunçada de Elliot foi o ponto central do livro. No final eu entendi que o livro era muito menos sobre o crime e muito mais sobre o narrador e suas diversas camadas. É, definitivamente, um narrador nada confiável.

A leitura foi mega rápida e prazerosa. Os capítulos curtos tem minha paixão. Em certos momentos é um pouco prolixo sim, mas acho que é a própria natureza do narrador de sempre querer se explicar.

Foi meu segundo livro do autor (o primeiro foi o aclamadissimo e favorito ?A paciente silenciosa?), e não quero ficar fazendo comparações por que acho que, apesar de os dois apresentarem esse estilo de narração não confiável, a proposta final dos dois livros acabam sendo diferentes.

Isa 14/03/2024

Horrível
Desde a primeira vez que vi esse livro eu tive vontade de o ler. Foi a propaganda absurda e eficiente que me convenceu. Entretanto, quando comecei, desconfiei que não se concretizaria nem metade que foi prometido.
Nessa história, o leitor acompanhará a narrativa psicológica de Elliot sobre o assassinato de sua amiga e amada Lana, uma atriz de cinema extremamente famosa. Nesse sentido, depreende-se que oque se passará no livro é uma exposição de um crime em que o leitor se vê na posição de tentar resolver-lo, certo?
Entretanto, isso nunca foi tão mentira. O autor tentou fugir do convencional e criou um livro extremamente chato, com volta no passado e no futuro a todo momento gerando uma leitura confusa, além de a construção de personagens ser péssima e ser impossível sentir por algum personagem o sentimento que não seja ódio e asco.
O enredo do dito cujo se desenrolará praticamente na ilha de uma das personagens e será onde o suposto/ assassinato acontecerá. Vale ressaltar que o autor tenta seguir uma narrativa estilo Dom Casmurro, com o narrador não confiável, porém, o que ele consegue fazer é apenas fazer quem comprou seu livro desejar reembolso e nunca mais ler nada publicado que esteja em seu nome.
Não é exagero quando digo que nunca li um livro tão ruim e mal estruturado como esse. Na realidade, não é possível definir o horror desse livro em palavras. Simplesmente não leiam, é uma perda de tempo, de dinheiro e de dignidade.